A Fifa atualizou o ranking histórico da Copa do Mundo, com a pontuação de todas as 19 edições entre 1930 e 2010.
A Alemanha passou a ser o país com o maior número de jogos. O centésimo jogo dos germânicos será na estreia da Copa de 2014. Só falta a vaga. O Brasil segue como o país com mais vitórias e gols marcados.
Como curiosidade vale ressaltar que os sete primeiros lugares são ocupados por campeões mundiais. Em 8º, o furão da fila. A vice Holanda. Com três medalhas de prata no currículo, bem que a Laranja Mecânica vem tentando entrar no grupo…
Em 9º lugar, o campeão mundial restante, o Uruguai, que volta a fazer parte do Top Ten após a excelente campanha na África do Sul. Abaixo, as estatísticas dos 20 melhores países nos Mundiais. Veja a lista completa, com 76 países, AQUI.
O distintivo de uma seleção (ou clube) é algo quase sagrado. É um dos maiores símbolos da tradição de uma equipe. O escudo da Seleção Brasileira, por exemplo, é o mesmo desde a primeira Copa do Mundo, em 1930, quando a CBF ainda era CBD, com “desportos” no emblema, em vez de “futebol”.
Apesar da história, não custa nada imaginar como ficariam os escudos dos campeões mundiais com um ar mais moderno, style.
Alguns designers toparam a ideia redesenharam os escudos de seis países (conheça os ilustradores desses modelos AQUI). Acima estão Itália, Alemanha e Argentina na primeira lista, e Uruguai, França e Inglaterra na segunda.
Ao lado, a ideia para um novo emblema do pentacampeão.
Na concepção dos projetos, vários cartões postais ganharam destaque. Em outros, vitórias épicas. No do Uruguai, por exemplo, o destaque é o Maracanazo de 1950…
Agora, falta apenas remodelar o distintivo da Espanha, nova integrante desta casta! Um dos primeiros posts da história do blog, em agosto de 2008, foi justamente sobre a evolução dos escudos dos grandes clubes do Recife. Reveja os distintivos AQUI.
O que você achou das ideias para os novos escudos? Comente!
Era uma vez o craque, na acepção da palavra. Era uma vez extremo talento combinado com rara personalidade. Era uma vez Romário, Zidane, Ronaldo, Rivaldo… espécies em extinção. Os craques da moda são apenas midiáticos. A galeria dos monstros sagrados fechou pra balanço.
O que dizer de Cristiano Ronaldo, Messi, Rooney, Lampard… Kaká? Fenômenos do marketing? Suas belas performances nas peças publicitárias realmente são de cair o queixo. Até mesmo a realidade clubística tem sido benevolente com alguns. O problema é um certo livro, onde somente os grandes têm a honra de rabiscar eternidade.
As últimas páginas dos pergaminhos da Copa foram escritas por um singelo francês; craque, doce e explosivo. Antagônico. Quando veremos outra atuação como a de Zinedine Zidane diante do Brasil, em 2006? Que privilégio presenciar a magia do esplendor individual; um homem e a capacidade de definir a trajetória de uma equipe. Capaz de sobrepor esquemas táticos e outras asneiras do pragmatismo teórico. Raridade ontem, hoje e sempre.
A epidemia devastou a todos. Não sobrou nenhum para nos brindar na África. É a vez do triunfo coletivo, frio. Particularmente, prefiro ler sobre heróis e suas epopeias. Como a de um certo Baixinho desbocado, cheio de marra e auto-confiança. Cheio de ilusão a nos oferecer. Como se tivesse molas nos pés, saltava como anjo no meio dos gigantes. Messias, copiava o milagre de multiplicar, em vez de pães e peixes, pequenos espaços.
O francês referido tinha outros atributos especiais. Mutante, parava o tempo. Hipnotizava companheiros e adversários, todos no ritmo de sua cadência mágica. Jogava em câmera lenta para que pudéssemos desfrutar cada segundo do seu balé.
O magro desengonçado também aprontava. Tinha o dom da farsa. Enganava os que mordiam a isca e se atreviam a questioná-lo. Puro encanto. Capricho santo. Lá estava estava ele, sempre presente a honrar a tradição da camisa 10 amarela.
Seu fiel escudeiro era o highlander de chuteiras. Imortal. Usava o truque da invisibilidade para estar sempre no lugar certo, na hora certa. Nasceu virado pra lua, de menino selou pacto com as redes. Fenômeno, na acepção da palavra. Antimarketing.
*Lucas Fitipaldi é o repórter do Diario enviado para a Copa-2010 e colaborador do blog
O vencedor do duelo no domingo, no Soccer City, entrará de vez na história. Casillas, campeão mundial de juniores há 11 anos, pode se tornar o primeiro goleiro a levantar o troféu com a braçadeira de capitão 28 anos depois do gesto do quarentão Zoff na Espanha. Já o experiente jogador da Laranja Mecânica, de 35 anos, quer encerrar a sua carreira na seleção com a quebra de um tabu bem curioso.
Até hoje, nenhum capitão campeão era lateral-esquerdo. Todas as outras posições já foram contempladas. Até mesmo a de líbero, em desuso. Bronckhorst seria o pioneiro.
Confira abaixo a relação de todos os capitães que ganharam a Copa. Nunca houve um bicampeão com a braçadeira nas duas campanhas. Já a imagem do post conta com todos os capitães campeões desde 1930, da esquerda para a direita (de cima para baixo).Vale lembrar que nove jogadores ergueram a Taça Jules Rimet entre 1930 e 1970, enquanto os outros nove levantaram a Taça Fifa, a partir de 1974.
1930 Jose Nasazzi (zagueiro, Uruguai)
1934 Giampiero Combi (goleiro, Itália)
1938 Giuseppe Meazza (atacante, Itália)
1950 Obdúlio Varela (volante, Uruguai)
1954 Fritz Walter (meia, Alemanha)
1958 Bellini (zagueiro, Brasil)
1962 Mauro Ramos (zagueiro, Brasil)
1966 Bobby Moore (zagueiro, Inglaterra)
1970 Carlos Alberto Torres (lateral-direito, Brasil)
1974 Franz Beckenbauer (líbero, Alemanha)
1978 Daniel Passarella (zagueiro, Argentina)
1982 Dino Zoff (goleiro, Itália)
1986 Maradona (meia, Argentina)
1990 Lothar Matthäus (meia, Alemanha)
1994 Dunga (volante, Brasil)
1998 Didier Deschamps (volante, França)
2002 Cafu (lateral-direito, Brasil)
2006 Fabio Cannavaro (zagueiro, Itália)
1930 Jose Nasazzi (zagueiro, Uruguai)
1934 Giampiero Combi (goleiro, Itália)
1938 Giuseppe Meazza (atacante, Itália)
1950 Obdúlio Varela (volante, Uruguai)
1954 Fritz Walter (meia, Alemanha)
1958 Bellini (zagueiro, Brasil)
1962 Mauro Ramos (zagueiro, Brasil)
1966 Bobby Moore (zagueiro, Inglaterra)
1970 Carlos Alberto Torres (lateral-direito, Brasil)
1974 Franz Beckenbauer (líbero, Alemanha)
1978 Daniel Passarella (zagueiro, Argentina)
1982 Dino Zoff (goleiro, Itália)
1986 Maradona (meia, Argentina)
1990 Lothar Matthäus (meia, Alemanha)
1994 Dunga (volante, Brasil)
1998 Didier Deschamps (volante, França)
2002 Cafu (lateral-direito, Brasil)
2006 Fabio Cannavaro (zagueiro, Itália)
Entre 1930 e 1970, o troféu foi a Taça Jules Rimet. Com o tricampeonato do Brasil, que ficou em definitivo com a relíquia, foi criada então a Taça Fifa.
Bastou a confirmação de um novo campeão mundial de futebol, que será conhecido no domingo, para começar uma avalanche de ideias, principalmente em fóruns na internet.
A principal delas é reeditar em breve o Mundialito, com a nata das seleções.
Eram seis campeões mundiais em 1980 quando a ditadura uruguaia resolveu organizar uma competição para melhorar a imagem do país. E conseguiu o apoio da Fifa. Apenas a Inglaterra desistiu (por não querer fazer “propaganda” para o governo celeste). O país foi substituído pela Holanda, vice-campeã mundial em 1974 e 1978.
O Mundialito, que celebrou os 50 anos do Mundial de fato, foi realizado em Montevidéu, no estádio Centenário (palco da primeira Copa da história). E foram verdadeiros timaços: Brasil de Sócrates, Argentina de Maradona, Uruguai de Hugo de León, Alemanha de Rummenigge, Itália de Scirea e Holanda de Van der Kerkhof.
E, assim como em 1930, o Uruguai conquistou o título do Mundialito, também chamado de Copa de Ouro, ao vencer o Brasil na final por 2 x 1, já em 10 de janeiro de 1981. Victorino marcou o gol do título aos 35 minutos do segundo tempo (foto).
Agora, com o 8º campeão mundial a caminho (Holanda ou Espanha), um novo Mundialito teria um número viável de seleções, com o mesmo modelo da Copa das Confederações, com dois grupos de quatro, seguido de semifinal e final. Uma copa de clássicos!
O sufocado calendário atual, porém, não deixa espaço algum para um novo torneio. A ideia proposta, então, seria substituir a própria Copa das Confederações de vez em quando. A Fifa não deverá fazer nada a respeito. Mas é até válido o debate…
A turma não perdoa mesmo na internet… Já circula na web as versões alternativas dos erros gravíssimos da arbitragem, que marcaram o Mundial no domingo. Em ambos, não houve falha alguma dos juízes. Confira abaixo o photoshop de alemães e argentinos.
Ps. As figuras mexicanas que deixam Tévez em condição legal de marcar é quem você está pensando sim: Chaves e Kiko. Foi sem querer querendo…
Veja um post sobre a polêmica da tecnologia no futebol AQUI.
Antes da Copa da África, a Nike lançou uma campanha espetacular com grandes craques patrocinados pela empresa (vídeo). O slogan era Escreva o futuro, numa superprodução que mostrava o possível desfecho da carreira dos jogadores diante uma boa atuação no Mundial. Ou de uma frustrante participação…
Entre outros, o italiano Cannavaro, o marfinense Didier Drogba, o francês Ribéry e o inglês Wayne Rooney. Todos eles já estão eliminados do Mundial. No caso do milionário atacante do Manchester United, ele ficaria gordo após a decepção da Copa, e moraria num trailer, como na foto acima…
O atacante de 24 anos chegou como candidato a craque da Copa de 2010. Mas, em 4 jogos, ele atuou durante 342 minutos, finalizou 13 vezes e deixa a Copa sem marcar um golzinho sequer! Como se diz na internet: FAIL.
A Alemanha aplicou a maior goleada de sua história sobre a rival Inglaterra.
Um 4 x 1 com um bom futebol e a vaga nas quartas de final, neste domingo. Novamente, apagando da memória aquele tropeço contra a Sérvia na primeira fase. Klose e Podolski abriram 2 x 0. Upson diminuiu ainda no primeiro tempo. Na etapa final, Müller marcou 2 gols em dois contra-ataques absolutamente perfeitos.
Mas o jogo não será lembrado por isso… O clássico já está na história das Copas.
Logo depois de diminuir o placar, o English Team teve um gol anulado de forma inacreditável. Lampard mandou uma bomba, a bola bateu no travessão e quicou dentro do gol. A bola passou 33 centímetros! Confiando no seu assistente, o árbitro uruguaio Jorge Larrionda afirmou que a bola não ultrapassou a linha…
Foi uma ironia do destino. Em 1966 aconteceu o contrário, em plena decisão do Mundial. O atacante inglês Geoff Hurst chutou forte e a bola também bateu no travessão e na grama. A bola foi em cima da linha, mas o árbitro suíço Gottfried Dienst confirmou o gol. E o adversário em Wembley foi justamente a Alemanha…
Os ingleses mais uma vez decepcionam na Copa do Mundo. Deixam a competição de 2010 mostrando que a publicidade excessiva sobre os jogadores não é suficiente para transformá-los de fato em craques.
A eliminação britânica acontece logo no dia em que o tablóide britânico The Sun publicou uma pesquisa sobre o nível de estresse da população local. O estudo – que entrevistou 6 mil pessoas – aponta que 40% dos ingleses considera assistir a seleção da Inglaterra como a situação mais estressante da vida (veja mais AQUI).
Abaixo, os vídeos com os dois gols mais polêmicos dos Mundiais. Compare.
O pentacampeonato mundial segue como uma exclusividade da Seleção Brasileira.
E assim vai continuar até a “nossa” Copa, em 2014.
Somente a Itália poderia alcançar o Brasil na escala de títulos nesta Mundial da África. Mas a tetracampeã foi eliminada de maneira inacreditável.
Assim, a situação do Brasil vai ficando confortável aos poucos nesta edição surreal…
A outra seleção que ameaça se aproximar é a Alemanha. Mas os germânicos, tricampeões, terão um duelo de fogo com a Inglaterra, ex-campeã.
Já os hermanos argentinos e uruguaios ainda estão longe. E também vale lembrar que, obviamente, o time de Kaká e Robinho pode ampliar a soberania!
1958, 1962, 1970, 1994 e 2002 – Brasil
1934, 1938, 1982 e 2006 – Itália
1954, 1974 e 1990 – Alemanha
1930 e 1950 – Uruguai
1978 e 1986 – Argentina
1966 – Inglaterra
1998 – França
O tradicional jornal inglês The Guardian vem apresentando lances da Copa do Mundo de 2010 de uma forma pra lá de incomum. Lance a lance das partidas na versão “Lego”. Isso mesmo, o brinquedo. Aquele de encaixar peças… Acima, um exemplo do que é possível fazer com o Lego: o estádio Ninho do Pássaro, palco da Olimpíada de 2008.
Abaixo, um vídeo com os melhores momentos de Inglaterra 1 x 1 EUA, no Mundial, com o frangaço de Robert Green. A animação foi feita por um torcedor inglês de 19 anos, Fabian Moritz, que mantém um site oficial com outros jogos na versão Lego.