Sem sustos, Real Madrid vence o Grêmio e conquista o 6º título mundial. Recorde

Final do Mundial de Clubes de 2017: Real Madrid 1 x 0 Grêmio. Foto:  David Ramos/Fifa (via Getty Images)

O controle do jogo foi absoluto. A vitória magrinha, por 1 x 0, engana em relação à superioridade técnica do Real Madrid sobre o Grêmio na final do Mundial de Clubes. Não por acaso, o croata Luka Modric acabou recebendo a bola de ouro do torneio. O camisa 10 do gigante espanhol dominou o meio-campo, ocupando espaço e trabalhando bem a bola. Com a organização, não deu sossego a Luan, o principal nome do campeão da Libertadores, que errou uma infinidade de passes, evitando qualquer chance de reação – que não houve, pois o time gaúcho não finalizou uma vez sequer na barra de Navas.

O Real cumpriu a agenda em Abu Dhabi. Não foi brilhante e o seu gol saiu numa falha da barreira gremista, com Barrios e Luan abrindo na falta cobrada por Cristiano Ronaldo, decisivo como sempre. Bastou. Sob a organização da Fifa, esta foi a terceira “Copa do Mundo de Clubes” do time da capital. Lembrando que em 27 de outubro a Fifa reconheceu a Copa Intercontinental como Mundial. Ou seja, ao longo da história, finalmente respeitada, o time merengue somou a sexta conquista, recorde. Com já detinha a marca, o hexa ampliou a vantagem sobre o Milan, o segundo na lista de maiores vencedores.

Como se não bastasse, o Real chegou a 24 títulos internacionais: 6 Mundiais, 12 Ligas dos Campeões, 2 Copas da Uefa e 4 Supercopas Europeias. É o clube com mais títulos internacionais oficiais, com quatro taças à frente do rival catalão. Quanto ao Grêmio, o Mundial de 1983 mantém o orgulho…

Os títulos merengues:*
1960 – Real Madrid x Peñarol (0 x 0 e 5 x 1)
1998 – Real Madrid x Vasco (2 x 1)
2002 – Real Madrid x Olimpia (2 x 0)
2014 – Real Madrid x San Lorenzo (2 x 0)
2016 – Real Madrid x Kashima Antlers (4 x 2)
2017 – Real Madrid x Grêmio (1 x 0)

Os multicampeões mundiais:*
6 – Real Madrid (60, 98, 02, 14, 16, 17)
4 – Milan (69, 89, 90, 07)
3 – Peñarol (61, 66, 82) , Nacional (71, 80, 88), Boca Juniors (77, 00, 03), São Paulo (92, 93, 05), Internazionale (64, 65, 10), Bayern de Munique (76, 01, 13) e Barcelona (09, 11, 15)
2 – Santos (62, 63), Independiente (73, 84), Ajax (72, 95), Juventus (85, 96), Porto (87, 04), Manchester United (99, 08) e Corinthians (00, 12)

* Copa Intercontinental (1960-2004) e Mundial da Fifa (2000-2017)

Final do Mundial de Clubes de 2017: Real Madrid 1 x 0 Grêmio. Foto: Fifa/twitter (@FIFAcom)

Velha freguesia com lampejos de emoção na Ilha

Pernambucano 2012: Sport 2 x 1 Central. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Nos últimos 10 anos, apenas uma vitória. Umazinha…

Em 2006, em partida transmitida ao vivo para todo o estado, Sport 1 x 4 Central. Depois disso, uma enxurrada de derrotas, tanto na Ilha do Retiro quanto no Lacerdão.

De tanto perder do Leão a Patativa acabou caindo em descrédito junto aos torcedores de Náutico e Santa Cruz, quase sem ânimo para secar.

O jogo na noite desta quarta seria a redenção do Alvinegro? Dificilmente. Como se não bastasse o tabu amplamente negativo, o time do Caruaru não vem bem no Estadual.

Pacote da crise: irregular em campo, trocando de treinador e com jogadores chegando a todo momento. Acaba de apostar nos medalhões Acosta e Júnior Maranhão.

Do outro lado, o Sport em casa, animado após a importante vitória no clássico e com jogadores ganhando condicionamento. Porém, futebol, como se sabe, não tem script.

Não houve facilidade alguma para os rubro-negros. Longe disso.

O Sport até chegou a abrir dois gols de vantagem, através de Rivaldo (golaço) e Jael, batendo de primeira para anotar o primeiro do centrovante com o novo uniforme.

Errando muitos passes, o Leão acabou esfriando o jogo e se complicou.

Aproveitando uma falha da zaga rubro-negra, setor confuso na equipe, Valdson diminuiu para o Central. Foi o lance que mudou a história do jogo, passando a “jogar” futebol.

Não o resultado, pois o time de Mazola confirmou o 2 x 1 no placar.

No entanto, diante de um adversário com a formação 3-5-2 naquele momento, o Central buscou o empate, deixando o jogo franco, com boas oportunidades dos dois lados.

O Leão, mesmo sem empolgar, terminou o turno com a segunda melhor campanha, com lampejos de crescimento de produção.

A Patativa até mostrou vontade nesta noite, mas vai no rumo inverso no Estadual. No domingo, Central x Sport. A provável chance para provar o contrário nesta temporada…

Pernambucano 2012: Sport 2 x 1 Central. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Predador x Cruel. Dênis Marques x Jael

Jael, novo atacante do Sport para 2012. Crédito: Lucas Fitipaldi/Diario de Pernambuco

De acordo com a burocracia, o duelo de atacantes está marcado.

O centroavante Jael, do Sport, foi regularizado nesta quarta-feira, com o nome no BID, e deverá compor o ataque rubro-negro para o Clássico das Multidões.

Se iguala aos corais, que também vão com força máxima, através de Dênis Marques.

O jogador rubro-negro vai para a estreia para tentar justificar o apelido de “Cruel”.

O tricolor encara mais um desafio para seguir  mostrando o faro de “Predador”.

Nesta quinta, em um Arruda repleto, o duelo para a melhor fantasia no carnaval.

Quem vai se sair melhor no clássico, Dênis Marques ou Jael?

Pernambucano 2012: Santa Cruz 3 x 1 Porto. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Jael, o Cruel e Marketeiro

Jael, novo atacante do Sport para 2012. Crédito: Jael/divulgação

Jael, o principal reforço para o ataque do Sport nesta temporada.

Aos 23 anos, o jogador, conhecido pela raça em campo e turbulência fora dele, já atuou no Bahia, Portuguesa e Flamengo. Vem para a Ilha do Retiro com contrato de dois anos.

O apelido o tornou famoso: “O Cruel”.

No embarque para o Recife, o atacante postou em seu Twitter uma foto com uma tatuagem do Leão no braço. Sim, o leão já estava  lá…

Usou o velho marketing, importante para conquistar a exigente torcida rubro-negra.

Como curiosidade, a ideia poderia ter sido adotada na apresentação de outros clubes, como Remo, Vitória, Avaí e Bragantino.