Neymar tornou-se o primeiro jogador da história a marcar três gols em um jogo tanto na Taça Libertadores da América quanto na Uefa Champions League.
No Peixe, marcou todos gols da vitória sobre o Inter, em 2012, na Vila Belmiro. Agora, em sua temporada de estreia no Barça, foi decisivo na goleada sobre os escoceses do Celtic, no Camp Nou. Assista aos seis gols do craque brasileiro.
Fazendo história…
Barcelona 6 x 1 Celtic (11/12/2013) – Liga dos Campeões
Santos 3 x 1 Internacional (07/03/2012) – Taça Libertadores
Os jogadores de futebol mais famosos do mundo são seguidos por milhões de pessoas nas redes sociais. O blog listou as páginas oficiais no facebook dos principais nomes dos países campeões mundiais. Curiosamente, o primeiro lugar pertence a um português. O atacante Cristiano Ronaldo, por sinal, está entre as dez celebridades com mais fãs na rede, independentemente da área.
Todos os nomes estão em atividade, exceto Beckham, que parou de jogar neste ano. Valeu a menção honrosa até por aparecer em terceiro lugar.
Marcando a saída de bola do adversário, apertando ainda no campo de defesa.
Tocando bem a pelota, envolvendo, variando o jogo.
No ataque, agrediu pelos lados, no alto, com enfiadas de bola… Dominou.
Bastou um minuto para o centroavante Fred comprovar pela enésima vez o faro de gol. Até deitado consegue mandar para as redes.
A Espanha, campeoníssima há três temporadas e líder do ranking mundial, via a sua estrutura desmoronar nos primeiros instantes.
O seu controle de bola, sem pressa, não teria mais espaço.
Em seus títulos na Euro de 2008 e 2012 e no Mundial de 2010 a Fúria não havia sofrido um mísero gol nos mata-matas.
Começar uma decisão já em desvantagem, contra a Seleção Brasileiro e no mítico Maracanã? Difícil.
A Canarinha, com uma base jovem e em busca de organização, lutava para dar esperança a um bom desempenho na verdadeira Copa, em 2014.
Em 22º lugar no ranking da Fifa, a sua pior colocação até hoje, o time dirigido por Felipão foi ganhando corpo no evento teste desde a estreia. Surpreendeu.
Venceu Japão, México, Itália e Uruguai. Foi ganhando confiança…
Para o tetracampeonato da Copa das Confederações precisaria vencer o melhor time da atualidade.
Precisaria jogar bem. E jogou muito!
Anulou a Espanha, deu olé, levantou a torcida, se impôs. Orgulhou…
Goleou.
Estabeleceu um categórico 3 x 0, com um golaço de Neymar e outro chute certeiro de Fred, além de mais dois gritos de “gol”, com a bola tirada por David Luiz em cima da linha e o pênalti desperdiçado por Sergio Ramos.
Campeão 100%.
Num Maraca repleto neste domingo, uma partida para embaralhar todas as discussões sobre futebol mundo afora.
A Espanha, claro, não, virou um time contestável por causa da derrota acachapante.
E nem o Brasil se tornou o favorito absoluto ao troféu de 2014.
Mas a festa, merecida, marcou o fim do sono de um gigante do esporte.
Ufanismo? Talvez… Mas tem que respeitar esse time verde e amarelo. Sempre.
Seis nomes disputam a bola de ouro da Copa das Confederações 2013.
Apesar desta ser a nona edição da competição, o prêmio foi instituído apenas em 1997, no terceiro torneio, quando a Fifa tomou as rédeas de toda a organização.
Das seis bolas de ouro entregues até hoje, quatro foram parar nas mãos de jogadores brasileiros. Desta vez, dois representantes do país estão na disputa pelo prêmio bancado pela Adidas, a mesma do Mundial. O favorito Neymar e o polivalente Paulinho.
Além deles, os espanhóis Iniesta e Sergio Ramos, o italiano Pirlo e o uruguaio Luis Suárez. Saiba mais sobre cada um aqui.
A eleição está computando votos dos jornalistas credenciados no evento no Brasil. É preciso escolher três nomes para as bolas de ouro, prata e bronze.
Votos do blog no prêmio oficial: Ouro/Neymar; Prata/Iniesta e Bronze/Paulinho.
Na sua opinião, quem serão os três melhores jogadores do torneio?
Bola de Ouro na Copa das Confederações
1997 – Denilson (Brasil)
1999 – Ronaldinho (Brasil)
2001 – Robert Pires (França)
2003 – Thierry Henry (França)
2005 – Adriano (Brasil)
2009 – Kaká (Brasil)
Atualização: O blog acertou a ordem dos três melhores da Bola de Ouro…
Clássico. Não adianta apontar na véspera uma ampla superioridade técnica, o fator casa, a confiança adquirida. Nada.
Um duelo entre brasileiros e uruguaios valendo nada já é muita coisa no futebol. Valendo uma vaga na decisão de uma Copa… Aí vira guerra.
No Mineirão, com 58 mil pessoas, tivemos a atuação mais tensa da Seleção.
Não houve aquela pressão imposta ao adversário nos primeiros instantes. Desta vez, haveria uma marcação duríssima. E lances emocionantes.
Júlio César espalmando pênalti de Forlán, Fred mostrando oportunismo no finzinho do primeiro tempo, Cavani devolvendo o placar na retomada da partida, catimba, provocação, discussão e várias bolas raspando a trave.
Figa, reza e todo tipo de mandinga da torcida àquela altura…
Aos 41 minutos, num escanteio pela esquerda, novamente com participação direta de Neymar, Paulinho cabeceou para botar a Seleção Brasileira na final de sua própria Copa das Confederações.
Venceu o valente Uruguai por 2 x 1, levando susto até os descontos.
Foi um jogo para ser estudado, com a raça fazendo grande diferença no desenvolvimento de campanhas em torneios de grande porte.
Ao Brasil, a composição com raça, técnica e torcida a favor pode a verdadeira espinha dorsal. Algo esperado para 2014.
Antes, uma passagem no Maracanã. Na prévia do sonho.
Em busca do tetracampeonato das Confederações. Da aura vencedora…
O velho clássico entre brasileiros e uruguaios volta a acontecer numa disputa eliminatória. Já foi final de Copa do Mundo, em 1950, de cinco edições da Copa América, 1919, 1983, 1989, 1995 e 1999, e de outras tantas semifinais.
Como nesta quarta, no renovado Mineirão, valendo uma vaga na decisão da Copa das Confederações. Apesar da tradicional rixa desde a Cisplatina, no Brasil os duelos vêm sendo bem favoráveis à Seleção.
O Brasil não perde do Uruguai no país desde 25 de novembro de 1992.
Era o primeiro jogo da Canarinha no interior do Nordeste. O estádio Amigão, em Campina Grande, recebeu o amistoso com vitória celeste por 2 x 1.
O Brasil entrou em campo com: Gilmar; Luís Carlos Winck, Válber, Ronaldão e Roberto Carlos; César Sampaio, Júnior, Raí e Zinho; Edmundo e Evair.
Aquela foi a primeira e última apresentação da Seleção no interior da região.
Após quase duas décadas, enfim sul-americanos e europeus voltarão a decidir o título da Copa das Confederações. Brasileiros, italianos, espanhóis e uruguaios confirmaram o amplo favoritismo na fase de grupos e seguem na disputa pela taça da 9ª edição da competição, em solo brasileiro.
As duas escolas mais tradicionais só estiveram numa final, em 1995, quando a Dinamarca venceu a Argentina por 2 x 0 na então chamada Copa Rei Fahd. Neste ano teremos o eterno clássico de 1950 e um revival da última Euro. Há uma clara diferença técnica, da Espanha ao Uruguai, mas com um quarteto campeão mundial não há garantia nas previsões da bola. Eis a análise do blog.
Semifinais
26/06 – Brasil x Uruguai (Mineirão, 16h)
27/06 – Espanha x Itália (Castelão, 16h)
A final será realizada em 30 de junho, no Maracanã.
Confira as história de uma semifinal com quatro campeões mundiais aqui.
A Seleção Brasileira é um time em formação há várias temporadas. Desde 2010 o Brasil busca uma equipe ideal. Felipão parece ter dado essa cara. Alguns jogadores ainda são alvos de contestação, mas a espinha dorsal da próxima Copa está formada. O ótimo desempenho de Neymar é vital para este encaixe, além do apoio das arquibancadas, que realmente vem fazendo a diferença até aqui, com 100% e um ataque avassalador. Na defesa, Thiago Silva, absoluto, e David Luiz fecharam o setor.
Líder do grupo A – 3 jogos, 3 vitórias, 9 GP, 2 GC
Brasil 3 x 0 Japão
Brasil 2 x 0 México
Brasil 4 x 2 Itália
7ª participação no torneio
Melhor campanha: campeão (1997, 2005 e 2009)
A semifinal no Mundial 2010 e o título da Copa América em 2011 reergueram o futebol do Uruguai. No entanto, o time começa a sentir o desgaste da idade. Diego Forlán, de 34 anos, com 100 jogos pela seleção, é o principal exemplo. Está sem seu ciclo final no time de Tabárez. A equipe também carece de um articulador. Seu meio-campo é formado basicamente por destruidores. Na frente, Luis Suarez e Cavani vêm recebendo poucas bolas.
Segundo lugar do grupo B – 3 jogos, 2 vitórias, 1 derrota, 11 GP, 3 GC
Uruguai 1 x 2 Espanha
Uruguai 2 x 1 Nigéria
Uruguai 8 x 0 Taiti
2ª participação no torneio
Melhor campanha: 4º lugar (1997)
A Fúria chegou como favorita e não teve trabalho algum para ratificar o status na primeira fase, controlando a bola como sempre, com no mínimo 60% de posse. Iniesta aparece como a principal apoiador da Espanha. Inteligente, o meia do Barça tem um passe certeiro. Na frente, apesar da falta pressa em alguns momentos para definir, conta com Torres, David Villa e Soldado, num revezamento na escalação de Del Bosque.
Líder do grupo B – 3 jogos, 3 vitórias, 15 GP, 1 GC
Espanha 2 x 1 Uruguai
Espanha 10 x 0 Taiti
Espanha 3 x 0 Nigéria
2ª participação no torneio
Melhor campanha: 3º lugar (2009)
Os italianos mudaram a sua característica histórica. Nada de ferrolhos e contragolpes. A nova Itália sai para o jogo e marca muitos gols, apesar de mostrar um certo desordenamento em alguns momentos do jogo – o que vem resultando na mesma quantidade de gols sofridos. O técnico Prandelli gosta de ter Balotelli mais isolado à frente, com o meio-campo chegando com força. Andrea Pirlo, desfalque na terceira rodada, é peça imprescindível para a semi. A Azzurra conta com ele.
Segundo lugar do grupo A – 3 jogos, 2 vitórias, 1 derrota, 8 GP, 8 GC
Itália 2 x 1 México
Itália 4 x 3 Japão
Itália 2 x 4 Brasil
2ª participação no torneio
Melhor campanha: fase de grupos (2009)
Na estreia contra o Japão, Neymar acertou de primeira de fora da área e mandou no ângulo. Também no comecinho do jogo contra os mexicanos, nova finalização de prima. Outro golaço. E a série continua…
Encerrando a primeira fase da Copa das Confederações, agora na Fonte Nova, contra a Itália, uma belíssima cobrança de falta, no ângulo de Buffon. Foi o segundo gol brasileiro numa tarde inspirada. Vitória por 4 x 2, consolidando o bom futebol e a liderança do grupo A do evento teste no país.
No calor baiano neste sábado, a Canarinha não abriu mão do ataque. Mas o primeiro gol saiu só no finzinho do primeiro tempo, com Dante. Fred, ao seu estilo, brigador e com chutes certeiros, também mandou para as redes, num jogo no qual a Seleção continuou a progressão técnica.
O time comandado por Felipão chegou a abrir dois gols de vantagem aos 21 minutos da etapa final, mas a valente Azzurra, mesmo sem Pirlo, reagiu e pressionou nos dez minutos finais, com pelo menos dois lances de perigo.
As jogadas europeias deixaram a Canarinha mais alerta, aumentando de novo a pegada em campo. E Fred, em branco até esta tarde, fechou a conta, mostrando o velho poder de fogo na grande área.
Foi uma grande vitória da Seleção, até porque marcar quatro gols na Itália, em qualquer situação, é algo assombroso. Não foi assim com a Espanha na final da Euro no ano passado? Pois é. Num grupo respeitável, sem o Taiti para turbinar a estatística, o Brasil venceu os três jogos e marcou nove gols…