Náutico vence o Salgueiro de virada e vai à decisão do Pernambucano após 4 anos

Pernambucano 2018, semifinal: Náutico x Salgueiro. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Cinco gols, quatro bolas na trave e virada no placar. A semifinal estadual entre Náutico e Salgueiro, na Arena Pernambuco, foi emocionante, com tensão até o apito final do árbitro Tiago Nascimento. Com vitória alvirrubra, 3 x 2, mantendo a alma copeira desta equipe, que superou os seis mata-matas disputados no ano, entre Pernambucano (2), Nordestão (1) e Copa do Brasil (3). Classificado à decisão após quatro edições, o timbu se projeta para um título esperado há quase 14 anos. Decidirá em casa, novamente com a arena cheia, como foi nas quartas (18.136) e na semi (20.446)

No domingo, o técnico Roberto Fernandes armou o Náutico com um volante e cinco peças ofensivas. Queria emular o 2T contra o Afogados, após o cadeado no 1T. Contudo, à parte da bola na trave de Rafael Assis, o timbu insistiu no jogo aéreo, sem sucesso. Para completar, o visitante marcou aos 21, num pênalti de Camacho no também zagueiro Maurício – bem convertido por Dadá. Em desvantagem e atuando fora de sua característica, o timbu até criou chances, mas já impaciente diante do paredão azul. O cenário só mudou no vacilo do capitão do Salgueiro, Luiz Eduardo. Após lançamento de Gabriel Araújo, o defensor cortou de cabeça para o próprio gol e encobriu Mondragon – curiosamente, o mesmo beque marcara o 1º gol da arena, também contra, quando defendia o Náutico, em 2013. Apesar do baque, o carcará ainda acertou a trave, com o sinal de alerta ligado no intervalo nos dois lados.

Pernambucano 2018, semifinal: Náutico 1 x 0 Salgueiro. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Na retomada, o paraguaio Ortigoza fez a diferença. A principal contratação do Náutico chamou a responsabilidade na criação de jogadas e ainda guardou quando teve a chance para definir. Embora o Salgueiro tenha acertado o travessão numa falta de Fabiano, o Náutico foi superior, com o adversário apresentando desgaste e pouca inspiração ofensiva. Na bola aérea, tão utilizada, o Náutico virou aos 18, com Ortigoza cabeceando após um desvio no escanteio. Na sequência, o time poderia ter ampliado com Rafael Assis, que desperdiçou a ótima assistência de Ortigoza. Mas o terceiro gol efetivamente saiu, aos 45, com Camacho. Ainda deu tempo para um susto, com Maurício diminuindo aos 47 e o jogo seguindo até os 50. Porém, o Náutico se manteve soberano na arena em 2018: 10V, 2E e 0D.

Náutico x Salgueiro (todos os mandos)
31 jogos
15 vitórias alvirrubras (48,3%)
5 empates (16,1%)
11 vitórias salgueirenses (35,4%)

Náutico no Estadual na era do mata-mata
2010 – Final (vice)
2011 – Semifinal (3º lugar)
2012 – Semifinal (4º lugar)
2013 – Semifinal (3º lugar)
2014 – Final (vice)
2015 – Fase principal (6º lugar)
2016 – Semifinal (3º lugar)
2017 – Semifinal (4º lugar)
2018 – Final (a definir)

Pernambucano 2018, semifinal: Náutico x Salgueiro. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Náutico x Ponte. Em jogo, R$ 2,4 milhões e a vaga nas oitavas da Copa do Brasil

Os confrontos da 4ª fase da Copa do Brasil de 2018. Crédito: CBF/site oficial

O Náutico avançou nas três primeiras fases da Copa do Brasil enfrentando adversários das Séries C e D. Passou por Cordino, Fluminense de Feira e Cuiabá. Na quarta fase, o timbu irá encarar um clube estabelecido num patamar acima. Em sorteio realizado na sede da CBF, no Rio de Janeiro, o time pernambucano foi a 6ª bolinha selecionada, compondo o confronto com a Ponte Preta, hoje na Série B. Com R$ 4,3 milhões acumulados em cotas, o alvirrubro agora joga por uma premiação de R$ 2,4 milhões! No primeiro jogo, no Moisés Lucarelli, o timbu terá o desfalque do atacante Ortigoza – o paraguaio foi expulso após o segundo amarelo em Cuiabá. Em termos de nível técnico, o duelo é acessível. Ainda mais comparando com as demais opções. Entre as nove bolinhas estavam São Paulo, Inter e Atlético-MG.

Prováveis datas da chave, em abril: 4 ou 11 (Campinas) e 11 ou 18 (Arena)

Vale destacar que das 21 partidas oficiais disputadas em 2018, os alvirrubros enfrentaram dois times da Série A – vitorias sobre Sport (3 x 0) e Bahia (1 x 0)

Confrontos da 4ª fase da Copa do Brasil (16 avos de final)
Ponte Preta x Náutico*
Atlético-PR x São Paulo*
Avaí x Goiás*
Internacional x Vitória*
Ferroviário-CE* x Atlético-MG
* Decidem o mata-mata em casa

Pré-classificados às oitavas: América-MG, Bahia, Chapecoense, Corinthians, Cruzeiro, Grêmio, Flamengo, Luverdense, Palmeiras, Santos e Vasco

Das 22 participações anteriores na competição, o Náutico chegou às oitavas de final em nove oportunidades – todas em edições com menos fases. A última vez foi em 2011, quando parou no Vasco, que posteriormente seria o campeão. Já em relação ao número de classificações numa mesma edição, jamais chegou a quatro seguidas. Portanto, o alvirrubro podede fazer história.

Cotas do Náutico na Copa do Brasil
1ª fase – R$ 500 mil (vs Cordino-MA, 1 x 1)
2ª fase – R$ 600 mil (vs Fluminense-BA, 1 x 0)
3ª fase – R$ 1,4 milhão (vs Cuiabá-MT, 2 x 1 e 1 x 0)
4ª fase – R$ 1,8 milhão (vs Ponte Preta-SP)
Oitavas – R$ 2,4 milhões?

Ortigoza marca e Náutico vence o Cuiabá, faturando R$ 1,8 milhão na Copa do Brasil

Copa do Brasil 2018, 3ª fase: Cuiabá 0 x 1 Náutico. Foto: Náutico/twitter (@nauticope)

O Náutico eliminou o Cuiabá com vitórias lá e lô. Após o duelo na Arena Pernambuco, os times voltaram a se enfrentar duas semanas depois, em outro estádio da Copa 2014, a Arena Pantanal – de portões fechados, acredite. E num jogo com algum sofrimento, com o goleiro Bruno aparecendo bem novamente, o timbu se mostrou copeiro. Aos 41 minutos do segundo tempo, numa das poucas chances criadas, converteu através do atacante paraguaio Ortigoza – contratação renomada e que vem se justificando. Vitória por 1 x 0 e vaga na quarta fase da Copa do Brasil, numa classificação que rendeu R$ 1,8 milhão ao clube – disparada a maior premiação já obtida num mata-mata. Ao acumular R$ 4,3 mi no torneio, o time de Rosa e Silva fomenta o caixa para a disputa da Série C do Brasileiro, com salários em dia e possíveis reforços.

Há onze anos o timbu não eliminava três adversário numa mesma edição. Em 23 participações, foi a terceira vez – sendo o máximo alcançado até hoje. Nas anteriores, em torneios menores, o time chegou à semifinal (1990) e às quartas de final (2007). Agora, chega aos 16 avos de final, com o adversário a definir através de sorteio, com pote único entre os dez times na fase.

Copa do Brasil 2018, 3ª fase: Cuiabá 0 x 1 Náutico. Crédito: PL/Ascom do Cuiabá

Possíveis adversários do Náutico na 4ª fase
Já definidos: Atlético-MG, Internacional, Goiás ou São Paulo
A definir: Ceará/Atlético-PR, Avaí/Fluminense, Sampaio Corrêa/Ponte Preta, Vitória/Bragantino ou Vila Nova/Ferroviário

Cotas do Náutico na Copa do Brasil
1ª fase – R$ 500 mil (vs Cordino-MA, 1 x 1)
2ª fase – R$ 600 mil (vs Fluminense-BA, 1 x 0)
3ª fase – R$ 1,4 milhão (vs Cuiabá-MT, 2 x 1 e 1 x 0)
4ª fase – R$ 1,8 milhão (a definir, via sorteio)
Oitavas – R$ 2,4 milhões?

Náutico na Copa do Brasil (1989-2018)
94 jogos em 23 participações
43 vitórias (45,7%)
21 empates (22,3%)
30 derrotas (31,9%)
51 confrontos; 29 classificações e 22 eliminações

Copa do Brasil 2018, 3ª fase: Cuiabá 0 x 1 Náutico. Crédito: PL/Ascom do Cuiabá

Com gols de Ortigoza e Wallace, Náutico empata em Belo Jardim e fica em 1º lugar

Pernambucano 2018, 11ª rodada: Belo Jardim 2 x 2 Náutico. Foto: Léo Lemos/Náutico

No duelo entre o líder e o lanterna, o Náutico queria manter a posição, com todas as vantagens em termos de mando no mata-mata, enquanto o Belo Jardim dava a última cartada contra o descenso. Empate em 2 x 2 e situações mantidas. Embora tenha treinado com algumas formações alternativas, Roberto Fernandes colocou a linha de frente principal, com Wallace e Ortigoza – isso mesmo, lado a lado. Não havia motivo pra deixar a liderança em xeque. E os dois seriam importantes na noite no agreste, no primeiro jogo do calango no Mendonção – até então, perambulava em Pesqueira e Caruaru.

Na partida, o Náutico teve que reagir duas vezes, ambas na bola aérea. O primeiro gol da rodada cheia do Estadual saiu justamente lá, aos 5 minutos. E foi do mandante. O árbitro Gleydson Ferreira Leite enxergou um corte na bola com o braço de Breno Calixto. Na cobrança de pênalti, Jader – que havia marcado no domingo, no Arruda – voltou a balançar as redes.

Pernambucano 2018, 11ª rodada: Belo Jardim 2 x 2 Náutico. Foto: Léo Lemos/Náutico

A vantagem do calango durou apenas oito minutos, com o paraguaio Ortigoza escorando de cabeça – foi o 3º gol do jogador na temporada, somando todas as competições. Num primeiro tempo movimentado, Luan, ainda colocaria o alviverde outra vez à frente. No segundo tempo, num jogo mais amarrado, Wallace Pernambucano aproveitou uma desatenção num cruzamento para, livre, completar para o gol. Embora não tenha tenha vencido, o timbu conseguiu segurar a liderança, tendo agora o Afogados nas quartas de final. Quanto ao Belo Jardim, um rebaixamento diante da esteia de sua torcida.

Belo Jardim x Náutico (todos os mandos)
10 jogos
7 vitórias alvirrubras (70,10%)
2 empates (20,0%)
1 vitória alviverde (10,0%)

Pernambucano 2018, 11ª rodada: Belo Jardim 2 x 2 Náutico. Foto: Léo Lemos/Náutico

Náutico vence Cuiabá e garante vantagem na Copa do Brasil em busca de R$ 1,8 mi

Copa do Brasil 2018, 3ª fase: Náutico 2 x 1 Cuiabá-MT. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Num jogo equilibrado, o Náutico abriu o placar no segundo tempo, aos 12 minutos, através do paraguaio Ortigoza – que já chegou mostrando oportunismo e poder de decisão, um reforço de fato. O time pernambucano até sofreu o empate, mas reagiu e fez o segundo gol, com o também atacante Tharcysio, aos 32. Entre as edições de 1989 e 2017, haveria uma diferença considerável, nesta fase, em relação ao 1 x 0 e ao 2 x 1. No entanto, com a exclusão do qualificado para o visitante como critério de desempate na Copa do Brasil, o timbu conseguiu um bom resultado diante do Cuiabá.

Pode não ter sido elástico, mas a possibilidade do empate na Arena Pantanal, em 14 de março, dá o mínimo de tranquilidade à equipe. E é algo necessário considerando a cifra em jogo, de R$ 1,8 milhão, que seria a maior premiação já obtida pelo alvirrubro num mata-mata – lembrando que o clube já acumulou R$ 2,5 milhões no torneio. Em caso de revés pelo placar mínimo na volta, o que anteriormente seria fatal, desta vez resultaria numa disputa de pênaltis.

Copa do Brasil 2018, 3ª fase: Náutico 2 x 1 Cuiabá-MT. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Ainda sobre o jogo de ida da 3ª fase – que também pode ocorrer no mata-mata da Série C deste ano – há um ponto a ser criticado, mas sem relação com o Náutico propriamente dito. O horário da partida foi um contrassenso, começando às 19h30 mesmo sem transmissão na TV. É uma escala de difícil acesso à Arena Pernambuco. Embora tenha registrado a presença de 5.302 torcedores, muitas pessoas chegaram com a bola rolando devido ao trânsito de sempre. A valorização do espetáculo precisar partir, sobretudo, de quem organiza. Neste caso, da CBF. Só estádio de Copa do Mundo não adianta.

O Náutico na Copa do Brasil (1989-2018)
93 jogos
42 vitórias (45,1%)
21 empates (22,6%)
30 derrotas (32,2%)

Obs. A partida marcou o primeiro confronto da história entre Náutico e Cuiabá.

Copa do Brasil 2018, 3ª fase: Náutico 2 x 1 Cuiabá-MT. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Náutico perde do Bahia na Fonte Nova e precisará de returno perfeito na Lampions

Nordestão 2018, 3ª rodada: Bahia 2 x 1 Náutico. Foto: Felipe Oliveira/E.C. Bahia

Na virada do turno no grupo C, o Náutico soma um ponto, a mesma campanha do Altos do Piauí. Ambos a cinco pontos de distância do Bahia, o vice-líder, e a oito do Botafogo de João Pessoa, que venceu as suas três partidas. Ou seja, a situação alvirrubra está bem complicada na Copa do Nordeste de 2018, onde tenta, pela quarta vez nesta nova era, passar pela fase de grupos. Em boa fase no Estadual (líder) e na Copa do Brasil (classificado à 3ª fase), o timbu não deslanchou no regional. Contando a seletiva, são cinco jogos e nenhuma vitória (0V-3E-2D). Agora, precisa de três.

Consequência direta do revés na Fonte Nova, num duelo apontado desde o sorteio como o mais difícil. Diante do Bahia, a proposta seria a mesma vista contra o Sport, também na Série A. Ou seja, retranca posta e contragolpes, sem tanta exposição. Afinal, o empate teria sido interessante – considerando a volta, na Arena. Reforçando esse cenário de precaução, um desfalque de última hora, com Wallace Pernambucano fora devido a uma virose. Ortigoza de titular. Porém, o script se desenvolveu ao contrário, com o time de Guto Ferreira abrindo o placar num contra-ataque concluído por Vinícius, ex-Náutico – que comemorou da mesma forma do Ba-Vi, no clássico que não acabou.

Nordestão 2018, 3ª rodada: Bahia 2 x 1 Náutico. Foto: Felipe Oliveira/E.C. Bahia

O Baêa ampliaria no 2T, com o atacante Edigar Junio cabeceando após cobrança de escanteio. A bola parada, outra arma imaginada por Roberto Fernandes, novamente funcionava do outro lado. No finzinho, com o jogo quase definindo, Clebinho aproveitou um rebote e diminuiu, 2 x 1, com o mandante travando a partida até o apito final. Embora esteja tecnicamente num nível acima, o tricolor trabalhou bem o triunfo, que pavimentou a sua classificação junto ao Botafogo. E, consequentemente, a eliminação de Náutico e Altos. Ou será possível uma reviravolta nesta Lampions?

Bahia x Náutico (todos os mandos)
68 jogos
19 vitórias alvirrubras (27,9%)
19 empates (27,9%)
30 vitórias baianas (44,1%) 

Última vitória timbu sobre o Bahia fora de casa: 1 x 0 em 05/08/1990

Nordestão 2018, 3ª rodada: Bahia 2 x 1 Náutico. Foto: Felipe Oliveira/E.C. Bahia

Náutico x Cuiabá, o jogo de R$ 1,8 milhão na terceira fase da Copa do Brasil de 2018

Náutico x Cuiabá, o jogo de R$ 1,8 milhão na Copa do Brasil. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O Náutico enfrentará o Cuiabá na 3ª fase da Copa do Brasil, em um duelo milionário. Na verdade, vale o maior aporte financeiro já disputado pelo clube pernambucano, R$ 1,8 milhão. Não por acaso, a copa nacional se tornou o caminho para dar lastro à temporada alvirrubra, que tem o acesso na Série C como grande objetivo. O timbu eliminou o Flu de Feira, fora de casa, e ficou na espera do adversário, com o atual campeão mato-grossense vencendo a Aparecidense – que havia eliminado o Botafogo – por 3 x 1.

Após duas etapas em jogos únicos, o confronto finalmente passa a ser em ida e volta, mas sem gol qualificado – formato que será mantido até a decisão. Com o sorteio dos mandos realizado na sede da CBF, o Náutico abre a série na Arena Pernambuco e encerra em outro estádio mundialista, a Arena Pantanal. Segundo a tabela básica, jogos em 28 de fevereiro e 14 de março. Caso se classifique aos 16 avos de final, a 4ª fase, o Náutico chegará a R$ 4,3 milhões em cotas acumuladas. O montante já garantido (R$ 2,5 mi) é quase o mesmo do apurado nas seis participações anteriores no torneio (R$ 2,565 mi).

A última vez em que o Náutico eliminou três adversários na Copa do Brasil foi em 2007. Tirou Parnahyba-PI, Paysandu-PA e Corinthians-SP. Parou na 4ª fase, na ocasião correspondente às quartas de final, diante do Figueirense. Na melhor campanha alvirrubra, a semifinal, em 1990, o clube também passou por três adversários. Naquele ano, o torneio teve 32 clubes. Em 2018 são 91.

Cotas do Náutico na Copa do Brasil
1ª fase – R$ 500 mil (vs Cordino-MA, 1 x 1)
2ª fase – R$ 600 mil (vs Fluminense-BA, 1 x 0)
3ª fase – R$ 1,4 milhão (vs Cuiabá-MT)
4ª fase – R$ 1,8 milhão?

As cotas acumuladas do Náutico nas últimas edições da Copa do Brasil
2012 – R$ 440 mil (16 avos de final, 2ª fase)
2013 – R$ 265 mil (64 avos de final, 1ª fase)
2014 – R$ 320 mil (32 avos de final, 2ª fase)
2015 – R$ 1,0 milhão (16 avos de final, 3ª fase)
2016 – R$ 240 mil (64 avos de final, 1ª fase)
2017 – R$ 300 mil (64 avos de final, 1ª fase)
2018 – R$ 2,5 milhões (16 avos de final, 3ª fase), em disputa

Estreante, Ortigoza sofre pênalti, faz gol, dá assistência e Náutico vence Afogados

Pernambucano 2018, 8ª rodada: Náutico 2 x 1 Afogados. Foto: Léo Lemos/Náutico

O paraguaio Ortigoza, contratado pelo Náutico junto ao Cerro Porteño, estreou com o pé direito pelo timbu. O atacante precisou de apenas sete minutos (e três toques na bola) para ser decisivo na Arena PE. Num jogo insosso, com direito a vaias no intervalo, o alvirrubro seguia em branco com o Afogados, quando o técnico Roberto Fernandes promoveu a última alteração na equipe, com Ortigoza substituindo o também centroavante Odilávio, aos 22/2T.

Entrou querendo jogo, tanto que num lance quase perdido, foi em busca do rebote, com o goleiro Evandrízio – que fazia boa partida – se atrapalhando bisonhamente, até cometer o pênalti, aos 28. O jogador de 30 anos, claro, chamou a responsabilidade e, em sua primeira finalização no clube, bateu no cantinho. Parecia a história clássica de estreias renomadas, mas ainda havia mais capítulos. O seguinte também teve com a participação de um estreante, mas de forma inversa. O lateral-direito Bryan cometeu uma falta na área aos 37, com o meia Tarcísio acertando a cobrança para a coruja.

Pernambucano 2018, 8ª rodada: Náutico x Afogados. Foto: Peu Ricardo/DP

O empate, no entanto, durou pouco. Aos 43 minutos, Robinho, que entrara no intervalo, tabelou com Ortigoza e marcou, 2 x 1. Inteligente, o paraguaio deu um tapa na bola, de primeira, e o atacante bateu certeiro, mesmo num ângulo fechado. A vitória deixou o timbu numa condição favorável nesta reta final do turno classificatório. E, desde já, reforçado no ataque, por supuesto.

Os 6 jogos do Náutico na Arena Pernambuco em 2018 (4V-2E-0D)
13/01 – Náutico (5) 0 x 0 (4) Itabaiana-SE (Nordestão, 4.805 pessoas)
17/01 – Náutico 2 x 2 Altos-PI (Nordestão, 2.075 pessoas)
19/01 – Náutico 3 x 2 América (Estadual, 929 pessoas)
24/01 – Náutico 3 x 0 Sport (Estadual, 3.685 pessoas)
06/02 – Náutico 4 x 0 Salgueiro (Estadual, 1.009 pessoas)
20/02 – Náutico 2 x 1 Afogados (Estadual, 1.438 pessoas)

Pernambucano 2018, 8ª rodada: Náutico x Afogados. Foto: Peu Ricardo/DP