O único tetracampeonato pernambucano do Santa Cruz foi conquistado em 1972, na era de ouro do clube. Passados 42 anos, os corais miram mais uma vez a sequência, com o aditivo do aniversário centenário. Na disputa, nada de status de “coadjuvante”, como nos primeiros anos da série atual.
Garantido na Série B, após dois acessos, e com um elenco moldado, o Tricolor entra forte na briga. Terá pela frente um velho rival, o Sport, mas desta vez na semifinal. O técnico Vica já testou alguns formações, mas no fim das contas, aprovou a opção com Léo Gamalho mais adiantado, municiado por Carlos Alberto e Raul.
A questão física do elenco, sobretudo de Natan, pode ser um diferencial para vencer o Estadual pela 28ª vez. Na fase final, o Tricolor precisa contar com a força da torcida. Dono da maior média nas últimas cinco edições, o povão vem registrando um índice de 15 mil torcedores até aqui – apenas regular, ainda mais se for lembrado que a carga do Todos com a Nota é de exatamente 15 mil bilhetes.
Destaque
Após passagens no ASA e no Ceará, Léo Gamalho chegou como principal reforço para o certame. Nas primeiras semanas, foi prejudicado pela preparação física. Bem condicionado, entrou na lista dos artilheiros. São 9 gols até aqui.
Aposta
Raul. Na verdade, a aposta está mais para esperança, para que o meia reedite as boas atuações de 2013, no Estadual e na Série C. Apagado até aqui, segue com crédito junto a Vica. As vaias após o Nordestão acordaram o jogador?
Ponto fraco
As laterais apresentam problemas no apoio e na cobertura. Na esquerda, saíram Tiago Costa (machucado), Patrick (não agradou) e Nininho (improvisado). Zeca chegou no última dia e é a nova tentativa. Na direita, Oziel segue irregular.
Campanha no 2º turno (10 jogos)
16 pontos (3º lugar)
4 vitórias (3º que mais venceu)
4 empates (quem mais empatou)
2 derrotas (quem menos perdeu)
23 gols marcados (o melhor ataque)
12 gols sofridos (2ª melhor defesa)
Melhor apresentação: Náutico 3 x 5 Santa Cruz, em 23 de março.