Geninho pela 4ª vez no Recife em 6 anos

Técnico Geninho. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press

Eugênio Machado Souto, o Geninho, viveu o grande momento de sua carreira como técnico em 2001, quando comandou o Atlético Paranaense na conquista do título brasileiro. Rodou bastante e em 2007 desembarcou pela primeira vez no Aeroporto dos Guararapes com o objetivo de treinar um time pernambucano. Seis anos depois, um novo desembarque, para o 4º trabalho na cidade..

Aos 65 anos, carrega história no currículo e trabalhos sem grandes resultados nas últimas temporadas. No estado, chega mais uma vez como bombeiro, justamente pelo histórico e estilo de trabalho.

2007/Sport: Evitou o rebaixamento do time na Série A.
32 jogos, 13 vitórias, 7 empates e 12 derrotas (47,9%)

2009/Náutico: De novo na elite, não evitou o descenso timbu.
28 jogos, 8 vitórias, 6 empates e 14 derrotas (35,7%)

2010/Sport: Acabou em 6º lugar na Série B e não obteve o acesso.
25 jogos, 12 vitórias, 8 empates e 5 derrotas (58,6%)

2011/Sport: Na sequência, treinou a equipe no 1º turno do Estadual.
9 jogos, 4 vitórias, 2 empates e 3 derrotas (51,8%)

Total: 94 jogos, 37 vitórias, 23 empates e 34 derrotas (47,5%)

2013/Sport: Mais uma vez na segundona, novamente em busca do G4…

Geninho gostou tanto da cidade que transformou o litoral pernambucano em seu local preferido nas férias, mesmo à parte dos clubes recifenses.

Rubro-negro, o que você achou do novo nome para o comando técnico?

Saiba mais sobre a terceira passagem do treinador no Leão aqui.

Geninho no Sport (2007 e 2010) e Náutico (2009). Fotos: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Kieza em branco nos Aflitos, Náutico em branco nos Aflitos

Série A 2012: Náutico x Portuguesa. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Assim como ocorreu contra o Palmeiras, também nos Aflitos, o Náutico não jogou muito bem diante da Portuguesa. Para ser franco, jogou mal…

Neste domingo, o atacante Kieza, pilar ofensivo do time, foi pouco acionado.

O jogador até se deslocou pelos flancos, mas a bola, limpa, não apareceu.

O time armado por Alexandre Gallo não estava em suas melhores tardes, travado no meio-campo, tentando encontrar uma saída para a bem postada defesa de Geninho.

Assim, praticamente sem chances, o artilheiro passou em branco.

O time alvirrubro também…

No primeiro tempo, só uma chance. Na segunda etapa, com o time já pilhado, o foco parecia o árbitro, com inúmeras reclamações a cada apito.

Em um jogo sofrível, no qual a Lusa por pouco não marcou um gol na etapa complementar, quando Moisés desperdiçou uma chance incrível, o Timbu teve que se contentar com o empate em 0 x 0, nos Aflitos.

O rendimento do Náutico em seu reduto ainda é ótimo, com 75% dos pontos conquistados em 16 jogos. É um dos melhores da competição.

Contudo, o tropeço diante do time paulista, que briga contra o descenso, obrigará o Alvirrubro buscar, enfim, pontos longe do Recife…

Uma necessidade para que o bom rendimento em casa não fique comprometido, apesar da campanha pra lá de segura construída até o momento.

Série A 2012: Náutico x Portuguesa. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

E ainda nem é carnaval…

Pernambucano 2011: Santa Cruz 2 x 0 Sport. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

A festa é tricolor. Festa não… Felicidade plena!

Ainda falta muito para o bloco Cobra Fumando ganhar as ruas, mas o povo já está lá.

Encher o seu estádio, acabar com um jejum de quase quatro anos sem ganhar do maior rival e retomar a liderança do campeonato.

Tudo isso no mesmo dia e em apenas 90 minutos? Pois é…

Domingo, Arruda, 45.621 pessoas. A massa encheu o estádio José do Rêgo Maciel.

No primeiro tempo, as melhores chances para os rubro-negros.

Teve até bola na trave, mas o inoperante ataque do Sport  passou em branco.

No segundo tempo, ajustado, o veneno coral…

Aos 8 minutos , com um faro de gol apuradíssimo, o artilheiro Thiago Cunha ganhou na raça para abrir o placar. Vale citar o lançamento perfeito de Weslley “Sneijder”.

Buzinaço na cidade, fogos… Todo mundo acompanhando no rádio o “jogo secreto”.

Depois, mais uma série de boas defesas do goleiro Tiago Cardoso, aposta certeira do Santa Cruz neste Pernambucano de 2011.

Já era hora de um camisa 1 seguro. E de outros atletas experientes que deram certo.

Aos 35, Renatinho, o xodó coral, se aproveitou de uma bobeira da zaga leonina e marcou o segundo gol do Tricolor. Explosão de adrenalina no Arruda.

Paralelamente a isso, a torcida leonina começava a deixar o estádio…

Lá, apenas o povão em três cores, comemorando um domingão daqueles. Santa 2 x 0.

No fim, teve até bolo atrasado de aniversário pelos 97 anos no centro do gramado.

Para completar, a vitória derrubou o treinador adversário. Que triunfo.

E ainda nem é carnaval…

Mister Bold ensina

Apitp

O primeiro Clássico das Multidões foi logo em uma final de campeonato.

Em 24 de dezembro de 1916, no extinto campo do British Club, onde hoje funciona o Museu do Estado. O público não chegou a 4 mil pessoas, bem longe da alcunha atual.

Com arbitragem de “Mister Bold”, o Sport venceu o Santa Cruz por 4 x 1.

Mota, duas vezes, Asdrúbal e Vasconcelos para os leoninos. Pitota para os tricolores.

O Rubro-negro conquistava o seu primeiro título pernambucano.

Desde então, mais 377 partidas pelo Estadual entre os rivais das massas.

Ao todo, 162 vitórias para o Sport e 109 para o Santa. Foram registrados 107 empates.

Gols? Já são quase mil. Dos 976 tentos, 536 furaram a metal coral, enquanto 440 balançaram as redes do Leão.

Esses são alguns dos dados colhidos pelo pesquisador Carlos Celso Cordeiro, entre tantos outros números do clássico com duas das maiores torcidas do Nordeste.

Nos registros, públicos de 50 mil, 60 mil, 70 mil torcedores… Neste domingo, o Arruda estará lotado, com tudo para entrar na lista dos grandes públicos.

Novas estatísticas serão computadas após o apito final, às 18h.

Que os dados não sejam alvo de polêmicas por erros da arbitragem, novamente…

Nem mesmo Carlos Celso Cordeiro foi capaz de encontrar registros nos jornais da época com erros de Mister Bold, há quase 95 anos.

Então, que Emerson Sobral, sorteado para o novo choque do povo, faça o mesmo.

Coma

Série B-2010: Sport 1 x 1 Santo André. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Uma campanha agonizante.

Fim do primeiro tempo em mais uma noite de esperança para os leoninos. Uma sexta-feira que caminhava com empates na Ilha do Retiro e no ABC Paulista.

Lá, o resultado favorecia. No Recife, como sempre, o Sport não fazia a sua parte…

Fim no Anacleto Campanella, 0 x 0.

Era o resultado pra lá de aguardado pela torcida do Sport.

Mas a matemática está mesmo a anos-luz na frente do Leão.

Jogando contra um time há muito tempo na zona de rebaixamento, o Rubro-negro ficou num frustrante 1 x 1. Nada surpreendente nesta Série B.

Não criou oportunidades, foi afobado, foi pressionado e perdeu a cabeça no fim. Terminou com oito jogadores em campo.

E por pouco não saiu com um derrota em casa (mais uma), pois o Ramalhão perdeu inúmeros gols. Mérito de Magrão, da trave e da sorte.

No fim, um resultado péssimo para os dois clubes.

Ao Sport, o acesso já no estágio do milagre. Para o Santo André, o rebaixamento tornou-se um episódio com os dias contados.

Você ainda acredita no Sport, torcedor? A toalha começou a cair…

45 minutos clássicos

Série B-2010: Sport 1 x 1 Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Um primeiro tempo fraquinho e uma segunda etapa eletrizante.

Aliás, vale pena comentar somente os últimos 45 minutos do Clássico dos Clássicos.

Com o Náutico abrindo o placar logo no primeiro minuto (em lance impedido), com um revigorado Bruno Meneghel no ataque, e com o Sport perdendo um pênalti com Marcelinho Paraíba – uma penalidade bem assinalada, na opinião do blog.

Com duas bolas na trave de um aguerrido Timbu, consciente de sua limitação técnica, mas que não fugiu do jogo. Arriscou bons contragolpes e poderia ter vencido.

E também vale ressaltar o volume de jogo do Sport durante todo o segundo. Uma equipe desarrumada em campo, mas tentando impor uma pressão na base do abafa.

A necessidade de vitória dos dois lados deixou os últimos 45 minutos (na verdade, foram 50 com os acréscimos) bem animados na Ilha do Retiro, na tarde de sábado.

Os 25 mil torcedores viram um empate em 1 x 1 em condições idênticas ao duelo do primeiro turno, nos Aflitos, com o mandante em melhor situação na tabela, mas com o visitante se desdobrando em campo. Foi justo.

No pós-jogo, esse torcedores, e outros tantos que acompanharam pela televisão ou pelo rádio, ficaram preocupados com a tabela dos rivais centenários na Série B. Os rubro-negros perderam (mais) uma chance de encostar no G4.

De fato, a diferença caiu para 2 pontos. Hoje, porém, poderia ser de “zero”.

O Náutico somou um ponto longe dos Aflitos após 11 derrotas seguidas. Já era hora, ainda mais com os times da zona de rebaixamento querendo respirar um pouco mais, com vitórias improváveis. O Náutico está em 16º lugar, no limite do Z4.

Apesar do “limite”, a margem ainda é de 5 pontos.

A cota de erros dois dos lados só fez aumentar com este empate. Os objetivos ficaram mais distantes. Para alcançá-los, restam 630 minutos para cada.

Série B-2010: Sport 1 x 1 Náutico. Marcelinho Paraíba perdeu um pênalti. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

O enterro sem fim…

Caixão do SportA torcida leonina confia desconfiando. A campanha do Sport na Série B de 2010 deverá ficar marcada como um enterro sem fim…

Quando o caixão está quase fechando, o Leão sempre dá sinal de vida no final.

A seis pontos de três adversários na briga pelo G4 (46 x 52), só restava ao Sport buscar a vitória em São Januário contra o Duque de Caxias e secar muito nesta terça.

Bahia e Figueirense se enfrentaram um pouco mais cedo nesta noite. Já o América/MG receberia o ASA em Sete Lagoas.

Esbanjando tranquilidade em um estádio vazio como se esperava (torcida presente mesmo, só a do próprio Sport), o Rubro-negro venceu bem o time do Rio de Janeiro.

Triunfo por 3 x 1, que só não virou goleada porque Wilson perdeu um pênalti. Tem crédito, pois abriu o placar. Dadá e Ciro, agora com 16 gols na artilharia, completaram.

Então, com a recuperação estabelecida, era o momento de prestar atenção nos outros resultados da 30ª rodada da Segundona do Brasileiro.

Superesportes, Futebol Interior, rádio, PFC, blogs, lance a lance…

Haja canal de informação! A torcida foi se virando para acompanhar tudo de uma vez.

O Figueirense venceu o Bahia por 1 x 0 e segurou o Tricolor de Aço. Em Minas, o América caiu diante do aguerrido ASA por 3 x 1, com show de Ciel.

A vitória do Sport não rendeu 3 pontos. Preste atenção: foram nove… 49 x 52.

Para o enterro não voltar ao seu caminho, chegou a hora do Sport fazer a sua parte na Ilha. E logo contra quem? Contra o Náutico, outro moribundo nesta Série B.

Após o Clássico dos Clássicos, a “definição” do defunto.

Fim do usucapião

Série B-2010: Sport 3 x 0 América/RN. Ciro chegou a 100 jogos pelo Leão. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Após cinco rodadas, finalmente o Sport subiu na classificação da Série B.

O time estava quase adquirindo a 6ª colocação por usucapião (veja AQUI).

O Leão venceu o América/RN e subiu para o 5º lugar, com 43 pontos em 26 jogos.

O Rubro-negro pressionou demais nos primeiros minutos. Sem muito sucesso… Mas Germano desafogou a meta potiguar, após muita insistência.

Ainda no primeiro tempo, na noite desta sexta, Dadá aproveitou a oportunidade pelo lado direito dada por Geninho e fez uma grande jogada, dando uma assistência para o atacante Wilson, que mandou uma bomba sem fair play.

No segundo tempo, o meia (e ídolo) Romerito reestreou no Sport, em um jogo no banho-maria. Os rubro-negros estavam certos. Era o 3º jogo em uma semana!

E Ciro, com o número 100 nas costas, passava em branco na partida emblemática…

Mas o atacante marcou o gol na noite especial aos 36 minutos, após passe de Wilson. Foi substituído logo depois. Ovacionado. Entrou outro estreante, Adriano Louzada.

Sport 3 x 0 América/RN, na Ilha do Retiro.

O Sport segue na cola do G4, mas ganha, ganha, ganha… e não chega.

Mas pelo menos deu um passo desta vez. No próximo, entra no G4.

É agora ou nunca, Sport

Série B-2010: Paraná 0 x 2 Sport. Wilson e André Leone marcam os gols da vitória leonina. Foto: Paraná Clube/divulgaçãoHaja reviravolta.

Após bater na porta do G4, o Sport teve uma chance incrível para entrar na zona de acesso à elite.

Teve o clássico nordestino contra o Bahia, na Ilha do Retiro.

Reuniu 27 mil torcedores em sua casa e perdeu… E os demais resultados foram horríveis.

A diferença em relação ao G4 subiu de 2 para 5 pontos.

Todo aquele esforço nos 12 jogos sem perder pareciam ameaçados após uma partida.

Na noite desta terça-feira, uma tarefa indigesta.

Era tentar pontuar contra o Paraná Clube, em Curitiba, para não se distanciar ainda mais dos primeiros colocados neste suado e imprevisível Campeonato Brasileiro.

A torcida leonina estava com um olho no estádio Durival de Britto e o outro nas outras partidas desta rodada completa da Série B, a 25ª.

Com uma tranquilidade impressionante, o Sport dominou o jogo. Marcou duas vezes no primeiro tempo, com Wilson (pênalti) e André Leone (zagueiro estreante).

Mudou o esquema no 2º tempo, mais precavido e encaixando bem os contra-ataques. Magrão voltou a fazer boas defesas e o ataque criou bastante.

O time pecou nas finalizações, é verdade. Desta vez, não fez falta. Desta vez!

Paraná 0 x 2 Sport, no último jogo da noite.

Bahia e América/MG perderam em casa. A Ponte Preta empatou.

Consequência: o G4 voltou a ficar perto, agora a 3 pontos do Rubro-negro.

Em seguida, uma sequência de dois jogos na Ilha do Retiro, contra América/RN e Ipatinga, ambos na zona de rebaixamento. Seriedade, mas com o foco nos 6 pontos.

Conclusão: é agora ou nunca…

Rodada da aptidão

Brasileiro da Série B após 24 rodadas

As derrotas de Sport e Náutico no sábado foram emblemáticas.

O Leão perdeu um “jogo de 6 pontos” contra o rival Bahia em plena Ilha do Retiro.

O Náutico foi batido pela 8ª vez consecutiva como visitante. Desta vez para o vice-lanterna, o América de Natal.

O gráfico acima mostra que os dois times de Pernambuco realmente estão mal nestas condições na Série B. O Rubro-negro não encaixa uma sequência na Ilha e o Timbu sequer pontua longe de Rosa e Silva.

Ambos estão em 12º lugar nessas situções…

Agora, basta inverter, com o Sport jogando como vistante e o Náutico atuando nos Aflitos, para a situação melhorar bastante. A dupla centenária têm, curiosamente, a mesma posição: 5º lugar. Cada um no seu ranking.

Uma “boa” notícia: nesta terça-feira, em mais uma rodada cheia da Segundona (a 25ª), ambos vão atuar onde vêm obtendo os melhores resultados na competição.

Náutico x São Caetano, às 19h, nos Aflitos.
Paraná x Sport, às 21h50, em Curitiba.

Saiba mais sobre esses números clicando AQUI.

Que os times não “inventem” de mudar a ordem das coisas justamente agora!