O Sport venceu o Criciúma neste domingo no intervalo, numa mexida.
Saída de Zé Mário e entrada de Patric.
O improdutivo meia havia sido acionado aos 9 minutos de jogos após uma (preocupante) lesão muscular de Diego Souza.
Não havia qualquer meritocracia naquela modificação. O jogador quase nada fez nas partidas nas quais entrou com a camisa rubro-negra.
Lento, facilmente desarmado e com pouco poder de finalização.
Para a surpresa de ninguém na Ilha, com 12 mil presentes (exceto na visão do técnico Eduardo Batista, claro), Zé Mário voltou a atuar mal.
No finzinho do primeiro tempo, o Tigre ainda mandou duas bolas na trave, deixando a torcida da casa ainda mais tensa. A vaia não foi pequena.
No intervalo, a bronca necessária e o reconhecimento tático. Tirar um jogador que já entrou no decorrer da partida é quase um tabu no futebol. Como se o atleta ficasse “queimado” por causa desse contexto.
Neste domingo, o treinador não podia ficar preso a esse estigma. E não ficou, optando por Patric, preterido para a entrada de Vitor na direita. Só que Patric voltou numa nova função…
Não é o jogador mais inteligente do mundo, mas tem volume de jogo e muita força. Faltava isso ao Sport, nada vibrante até ali.
Na volta para o segundo tempo, um novo perfil. Em dez minutos, jogo decidido.
Dois gols seguidos, com Neto Baiano (aleluia) e Danilo, 2 x 0.
No fim, aplausos. Foi a primeira vez que o Sport venceu por dois gols de diferença neste Brasileirão. Uma vitória construída no vestiário, com convicção.