O Campeonato Pernambucano de 2013 foi um dos mais violentos já vistos.
Lucas Lyra baleado no início do ano, torcidas uniformizadas invadindo as sedes dos clubes rivais, posterior veto às organizadas, mas sempre presentes nos jogos mesmo sem as camisas. Arrastão, brigas, pedra, tiro etc. Relembre aqui.
Neste domingo, o último ato desta violência incessante. Começou com marginais supostamente tricolores depredando o banheiro da Ilha do Retiro e arremessando os entulhos da arquibancada.
Terminou com marginais supostamente rubro-negros, sem controle, atirando pedras nos carros estacionados no clube, incluindo veículos da imprensa, como o do repórter Tiago Medeiros e o caminhão de transmissão da Rede Globo.
Havia segurança? Estatisticamente havia sim, bastante.
O efetivo articulado pela Polícia Militar para a final do Estadual contou com 1.425 homens no interior do estádio e no entorno. Dado abaixo apenas da decisão de 2011, no Arruda, quando 1.608 policiais foram destacados para o trabalho.
Entre os vários tópicos que motivaram a queda na média de público neste ano, a menor das últimas sete temporadas, sem dúvida alguma a (falta de) segurança foi um dos principais, associada ao regulamento fajuto.
E que ninguém ache que tenha sido pontual, pois há uma notória escalada da violência no futebol pernambucano, sobretudo no Recife.
Tudo isso embaixo do nariz do poder público. Não foi por falta de alerta.
Efetivos gigantescos já não fomentam qualquer sensação de proteção…
Santa Cruz e Sport decidem o Campeonato Pernambucano de 2013 na Ilha do Retiro. Neste domingo, apenas o Tricolor pode erguer a taça. O Rubro-negro joga por uma vitória, por qualquer placar, para forçar uma partida extra.
Em um exercício de futurologia, eis as semanas desejadas por tricolores e rubro-negros após o apito final do clássico deste 12 de maio…
Definidos os dois rebaixados para a segunda divisão do futebol do estado em 2014. O Belo Jardim, que caiu na rodada passada, recebeu a companhia do Petrolina, relegado neste sábado na 7ª e última rodada do octogonal do rebaixamento do Campeonato Pernambucano.
A classificação desta fase vale para a tabela geral, considerando do 5º lugar (Central) ao 12º (Belo Jardim). Vale também uma curiosidade envolvendo os dois clubes que disputaram esta fase extra do Estadual. O regulamento previa que apenas a pontuação octogonal definiria o descenso.
Contudo, caso os dados fossem agregados ao segundo turno, o campeonato de fato, a ordem seria esta: 1º Pesqueira 28 pontos (8 vitórias), 2º Central 26 pts (8v), 3º Salgueiro 25 pts (7v), 4º Porto 23 pts (6v), 5º Chã Grande 21 pts (6v), 6º Petrolina 20 pts (5v), 7º Serra Talhada 18 pts (6v) e 8º Belo Jardim 14 pts (3v).
Os representantes na Série D serão Salgueiro, Ypiranga, Central.
Pesqueira 6 x 1 Central – Campeãa da fase por antecipação e garantida no Brasileiro, a Patativa relaxou. Acabou perdendo o voo para a Águia, sem Balotelli.
Chã Grande 1 x 2 Porto – No Carneirão, o Tricolor do Agreste jogou a sua vida e se salvou, com gols de Lalá e Joelson, principal nome do time na campanha.
Salgueiro 2 x 0 Belo Jardim – Uma partida sem qualquer atrativo, com um time no Brasileiro e salvo e outro rebaixado. Pio e Canga marcaram os gols da tarde.
Petrolina 2 x 1 Serra Talhada – A Fera até fez a sua parte, vencendo com gols de Cleitinho e Julinho, mas pecou pelos vários erros ao longo do campeonato.
Geral(atualizado no domingo) – O Estadual terminou com 138 partidas. Foram 379 gols, com média de 2,74. O alvirrubro Elton foi o artilheiro, com 17 gols.
Um troféu definitivo para o Campeonato Pernambucano. Como na Copa do Mundo, na Copa América, na Eurocopa, na Liga dos Campeões da Uefa, na Taça Libertadores da América, no Campeonato Brasileiro, na Copa do Brasil…
O blog havia antecipado essa mudança da Federação Pernambucana de Futebol para o campeonato estadual desta temporada ainda em 2011 (veja aqui).
Até o ano passado, os capitães erguiam um modelo diferente a cada ano. Peças únicas, mas sem um apelo histórico junto ao torcedor.
Nesta quinta-feira foi revelada a taça oficial, agora confeccionada pelo escultor Wandenkolk Tinoco, no lugar de Hans Donner, Sérgio Vasconcelos e Sávio Araújo, os artistas plásticos responsáveis pelos troféus desde 2006.
A ideia é que o novo troféu, simbolizando o sol sertanejo e a orla do estado, passe de mão em mão nos próximos anos. Ao campeão, a posse provisória por uma temporada. Após o fim do ciclo, o clube receberá uma réplica definitiva.
Torcedor, o que você achou da ideia implantada pela FPF?
Gilberto Castro Júnior, de 32 anos, irá apitar pela primeira vez na carreira a final do Campeonato Pernambucano. O árbitro, do quadro da CBF, comandou um clássico pela primeira vez justo neste ano. Curiosamente, no Clássico das Multidões do segundo turno, o empate em 2 x 2 no Arruda.
Ele venceu o sorteio nesta quinta, na sede da Federação Pernambucana de Futebol. O segundo nome no sorteio, Sandro Meira Ricci, foi automaticamente indicado para o terceiro jogo da final, caso necessário. Confira as escalas das finais desde que o Estadual passou para o formato atual, com semifinal e final.
Árbitros da final estadual de 2010
Náutico 3 x 2 Sport – Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ)
Sport 1 x 0 Náutico – Alicio Pena Júnior (MG)
Árbitros da final estadual de 2011
Sport 0 x 2 Santa Cruz – Cláudio Mercante (PE)
Santa Cruz 0 x 1 Sport – Sálvio Spinola Fagundes (Fifa-SP)
Árbitros da final estadual de 2012
Santa Cruz 0 x 0 Sport – Neilson Santos (PE)
Sport 2 x 3 Santa Cruz – Sandro Meira Ricci (Fifa-PE)
Árbitros da final estadual de 2013
Santa Cruz 1 x 0 Sport – Nielson Nogueira (PE)
Sport x Santa Cruz – Gilberto Castro Júnior (PE)
Os esquemas de segurança nos grandes jogos de futebol no Recife alcançam um raio de atuação de até cinco quilômetros a partir dos estádios. Regra válida para os clássicos nos Aflitos, na Ilha e no Arruda. Na Arena Pernambuco, devido à distância de 19 km até o Marco Zero, o sistema é diferenciado.
A partir dos números oficiais de policiais militares envolvidos dentro e fora dos estádios, informados pela assessoria de comunicação da PM, confira a estrutura dos últimos 51 clássicos. Ao cruzar os dados, parece não haver um padrão definido na relação sobre o número de torcedores por cada policial.
O efetivo recorde no cenário local foi na decisão do campeonato estadual de 2011, entre tricolores e rubro-negros. No Arruda repleto com 62.243 torcedores, em 15 de maio, a segurança foi feita por 1.608 homens, com uma relação 38,70 pessoas para cada policial em ação.
Atualização dos dados até 14/09/2016
Santa Cruz 0 x 0 Sport – Arruda – 06/05/2012
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 1.350 policiais
Público: 44.082 torcedores
Média: 32,65 pessoas para cada policial
Sport 2 x 3 Santa Cruz – Ilha do Retiro – 13/05/2012
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 1.325 policiais
Público: 31.998 torcedores
Média: 24,14 pessoas para cada policial
Sport 0 x 0 Náutico – Ilha do Retiro – 26/08/2012
Torneio: Série A
Efetivo: 521 policiais
Público: 19.063 torcedores
Média: 36,58 pessoas para cada policial
Náutico 1 x 0 Sport – Aflitos – 02/12/2012
Torneio: Série A
Efetivo: 316 policiais
Público: 20.100 torcedores
Média: 63,60 pessoas para cada policial
Sport 2 x 1 Náutico – Ilha do Retiro – 17/03/2013
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 1.027 policiais
Público: 18.607 torcedores
Média: 18,11 pessoas para cada policial
Náutico 0 x 2 Santa Cruz – Aflitos – 31/03/2013
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 866 policiais
Público: 15.677 torcedores
Média: 18,10 pessoas para cada policial
Santa Cruz 2 x 2 Sport – Arruda – 14/04/2013
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 696 policiais
Público: 33.063 torcedores
Média: 47,50 pessoas para cada policial
Santa Cruz 1 x 0 Náutico – Arruda – 21/04/2013
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 750 policiais
Público: 28.275 torcedores
Média: 37,70 pessoas para cada policial
Náutico 2 x 1 Santa Cruz – Aflitos – 28/04/2013
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 693 policiais
Público: 15.013 torcedores
Média: 21,66 pessoas para cada policial
Santa Cruz 1 x 0 Sport – Arruda – 05/05/2013
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 1.048 policiais
Público: 38.211 torcedores
Média: 36,46 pessoas para cada policial
Sport 0 x 2 Santa Cruz – Ilha do Retiro – 12/05/2013
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 1.424
Público: 26.806
Média: 18,82 pessoas para cada policial
Sport 2 x 0 Náutico – Ilha do Retiro – 20/08/2013
Torneio: Copa Sul-Americana
Efetivo: 560
Público: 16.125
Média: 28,79 pessoas para cada policial
Náutico 2 (1) x (3) 0 Sport – Arena Pernambuco – 28/08/2013
Torneio: Copa Sul-Americana
Efetivo: 820
Público: 8.320
Média: 10,14 pessoas para cada policial
Sport 0 x 1 Náutico – Ilha do Retiro – 23/01/2014
Torneio: Nordestão
Efetivo: 800
Público: 16.001
Média: 20,00 pessoas para cada policial
Náutico 0 x 3 Sport – Arena Pernambuco – 02/02/2014
Torneio: Nordestão
Efetivo: 600
Público: 13.062
Média: 21,77 pessoas para cada policial
Santa Cruz 0 x 0 Náutico – Arruda – 19/02/14
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 632
Público: 28.712
Média: 45,43 pessoas para cada policial
Náutico 2 x 1 Sport – Arena Pernambuco – 27/02/2014
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 518
Público: 8.784
Média: 16,95 pessoas para cada policial
Sport 3 x 0 Santa Cruz – Ilha do Retiro – 06/03/2014
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 679
Público: 18.053
Média: 26,58 pessoas para cada policial
Sport 2 x 0 Santa Cruz – Ilha do Retiro – 12/03/2014
Torneio: Nordestão
Efetivo: 720
Público: 11.398
Média: 15,83 pessoas para cada policial
Santa Cruz 1 x 2 Sport – Arruda – 19/03/2014
Torneio: Nordestão
Efetivo: 773
Público: 15.501
Média: 20,05 pessoas para cada policial
Náutico 3 x 5 Santa Cruz – Arena Pernambuco – 23/03/2014
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 641
Público: 15.683
Média: 24,46 pessoas para cada policial
Santa Cruz 1 x 1 Sport – Arruda – 26/03/2014
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 778
Público: 13.489
Média: 17,33 pessoas para cada policial
Sport 0 x 1 Náutico – Ilha do Retiro – 30/03/2014
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 673
Público: 14.846
Média: 22,05 pessoas para cada policial
Santa Cruz 3 x 0 Sport – Arruda – 06/04/2014
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 727
Público: 28.366
Média: 39,01 pessoas para cada policial
Sport (5) 1 x 0 (3) Santa Cruz – Ilha do Retiro – 13/04/2014
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 727
Público: 23.721
Média: 32,62 pessoas para cada policial
Sport 2 x 0 Náutico – Ilha do Retiro – 16/04/2014
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 826
Público: 26.173
Média: 31,68 pessoas para cada policial
Náutico 0 x 1 Sport – Arena Pernambuco – 23/04/2014
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 1.097
Público: 30.061
Média: 27,40 pessoas para cada policial
Santa Cruz 3 x 0 Náutico – Arruda – 09/08/2014
Torneio: Série B
Efetivo: 507
Público: 21.665
Média: 42,73 pessoas para cada policial
Náutico 0 x 0 Santa Cruz – Arena Pernambuco – 08/11/2014
Torneio: Série B
Efetivo: 500
Público: 10.947
Média: 21,89 pessoas para cada policial
Santa Cruz 0 x 3 Sport – Arruda – 31/01/2015
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 400
Público: 24.143
Média: 60,35 pessoas para cada policial
Sport 1 x 0 Náutico – Arena Pernambuco – 08/02/2015
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 434
Público: 13.519
Média: 31,14 pessoas para cada policial
Náutico 1 x 2 Santa Cruz – Arena Pernambuco – 26/02/2015
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 440
Público: 4.626
Média: 10,51 pessoas para cada policial
Santa Cruz 0 x 0 Náutico – Arena Pernambuco – 01/03/2015
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 428
Público: 14.714
Média: 34,37 pessoas para cada policial
Náutico 0 x 2 Sport – Arena Pernambuco – 22/03/2015
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 432
Público: 6.063
Média: 14,03 pessoas para cada policial
Sport 1 x 1 Santa Cruz – Ilha do Retiro – 05/04/2015
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 485
Público: 18.015
Média: 37,14 pessoas para cada policial
Náutico 2 x 1 Santa Cruz – Arena Pernambuco – 11/07/07/2015
Torneio: Série B
Efetivo: 330
Público: 12.085
Média: 36,62 pessoas para cada policial
Santa Cruz 1 x 3 Náutico – Arruda – 17/10/2015
Torneio: Série B
Efetivo: 645
Público: 28.270
Média: 43,82 pessoas para cada policial
Náutico 2 x 0 Santa Cruz – Arena Pernambuco – 01/02/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 351
Público: público 9.296
Média: 26,48 pessoas para cada policial
Sport 2 x 1 Santa Cruz – Ilha do Retiro – 21/02/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 564
Público: 14.609
Média: 25,90 pessoas para cada policial
Sport 2 x 0 Náutico – Ilha do Retiro – 28/02/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 549
Público: 14.504
Média: 26,41 pessoas para cada policial
Náutico 1 x 1 Sport – Arena Pernambuco – 06/03/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 521
Público: 7.041
Média: 13,51 pessoas para cada policial
Santa Cruz 1 x 1 Náutico – Arruda – 20/03/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 439
Público: 12.010
Média: 27,35 pessoas para cada policial
Santa Cruz 1 x 1 Sport – Arruda – 10/04/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 514
Público: 16.377
Média: 31,86 pessoas para cada policial
Santa Cruz 3 x 1 Náutico – Arruda – 20/04/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 442
Público: 40.140
Média: 90,81 pessoas para cada policial
Náutico 1 x 2 Santa Cruz – Arena Pernambuco – 24/04/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 392
Público: 15.596
Média: 39,78 pessoas para cada policial
Santa Cruz 1 x 0 Sport – Arruda – 04/05/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 1.006
Público: 30.163
Média: 29,98 pessoas para cada policial
Sport 0 x 0 Santa Cruz – Ilha do Retiro – 08/05/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 1.004
Público: 27.493
Média: 27,38 pessoas para cada policial
Santa Cruz 0 x 1 Sport – Arruda – 01/06/2016
Torneio: Série A
Efetivo: 759
Público: 16.951
Média: 22,33 pessoas para cada policial
Santa Cruz 0 x 0 Sport – Arena Pernambuco – 24/08/2016
Torneio: Sul-Americana
Efetivo: 512
Público: 5.517
Média: 10,77 pessoas para cada policial
Sport 0 x 1 Santa Cruz – Arena Pernambuco – 31/08/2016
Torneio: Sul-Americana
Efetivo: 482
Público: 6.570
Média: 13,63 pessoas para cada policial
Sport 5 x 3 Santa Cruz – Ilha do Retiro – 11/09/2016
Torneio: Estadual
Efetivo: 421
Público: 12.682
Média: 30,12 pessoas para cada policial
No balanço financeiro da Federação Pernambucana de Futebol é possível conferir os empréstimos concedidos pela entidade aos seus filiados.
Em 2011 o crédito havia sido de R$ 1.140.592. Na última prestação de contas o dado baixou para R$ 736.205.
Dos 45 clubes na lista, apenas três (Sport, Centro Limoeirense e Ferroviário de Serra Talhada) não apresentaram dívidas com a federação na última temporada.
Destaque para a dívida do América, de R$ 21,50 e o crédito da da Desportiva Vitória. Sim, quem deve é a FPF… 25 centavos.
Pela segunda temporada seguida a prestação de contas do Santa Cruz foi publicada no site oficial da FPF, acessível a qualquer um desde 26 de março de 2013. Deveria ser uma prática dos rivais, que costumam divulgar os balanços financeiros em jornais, sem produzir um arquivo digital.
No caso tricolor, a receita operacional de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2012 foi de R$ 13,1 milhões, sofrendo uma queda de 23% em relação ao balanço anterior (R$ 17,1 mi), mesmo jogando a Série C em vez da D. A arrecadação no borderô pesou bastante para a redução.
Em 2011, o Tricolor teve três jogos com cerca de um milhão de reais de bilheteria (São Paulo, Sport e Treze) e a venda dos direitos econômicos do atacante Gilberto por R$ 2 milhões. No ano passado ninguém foi negociado.
Na planilha apresentada pelos corais, o destaque é o avanço no ganho com patrocínios e publicidade, chegando a R$ 313 mil mensais. A dívida coral, somando os passivos circulante e não circulante, subiu 2,5% e chegou a R$ 71.536.863. Confira a íntegra do documento aqui.
Disputar a terceira colocação de um campeonato estadual após uma dura eliminação dentro de casa em um clássico seria difícil para qualquer um.
Por isso não surpreendeu o esforço em Rosa e Silva para buscar ânimo contra o Ypiranga. O apelo era até considerável. Classificados à Copa do Brasil de 2014, ambos disputam um lugar na próxima Copa do Nordeste, com uma premiação ainda maior que a deste ano, sem contar a vaga ao campeão na Copa Sul-americana, que deve se tornar no objetivo dos clubes da região.
Não teve jeito. A tarde deste sábado em Caruaru não atraiu a atenção do público, com o Lacerdão às moscas. No surrado gramado, após o merecido minuto de silêncio em homenagem ao ex-craque timbu Nado, emoção a conta gotas.
Vavá abriu o placar para a Máquina de Costura aos 5 minutos de jogo. No fim do primeiro tempo, aos 39, Elton completou mais uma jogada de Rogério e chegou a 17 gols, ampliando a sua artilharia na competição.
O jogo insosso, no qual o time agrestino teve até mais chances na etapa final, terminou mesmo em 1 x 1. Apesar de poder jogar por um empate sem gols na volta, o placar deixa o Alvirrubro em alerta para a próxima quarta, na última partida dos Aflitos no Pernambucano. Uma decisão de terceiro lugar irá dar um tom melancólico, mas cabe ao Timbu ao menos se garantir no Nordestão.
Os onze melhores jogadores do Campeonato Pernambucano. Alguns renomados, incontestáveis. Outros de brilho fugaz, surpreendentes. Mas todos eles eleitos de forma democrática. A seleção oficial do Estadual foi oficializada pela FPF em 2003, através do Troféu Lance Final, organizado pela Rede Globo. Nas 14 edições, até 2016, foram entregues 154 taças especiais para os mais votados em cada posição, considerando a clássica formação 4-4-2 (lista completa abaixo). Ao todo, onze clubes foram agraciados. Nesta conta, 113 jogadores diferentes levaram a estatueta, alguns mais de uma vez, sendo o zagueiro Durval o recordista, com 7. Cinco atletas conseguiram vencer em clubes diferentes e um, Moacir, ganhou em duas posições distintas.
Ranking de premiações: Sport 63, Santa Cruz 45, Náutico 24, Central 6, Salgueiro 6, Itacuruba 3, Ypiranga 2, Porto 2, América 1, AGA 1 e Vitória 1.
Se fosse possível escalar um time só com os maiores vencedores de cada posição, desempatando a favor do primeiro premiado, eis a formação: Magrão (6); Tamandaré (3), Durval (7), Batata (2) e Dutra (3); Hamilton (4), Daniel Paulista (2), Geraldo (2) e Marcelinho Paraíba (2); Carlinhos Bala (3) e Kuki (3). À parte da seleção, há o grande prêmio anual, para o melhor jogador do campeonato. Kuki e Carlinhos Bala são os únicos eleitos em duas oportunidades.
Craque do campeonato (14 prêmios) – Santa Cruz 5, Sport 5 e Náutico 3.
Em relação ao sistema de votação, nos primeiros anos a escolha era aberta ao público na primeira fase, com uma comissão de jornalistas selecionando os mais indicados numa segunda etapa. Atualmente, são contabilizados apenas os votos dos profissionais da imprensa esportiva no estado nos mais diversos veículos.
2003 – Craque: Kuki, atacante, 32 anos (Náutico)
O baixinho dos Aflitos sequer disputou a final, mas a artilharia da competição, com 16 gols, acabou pesando na pioneira escolha do prêmio, com um carro zero km.
Maizena (Sport); Adriano (Santa Cruz), Gaúcho (Sport), Silvio Criciúma (Sport) e Xavier (AGA); Ataliba (Sport), Fernando César (Sport), Nildo (Sport) e Cléber Santana (Sport); Adriano Chuva (Sport) e Kuki (Náutico). Técnico: Péricles Chamusca (Santa Cruz)
2004 – Craque: Kuki, atacante, 33 anos (Náutico)
Dessa vez foi decisivo, incluindo um gol no histórico 3 x 0 sobre os corais no Arruda. O atacante foi, também, o vice-artilheiro do Estadual, com dez tentos.
Nilson (Náutico); Daniel (Itacuruba), Valença (Santa Cruz), Batata (Náutico) e Xavier (Santa Cruz); Marcelo Cavalo (Itacuruba), Luciano (Náutico), Gil Baiano (Náutico) e Iranildo (Santa Cruz); Kuki (Náutico) e Kelson (Itacuruba). Técnico: Zé Teodoro (Náutico)
2005 – Craque: Carlinhos Bala, atacante, 25 anos (Santa Cruz)
Cria do Mundão, Bala tornou-se, enfim, protagonista no clube, acabando com uma fila de troféus de uma década. Foi o segundo goleador do campeonato, com 12 gols.
Cléber (Santa Cruz); Osmar (Santa Cruz), Roberto (Santa Cruz), Batata (Náutico) e Periz (Santa Cruz); Ramalho (Sport), Neto (Santa Cruz); Cleiton Xavier (Sport) e Marco Antônio (Santa Cruz); Carlinhos Bala (Santa Cruz) e Kuki (Náutico). Técnico: Givanildo Oliveira (Santa Cruz)
2006 – Craque: Carlinhos Bala, atacante, 26 anos (Santa Cruz)
No “bi” da premiação, Bala marcou 20 gols, mais do que o dobro do segundo artilheiro, Valdir Papel, do Estudantes, com 9. Lutou muito, mas foi vice no Estadual.
Rodolpho (Náutico); Osmar (Santa Cruz), Kleber (Sport), Durval (Sport) e Jorge Guerra (Ypiranga); Hamilton (Sport), Flávio (Náutico), Geraldo (Sport) e Rosembrick (Santa Cruz); Carlinhos Bala (Santa Cruz) e João Neto (Central). Técnico: Dorival Junior (Sport)
2007 – Craque: Vítor Júnior, meia, 20 anos (Sport)
Chegou como uma aposta na Ilha. Rápido, o jogador logo se transformou no condutor do time. Rápida também foi a sua passagem, pois foi negociado por R$ 500 mil após o título.
Magrão (Sport); Russo (Central), Marcelo (Central), Durval (Sport) e Bruno (Sport); Everton (Sport), Ticão (Sport), Fumagalli (Sport) e Vítor Júnior (Sport); Carlinhos Bala (Sport) e Marcelo Ramos (Santa Cruz). Técnico: Alexandre Gallo (Sport)
2008 – Craque: Romerito, meia, 33 anos (Sport)
Chegou no ano anterior e viveu bastante tempo com as críticas. Batalhador em campo, passou a ser um vetor ofensivo no torneio local. Fez 10 gols. Fora a Copa do Brasil.
Magrão (Sport); Luizinho Netto (Sport), Vágner (Náutico), Durval (Sport) e Dutra (Sport); Daniel Paulista (Sport), Moacir (Central), Romerito (Sport) e Geraldo (Náutico); Wellington (Náutico) e Edmundo (Ypiranga). Técnico: Nelsinho Batista (Sport)
2009 – Craque: Gilmar, atacante, 25 anos (Náutico)
Variou bastante na criação de jogadas e na função de atacante. Velocista, ainda marcou 14 gols. Não foi campeão pernambucano, mas acabou valorizado.
Magrão (Sport); Moacir (Sport), Thiago Matias (Santa Cruz), Durval (Sport) e Dutra (Sport); Hamilton (Sport), Daniel Paulista (Sport), Paulo Baier (Sport) e Aílton (Central); Marcelo Ramos (Santa Cruz) e Gilmar (Náutico). Técnico: Nelsinho Batista (Sport)
2010 – Craque: Eduardo Ramos, meia, 24 anos (Sport)
Emprestado pelo Corinthians, Eduardo chegou como “segundo volante”. Criativo, logo se destacou um pouco mais à frente, como observou o técnico Givanildo Oliveira.
Magrão (Sport); Gilberto Matuto (Santa Cruz), Igor (Sport), Tobi (Sport) e Dutra (Sport); Derley (Náutico), Zé Antônio (Sport), Eduardo Ramos (Sport) e Élvis (Santa Cruz); Ciro (Sport) e Jadilson (Vitória). Técnico: Dado Cavalcanti (Santa Cruz)
2011 – Craque: Tiago Cardoso, goleiro, 26 anos (Santa Cruz)
A defesa coral sofreu 25 gols em 26 partidas na vitoriosa campanha. Menos de um gol por jogo. Boa parte disso por causa da agilidade do camisa 1, sobretudo nos clássicos.
Tiago Cardoso (Santa Cruz); Roma (América) Leandro Souza (Santa Cruz), Thiago Mathias (Santa Cruz) e Renatinho (Santa Cruz); Everton (Náutico), Hamilton (Sport), Weslley (Santa Cruz) e Marcelinho Paraíba (Sport); Gilberto (Santa Cruz) e Paulista (Porto). Técnico: Zé Teodoro (Santa Cruz)
2012 – Craque: Marcelinho Paraíba, meia, 36 anos (Sport)
Mesmo com a idade avançada, o meia conduziu o Leão em todo o campeonato. Marcando belos gols no Estadual, 14 ao todo, se manteve como artilheiro até a decisão, quando foi ultrapassado pelo atacante tricolor Dênis Marques.
Magrão (Sport); Marcos Tamandaré (Salgueiro), Alemão (Salgueiro), Bruno Aguiar (Sport) e Renatinho (Santa Cruz); Hamilton (Sport), Memo (Santa Cruz), Souza (Náutico) e Marcelinho Paraíba (Sport); Dênis Marques (Santa Cruz) e Joelson (Porto). Técnico: Neco (Salgueiro).
2013 – Craque: Dênis Marques, atacante, 32 anos (Santa Cruz)
Artilheiro na temporada anterior, com 15 gols, DM9 marcou apenas sete gols na segunda participação local. Porém, foi decisivo nas finais, sobretudo nos clássicos.
Tiago Cardoso (Santa Cruz); Éverton Sena (Santa Cruz), William Alves (Santa Cruz), Maurício (Sport) e Tiago Costa (Santa Cruz); Anderson Pedra (Santa Cruz), Rithely (Sport), Lucas Lima (Sport) e Raul (Santa Cruz); Rogério (Náutico) e Dênis Marques (Santa Cruz). Técnico: Marcelo Martelotte (Santa Cruz)
2014 – Craque: Neto Baiano, atacante, 31 anos (Sport)
Com oito gols na competição, o atacante foi sem dúvida o personagem do campeonato, com frase polêmicas. Em campo, brigou por todas as bolas, com muita raça em campo. Marcou um dos gols das finais.
Magrão (Sport); Patric (Sport), Durval (Sport), Ferron (Sport) e Renê (Sport); Ewerton Páscoa (Sport), Elicarlos (Náutico), Pedro Carmona (Náutico) e Zé Mário (Náutico); Neto Baiano (Sport) e Léo Gamalho (Santa Cruz). Técnico: Eduardo Batista (Sport)
2015 – Craque: João Paulo, meia, 24 anos (Santa Cruz)
O meia deu o equilíbrio necessário ao time do Santa, tanto na marcação quanto no apoio, ficando marcando ainda pela garra, como o gol de empate contra o Sport, no hexagonal, sangrando na comemoração.
Luciano (Salgueiro); Marcos Tamandaré (Salgueiro), Durval (Sport), Alemão (Santa Cruz) e Tiago Costa (Santa Cruz); Rithely (Sport), João Ananias (Náutico), João Paulo (Santa Cruz) e Diego Souza (Sport); Candinho (Central) e Betinho (Santa Cruz). Técnico: Sérgio China (Salgueiro)
2016 – Craque: Grafite, atacante, 37 anos (Santa Cruz)
O experiente atacante, que já havia liderado o time no acesso à Série A e na conquista do Nordestão, também teve um papel importante no Estadual. Foram apenas três gols, mas o trabalho na frente, quebrando a marcação e abrindo espaço fomentou os contragolpes corais.
Tiago Cardoso (Santa Cruz); Marcos Tamandaré (Salgueiro), Durval (Sport), Ronaldo Alves (Náutico) e Renê (Sport); Uillian Correia (Santa Cruz), Rodrigo Souza (Náutico), João Paulo (Santa Cruz) e Cássio Ortega (Salgueiro); Keno (Santa Cruz) e Grafite (Santa Cruz)