Televisão 4K, com uma resolução quatro vezes superior ao já incrível full HD.
Transmissão em três dimensões.
No futebol, o realismo é cada vez mais impactante.
Bem na sala de casa…
Agora, deve chegar ao mercado um novo formato na transmissão dos jogos, que se for associado aos requisitos supracitados deve criar uma sensação próxima ao de estar no próprio estádio.
A Sony apresentou um projetor panorâmico, focado no mundo esportivo. A imagem, geralmente captada por três câmeras nas arenas, mostra o campo de jogo de barra a barra.
Para quem achar a visão demasiadamente distante, é possível aproximar o campo.
O projetor foi apresentado na feira Consumer Electronics Show (CES) 2014, em Las Vegas.
A empresa Match Analysis já havia criado um sistema bem parecido, mas direcionada ao mercado corporativo no futebol, tendo a exibição das partidas como uma forma a mais de observar táticas e sistemas de jogos (veja abaixo).
O sistema especial de câmeras já foi instalado em diversos estádios nos Estados Unidos e no México.
Já o objetivo da Sony é mesmo o mercado tradicional…
Quem sabe este tipo de transmissão já não começa no Mundial de 2018?
Por sinal, a imagem de divulgação na feira internacional foi registrada na final da Copa das Confederações de 2013, entre Brasil e Espanha, no Maracanã.
A gestão público-privada da Arena Pernambuco terá três décadas de duração. Espera-se um faturamento bilionário no período. Entretanto, em seu ano de lançamento, o lado estatal do contrato deverá suprir nas contas a falta de torcida nas arquibancadas e camarotes e, consequentemente, arrecadação no estádio.
Entre 22 de maio e 7 de dezembro, a arena recebeu 25 jogos de futebol, sendo 22 na administração regular do estádio, à parte do esquema especial adotado pela Fifa na Copa das Confederações, com custo, operação e lucro sob a chancela da própria entidade que comanda o futebol.
Portanto, levando em conta só a operação do consórcio, o estádio arrecadou R$ 7,4 milhões com a venda ingressos. Vendo assim até parece muito, mas o número foi baixíssimo. Com cerca de 12,5 mil pessoas por jogo, a frustrante taxa de ocupação sobre os 46.214 lugares não chegou a 27%, num índice abaixo dos jogos nos Aflitos, Ilha do Retiro e Arruda. Preço alto? Distância? Acessibilidade? Os motivos certamente existem e deverão ser estudados.
Diluindo o borderô em todas as partidas, a renda média não passou de R$ 336 mil. E olhe que em 18 partidas o governo do estado disponibilizou os ingressos promocionais do Todos com a Nota com valores turbinados, sendo 15 mil entradas por R$ 25 – valor acima da quantia oferecida aos estádios na capital. Ou seja, esses jogos com a campanha poderiam ter, apenas com os bilhetes subsidiados, uma renda de 375 mil reais. Não chegou nem a isso. Com a má campanha do Náutico no Brasileirão, os dados baixaram de vez.
Na parceria público-privada sobre o empreendimento em São Lourenço da Mata, vale lembrar, o governo do estado terá que contornar qualquer rombo no faturamento anual caso a receita da temporada seja abaixo de 50% da previsão inicial, de R$ 73,2 milhões, segundo aditivo assinado em 21 dezembro de 2010.
A altíssima estimativa foi calculada considerando a presença de Santa Cruz e Sport, como o governo garantiu ao parceiro privado – mesmo sem firmar contratos com os clubes. Em 2013 o Tricolor não disputou uma partida sequer na arena, apesar da enorme pressão do poder público. Já o Leão só atuou como mandante em duas oportunidades.
Supondo que a previsão de faturamento nesta primeira temporada seja a metade, até mesmo porque o início da operação foi no fim de maio, o montante teria de ser R$ 36,6 milhões. Ainda assim, os dados vigentes passam longe.
O consórcio, claro, teve outras fontes de receita, como os R$ 10 milhões anuais do contrato de naming rights com a cervejaria Itaipava, o apurado nos bares e no enorme estacionamento, além do aluguel com o primeiro grande show musical. No entanto, o carro-chefe era – e será nos próximos anos – a comercialização de bilhetes no futebol. E olhe que nesta conta toda não foi feita sequer a divisão das receitas entre clubes e consórcio.
Como já foi dito, se a conta ficar no vermelho, o ônus será sempre do estado…
Copa Sul-Americana (2 jogos)
28/08 – Náutico (1) 2 x 0 (3) Sport – 8.320 pessoas – R$ 217.195
23/10 – Sport 1 x 2 Libertad-PAR – 17.575 pessoas – R$ 375.350
Público: 25.895 torcedores (média de 12.947, com 28% de ocupação)
Renda: R$ 592.545 (média de 296.272 reais)
Gols: 5 (média de 2,5)
Campeonato Brasileiro – Série A (18 jogos)
06/07 – Náutico 1 x 3 Ponte Preta – 20.413 pessoas – R$ 494.102
07/07 – Botafogo 1 x 0 Fluminense – 9.669 pessoas – R$ 368.550*
28/07 – Náutico 3 x 0 Internacional – 19.488 pessoas – R$ 517.290
10/08 – Náutico 0 x 0 Atlético-MG – 19.997 pessoas – R$ 508.430
17/08 – Náutico 0 x 1 Fluminense -16.583 pessoas – R$ 408.615
31/08 – Náutico 1 x 4 Atlético-PR – 11.263 pessoas – R$ 269.450
03/09 – Náutico 0 x 1 São Paulo – 12.217 pessoas – R$ 372.160
05/09 – Náutico 0 x 3 Vasco – 8.153 pessoas – R$ 224.615
11/09 – Náutico 0 x 2 Grêmio – 6.826 pessoas – R$ 159.010
22/09 – Náutico 0 x 0 Flamengo – 15.003 pessoas – R$ 481.815
28/09 – Náutico 3 x 0 Coritiba – 7.065 pessoas – R$ 156.500
06/10 – Náutico 1 x 4 Cruzeiro – 20.661 pessoas – R$ 528.715
09/10 – Náutico 1 x 3 Botafogo – 6.658 pessoas R$ 148.740
19/10 – Náutico 1 x 5 Santos – 5.452 pessoas – R$ 116.980
27/10 – Náutico 0 x 2 Goiás – 3.558 pessoas – R$ 68.645
10/11 – Náutico 0 x 1 Criciúma – 2.707 pessoas – R$ 50.335
17/11 – Náutico 0 x 1 Bahia – 2.721 pessoas – R$ 50.385
07/12 – Náutico 1 x 0 Corinthians – 9.716 pessoas – R$ 260.185
Público: 198.150 torcedores (média de 11.008, com 23,8% de ocupação)
Renda: R$ 5.184.522 (média de 288.029 reais)
Gols: 43 (média de 2,38)
Campeonato Brasileiro – Série B (1 jogo)
26/10 – Sport 4 x 2 ASA – 23.559 pessoas – R$ 583.075
Taxa de ocupação: 50,9%
Amistoso (1 jogo)
22/05 – Náutico 1 x 1 Sporting-POR – 26.903 pessoas – R$ 1.040.104
Taxa de ocupação: 58,2%
Total comercial (apenas as partidas jogos sob a operação do consórcio)
Jogos: 22
Público: 274.507 torcedores (média de 12.477, com 26,9% de ocupação)
Renda: R$ 7.400.246 (média de 336.374 reais)
Gols: 56 (média de 2,54)
Copa das Confederações (3 jogos)
16/06 – Espanha 2 x 1 Uruguai – 41.705 pessoas
19/06 – Itália 4 x 3 Japão – 40.489 pessoas
23/06 – Uruguai 8 x 0 Taiti – 22.047 pessoas
Público: 104.241 torcedores (média de 34.747, com 75,1% de ocupação)
Gols: 18 (média de 6)
Geral (Copa das Confederações + regular)
Jogos: 25
Público: 378.748 torcedores (média de 15.149, com 32,7% de ocupação)
Gols: 74 (média de 2,96)
Como a Fifa não divulgou a renda nos jogos do evento-teste em junho, não há como divulgar o valor bruto da venda de ingressos.
*No clássico carioca entre Botafogo e Fluminense a divisão da arrecadação foi diferente. O alvinegro bancou o aluguel, de R$ 270 mil, para ficar com todo o borderô. Porém, o clube acabou amargando um prejuízo de R$ 41 mil.
As 32 seleções classificadas ao Mundial de 2014 foram distribuídas.
Bem distribuídas, diga-se.
Grupo da morte? É melhor enxergar a alcunha no plural.
Obviamente, serão seis meses de projeções e mesas redondas até a bola rolar, na segunda Copa do Mundo da história organizada no país.
Falando nisso, vamos aos pitacos preliminares do blog…
Grupo A – Brasil, Croácia, México e Camarões A Seleção Brasileira, em evolução técnica sob o comando de Felipão, caiu em uma chave moderada, no máximo. Representante europeia no quarteto, a Croácia enfrentou problemas para alcançar a sua vaga. O México até vem dando trabalho ao Brasil, mas nas categorias de base, como nas Olimpíadas e no Mundial Sub 17. No time principal, em Copas, é freguês – e não atravessa boa fase. Já Camarões cumpre a cota histórica de times africanos no caminho verde e amarelo. O foco o entendimento para contar com Eto’o.
Vagas: Brasil e México
Grupo B – Espanha, Holanda, Chile e Austrália
Um dos grupos mais difíceis do torneio, sem dúvida alguma. Nada menos que a atual campeã mundial e a atual vice-campeã. Protagonistas da batalha no Soccer City, na África do Sul, Fúria e Laranja Mecânica seguem em boa fase, novamente apontadas como favoritas. O Chile, por sua vez, registrou uma campanha sólida na eliminatória sul-americana, acabando em 3º lugar. Tem um forte conjunto e deve contar com apoio maciço da torcida. Sem surpresas, a Austrália é a zebra.
Vagas: Espanha e Holanda
Grupo C – Colômbia, Grécia, Costa do Marfim e Japão
Uma chave bastante equilibrada, mas, ao menos na tradição dos Mundiais, nivelada por baixo. Cabeça de chave através do ranking da Fifa, a Colômbia tem mais uma chance de realizar uma boa campanha e superar o trauma de 1994, quando chegou como favorita e decepcionou ainda na primeira fase. Quem não quer mudar é a Grécia, sempre com o seu truncado jogo e que às vezes se mostra eficiente. A Costa o Marfim tem em Drogba o principal jogador da chave. Por último, o Japão visa repetir a boa imagem deixada na Copa das Confederações, com um futebol rápido e ofensivo.
Vagas: Colômbia e Costa do Marfim
Grupo D – Uruguai, Costa Rica, Inglaterra e Itália
Eis um poderoso grupo a morte, com três campeões do mundo. A Costa Rica deve deixar o Brasil rapidamente. Difícil mesmo será apontar o campeão que também deixará o Mundial ainda na primeira fase. A Itália, do técnico Prandelli, conta com um grupo qualificado e tem tradição demais para ser relegada. Cenário semelhante ao da Inglaterra, sempre times de estrelas, no papel. No entanto, 1966 à parte – quando foi campeã como anfitrião -, o English Team costuma ficar pelo caminho. E o que dizer da aguerrida Celeste? Vem com Suárez, em grande fase, Forlán e Cavani disposta a manter a aura de 1950.
Vagas: Itália e Uruguai
Grupo E – Suíça, Equador, França e Honduras
A Suíça foi a cabeça-de-chave oficial, mas com o sorteio levando a França para a chave E, acabou havendo uma inversão de valores. As bolinhas camaradas no sorteio fizeram os Bleus de Franck Ribéry “ressurgir” na Copa, já com status de favoritos no grupo. A França tem boas chances de manter a sina de uma Copa boa e outra ruim. No caso, estea seria a “boa” (foi campeã em 1998, eliminada na 1ª fase em 2002, vice em 2006 e eliminada novamente na fase e grupos em 2010). Equador e Honduras não devem passar de meros figurantes.
Vagas: França e Suíça
Grupo F – Argentina, Bósnia, Irã e Nigéria
Historicamente, os hermanos são sorteados para grupos dificílimos. É algo cultural na torcida vizinha. Desta vez, entretanto, o sorriso foi largo em Buenos Aires. O time de Lionel Messi deve conquistar três vitórias (goleadas?) na primeira fase. Bósnia, Irã e Nigéria proporcionarão uma briga tremenda pela outra vaga nas oitavas. Leve vantagem para os nigerianos, com um lastro futebolístico – incluindo um título olímpico de 1996, sobre os próprios argentinos.
Vagas: Argentina e Nigéria
Grupo G – Alemanha, Portugal, Gana e Estados Unidos
Outra chave equilibrada e de nível técnico elevado. A Alemanha esteve presente nas duas últimas semifinais, com equipes jovens de muita qualidade. Os lusos também tem uma boa memória recente, com a 4ª colocação em 2006. E ainda contam com o provável melhor jogador até a Copa, Cristiano Ronaldo – favorito ao prêmio da Fifa em 2013. Os EUA podem até endurecer algum confronto, mas não a ponto de mudar o destino dos classificados. Gana, que por pouco não alcançou a semifinal no Mundial passado, chegou na Copa ao atropelar o Egito na repescagem africana. O que não é suficiente para impor outro contexto.
Vagas: Alemanha e Portugal
Grupo H – Bélgica, Argélia, Rússia e Coreia do Sul
No derradeiro grupo da Copa, os sul-coreanos fomentam a principal chance de evitar a classificação de dois europeus às oitavas. Arrumada, a Bélgica vive uma grande fase após quase três décadas de inércia na competição – foi semifinalista em 1986 – curiosamente, no calor mexicano. Sede da Copa do Mundo seguinte ao Brasil, a Rússia quebra um hiato de presenças que durava desde 2002. Nas Eliminatórias, deixou Portugal de CR7 em segundo lugar. No mínimo, merece respeito.
O primeiro sorteio de uma Copa do Mundo no Brasil aconteceu em 22 de maio de 1950, na Sala de Conferências do Palácio Itamaraty, no centro do Rio de Janeiro. Eram doze bolinhas numeradas, além dos quatro cabeças de chave, Brasil, Inglaterra, Itália e Uruguai, escolhidas pela CBD, precursora da CBF.
(1) Bolívia, (2) Chile, (3) Espanha, (4) EUA, (5) França, (6) Índia, (7) Iugoslávia, (8) México, (9) Paraguai, (10) Suécia, (11) Suíça e (12) seleção a definir.
Após o sorteio com cara de bingo, a Índia desistiu por um motivo insólito. Os seus atletas se recusaram a jogar de chuteiras – queriam atuar descalços. Já a tal “seleção a definir” foi a Turquia, que também declinou. O país substituto, Portugal, também não veio. E a debandada não parou por aí. Em protesto aos jogos com enormes distâncias no país, a França também ficou de fora.
Portanto, da projeção com 16 seleções, apenas 13 disputaram aquele Mundial. Nesta sexta teremos um novo sorteio no Brasil, mais complexo. Na Costa do Sauípe será definida toda a agenda da Copa de 2014, com 32 países.
Em 1950, as bolinhas retiradas do único globo na mesa apontaram os números 2 e 4 para a partida marcada para a Ilha do Retiro, no Recife, com o jogo Chile x Estados Unidos (goleada dos hermanos por 5 x 2). Agora, o foco local é nas seguintes coordenadas: A2, A3, C3, C4, D2, D4, G1 e G2. Essas nações atuarão nos quatro jogos da primeira fase na Arena Pernambuco.
O avanço no sorteio ao longo das décadas mostra o quanto a Copa do Mundo cresceu em estrutura e organozação. Itinerário? Chuteira? Falta de vontade? Dificilmente teremos tão toscos para qualquer improvável reviravolta. Ainda mais sabendo que a premiação por uma mera participação será de 8 milhões de dólares. O campeão receberá US$ 35 milhões. Ao todo, 358 mi em premiações.
Jogar pela atual campeã mundial, onde vive há anos, ou pela maior campeã mundial, sua terra natal e sede da próxima Copa?
A dúvida “cruel” de Diego Costa, a menos de um ano da copa, foi tema de inúmeras mesas redondas, na televisão ou mesmo nos bares país afora.
A história, ao que parece, teve seu capítulo final…
O jogador assinou uma carta para a CBF, registrada em cartório, confirmando o desejo de defender a seleção da Real Federación Española de Fútbol.
O atacante do Atlético de Madri, que já havia atuado pelo Brasil em dois amistosos em 2013, embaralhou de vez o futuro das seleções, pois até então bastava uma atuação – até num selecionado de base – para inviabilizar a troca.
Portanto, a discussão vai além da vontade de Diego, sergipano de Largarto.
A sua vida profissional, desde 2006, se faz presente na península ibérica, trocando de clube a todo momento. Só no Atlético de Madri já é a terceira vez.
A natualização espanhola, embasada pela legislação diplomática, tem fundamento. A troca junto à Fifa, também, pois só não poderia mais optar por outro país caso tivesse disputado algum torneio oficial.
Deixando o caso Diego Costa para as já vigentes mesas redondas, vamos ao segundo ponto desta polêmica, com a nova organização do esporte.
Essa mudança, envolvendo nada menos que as duas principais seleções de futebol da atualidade, poderá desencadear seleções “fabricadas”?
O fenômeno já acontece no futsal, também sob a chancela da Fifa. Rússia e Itália já participaram de Mundiais com inúmeros brasileiros.
Atletas sem qualquer vínculo histórico com as novas nacionalidades.
A oportunidade de disputar uma competição, associada à falta de espaço na seleção de origem, levou atletas a decisões do tipo. Ocorre há décadas, aliás.
Porém, o trabalho nos bastidores, com a “contratação” de jogadores artificiais através de federações nacionais, assusta. Sobretudo pela falta de controle.
O Catar, por exemplo, poderia formar um time internacional visando a sua Copa do Mundo, em 2022? Dinheiro não falta. Brota do chão, para novas arenas e jogadores. E como as brechas na lei são cada vez maiores…
Um possível favoritismo ao Catar desde já, a partir da escolha de Diego Costa.
A atualização do ranking da Fifa em outubro, com oito meses de antecedência, foi a base oficial para a composição dos oito cabeças de chave da Copa do Mundo de 2014. Além do Brasil, a bilionária sede, seis países já foram confirmados, incluindo surpresas como Bélgica e Colômbia (lista abaixo). A oitava vaga depende do resultado do Uruguai na repescagem. Se passar pela Jordânia, a Celeste será um dos oito principais times do Mundial. Em caso de classificação inédita da Jordânia, a Holanda ocupará o posto.
O critério técnico adotado, apenas com o ranking, mudou o perfil histórico dos principais países na disputa. No histórico de 1930 a 2014, sem surpresa, os oito campeões mundiais são justamente as oito seleções mais selecionadas nos sorteios como cabeças de chave, os pseudo-favoritos. No 20º Mundial, considerando todos os ex-campeões presentes, três deles não serão cabeças de chave. Ou seja, Itália, França e Inglaterra devem surgir em grupos da morte…
À parte do desempenho, o status para o país-sede é regra. Em todas as edições, o anfitrião só não foi escolhido pela federação que controla o futebol como um dos líderes prévios dos grupos em três oportunidades (1954, 1958 e 1970). Em 2018 e 2022, na Rússia e no Catar, o regulamento deve ser mantido.
Confira a tabela histórica com todos os países escolhidos pela Fifa como cabeças de chave. São 114 indicações.
1930 (5) – Argentina, Brasil, Estados Unidos, Paraguai e Uruguai
1934 (8) – Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Holanda, Hungria, Itália e Tchecoslováquia
1938 (8) – Alemanha, Brasil, Cuba, França, Hungria, Itália, Suécia e Tchecoslováquia
1950 (4) – Brasil, Inglaterra, Itália e Uruguai
1954 (8) – Áustria, Brasil, França, Hungria, Inglaterra, Itália, Turquia e Uruguai
1958 – sem cabeças de chave
1962 (4) – Argentina, Brasil, Chile e Uruguai
1966 (4) – Alemanha, Brasil, Inglaterra e Itália
1970 – sem cabeças de chave
1974 (4) – Alemanha, Brasil, Itália e Uruguai
1978 (5) – Alemanha, Argentina, Brasil, Holanda e Itália
1982 (6) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, Inglaterra e Itália
1986 (6) – Alemanha, Brasil, França, Itália, México e Polônia.
1990 (6) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Inglaterra e Itália
1994 (6) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Estados Unidos e Itália
1998 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, França, Holanda, Itália e Romênia
2002 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Coreia do Sul, Espanha, França, Itália e Japão
2006 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, França, Inglaterra, Itália e México
2010 (8) – Alemanha, África do Sul, Argentina, Brasil, Espanha, Holanda, Inglaterra e Itália
2014 (8) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Colômbia, Espanha, Suíça e mais um*
* Uruguai ou Holanda (2014)
18 – Brasil
15 – Itália
14 – Alemanha
12 – Argentina
7 – Inglaterra
6 – Espanha e França
5 – Uruguai
4 – Holanda
3 – Hungria e Bélgica
2 – Áustria, Estado Unidos, México e Tchecoslováquia
1 – África do Sul, Colômbia, Chile, Coreia do Sul, Cuba, Japão, Paraguai, Polônia, Romênia, Suécia, Suíça e Turquia
Em três Copas, o número de cabeças de chave foi superior ao de grupos envolvidos. Em 1930 e 1978, foram cinco times para quatro vagas. Naturalmente, uma chave ficou com duas equipes de peso. Em 1954, num regulamento incomum, com partidas entre grupos distintos, foram dois cabeças de chave por chave.
Há ainda a curiosidade de que duas Copas do Mundo sequer tiveram cabeças de chave. Em 1958, na Suécia, o sorteio do torneio, com 16 países, contou com quatro potes distintos em relação às regiões, e não ao nível técnico. Assim, cada grupo contou necessariamente com um europeu ocidental, um europeu oriental, um país britânico e um das Américas.
Em 1970, no México, o sistema foi semelhante ao da edição de doze anos antes. Porém, os potes foram divididos em Europa 1 e 2, Américas e Resto do mundo.
Os critérios para a escolha os cabeças…
Decisão do comitê organizador: 1930, 1934, 1938, 1962 e 1966
Recomendação da CBD (precursora da CBF): 1950
Sorteio: 1954
Sem cabeça de chave: 1958 e 1970
Votação: 1974
Histórico técnico e posição geográfica: 1978, 1982 1986
Performance nas Copas anteriores: 1990, 1994
Performance nas Copas anteriores + ranking: 1998, 2002 e 2006
Ranking: 2010 e 2014
Histórico das 25 seleções que encabeçaram algum grupo no Mundial até 2010. No destaque (triângulo), os países que ganharam a Copa
Os cabeças de chave que mais decepcionaram, caindo na 1ª fase.
Lionel Messi e Cristiano Ronaldo seguem como os dois melhores jogadores de futebol do mundo. No Barcelona e no Real Madrid, o argentino e o português polarizam a disputa na Espanha, sob os olhares de torcedores mundo afora. Esse duelo particular continuará por bastante tempo. Pelo menos até 2018, data para o fim dos contratos de ambos.
Abaixo, as estatísticas de cada um nas últimas quatro temporadas, através do levantamento do site messivsronaldo.net.
Considerando a “rivalidade” a partir da transferência de CR7 do Manchtester United para o Real, os dados começam a partir da temporada 2009/2010. Pelo Barça, Messi atuou em 217 jogos e marcou 233 gols no período, enquanto Cristiano jogou 198 partidas, balançando as redes em 201 oportunidades.
Há tempos, o Real Madrid domina qualquer estudo sobre os clubes mais ricos do mundo como o Deloitte Football Money League, anual, um dos levantamentos mais respeitados acerca dos times de futebol mais poderosos.
Agora, porém, o próprio clube meregue divulgou os seus dados, em um relatório aberto sobre as suas finanças na temporada 2012/2013 (veja aqui).
Impressiona a evolução da receita desde 2000, com crescimento médio de 12%. Desde então, saltou de 118 milhões de euros para 521 milhões.
Ou seja, o gasto para adquirir os direitos econômicos do meia galês Gareth Bale, junto ao Tottenham, por 100 milhões de euros, na maior transação da história, é quase a mesma quantia do orçamento absoluto de uma década atrás.
Considerando o faturamento do Real Madrid apenas neste século, a cifra acumulada chega a inacreditáveis 4,368 bilhões de euros.
O prêmio de melhor jogador do futebol europeu na temporada 2012/2013 tem dois nomes tradicionais na lista final e um símbolo do clube mais vencedor do ano. Lionel Messi e Cristiano Ronaldo mantêm a tradição de Barça e Real entre os finalistas. Já o francês Franck Ribéry representa o Bayern de Munique, que conquistou a tríple coroa.
O melhor jogador em atividade no continente será revelado em 29 de agosto. A escolha será feita através dos votos de jornalistas dos 53 países filiados à Uefa. O prêmio, em sua terceira edição, substitui a Bola de Ouro, incorporada pela Fifa ao prêmio de melhor jogador do mundo.
Lionel Messi – 43 jogos
54 gols, 14 assistências, 3.443 minutos, 31 vitórias, 7 empates e 5 derrotas
Ribéry – 39 jogos
11 gols, 16 assistências, 2.962 minutos, 35 vitórias, 3 empates e 2 derrotas
Cristiano Ronaldo – 46 jogos
46 gols, 11 assistências, 3.798 minutos, 30 vitórias, 8 empates e 8 derrotas