Armada estrangeira do Colorado abate o Carcará na Copa do Brasil

Copa do Brasil 2013, oitavas de final: Internacional x Salgueiro. Foto: EDU ANDRADE/FATOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A viagem de Salgueiro até Novo Hamburgo foi longa. Passou ainda por Juazeiro, São Paulo e Porto Alegre, revezando ônibus e avião. Ao todo, 3.636 quilômetros. O objetivo era enfrentar o poderoso Internacional no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. A primeira e já histórica participação do time sertanejo.

Após eliminar Vitória e Criciúma, ambos da Série A, havia a esperança de também superar o Colorado. Um duelo ainda mais duro entre as séries A e D.

Talvez ainda exista, mas ficou dificílimo. Jogando no acanhado estádio próximo à capital gaúcha, o Carcará foi goleado por 3 x 0, na noite desta quinta.

Enfrentou frio e vento. Sobretudo, enfrentou um verdadeiro bombardeiro dos gaúchos, donos de uma das maiores folhas do país. O salário de Diego Forlán, de R$ 480 mil mensais, é o dobro da folha pernambucana…

O uruguaio estava inspirado, distribuindo bem o jogo. Apesar disso, o Salgueiro ainda aguentou o primeiro tempo. No segundo, a realidade. Os DOIS primeiros gols saíram com outros estrangeiros, os argentinos D’Alessandro, de pênalti, e Scocco, após falha de Mondragon. No finzinho, Forlán deixou o seu, de cabeça.

Daqui a uma semana haverá o confronto no Cornélio de Barros. O forte calor dos jogos à tarde dará espaço a um clima ameno, diminuindo a força local.

Terá que jogar muita bola para reverter o quadro…  Mas já está de parabéns.

Copa do Brasil 2013, oitavas de final: Internacional x Salgueiro. Foto: ITAMAR AGUIAR/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Salgueiro triplamente ao vivo via Sportv, ESPN Brasil e Fox Sports

O Salgueiro conseguiu algo raro em sua primeira participação na Copa do Brasil. Abrindo as oitavas de final, o Carcará teve o seu jogo contra o Inter, em Novo Hamburgo, nesta quinta, inserido ao vivo nas grades das três maiores emissoras esportivas de tevê por assinatura do país, e em alta definição.

Na verdade, uma transmissão deste tipo é rara para qualquer clube de futebol.

É inegável a visibilidade alcançada pelo último representante nordestino no mata-mata nacional desta temporada. Com a oportunidade, o clube firmou um patrocínio master pontual, com o BMG, de R$ 50 mil pelos dois jogos. E olhe que o clube sertanejo já recebeu R$ 1,2 milhão pelas fases disputadas na copa.

Sportv

Copa do Brasil 2013, oitavas de final: Internacional x Salgueiro. Crédito: Sportv/reprodução

ESPN Brasil

Copa do Brasil 2013, oitavas de final: Internacional x Salgueiro. Crédito: ESPN Brasil/reprodução

Fox Sports

Copa do Brasil 2013, oitavas de final: Internacional x Salgueiro. Crédito: Fox Sports/reprodução

Internacional no já histórico caminho do Salgueiro na Copa do Brasil

Fase final da Copa do Brasil 2013

Diego Forlán, D’Alessandro, Leandro Damião…  no Cornélio de Barros.

O Salgueiro receberá o Internacional nas oitavas de final da Copa do Brasil. O sorteio do chaveamento final do torneio foi feito nesta terça pela CBF.

Único representante pernambucano, o Salgueiro enfrentará o Colorado o estádio Cornélio de Barros, cuja capacidade de 9.916 lugares deverá ser tomada. Só a partir da semifinal a capacidade mínima subirá para 15 mil.

A campanha sertaneja já é histórica, despachando Boa, Vitória e Criciúma, mas o clube pode escrever de vez o seu nome no torneio. A classificação do Carcará às oitavas de final foi a 26ª em 61 participações do futebol pernambucano. Dessas, porém, em apenas sete os locais passaram às quartas de final.

O Salgueiro já acumula R$ 1,2 milhão em prêmios da CBF pelas quatro fases disputadas. Se chegar nas quartas, receberá mais R$ 700 mil.

É possível chegar mais longe…?

Confira o histórico do estado na Copa do Brasil aqui.

A décima primeira classificação da elite nacional em 2013

Classificação da Série A 2013, na 11ª rodada. Crédito: Superesportes

Mais uma rodada de folga para o Náutico. Após o jogo contra o Colorado, na Arena, o Náutico ficou em 19º lugar, a três pontos do 16º colocado, o primeiro fora da área de degola. Agora, após duas rodadas sem entrar em campo, o time de Rosa e Silva está a quatro pontos, em 20º. O hiato acabará nesta quarta.

A 12ª rodada do representante pernambucano
07/08 – Goiás x Náutico (21h50)

Jogos em Goiânia pela elite: 1 vitória timbu, 2 empates e 9 derrotas.

Quatro partidas foram adiadas pela CBF: Náutico x São Paulo, Internacional x Santos, Santos x Náutico e Atlético-MG x Ponte Preta.

Reta final dos seis palcos restantes do Mundial, acima dos 70%

Seis dos doze estádios brasileiros selecionados para a Copa do Mundo de 2014 já estão em franca operação. Outros seis correm contra o tempo para alcançar o prazo estipulado pela Fifa, até dezembro deste ano.

Confira a situação dos seis empreendimentos restantes para o Mundial, com imagens de julho de 2013, todos eles acima de 70% de avanço físico.

Arena Corinthians (São Paulo) – 82%

Arena de São Paulo em julho de 2013. Crédito: Arena/Fifa

Beira-Rio (Porto Alegre) – 74%

Beira-Rio em julho de 2013. Crédito: Arena/Fifa

Arena da Baixada (Curitiba) – 71%

Arena da Baixada em julho de 2013. Crédito: Arena/Fifa

Arena das Dunas (Natal) – 78%

Arena de Natal em julho de 2013. Crédito: Arena/Fifa

Arena Amazônia (Manaus) – 70,9%

Arena de Manaus em julho de 2013. Crédito: Arena/Fifa

Arena Pantanal (Cuiabá) – 73%

Arena de Cuiabá em julho de 2013. Crédito: Arena/Fifa

A nona classificação da elite nacional em 2013

Classificação da Série A 2013, na 9ª rodada. Crédito: Superesportes

Demorou, mas a primeira vitória alvirrubra como mandante no Brasileiro veio em grande estilo. Goleou por 3 x 0 o então líder do campeonato, o Inter. O resultado tirou o Náutico da lanterna da competição, deixando o time a apenas três pontos de sair da zona de rebaixamento, seu maior objetivo.

No entanto, agora o Timbu terá uma “folga” nas duas próximas rodada. Na quarta-feira o time de Rosa e Silva receberia o São Paulo na Arena. Como o time paulista irá realizar uma excursão na Europa, a CBF adiou a partida.

Na sequência, jogaria no domingo contra o Santos, na Vila Belmiro, mas o Peixe também irá ao Velho Mundo. Assim, o Náutico só voltará a campo no dia 7 de agosto, no Serra Dourada, contra o Goiás, pela 12ª rodada.

Duas rodadas para secar adversários diretos na briga contra o Z4…

Dois jogos foram antecipados (11ª e 12ª rodadas) e um foi adiado, da 8ª

Timbu goleia o líder e reacende no campeonato

Série A 2013, 9ª rodada: Náutico x Internacional. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

As mesmas cores, mas com posições invertidas na tabela.  O Náutico, então na lanterna, contra o Internacional, então na liderança da Série A. O Timbu com quatro derrotas seguidas e o Colorado com quatro vitórias consecutivas.

Em 90 minutos neste domingo, com a bola rolando, empenho, reforços e apoio de 19.488 torcedores, o Alvirrubro pernambucano derrubou todos os prognósticos. Derrubou o Inter e conquistou a sua primeira vitória na Arena Pernambuco, dando fôlego na missão de deixar a zona de rebaixamento.

Com três novas peças à disposição, o técnico Zé Teodoro ganhou mais qualidade técnica para escalar a equipe. No papel era fato. No campo acabou sendo também, apesar da natural falta de entosamento.

Com Maikon Leite, Peña e Tiago Real, o Náutico criou mais oportunidades, equilibrando as ações contra o time gaúcho. Mesmo assim, o primeiro tempo foi morno. Na etapa final, a disputa continuou presa no meio-campo.

Mesmo brecando a série de derrotas, Zé resolveu arriscar, indo contra o seu estilo. Colocou Rogério no lugar do uruguaio Olivera. Perdeu a referência, mas ganhou mais agilidade. Sem a referência, caberia ao elemento surpresa. Derley.

O camisa 8 encheu o pé após uma bela assistência de Auremir, aos 27 minutos. A vantagem deu mais espaço ao time, aproveitando os contragolpes.

Aos 44, o estreante Maikon Leite mostrou que o investimento num Brasileirão é primordial. Nos descontos, Rogério tornou a recuperação em goleada, 3 x 0. Com a torcida empurrando, numa simbiose necessária, o Náutico impôs ao técnico Dunga a sua 4ª derrota em 35 jogos no Inter. Ex-líder…

Série A 2013, 9ª rodada: Náutico x Internacional. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Dominguinhos no domingo alvirrubro

Camisa especial do Náutico em homenagem a Dominguinhos. Crédito: Simone Vilar/Náutico

As sanfonas pernambucanas foram silenciadas com a morte de Dominguinhos.

O Náutico irá prestar uma homenagem ao cantor e compositor, um dos maiores nomes do estado e que faleceu aos 72 anos.

No jogo contra o Internacional, na Arena Pernambuco, no domingo, os jogadores alvirrubros entrarão em campo com o nome do músico nas costas.

Bola dentro do marketing timbu.

Confira a produção do uniforme especial através do vídeo da TVN.

Atlético-MG e a releitura do G12

G12 do futebol brasileiro: Vasco, Santos, São Paulo, Palmeiras, Grêmio, Fluminense, Flamengo, Cruzeiro, Atlético-MG, Botafogo, Corinthians e Internacional

* Por Fred Figueiroa

Tenho 33 anos. Isto significa que acompanho futebol com alguma consciência desde o fim dos anos 80. Ali, já sabia o nome dos jogadores, queria ir ao estádio, sofria ouvindo rádio, dava volta no quarteirão quando meu time era campeão, chorava nas piores derrotas. É natural que a visão sobre o esporte e a interpretação dos acontecimentos vá se moldando com o tempo. Mudando. Infância, adolescência, paixão, maturidade, profissionalismo. Em cada uma dessas etapas, o futebol se revela por ângulos diferentes. Mesmo tendo “estudado” a história do nosso esporte, pertenço a uma geração (e quem não pertence?) e a minha percepção do futebol é influenciada diretamente por ela.

Esta (não tão) pequena introdução foi para falar do Atlético/MG. Há uns 7 ou 8 anos virava madrugadas debatendo futebol em fóruns de discussão e comunidades no finado Orkut – fascinado com a nova possibilidade de trocar ideias e visões com torcedores de todos os clubes do país. E não existia polêmica maior (o Brasileiro de 1987 não conta) do que a real existência do conhecido G12. O grupo dos 12 maiores clubes do futebol nacional. Aqueles que todos conhecem. Ou que fomos quase adestrados a conhecer e respeitar. Eram os times que estavam todos os dias na TV, nos brinquedos, por todos os lados. Nos anos 1980, era um verdadeiro milagre encontrar um time de botão com escudos do Sport, Náutico ou Santa. Um caderno, uma toalha, um boneco, um boné… Nada. Eram apenas os quatro do Rio, os quatro de São Paulo, os dois de Minas e os dois do Rio Grande do Sul.

Porém, os tempos mudam. Os costumes, os valores, as pessoas. As fronteiras foram desaparecendo, o foco naturalmente foi sendo ampliado. E nos últimos 13 anos pelo menos sempre defendi a tese de que o tal G12 não existe na prática. Estamos condicionados a aceitá-lo, mas sobram fundamentos para renegá-lo. A distância do São Paulo ou Corinthians – em qualquer aspecto (títulos, torcida, estrutura, dinheiro) – para o Botafogo é incomparavelmente maior do que a do alvinegro carioca para clubes como Coritiba, Atlético/PR, Bahia e Sport – equipes grandes em suas regiões, com títulos nacionais e consideradas (corretamente) intermediárias no futebol brasileiro. O Botafogo – sem estádio, com torcida reduzida e ausente, e dois títulos nacionais bem esporádicos – é tão intermediário quanto os clubes que citei. O que o diferencia? Apenas a geografia e a massificação da mídia, herança dos anos 80. A decadência é visível. Nas pesquisas recentes de torcidas e números de sócios, tornou-se comum aparecer atrás dos principais times fora do eixo RJ/SP/MG/RS.

Não considero que a localização geográfica seja suficiente e determinante para fazer do G12 algo eternamente imutável. Se absolutamente tudo muda ao nosso redor, os velhos conceitos e – neste caso – preconceitos também devem mudar. Gestões, investimento, renovação da torcida, patrimônio e – sobretudo – títulos são fundamentais. Todos somados formam um grande time, assim como a tradição e a história. Costumo colocar o Atlético/MG no mesmo “bolo” de Botafogo, Coritiba e etc. O título da Libertadores pode mudar a minha visão? Claro. As circunstância também. Investimento milionário, jogadores de Seleção…É o que sempre defendi. Não vejo o futebol como uma “sociedade de castas”. Os degraus estão aí para subir e descer. E fundamentalmente: os degraus estão aí para todos.

* Fred Figueiroa é o colunista de esportes do Diario de Pernambuco

Diego Forlán, 100 vezes celeste

Copa das Confederações 2013, 1ª fase: Uruguai 2x1 Nigéria. Foto: Fifa/divulgação

Diego Forlán tornou-se o primeiro jogador a vestir 100 vezes a camisa da seleção do Uruguai. A estreia do atacante com o uniforme da Asociación Uruguaya de Fútbol (AUF) aconteceu em 27 de março de 2002.

Forlám também é o maior artilheiro celeste, com 34 gols. O último deles na Fonte Nova, dando a vitória sobre a Nigéria, pela Copa das Confederações.

No domingo, o melhor jogador do Mundial 2010 estará de novo na Arena.

Assista ao vídeo oficial produzido pela AUF sobre o feito do craque.