Um Timbu franco atirador, mas com nova derrota na conta

Série A 2013: Internacional 4 x 1 Náutico. Foto: Alexandre Lops/Site Oficial do Inter

Sem grandes aspirações para o restante do Brasileirão, o Náutico começou a atuar como franco atirador. Contra o Inter, na Arena, o Alvirrubro havia feito a sua melhor apresentação na competição. Repetir a atuação em Caxias do Sul era o desejo da equipe, que acabou tendo liberdade para sair para o jogo de forma mais audaciosa.

O time carece de mais qualidade, claro, ou não estaria na péssima situação em que se encontra. Agradou nos primeiros instantes, mas com o Colorado se moldando com o passar do tempo, o Náutico terminou goleado por 4 x 1. Foi a 19ª derrota em 28 jogos. Um turno inteiro atrás no placar, num rendimento risível.

Neste domingo, ao não jogar de maneira recuada acabou cedendo bastante espaço – sem surpresa para os próprios alvirrubros, diga-se. Diante de um time técnico, isso não pode acontecer em demasia. Aconteceu, mais uma vez, na fria tarde no interior gaúcho. Logo aos 16, D’Alessandro marcou um golaço – antes, o Timbu reclamou um pênalti, algo raríssimo nesta campanha.

Como não mudou a sua postura ofensiva, apesar da desvantagem, o Náutico até arrancou o empate com Tiago Real, em jogada individual. Antes do apito para o intervalo, porém, outro belo gol colorado, num chute colocado de Otávio. Aí, enfim, o time abriu os olhos para tentar evitar uma goleada. Não conseguiu. No segundo tempo, Willians e Kléber definiram o placar.

É possível que Martelotte siga criando novas alternativas até o fim da Série A, sobretudo se já estiver confabulando uma formação para o próximo ano. Assim, o técnico terá mais dez testes de alto nível pela frente, sempre como franco atirador…

Série A 2013: Internacional 4 x 1 Náutico. Foto: Alexandre Lops/Site Oficial do Inter

A terceira derrota timbu na arena em seis dias deve ativar plano B do próximo ano

Série A 2013: Náutico x Vasco. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Frustração sem freio. Sábado, Atlético-PR. Terça, São Paulo. Quinta, Vasco. Três jogos seguidos na Arena Pernambuco em apenas seis dias. Três derrotas.

O desempenho pífio do Náutico em seu reduto elevou o calvário a um patamar indigesto. O time se mantém com míseros 8 pontos em 17 jogos. Nos pontos corridos na elite, desde 2003, nenhuma equipe tinha feito uma pontuação tão baixa com essa quantidade de partidas. É a pior campanha da história.

O descenso, a esta altura, deve ser questão de tempo. Um desfecho diferente entraria na cota dos milagres do futebol. Pelo rendimento (pífio) em campo, deve ser irrisória a quantidade de torcedores alvirrubros que ainda acreditem nisso.

Nesses três jogos na arena, o time comandado por Jorginho se viu envolvido facilmente pelos adversários. Contra tricolores e vascaínos, ainda deu um calor no primeiro tempo, perdendo algumas raras oportunidades. Depois, sucumbiu.

Nesta noite, Olivera voltou a acertar a trave, após cruzamento de Derley, no lugar de Martinez, vetado com dores musculares. O goleiro Ricardo Berna também foi um desfalque. Na prática, não fizeram falta. Não estavam rendendo e os substitutos mantiveram as respectivas “médias”.

Os dois primeiros tentos do Vasco na etapa final, aos 2 e aos 6 minutos, transformaram a tristeza em revolta. No fim, um revés por 3 x 0, o 13º em todo o campeonato, que deve dar início a uma profunda reformulação no clube.

Ainda estamos em setembro. Ainda faltam 21 jogos. Contudo, o enorme colegiado timbu deve começar a planejar um recomeço em outro patamar. Para isso, é preciso conter gastos desnecessáriosem em tentativas tresloucadas.

Série A 2013: Náutico x Vasco. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Em Salvador, um Náutico cada vez mais sem salvação

Série A 2013: Bahia 2x0 Náutico. Foto: esporteclubebahia.com.br/divulgação

A situação era difícil há tempos. Hoje, é dramática. A 10ª derrota na Série A deixou o Náutico a cinco pontos de distância do 19º lugar.

Isso mesmo. Afundado na lanterna, o Timbu, em tese, teria que vencer os seus dois jogos adiados, contra São Paulo e Santos, para superar o vice-lanterna.

A campanha pífia teve mais um capítulo neste domingo, na Fonte Nova. O Bahia venceu por 2 x 0 em uma partida na qual sequer jogou bem.

O primeiro tempo foi fraquíssimo tecnicamente. Os dois times carregaram bastante a bola, mas sem zelo nas conclusões. No primeiro tempo a estatística neste quesito foi cruel, com nenhuma finalização certa. O Timbu ainda teve um gol do meia Tiago Real anulado, por impedimento. Milimétrico.

Na etapa final, o primeiro chute de fato na barra acabou nas redes. Com bastante espaço na intermediária, Hélder foi avançando, visto de longe pelos volantes alvirrubros. Bateu forte e contou com Berna, que sequer pulou.

Em desvantagem, Jorginho promoveu duas mudanças rapidamente. Saíram Olivera e Derley para as entradas de Belusso e Maikon Leite, este com um papel claro, de invadir a área baiana, um tanto desatenta no jogo.

Mas não houve uma reação tática. Na verdade, a falta de combate continuou e foi crucial em toda a jogada do segundo gol, na cabeçada de Fernandão, aos 31.

Apesar da expectativa pela titularidade, o meia argentino Diego Morales começou no banco. Entrou apenas aos 36 minutos, com o jogo já definido.

Série A 2013: Bahia 2x0 Náutico. Foto: FELIPE OLIVEIRA/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO

Faltou força ofensiva ao Náutico para evitar a volta ao Z4

Série A 2013, 5ª rodada: Coritiba 1x0 Náutico. Foto: FRANKLIN DE FREITAS/ESTADÃO CONTEÚDO

Enfrentar o líder não seria fácil. Fora de casa a situação se tornaria ainda mais complicada. E o que dizer de um gol sofrido com apenas 50 segundos?

Numa falta pelo lado esquerdo, o meia Alex cobrou bem, o centroavante Deivid se antecipou à zaga timbu e mandou para as redes.

O gol do Coritiba afetou a postura alvirrubra, já carente de Martinez, vetado pelo departamento médico por causa de uma contusão no quadril.

Se contra o Flamengo o time comandado interinamente por Levi Gomes pouco se arriscou no ataque, e ainda acabou vencendo no finzinho, na noite deste domingo no Paraná esse panorma teria que mudar bastante.

Mas, possivelmente pela qualidade do grupo, as oportunidades continuaram raras. Rogério ainda tentou algumas jogadas, mas não teve companhia.

Jones Carioca esteve bem apagado, Marcus Vinícius idem.

Segundo o Footstats, o Coritiba acertou 407 passes, contra 273 do Náutico.

Não por acaso o bem armado Coxa esteve mais perto de ampliar o placar, apesar de ter administrado bem o resultado. A derrota por 1 x 0 recolocou o Náutico na zona de rebaixamento da Série A após cinco rodadas.

Por outro lado, há plena consciência no núcleo timbu de que o time precisa de reforços, tendo Derley já confirmado, e o quanto antes de um treinador.

Volantes à parte, é preciso mirar o setor ofensivo. A diretoria tem até julho..

Série A 2013, 5ª rodada: Coritiba 1x0 Náutico. Foto: GERALDO BUBNIAK/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Com o foco retomado, mais uma goleada alvirrubra na conta

Pernambuco 2013, 2º turno: Central 0x4 Náutico. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A Press

O Náutico entrou no Lacerdão na liderança do campeonato estadual e ampliou a vantagem na classificação após os noventa minutos, agora com 18 pontos, garantindo a ponta até o dia 31 de março. Serão onze dias até a próxima partida.

Até o próximo clássico, o das emoções.  Na noite desta quarta-feira, no jogos isolado que abriu a oitava rodada, goleada sobre o lanterna Central por 4 x 0. O início do Alvirrubro, disposto a apagar imagem do domingo, foi avassalador.

Espanando de todo jeito, a Patativa, numa má fase técnica e física que assusta, manteve a igualdade até os 28 minutos. Melhor em campo, Martinez esbanjava categoria, no passe e no senso tático. Iniciou a jogada do primeiro gol, acertando o travessão. O lance seguiu num bombardeio e Marcos Vinícius completou.

Em todo o jogo o Central só teve duas oportunidades para reagir. Ambas com Tavares, na pequena área. Uma em cada tempo. O atacante desperdiçou as duas. Eficiente, o Timbu consolidou a vitória no segundo tempo, diminuindo os espaços no meio campo e contragolpeando. Chegou várias vezes e marcou.

Aos 17, Vinícius Pacheco, que acabara de entrar. Aos 28, Rogério, pela 12ª vez no Pernambucano. Ficaria a um do também alvirrubro Elton. Mas segue a dois tentos, pois Elton não deixou por menos e também mandou pro gol, aos 33.

Neste turno são seis vitórias do Timbu e cinco goleadas. Sem abatimento, mas com a pressão do próximo de jogo, novamente de grande porte. Outro clássico.

Pernambucano 2013: Porto 0x4 Central. Foto: centralsc.com.br

Elton, Rogério e o impressionante poder de fogo alvirrubro antes do clássico

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutico 3x0 Porto. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O encaixe da dupla foi rápido, bem antes do previsto. O rendimento foi melhor do que se imaginava. Foi não. Vem sendo, pois tornou-se uma rotina comum. Elton balança as redes e no mesmo jogo Rogério também deixa a sua marca.

Desde o primeiro turno do Estadual os atletas registram bons números. Neste segundo, o turno que realmente importa, os atacantes alvirrubros arrancaram.

O baiano Elton finalizou de forma certeira nas seis partidas realizadas até aqui nesta fase. Atropelou todos na tabela de artilheiros. Em onze jogos, treze gols. Nesta noite, mandou para as redes numa penalidade.

Na vice-artilharia, Rogério. Em 2012, no Campeonato Brasileiro, era um jogador arisco, abrindo espaços de forma rápida. Tinha o centroavante Kieza como objetivo para o passe final. Nesta temporada, o protagonismo.

Passou a finalizar, uma deficiência crônica há bem pouco tempo, a acertar e marcar belos gols. Na noite desta quarta, mais dois. Em nove jogos, dez gols. Na goleada por 3 x 0 sobre o Porto, em Rosa e Silva, a dupla chegou a 23 gols.

Na partida na qual o time caruaruense tentou marcar forte, sem sucesso, a expectativa era sobre a volta do meia Martinez, com a braçadeira de capitão. Foi mais um a colaborar com a turma lá da frente. Atrás, nenhum gol há três jogos.

Agora, o líder Náutico terá o clássico pela frente. Na Ilha do Retiro, um confronto para referendar o poder de fogo dos Aflitos. Os números são animadores.

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutico 3x0 Porto. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Tropa de elite do Timbu começa a caminhada estadual

Pernambucano 2013: Porto 0x3 Náutico. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A Press

Inversão de papéis no Náutico. Pela primeira vez neste Estadual o time alvirrubro foi escalado com as principais peças. Após quase um mês de preparação, a trupe de Kieza, Martinez e Elicarlos foi para o jogo. No banco de reservas, o comando é que não era mais o mesmo.

Com Gallo à serviço da CBF a partir de agora, coube ao interino Levi Gomes preparar o terreno para Vágner Mancini. Entre os destaques do Sub 20, Marcos Vinícius acabou permanencendo. Joga bola mesmo.

Na noite deste sábado, em Caruaru, o Timbu viu um adversário também sob comando interino, com Janduir no lugar de Adelmo Soares.

A diferença foi na qualidade técnica, uma vez que os jovens atletas do Porto ainda não deslancharam na competição. Timbu 3 x 0.

Sem aperreio, logo aos sete minutos, Rogério cobrou falta pela direita e Kieza, em sua primeira investida, apareceu livre para abrir o placar.

O domínio foi constante, com o Alvirrubro marcando forte e demonstrando entrosamento, apesar do tempo sem atuar. Ligado na partida, Rogério quase ampliou aos 20 minutos, mas deixou a sua marca aos 32. Foi o seu primeiro gol após a cirurgia no joelho.

Em um jogo fácil, fácil, o Náutico definiu a goleada no Lacerdão mesmo após a expulsão de Alemão. Pegando o rebote da própria penalidade, já na etapa complementar, Kieza chegou a dois gols no Pernambucano.

Pelo visto, essa vaga da Copa do Brasil de 2014 ao melhor time do primeiro turno vai acabar sendo uma disputa de praxe.

O foco, absoluto, é encerrar o jejum desde 2004. Começou forte.

Pernambucano 2013: Porto 0x3 Náutico. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A Press

Náutico segue acumulando pontos e vitórias na elite

Série A 2012: Náutico 1x0 Bahia. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Contra o São Paulo, uma atuação contudente. Dominou o adversário e não deu espaço.

Além disso, aproveitou muito bem as oportunidades criadas dentro de casa. O saldo foi uma vitória categórica diante de um forte adversário.

Esperava-se que o Náutico pudesse manter o embalo diante do Bahia, neste sábado.

Semo artilheiro Kieza, cumprindo suspensão automática, coube a Kim formar a dupla de ataque com Araújo em mais um jogo nos Aflitos. No retrospecto pela elite, jogando no Recife, o Alvirrubro só tinha uma vitória em seis jogos contra os baianos.

Não que isso fizesse qualquer diferença nesta noite. Mas o rendimento melhorou. Em um jogo duríssimo, a sétima vitória do Náutico na Série A, 1 x 0.

O Bahia pressinou o Timbu no primeiro tempo, ocupando os espaços no meio-campo. Já o Náutico puxava contragolpes nas laterais. Situação contrária ao jogo anterior.

Nos primeiros 45 minutos, uma chance para cada lado. Fabinho lá, Rhayner cá.

Na segunda metade do confronto, o Alvirrubro veio com a mesma formação, apostando no conjunto. Animado, o Bahia voltou mais avançado, com a entrada de Lulinha.

A primeira grande oportunidade na volta do intervalo, por sinal, foi do Tricolor de Aço. Numa cobrança de falta pelo lado direito, Fahel cabeceou rente ao gol. Gideão salvou.

O lance parece ter acordado os alvirrubros, evitando faltas próximas à area, uma vez que o visitante vinha apostando na jogada aérea.

Gallo também resolveu mexer na estrutura do time, com a entrada de Lúcio no lugar de Rogério. Entrou para municar Araújo e Rico. Sim, Kim já havia saído.

Aos 42 minutos, na base da pressão, o volante Martinez, um dos melhores jogadores do Náutico na competição, arrematou de longe e manteve o Timba numa boa…

Gol para deixar o time cheio de moral para acabar com o jejum de oito anos na Ilha.

Série A 2012: Náutico 1x0 Bahia. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco