O Náutico arrancou uma vitória importantíssima em Curitiba, se afirmando como candidato ao acesso. No quarto jogo sob o comando de Givanildo Oliveira, o alvirrubro fez 2 x 1 no Paraná, chegando a 39 pontos e se mantendo a três do G4, mas com uma tabela a favor na primeira quinzena de outubro, ao menos na condição de mandante. Dos próximos quatro jogos, três serão na Arena Pernambuco, incluindo “confrontos direitos” contra Brasil de Pelotas e Ceará. O que resume o quanto era significava pontuar no Durival de Britto. A princípio, lá, o técnico pernambucano não repetiu a formação com três meias ofensivos, que funcionou bem contra o Paysandu. Assim, Renan Oliveira cedeu o lugar ao volante Rodrigo Souza. Mais pegada, mas não menos ofensividade, nas palavras do próprio Giva antes de a bola rolar.
28ª rodada (01/10) – Náutico x Vasco (Arena PE)
29ª rodada (04/10) – Bragantino x Náutico (Nabi Abi Chedid)
30ª rodada (07/10) – Náutico x Brasil (Arena PE)
31ª rodada (15/10) – Náutico x Ceará (Arena PE)
E não é que foi isso mesmo? Coube ao volante abrir o placar aos 26 minutos. Recebeu a bola na marca do pênalti, numa assistência de Marco Antônio, e bateu de primeira. Curiosamente, Renan Oliveira vinha pecando justamente neste fundamento, parando na trave. Ao segurar a pressão paranaense no restante do primeiro tempo, sobretudo em jogadas de linha de fundo, o Náutico teria que mudar um pouco a postura na etapa complementar. Não que a equipe tenha abdicado de atacar (até porque buscou contragolpes com Bergson), mas era preciso ter mais tranquilidade. O jogo se desenhou para isso logo no primeiro minuto após a retomada, em mais uma assistência de Marco Antônio, com Rony, enfim, concluindo. A boa vantagem permaneceu até os 17 minutos, quando o tricolor diminuiu. A partir daí, copeirismo timbu, com apenas 35% de posse e Gastón e Júlio César salvando. Que essa determinação siga em casa…