Provavelmente, o semifinalista mais cabisbaixo desde que o campeonato estadual passou a adotar a fórmula com o mata-mata, em 2010. Chegou a ficar sete partidas sem vencer, com rendimento pífio, jogadores sem confiança e sem técnico. O Náutico entra em crise nesta fase final. Não ajuda em nada o jejum de taças desde 2004…
O cenário não é nada otimista, mas em nada isso significa que o Timbu esteja à margem da disputa. O formato eliminatório a partir de agora deve ser visto como ponto a favor do clube, desde que o Alvirrubro volte a fazer dos Aflitos o caldeirão que sempre foi.
Após 30 jogos de invencibilidade em casa, o time perdeu duas partidas seguidas para times intermediários. A volta da pressão nos jogos em Rosa e Silva pode ser decisiva para uma reviravolta no Náutico, por mais que o grupo atual seja refeito para a Série A. E o Náutico jogará o segundo jogo tanto da semi quanto da final como visitante.
Destaque
Quando joga sem o volante Derley, o Náutico perde bastante no setor de marcação. Não há subsitutos à altura. Ao lado de Elicarlos, o jogador dita o ritmo da partida. Além disso, sobe bastante ao ataque e pode aparecer como surpresa, por mais que não seja.
A aposta
O volante Souza começou o campeonato a 150 km/h. Quando os times se nivelaram fisicamente, o seu desempenho caiu. Uma lesão nesta reta final atrapalhou ainda mais. Porém, para o mata-mata, a sua bola parada, calibrada, pode ser a grande arma timbu.
Ponto fraco
Sem Waldemar Lemos, que garantia o moral do grupo, os alvirrubros admitem a falta de confiança. Eduardo Ramos, por exemplo, não vence os marcadores. O rendimento do ataque, que ainda não se encontrou após a saída de Kieza, não dá sinais de melhora.
Campanha
38 pontos (4º lugar)
11 vitórias (4º)
5 empates (4º)
6 derrotas (o 3º que menos perdeu)
34 gols marcados (4º melhor ataque)
21 gols sofridos (2ª melhor defesa)
Confira também as análises de Sport, Santa Cruz e Salgueiro.
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