Após três derrotas, o Náutico venceu o Avaí, em São Lourenço, e voltou a subir na classificação na Série B. Retornou ao 8º lugar. Mais importante que a posição nesta 17ª rodada, foi ver, neste momento, a diminuição da diferença para o G4. Beneficiado pelo empate do CRB e, sobretudo, pela derrota do Atlético-GO para o vice-lanterna Tupi, o Timbu ficou a cinco pontos do grupo de acesso – eram oito. Com a boa sequência em casa – 3 jogos na arena em 4 rodadas, contando a partir da última sexta-feira -, o alvirrubro tem condições de se reaproximar. Agora, vai encarar… o Tupi. Cuja lição já foi dada.
Hoje, o Náutico já está mais perto do Z4 que do G4. No sábado, o Alvirrubro perdeu de virada do Goiás, chegando a três derrotas seguidas na Série B. Ficou a oito pontos do grupo de acesso, numa busca agora a médio/longo prazo, e a apenas quatro da zona de descenso, numa aproximação perigosa. O time perdeu três posições, caindo para o 11º lugar, voltando a figurar na segunda metade da tabela após treze rodadas. Enquanto o Timbu só venceu uma vez nas últimas oito apresentações, os dois nordestinos presentes no G4, CRB e Ceará, só perderam uma vez no mesmo período. Caminhos opostos.
O 45 minutos fez um balanço do Trio Ferro após mais uma rodada no Brasileiro (14ª na A e 15ª na B), já projetando os jogos do próximo fim de semana. No caso tricolor, é a maior chance (pela tabela) de vencer seguidamente, com América-MG (fora) e Coritiba (casa). No rubro-negro, uma análise da coletiva do presidente João Humberto Martorelli,com rendimento no Brasileirão, Oswaldo, Zanotta, contratações, Sula etc. Por fim, o Náutico, com um departamento médico lotado com as corriqueiras lesões (Taiberson foi mais um na lista).
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Neste podcast, de 1h38, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
A torcida coral foi a única a festejar no Recife neste fim de semana. Após um jejum de cinco rodadas, o Santa venceu o Inter, neste domingo, e voltou a subir na classificação. O 45 minutos analisou o jogo (e os desdobramentos na tabela) numa gravação exclusiva. O podcast já havia feito o mesmo com os jogos de sábado, nas duas derrotas locais. Primeiro na Arena, com oito mil torcedores assistindo ao primeiro revés do Timbu como mandante. Num confronto direto pelo G4, o CRB foi superior. Depois, à noite, o Leão até ensaiou um bom resultado, abrindo o placar com Rogério, mas tomou a virada, permanecendo no Z4 (12 de 14 rodadas). Ao todo, 84 minutos. Ouça agora ou quando quiser!
O Náutico foi superado pelo CRB na Arena Pernambuco e chegou a duas derrotas seguidas na Série B, se afastando do G4. Zerando em dois sábados seguidos, o time alvirrubro viu a distância em relação ao grupo de acesso passar de 1 para 6 pontos. Vai ter que remar com muita paciência agora para se reaproximar. O primeiro passo será fora de casa…
Na disputa pela liderança, o Vasco voltou a vencer em São Januário, apesar da queda de rendimento nas últimas rodadas.
Apoiado por uma numerosa e barulhenta torcida alagoana na Arena, o CRB venceu o Náutico com autoridade, 3 x 1, com direito a dois golaços por cobertura. O resultado está longe do acaso, sendo o quinto triunfo como visitante em oito apresentações. O rendimento consistente, no Rei Pelé ou fora dele, deixa o time regateano em 3º lugar, abrindo vantagem no G4. Ensaia um acesso há muito aguardado, tendo como última lembrança o Brasileirão de 1984. Neste sábado, volta a Maceió consciente de que jogou mais futebol que o Timbu.
O alvirrubro pernambucano não chegou perto do domínio exercido quando atua como mandante. Sofreu o primeiro revés em casa ao abusar da ligação direta e ao deixar a defesa desguarnecida, com a zaga sempre adiantada, diante de um adversário com um contragolpe rápido. O CRB abriu o placar aos 28, com Gerson Magrão encobrindo Júlio César. Não foi surpresa, pois o visitante vinha insistindo nas bolas enfiadas. Ainda que o empate tenha saído dez minutos depois, com Rony aproveitando um rebote tosco do goleiro, o jogo estava aberto, perigoso. No segundo tempo, Gallo tentou corrigir os problemas acionando Maylson (para fortalecer o meio-campo, espaçado) e Daniel Morais (para prender a bola no ataque e definir melhor as poucas chances).
Não surtiu muito efeito, com o CRB dominando. Fez o segundo gol com Galdezani, que quase não atuou no Sport, e no fim fechou o placar com Roger Gaúcho, o meia vice-campeão nordestino pelo Campinense. Num lance semelhante ao primeiro gol. Linha burra e conclusão por cima. Permanecendo com 21 pontos, a torcida local viu a zona de classificação se distanciar, de 4 para 6 pontos. E só não ficou pior porque o Ceará conseguiu perder do Tupi. De toda forma, o hiato parece maior ao ser relacionado com o futebol descendente do time, com apenas uma vitória nas últimas sete rodadas…
Na volta à arena, o Náutico se reaproximou do G4, subindo do 8º para o 5º lugar, a um pontinho do CRB. Reflexo da vitória timbu sobre o Luverdense. A terça quase cheia (um jogo ocorreu na segunda-feira) teve algumas surpresas, começando com o próprio time alagoano, treinado por Mazola Júnior (aquele), vencendo o Joinville em Santa Catarina. O 3 x 1 valeu o lugar no grupo de acesso, numa campanha já consistente. Líder isolado, o Vasco perdeu outra vez em casa, desta vez para o Paraná, no meio da tabela.
Ah, o Bahia enfim venceu. Após quatro derrotas seguidas, o time, agora com Guto Ferreira, fez 2 x 0 sobre o Oeste e já voltou à briga pelo acesso – num cenário possível na Série B justamente pelo nível técnico da Série B.
Os vinte participantes da Copa do Nordeste de 2017 estão definidos, pela terceira vez com a presença dos nove estados da região, sendo três times de Pernambuco e Bahia e dois dos demais estados. O formato é o mesmo, com cinco grupos de quatro clubes, avançando os líderes e os três melhores vice-líderes. O sorteio das chaves, dirigido, será em setembro, em João Pessoa. São quatro potes, com cada um indicando um participante de cada grupo.
A divisão dos potes seguiu o Ranking da CBF em vigor, ou seja, a lista de dezembro de 2015. Isso acaba gerando um cenário controverso, com o atual campeão, o Santa Cruz, no segundo pote. Por este motivo, há 40% de chance de ter um grupo com dois grandes clubes do Recife (Sport/Santa ou Náutico/Santa). Quanto às cotas de premiação, que em 2016 totalizaram R$ 14,8 milhões, o montante só deve ser definido no conselho da liga, na Paraíba.
Pote 1: Bahia (18º), Sport (19º), Vitória (20º), Náutico (25º) e ABC (26º) Pote 2: América (29º), Santa (35º), Sampaio (39º), CRB (40º) e Fortaleza (42º) Pote 3: Botafogo (56º), Campinense (72º), River (79º), Moto (97º) e CSA (103º) Pote 4: Sergipe (137º), Itabaiana (164º) Juazeirense (174º), Uniclinic/Altos (s/r)
Entre os times tradicionais, a ausência fica por conta do o ex-campeão Ceará.
Classificações via estadual e histórico no regional (1994-2016)
Alagoas CRB (campeão alagoano): 12 participações, com 1 vice CSA (vice): 10 participações, com 2 semifinais
Bahia Vitória (campeão baiano): 12 participações, com 4 títulos, 3 vices e 1 semifinal Bahia (vice): 12 participações, com 2 títulos, 3 vices e 3 semifinais Juazeirense (3º lugar): 1 participação, com 1 fase de grupos
Maranhão Moto Club (campeão maranhense): 1 participação, com 1 fase de grupos Sampaio Corrêa (vice): 2 participações, com 2 fases de grupos
Paraíba Botafogo (finalista do estadual): 12 participações, com 1 semifinal Campinense (finalista do estadual): 4 participações, com 1 título e 1 vice
Pernambuco Santa (campeão pernambucano): 10 participações, com 1 título e 2 semis Sport (vice): 11 participações, com 3 títulos, 1 vice e 4 semifinais Náutico (3º lugar): 8 participações, com 2 semifinais
Piauí River (finalista do estadual): 2 participações, com 2 fases de grupos Altos (finalista do estadual): estreante
Rio Grande do Norte ABC (campeão potiguar): 11 participações, com 1 vice e 1 semifinal América (vice): 13 participações, com 1 título e 2 semifinais
Sergipe Sergipe (campeão sergipano): 9 participações, com 1 semifinal Itabaiana (vice): 1 participação, com 1 fase de grupos
A cidade de Campina Grande é a única do interior a receber uma decisão da Copa do Nordeste. Em 2016, o populoso município no agreste paraibano chega à segunda finalíssima, com Campinense e Santa Cruz na disputa pela cobiçada taça dourada. Para se ter uma ideia, o Recife, um dos principais centros futebolísticos da região, até hoje só recebeu uma final, numa lista de seis cidades que tem uma folgada liderança de Salvador, com cinco aparições.
Com a capacidade liberada para 20 mil torcedores, a mesma carga em 2013, o Amigão será ocupado em 1º de maio por 17 mil raposeiros e 3 mil corais, com a disposição das torcidas já estabelecida pelo mandante – além disso, os dois estados poderão ver o jogo na tevê aberta. De 1994 a 2015, os mandantes ganharam sete títulos, enquanto os visitantes levaram a melhor em cinco.
As sedes das 13 decisões do Nordestão 1994 – Rei Pelé, Maceió-AL (CRB (2) 0 x 0 (3) Sport*) 1997 – Fonte Nova, Salvador-BA (Vitória* 1 x 2 Bahia) 1998 – Machadão, Natal-RN (América* 3 x 1 Vitória) 1999 – Fonte Nova, Salvador-BA (Bahia 1 x 0 Vitória*) 2000 – Ilha do Retiro, Recife-PE (Sport* 2 x 2 Vitória) 2001 – Fonte Nova, Salvador-BA (Bahia* 3 x 1 Sport) 2002 – Barradão, Salvador-BA (Vitória 2 x 2 Bahia*) 2003 – Barradão, Salvador-BA (Vitória* 0 x 0 Fluminense) 2010 – Frasqueirão, Natal-RN (ABC 1 x 2 Vitória*) 2013 – Amigão, Campina Grande-PB (Campinense* 2 x 0 ASA) 2014 – Castelão, Fortaleza-CE (Ceará 1 x 1 Sport*) 2015 – Castelão, Fortaleza-CE (Ceará* 2 x 1 Bahia) 2016 – Amigão, Campina Grande-PB (Campinense x Santa Cruz) * Os clubes campeões
Ranking de cidades 5 – Salvador 2 – Natal, Fortaleza e Campina Grande 1 – Maceió e Recife
Ranking de estádios 3 – Fonte Nova 2 – Barradão, Castelão e Amigão 1 – Rei Pelé, Machadão, Ilha do Retiro e Frasqueirão
A classificação de Sport e Santa às semifinais do Nordestão de 2016 agitaram o futebol pernambucano no fim de semana, com o 45 minutos analisando os jogos contra CRB e Ceará e já projetando os confrontos contra Campinense e Bahia. Qual é a chance de um (inédito) Clássico das Multidões na grande final? Debatemos quem pode ser decisivo e as possíveis mudanças possíveis de Falcão e Milton Mendes. Para não ficar só na Lampions, gravamos um minicast sobre o Estadual, a uma rodada do mata-mata. Náutico e Salgueiro brigando pela ponta e América e Santa pela última vaga. Por fim, uma passagem pela Copa do Brasil, com jogos de quatro times pernambucanos nesta semana.
Confira um infográfico com a pauta do programa clicando aqui.
Neste podcast, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!