Reforçar o quadro de sócios tornou-se primordial para equilibrar as finanças dos clubes de futebol. A explicação é a fidelização da torcida, mesmo sem frequentar os jogos. Fato que proporciona números gigantescos nos associados em dia.
A empresa argentina de marketing Gerardo Molina & Asociados divulgou um ranking com os clubes com mais sócios no planeta em 2012. Entre os dez primeiros, dois brasileiros.
1º) Barcelona (Espanha) – 222.987
2º) Manchester United (Inglaterra) – 202.445
3º) Benfica (Portugal) – 187 mil
4º) Bayern de Munique (Alemanha) – 156 mil
5º) Porto (Portugal) – 145 mil
6º) River Plate (Argentina) – 121 mil
7º) Internacional (Brasil) – 112 mil
8º) Boca Juniors (Argentina) – 102 mil
9º) Real Madrid (Espanha) – 98 mil
10º) Corinthians (Brasil) – 82 mil
A parada era duríssima para o futebol pernambucano neste domingo. Contudo, dos seis pontos em jogo, os times do estado somaram quatro.
À tarde, o Náutico passou por cima do favoritismo do Atlético Mineiro e se saiu melhor no equilibrado jogo realizado nos Aflitos. Vitória por 1 x 0, numa cobrança de falta cirúrgica de Souza. Resultado que dá um lastro à campanha timbu.
À noite, o Sport surpreendeu demais no primeiro tempo. Jogando um grande futebol, abriu dois gols de vantagem. Mudou a postura de forma incrível e abriu mão do ataque na segunda etapa. Chamou o Inter, que veio forte. Ficou no 2 x 2. Perdeu uma chance daquelas de se aproximar da região fora do Z4.
A 26ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
22/09 (18h30) – Fluminense x Náutico
No Rio de Janeiro (8 jogos): 3 vitórias alvirrubras, 2 empates e 3 derrotas
23/09 (18h30) – Sport x Coritiba
No Recife (9 jogos): 5 vitórias rubro-negras, 4 empates e nenhuma derrota
Um desperdício que se repete, de forma nociva à classificação final dos rubro-negros.
Contra o Bahia, na Ilha do Retiro, uma atuação convincente no primeiro tempo. Finalizou dez vezes. Só não aproveitou tanto assim, marcando apenas um gol.
Contra o Internacional, onze chutes a gol na primeira etapa, jogando Beira-Rio. Tocando bem a bola e usando como nunca as laterais, o time teve um aproveitamento melhor, com dois gols. Nas duas apresentações, o Sport foi bastante superior aos adversários.
Até o intervalo. Quinze minutos no vestiário que mudaram profundamente a equipe.
Diante do Tricolor de Aço, passou a administrar o jogo, sem tanto empenho ofensivo. A marcação ficou mais frouxa. Mesmo sem atacar tanto, o visitante empatou no finzinho.
Neste domingo, em Porto Alegre, a situação foi ainda mais tensa, considerando a frenética luta rubro-negra para tentar deixar a zona de rebaixamento da Série A.
O Leão recuou excessivamente no pesado gramado do Colorado, castigado pela chuva durante todo o dia. Seu contragolpe foi anulado pelo Inter. Cansou. Não precisou sequer da pressão da torcida, com um estádio em obras e apenas 5.448 pessoas presentes.
Com o time pernambucano encostado na parede, sem saída de bola, o Inter pilhou a zaga rival. E o técnico Waldemar Lemos demorou além da conta para enxergar isso.
Os gols de Rithely e Gilsinho, que davam uma improvável vitória longe da Ilha, acabaram igualados pelos tentos de Cassiano, aos 17, e Leandro Damião, aos 30.
Após o empate o Leão seguiu encurrado. Por pouco não veio a virada gaúcha. De onze finalizações no primeiro tempo para apenas uma etapa complementar. Analisando friamente, esse pontinho conquistado com o 2 x 2 até poderia ser comemorado.
No entanto, o contexto parecidíssimo ao da partida contra o Bahia, na última quarta, indica que foram mais dois pontos perdidos. Jogando melhor, mas sem pontuar tanto.
Em 25 rodadas, apenas 5 vitórias. De empate em empate não se vai tão longe.
No início da rodada, na quarta, o Sport chegou a ficar a um ponto de deixar a zona de rebaixamento, segundo a configuração de jogos no intervalo do duelo com o Bahia. Pois no segundo tempo, os resultados mudaram. Inclusive na Ilha, com o empate em 1 x 1.
No desfecho da rodada, na quinta, o desfalcado Náutico não conseguiu segurar o Grêmio, em franca ascensão na competição. Gideão falhou e Kléber definiu no fim, 2 x 0.
A 25ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
16/09 (16h00) – Náutico x Atlético-MG
No Recife (11 jogos): 6 vitórias alvirrubras, 3 empates e 2 derrotas
16/09 (18h30) – Internacional x Sport
Em Porto Alegre (13 jogos): 2 vitórias rubro-negras, 5 empates e 6 derrotas
Fim da décima quinta rodada da Série A, ainda com um jogo aberto, entre Flamengo e Atlético-MG, remarcado para 26 de setembro. Até lá, uma tabela incompleta.
No quinto confronto de Juninho Pernambucano contra o Sport, sempre com a camisa vascaína, a primeira vitória. Debaixo de muita chuva, o Leão foi superado por 2 x 0.
Em Porto Alegre, no mesmo horário, o Náutico chegou a dois jogos seguidos sem sofrer gols. Somou um ponto longe de casa, se afastando de vez do Z4.
A 16ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
11/08 (18h30) – Sport x Figueirense
No Recife: 1 vitória do Sport, 2 empates e nehuma derrota
11/08 (21h00) – Flamengo x Náutico
No Rio de Janeiro: 9 vitórias do Flamengo, 2 empates e nenhum triunfo do Timbu
Sem Oscar, já vendido ao Chelsea, e Leandro Damião, brilhando nos Jogos Olímpicos, o Internacional confiava na força do seu elenco para surpreender o Náutico.
No Beira-Rio, o Colorado queria se aproximar da liderança da Série A.
Só faltou combinar isso com o Náutico.
O clube gaúcho encontrou um Timbu determinado, ligado na defensivo. Nos primeiros minutos, um jogo equilibrado, com excesso de toque de bola e pouca objetividade.
Precavido, a equipe comandada por Gallo procurava apertar a marcação. Funcionou durante os vinte primeiros minutos. Aí, o Colorado começou a impor a sua categoria.
Pelo menos territorialmente… Na prática, não conseguia ficar cara a cara com o goleiro Gideão, mantido com a camisa 1.
Com Jajá esbarrando na dupla de zaga formada por Marlon e Alemão e com o uruguaio Diego Forlán pouco inspirado, o placar em branco na primeira etapa resultou em uma chuva de vaias em Porto Alegre.
Por mais que a situação fosse teoricamente bem complicada para os pernambucanos, os comandados de Gallo ainda assustaram o time de Fernandão na etapa complementar.
A primeira delas foi aos 6, quando Araújo recebeu livre e mandou para as redes, mas o árbitro Ricardo Marques Ribeiro já assinalava irregularidade no lance. Que não havia.
Aos 32 minutos, o time de Rosa e Silva teve outra chance, com o atacante Kim, que desperdiçou. No fim, apesar das chances criadas, um bom resultado.
Um empate em 0 x 0, bem longe de casa, deixando o Náutico com a mesma distância em relação ao fim da classificação.
Mesmo com a crise na Europa, o PSG, turbinado pelo dinheiro árabe, comprou os direitos econômicos do meia Lucas, do São Paulo, por 43 milhões de euros, ou R$ 107,8 milhões.
É a maior negociação da história do esporte no país, a 16ª de todo o planeta. Confira no post as 15 maiores vendas do país, segundo o levantamento da Pluri Consultoria.
Qual foi a melhor negociação, na sua opinião? Considerando custo e rendimento.
Confira também as 20 maiores negociações do futebol pernambucano clicando aqui.
Clarence Seedorf, holandês de 36 anos. Diego Forlán, uruguaio de 33 anos.
Craques internacionais, renomados. Ambos estavam na poderosa liga italiana.
Chegam ao país com muita bagagem no mundo da bola e contratos longos pela frente.
O ex-jogador do Milan assinou com o Botafogo até 2014.
O ex-atleta da rival Internazionale ficará no Internacional até 2015.
Futebol à parte, pois os dois meias têm amplas condições de apresentar um bom rendimento no campeonato nacional, vamos às cifras, altíssimas.
Tetracampeão da Liga dos Campeões da Uefa, Seedorf receberá R$ 625 mil mensais. O contrato todo gira em R$ 15 milhões.
Eleito pela Fifa como o craque da Copa do Mundo de 2010, Forlán deverá custar ao cofre colorado a bagatela de R$ 480 mil por mês.
Dois nomes emblemáticos que escancaram de vez o novo patamar financeiro do futebol brasileiro. Mesmo com conhecido déficit, os clubes vêm mostrando vigor.
Aliado à oratória dos empresários, que estão conseguindo aplicar supersalários no país, a Série A vem importando estrelas.
Manter tudo em ordem é o que parece ser um desafio ainda maior. Nos casos citados, os times vão associar os reforços a pesadas campanhas de marketing.
Para aumentar o quadro social e também corporativo, com patrocinadores.
No embalo disso, até o Figueirense ousou e acertou com o uruguaio Loco Abreu, de 35 anos, por R$ 295 mil a cada trinta dias.
Seedorf, Forlán e Abreu somados irão gerar uma despesa de R$ 1,4 milhão.
Mais. Nos últimos três anos, quatro brasileiros, Ronaldo, Neymar, Adriano e Ronaldinho Gaúcho, fecharam contratos no país com salários acima de R$ 1 milhão!
Isso é um indício claro sobre o caminho que os demais clubes deverão tomar para continuar competitivos ou o início de uma bolha econômica?
O produto interno do bruto brasileiro se mostra sólido. Veremos então o nível de gestão.
Até bem pouco tempo, um salário de R$ 100 mil era top no esporte. Hoje em dia, tem quem fique no banco de reservas por esse valor…
Saiba mais sobre o Risco Brasil devido ao novo patamar dos salários aqui.
Fim da sexta rodada na divisão de elite do Brasileirão.
No sábado, o Timbu foi impiedosamente goleado pelo Atlético-MG, por 5 x 1, em Belo Horizonte. O pênalti inexistente a favor do Galo não pode apagar a má postura da defesa, que acumulou erros de marcação, cobertura e saída de jogo.
No domingo, encerrando a rodada, um apático Leão foi facilmente abatido em casa pelo Internacional, expondo de vez uma crise no clube, com a inércia da diretoria em relação ao elenco, aquém do nível do Brasileirão. Sem assustar o visitante, derrota por 2 x 0.
O Sport só não entrou no famigerado Z4 porque o Santos cedeu o empate na Vila.
A 7ª rodada da Série A para os pernambucanos:
30/06 (16h20) – Náutico x Fluminense
01/07 (16h00) – Coritiba x Sport
Tema recorrente, mas inevitável. As improvisações na formação do Sport.
A princípio, o foco seria no meio-campo, ainda sem uma peça específica. Falta qualidade para a camisa 10. Mas o problema rubro-negro, como se sabe, é bem maior.
Há algum tempo o time joga sem agradar. Porém, iniciou a Série A na base da empolgação, com muita disposição em campo. Somou pontos importantes.
Como era esperado, essas atuações no limite não durariam muito. Não há grupo que mantenha uma adrenalina neste nível. Ainda mais com o rendimento técnico limitado devido à função em campo, destoando das características de cada um.
Contra o Internacional, na Ilha do Retiro, o Sport teria pela frente um grupo bem qualificado, superior. Mais pressão diante da necessidade de voltar a pontuar.
Pois o time pernambucano foi à luta neste domingo com um lateral-esquerdo no meio-campo (Reinaldo), um volante na direita (Marquinhos Paraná), outro na esquerda (Rivaldo) e um zagueiro como volante (Tobi, que há três anos atua como beque).
No ataque a expectativa era com a estreia do promissor atacante Henrique, destaque no Mundial Sub 20. Aos poucos, com jogo travado, Henrique foi sendo naturalmente recuado, passando a jogar, sem surpresa alguma, como meia.
Taticamente bem encaixado e experiente, o Internacional foi bem mais “time” que o Leão. No primeiro tempo, marcou duas vezes, com Bruno Aguiar (contra) e Damião.
Mesmo sem um grupo competitivo à disposição, não tem como deixar de analisar que o técnico Vágner Mancini exagerou no número de improvisações nesta noite.
Com metade do time jogando em uma realidade paralela, sem sequer assustar na etapa final, o Leão chegou a terceiro revés seguido na Série A. Duro golpe em casa, 0 x 2.
Enquanto a diretoria trabalha num ritmo cadenciado, a torcida vai tendo que aturar uma campanha frustrante. Está ficando difícil improvisar até um sorriso na Ilha.