O ranking da CBF é atualizado sempre no fim da temporada, com pontos para as séries A, B, C e Copa do Brasil (a D não vale nada nesta tabulação). Ao todo, 408 clubes têm pelo menos um pontinho na lista, que é liderada pelo Grêmio, com 2.092 pontos.
Considerando apenas Pernambuco, 19 times estão no ranking oficial. Três deles já foram extintos: Santo Amaro (que virou Recife), Paulistano e Unibol.
Após ultrapassar o Santa em 2009, o Náutico vai aumentar a vantagem na próxima atualização, que deverá sair cinco dias após o fim da Série A, em 10 de dezembro.
“Em Pernambuco, o Santa tem a maior torcida que vai ao campo. Pode ser por conta desse sentimento de esperança. O torcedor vai ao estádio sonhando com a vitória, mesmo sabendo que o clube vai mal ele acredita no sucesso. Se o Náutico passasse por essa situação, talvez deixasse de existir. É uma torcida mais elitizada. A torcida do Sport é mais de momento. Talvez até possa superar a do Santa em número, mas ela é de momento. É como se fosse de moda… Como foi na Libertadores, onde era chique estar na Ilha.”
Por Denílson Marques, doutor em sociologia da Universidade Federal de Pernambuco.
É um texto bem polêmico envolvendo os três clubes. A declaração faz parte da ampla reportagem “Um Fenômeno chamado Santa Cruz”, na edição deste domingo do Diario.
Leia a matéria completa dos repórteres Celso Ishigami e Diego Trajano clicando AQUI.
Sobre a arte: o Diario de Pernambuco vem abusando do grafismo no Superesportes há algum tempo. Desta vez, a arte na capa do caderno foi assinada por Greg.
A recuperação não veio. Mais um 0 x 0 frustrante no Recife. Desta vez nos Aflitos.
Contra o Brasiliense, e a sua surreal camisa rock’n’roll, o Náutico ficou no empate na Série B, na presença de 9.300 torcedores.
No primeiro tempo, o goleiro Glédson fez pelo menos três ótimas defesas.
Salvou o time… Volta por cima, pois o camisa 1 do Alvirrubro já começava a receber algumas críticas da torcida após as últimas duas derrotas.
Mas a vida de qualquer goleiro sempre foi complicada. E olhe que Glédson era um dos destaques da equipe antes deste momento com alguma turbulência.
Voltando ao jogo, a noite desta sexta deu mesmo muito trabalho a Glédson, que ainda teve que segurar os meninos do Brasiliense (Iranildo, Acosta e Ruy) na etapa final.
As melhores chances foram mesmo do time candango durante toda a partida.
A vitória não passou nem perto do Náutico nesta rodada.
O técnico Gallo reconheceu isso e, certamente, já está cobrando uma reação do grupo nas próximas rodadas. De qualquer forma, o Alvirrubro chegou aos 28 pontos.
Segue fora do G4, mas está bem próximo… A duas rodadas do fim, a meta timbu de acabar o primeiro turno da Segundona com 33 pontos ficou comprometida.
Mas pelo menos a noite serviu para provar que a torcida alvirrubra pode mesmo confiar no seu goleiro para o restante da longa jornada na Segundona.
No lado do Brasiliense, bem que o clube poderia aposentar essa camisa musical, já que aposentar meio time seria bem mais difícil…
De fato, a terceira resposta era a mais evasiva, segundo os envolvidos.
Desde que a arena inserida no projeto Cidade da Copa foi lançada, muito se falou da estrutura, viabilidade (ou não), localização etc.
Mas o nome – essa palavra quase “desnecessária” – acabou passando batido. Desde 15 de janeiro de 2009, quando o projeto foi apresentado, os nomes acima (entre outras ideias) foram divulgados. Pelo governo do estado, é bom ressaltar.
O Diario Oficial de Pernambuco oficializou a SPE (Sociedade de Propósito Específico) do estádio, chamada de Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A..
Uma placa da Odebrecht com o nome “Arena Pernambuco” também foi colocada no canteiro de obras. Agora vai ser difícil alguém afirmar que “não existe nome oficial”.
Existe sim! O que poderá acontecer (e é bem provável) é a assinatura de um contrato de naming rights, com a concessão do nome a alguma empresa.
No fim das contas, eu acho é que os torcedores vão acabar chamando o estádio é de Cidade da Copa mesmo… A conferir.
Alagoano de Murici. Completou 30 anos em junho. Volante marcador. Eficiente. Conhecido como um “cão de guarda” em campo.
Muitas vezes, acaba sendo a única saída do treinador quando o jogo aperta.
Pela marcação pesada, acumula em série inúmeros cartões amarelos. E vermelhos. Saindo das quatros das linhas, a situação muda.
Ele torna-se um jogador quase “bipolar”, muito instável. Por isso, quase o regente de uma monarquia. Talvez tenha mesmo o rei na barriga.
Uma hora no Náutico, outra no Sport, depois no Náutico, e em seguida no Sport.
Ele não facilita em nada a negociação. Não cede. Como a maioria dos reis, diga-se…
Hamilton tem esse direito, é bom ressaltar. Mas a crítica vai ao futebol de Pernambuco, que se submete a esses personagens da bola. Fazem leilão, cobram adiantado etc.
Agora, o atleta chega ao Timbu pela segunda vez em 2010. Isso porque quis um contrato curto no Estadual. Depois de negociar com os rubro-negros, é claro.
É possível que ele forme uma boa dupla com Ramires no Alvirrubro? Demais. Mas, na minha opinião, o futebol local não pode ficar refém de jogadores assim.
Além desta imposição no contrato, Hamilton já se negou a jogar pelo Náutico na última rodada da Série A de 2008, quando sentiu uma lesão que jamais apareceu em exames.
O Timbu não caiu graças à melhor atuação do goleiro Eduardo pelo clube, que recebeu a nota 10 do Diario no 0 x 0 com o Santos na Vila Belmiro.
Mas é fato consumado. Hamilton está de volta e deve reforçar bem o time de Gallo na Série B. De qualquer forma, é bom reforçar também a segurança na sua fazendo em Sergipe, que costuma ser invadida quando os zeros não aparecem na conta bancária.
Mesmo em 8º lugar na Série B, o Náutico está a apenas um ponto do G4.
De fato, está tudo muito embolado na parte de cima de tabela.
Após duas derrotas seguidas, o Alvirrubro jogarás duas vezes nos Aflitos nessas últimas três rodadas do primeiro turno da competição (veja a projeção AQUI).
Com 27 pontos, o Timbu precisa de pelo menos 6 para chegar à meta estipulada pelo técnico Alexandre Gallo, dentro do padrão histórico de acesso à elite.
Abaixo, um vídeo motivacional produzido pela TV Timbu, do próprio site do Náutico, chamando a torcida para o jogo contra o Brasiliense, nesta sexta, às 21h.
Eu gosto deste estilo “cinematográfico” para anunciar os jogos. Futebol e dramaticidade caminham juntos. Ainda mais na Segundona…
Em 10 dias, serão disputadas três rodadas, encerrando o primeiro turno da competição.
Ou seja, 19 jogos para cada um dos 20 times.
Então, chegou a hora dos velhos prognósticos matemáticos sobre as chances dos rivais centenários, focando o acesso (ainda).
Ao lado, o grático com todos os 16 clubes que conseguiram o acesso na era dos pontos corridos, implantado em 2006, com as campanhas no primeiro turno. Na legenda da arte:
P1: 1º turno; P2: 2º turno; PF: pontuação final.
No Náutico, o técnico Alexandre Gallo está certo.
Ele quer pelo menos 33 pontos. Trata-se de um número bem razoável nas edições anteriores.
A média histórica em 19 jogos do clube que acaba com a 4ª vaga no fim é de 29 pontos.
O Timbu tem uma oportunidade enorme de ir além disso. Tem dois jogos nos Aflitos e um fora, contra o lanterna Vila Nova.
O Sport, com 20 pontos, precisa de 100% de aproveitamento nesta reta final da primeira metade da Segundona. Para ficar no limite!
Caso contrário, o Leão vai ter que arrancar a la Usain Bolt no returno, como o América/RN, há quatros anos. Para subir, o Mecão, que era o 11º lugar, teve uma campanha com 11 vitórias, 3 empates e apenas 5 derrotas no returno.
Não é toda vez que isso acontece, apesar da esperança.
Algumas curiosidades das duas metades do Brasileiro:
Os líderes da Serie B no 1º turno em 2006 e 2007 sequer conseguiram o acesso.
Os quatro primeiros no 1º turno de 2009 foram os mesmos na pontuação final.
O pior desempenho de um time no returno, mesmo com acesso, foi de 29 pontos.
Aos pernambucanos, o lembrete: o número de erros possíveis da Série B está se esgotando… Perder ponto em casa é meio caminho andado para a Segundona de 2011.
“O adversário era tecnicamente muito frágil. Tínhamos condições de vencer e não vencemos. Perdemos em duas falhas individuais.”
De fato, o técnico Alexandre Gallo foi contundente no comentário sobre a derrota do Náutico neste sábado, em Juazeiro do Norte, no Cariri cearense.
O time deixa o G4 da Série B do Brasileiro. Caiu para o 5º lugar na competição.
Com 27 pontos até o momento, o próprio comandante timbu já fez os cálculos: 33 pontos até o fim do primeiro turno da Segundona.
Portanto, faltam seis pontos em quatro jogos. O Alvirrubro segue nos trilhos.
Só não me parece muito prudente chamar o time do Icasa de frágil, Gallo.
O time estava na 2ª divisão do seu estado? Fato. Mas já subiu, ganhando a Segundona de 2010.
Mesmo sem tanto cartaz, o Icasa vem “mandando” no futebol pernambucano. Nos últimos três anos, enfrentou os grandes do Recife em quatro oportunidades.
2008 – Santa Cruz 0 x 1 Icasa (Série C)
2008 – Icasa 1 x 0 Santa Cruz (Série C)
2010 – Sport 1 x 2 Icasa (Série B)
2010 – Icasa 3 x 1 Náutico (Série B)
O Icasa pode até ser frágil… Mas não estamos longe disso. Infelizmente.
Veja a reportagem sobre o revés alvirrubro neste sábado AQUI.
Os números absolutos da 4ª pesquisa Lance!/Ibope foram divulgados em 31 de maio de deste ano (veja AQUI). Depois, o instuto foi mostrando outros dados do estudo, como torcidas mais jovens, mais velhas, mais ricas, mais pobres, por região…
Nesta terça-feira, chegou a vez de Pernambuco, como mostra o print screen acima. O Sport tem 33% da torcida do estado, seguido pelo Santa Cruz (12,8%) e Náutico (9%). Só depois do Trio de Ferro é que aparece algum “forasteiro”. O clube de fora mais bem colocado é o Corinthians, com 8,1%. É a segunda vez que o Timão aparece com um bom índice em pesquisa de torcidas por aqui…
Fora do Nordeste, o Náutico é o clube pernambucano com mais torcida, com 79.091. Depois, vem o Sport, com 50.156, e em 3º lugar, o Santa Cruz, com 40.510.