Top 10 Sports Moments

TIME

O site da norte-americana TIME Magazine elaborou uma lista com os 10 melhores momentos do esporte em 2009. Abaixo, os três primeiros lugares da lista. O segundo surpreende qualquer país tropical. Confira a lista completa AQUI.

1º) Final de Wimbledon. A decisão do Grand Slam disputado na grama teve nada menos que 70 games, num jogaço entre o suíço Roger Federer e o americano Andy Roddick. Com a vitória por 3 sets a 2, numa disputa de 16-14 no set final, Federer conquistou o seu 15º Grand Slam, se tornando o maior de todos os tempos. Foi a final com mais games na história centenária de Wimbledon. Trecho do texto da Time:

“Quando o resultado de um 5º set se assemelha com o placar de um jogo de futebol, você sabe que presenciou um clássico numa partida de tênis em Wimbledon”. Naturalmente, o “futebol” do texto é o americano, onde o placar realmente terminar em algo como 16-14, 22-15, 18-10 etc. Abaixo o vídeo da história final.

2º) Aberto de Golf da Inglaterra. Tom Watson, de 59 anos, quase se tornou o campeão mais velho de um torneio deste porte. Teria sido o seu 6º título, 32 anos de sua primeira conquista. Mas na reta final, ele acabou perdendo o Aberto para Stweart Cink. Enquanto todos os jornalistas pensavam que ele ficaria ‘deprimido’ com o resultado, ele soltou a pérola: “Querem um título (pra matéria) bom? ‘O velhote quase conseguiu'”. Veja mais AQUI.

3º) Usain Bolt. O jamaicano, que já havia feito estrago na Olimpíada de Beijing, surpreendeu o planeta mais uma vez, ao quebrar novamente o recorde mundial nos 100 meotrs rasos, no Mundial de Berlim, com a marca de 9s58, tirando 0s11 do recorde anterior. A maior diferença desde a implantação do relógio eletrônico em 1968. Um raio! E olhe que nos 200m, ele fez 19s19 e também quebrou o recorde. Veja mais AQUI.

Casa da Fifa no Rio

Hotel Le Méridien, no RioMais um post sobre a passagem no Rio de Janeiro, durante o Prêmio Brasil Olímpico.

O Le Méridien foi um luxuoso hotel do Rio de Janeiro inaugurado em 1975. Localizado na Avenida Atlântica, em Copacabana, o prédio (que parece um monolito negro) sempre foi conhecido pela cascata de fogos de artifício do réveillon carioca.

Em 2009, o edifício foi arrematado por R$ 160 milhões pelo grupo Windsor, que está reformando o antigo Le Méridien para transformá-lo num novo hotel. Agora, o nome deverá ser Windsor Atlântica Hotel.

O prédio fica a 10 minutos do centro comercial do Rio e a 15 min do centro histórico.

Em relação ao antigo hotel, a maior diferença será no número de quartos. O novo Windsor terá 540 quartos, 44 a mais que o extinto Le Méridien. O local conta com 20 salões para reuniões e um auditório, localizados numa área de 2.000 metros quadrados.

Ok… Mas e daí? 😯

Pois é. O novo hotel no Rio será nada menos que o quartel general da Fifa durante a Copa do Mundo de 2014. Mesmo antes de ser inaugurado, boa parte do hotel já está reservado para toda a comitiva executiva da entidade durante o Mundial do Brasil. Vale lembrar que a final será no Maracanã.

A informação foi repassada por integrantes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Segundo eles, por sinal, o Comitê Olímpico Internacional (COI) ainda não escolheu a sua “casa” no Rio para 2016. Seria o “rival” Copacabana Palace? A conferir.

Ele queria ser jogador de futebol

Harley, jogador de vôlei de praia

Rio de Janeiro – Aos 35 anos, Harley Marques ostenta um currículo invejável no vôlei de praia da atualidade. Até porque ganhou quase tudo! Foi eleito o melhor jogador do mundo em 2008 e 2009. Ganhou o Circuito Mundial no ano passado. Neste ano, ficou com o vice. Por outro lado, ganhou o título brasileiro da temporada.

E na noite desta segunda-feira, recebeu o Prêmio Brasil Olímpico como melhor atleta do país na modalidade em 2009. Ok, o cara se garante…

Mas ele queria mesmo era jogar futebol profissional! 😯

Há exatamente 20 anos, Harley se destacava como meia-direita do time juvenil do Taguatinga Esporte Clube, do Distrito Federal, onde nasceu. Passou logo no primeiro teste na peneira do clube.

Ali, o vôlei nem passava pela cabeça de Harley, que gostava mesmo era de fazer gols.

“Eu era até bom, muito rápido, coisa que me ajuda até hoje. Eu fazia os meus ‘golzinhos’, mas aí fui crescendo demais. Naquela época, os treinadores de futebol não gostavam muito de jogadores altos, como hoje em dia. Me mandaram jogar vôlei”.

O brasiliense demorou a seguir o conselho. Harley só começou a jogar vôlei aos 18 anos. Logo depois, chegaria na sua altura final: 1,93m. Há 10 anos morando no Rio de Janeiro, Harley definitivamente abandonou os gramados. Agora, só joga na areia de Copacabana e do Posto 9 de Ipanema, as suas quadras preferidas.

A paixão pelo futebol, porém, permanece forte fora das quatro linhas, como Harley deixou claro durante a entrevista com o blogueiro. Agora então…

Harley é torcedor do Flamengo, campeão brasileiro. Daqueles que frequentam o Maracanã sempre. E ainda gosta de “descobrir novos torcedores” flamenguistas.

“Eu queria ter jogado no Flamengo, ao lado do Zico. Pena que não deu (risos). Falando sério, a torcida do Flamengo faz valer a pena até o jogo mais chato. Pode ser a pior partida, mas se for para escutar a galera cantando, eu vou. E já levei vários gringos para o Maraca. Eles ficam loucos!”

Curiosidade: Como chegará em 2016 com 41 anos de idade, Harley já diz estar se planejando para participar dos Jogos Olímpicos no Rio. “Vou focar os bastidores, na parte técnica. Quero fazer parte da festa”.

Para seguir Harley no twitter, clique AQUI.

15 anos sem férias

Rio 2016

Rio de Janeiro – Durante a entrega do Prêmio Brasil Olímpico, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, deu alguns números sobre a “missão” para transformar o Rio de Janeiro em cidade-sede dos Jogos de 2016.

500 pessoas envolvidas na candidatura olímpica.

2002, início do projeto, com a inscrição da candidatura para os Jogos Pan-Americanos de 2007.

2017, início das “férias” da equipe que coordena o projeto Rio-2016.

Ou seja, são 15 anos num mesmo projeto… De uma candidatura panamericana até a realização de uma Olimpíada. Haja tempo! 😎

Para organizar isso foi necessário conseguir “alguns” votos para as duas eleições (Pan de 2007 e Olimpíadas de 2016). E Nuzman até que viajou…

1.000 horas, o tempo de voo de Nuzman visitando países em busca de votos para a cidade carioca.

500.000 milhas, a distância percorrida pelo presidente do COB.

Commander in chief

César Cielo, Lula e Sarah MenezesRio de Janeiro – Na noite que consagrou o nadador César Cielo e a judoca Sarah Menezes como os melhores atletas brasileiros do ano (veja AQUI), quem roubou a cena no Prêmio Brasil Olímpico foi o presidente da República.

Após 42 atletas e inúmeras personalidades, chegou a vez do presidente Luís Inácio Lula da Silva receber a sua premiação no palco do Maracanãzinho. Seria a última pessoa a pisar lá.

Nada menos que o título de “Personalidade Olímpica de 2009”.

O presidente Lula voltou a usar a gravata com as cores do Brasil. Um modelo idêntico àquele utilizado no dia em que o Rio de Janeiro foi escolhido como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, em Copenhague, na Dinamarca. Lula, aliás, diz ter 18 gravatas como aquela, as “gravatas da sorte”.

Como um verdadeiro showman, Lula revelou todos os bastidores possíveis dos momentos que antecederam aquele histórico 2 de outubro, quando Rio se tornou a primeira cidade da América da Sul a virar sede das Olimpíadas.

Foram 28 minutos de um verdadeiro stand-up comedy, surreal para a figura de um chefe de estado, mas possível para alguém que sempre quebrou protocolos formais.

No hotel na Dinamarca, o presidente chegou a chamar o seu médico particular para atender o governador do Rio, Sérgio Cabral. Segundo o presidente, Cabral ia “explodir”. A receita do doutor foi simples: “chore, governador”.

O objetivo era apenas aliviar a tensão. Marca maior do anúncio oficial.

O presidente comentou sobre a estrutura do hotel. Simples, segundo ele (“Não tinha nada de suíte presidencial ou governamental”). E a TV só tinha canais dinarmaqueses (“Era bom que eu não entendia nada que estava passando”).

Durante as reuniões no hotel, ficou decidido o script da entrada da comitiva brasileira na sessão do Comitê Olímpico Internacional. A tática: todos sorrindo, acenando, mostrando alegria. Mas não foi bem assim… 😯

“Ninguém abanou a mão. O nervosismo era demais. Entramos como se fosse uma guerra. A coisa estava tensa”.

E a descrição das candidatas adversárias? Com direito a um desdém hilário dos críticos.

“O pessoal (do contra) dizia: Imagine se o Brasil vai ganhar. Madri é uma cidade mais bonita. Madri é uma cidade fantástica. Tem não sei quantos mil anos… Tóquio! O imperador está lá em Tóquio. Essa sabedoria milenar… O Brasil não se enxerga? Vai disputar com Chicago? Não sabe que é a terra do HOMEM? Fui ficando nervoso”.

Ao se referir a Barack Obama, presidente dos EUA, Lula arrancou ainda mais gargalhadas dos mais de 4 mil presentes no Maracanãzinho.

“Pra piorar, o homem veio. No Força Área um. Mostraram mais o avião do Obama do que eu quando cheguei. E olha que era só o avião, ele nem tinha saído ainda! E a MULHER do homem já estava em Copenhague, e eu sozinho”.

Ao falar da vitória – e dizer que se não sofreu um ataque cardíaco naquele momento da vitória, não sofrerá nunca mais -, o presidente arrumou tempo para um tom sério, de cobrança. Consciente de que não só Rio de Janeiro como o Brasil ainda têm muito o que fazer nos próximos anos.

No fim, Lula mostrou a sua já conhecida autoconfiança com a seguinte frase:

“O Brasil não é o país do ‘cara’. O Brasil é o país dos caras”.

Você pode assistir ao vídeo completo com o discurso do presidente AQUI.

Os melhores e a gravata

COBO Maracanãzinho será o palco da grande celebração do esporte brasileiro na noite desta segunda, com a entrega do Prêmio Brasil Olímpico. Diga-se de passagem que o nadador César Cielo tem 99,9% de chance de vencer, com todos os méritos possíveis de um campeão e recordista mundial nos 50m e 100m nado livre (saiba mais AQUI).

Além dos prêmios principais, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) também vai entregar os troféus para os destaques de 42 modalidas esportivas.

Uma ressalva: ‘mandaram’ o blogueiro para essa parada no Rio de Janeiro, com direito a terno e gravata. Como nó de gravata (exigência da cerimônia) nunca foi o meu forte, peguei umas dicas com o vídeo abaixo.

Falo sério. 😯

Pela quantidade de visualizações (mais de 120 mil), fica claro que muita gente fez o mesmo para aprender a dar um “simples” nó…

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TwitterPost para lembrar que o blog já está na nova febre da internet, o Twitter! Para seguir o blogueiro (e ficar atualizado sobre os novos textos/vídeos do blog), clique AQUI.

Abaixo, um vídeo sobre os Jogos Olímpicos de Inverno de 2010. A Olimpíada acontecerá na cidade de Vancouver, no Canadá, entre 12 e 28 de fevereiro. Serão 86 países na disputa, inclusive o Brasil. Saiba mais AQUI.

Tango e gol olímpico

Carlos GardelJá que o sérvio Petkovic, do Flamengo, marcou o seu segundo gol direto de uma cobrança de escanteio no Brasileirão de 2009 e decidiu homenagear o Rio de Janeiro, sede dos Jogos de 2016, esse post vai explicar a origem da expressão “gol olímpico”. Que, assim como outras no futebol, teria “duas” histórias. 😯

O chute direto do escanteio para a meta só passou a ser válido em 1924, com algumas mudanças na regra do futebol. E o primeiro gol olímpico saiu no mesmo ano, em 2 de outubro, num amistoso entre Argentina e Uruguai, em Buenos Aires.

A honra foi do argentino Cesáreo Onzari, que ajudou o seu país a vencer a Celeste por 2 x 1. Como o Uruguai havia conquistado a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris em 1924, o argentinos ironizaram o lance e batizaram de “gol olímpico”. Até Carlos Gardel, o mais famoso cantor de tango do país, esteve presente.

Os vacaínos dizem que o a expressão teria surgido 4 anos depois, na inauguração do sistema de iluminação do estádio de São Januário, em 30 de abril de 1928, num amistoso contra o Wanderers, do Uruguai. Vitória do Vasco por 1 x 0, gol olímpico de Santana. E naquele ano o Uruguai também ganhou a medalha de ouro nas Olimpíadas…

De todo jeito, o Uruguai está na história. Fato.

Conexão Brasil/Inglaterra

BrasilInglaterraEsporte na próxima década:

Olimpíadas de 2012

Copa do Mundo de 2014

Olimpíadas de 2016

Copa do Mundo de 2018

Dos quatro eventos esportivos citados, apenas o último ainda não tem a sede definida. No entanto, a Inglaterra já aparece como a maior favorita para ganhar a disputa na Fifa (em dezembro do ano que vem) para receber o Mundial depois da edição brasileira.

Assim, já começa a ficar definido o mapa do esporte. Uma verdadeira conexão Brasil / Inglaterra. Começando por Londres, depois em 12 estádios brasileiros, seguindo direto para o Rio de Janeiro e, quem sabe, para os modernos estádios ingleses.

Um intercâmbio de logística seria algo bem interessante nos próximos anos. Mas também fica a pergunta: Quem realizará os melhores eventos? Em termos de organização, os britânicos tem uma longa tradição. Mas… 😎

Encerrando a década, os Jogos Olímpicos de 2020, cuja decisão sairá em 2013. Esse, definitivamente, será em outro país!

Curiosidade: o Rio de Janeiro está a 9.289 quilômetros de distância de Londres.