Sertão emplaca quatro dos doze clubes do Campeonato Pernambucano de 2017

Os 12 clubes do Campeonato Pernambucano de 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O Campeonato Pernambucano de 2017 começa em 4 de janeiro, mas só agora, faltando 21 dias, todos os doze participantes foram definidos. Após o atraso judicial na segunda divisão local, com vários clubes alegando escalações irregulares em adversários, saíram os dois classificados à elite. E a festa foi toda no Sertão, que torceu de longe por seus representantes, com Afogados e Flamengo de Arcoverde conquistando a classificação nos estádios Ferreira Lima, em Timbaúba, e Gileno de Carli, no Cabo. Com a dupla classificação sertaneja, a região empata com o Grande Recife em número de participantes, o que não ocorria desde 2012. Substitui os agrestinos Porto e Pesqueira.

Número de clubes por mesorregião:
2017 – RMR 4, Sertão 4, Mata 2, Agreste 2
2016 – RMR 4, Agreste 4, Mata 2, Sertão 2
2015 – RMR 4, Agreste 4, Mata 2, Sertão 2
2014 – RMR 4, Agreste 4, Mata 2, Sertão 2
2013 – Agreste 5, RMR 3, Sertão 3, Mata 1
2012 – RMR 4, Agreste 4, Sertão 4, Mata 0
2011 – RMR 5, Agreste 3, Sertão 3, Mata 1
2010 – RMR 4, Agreste 4, Mata 2, Sertão 2
2009 – RMR 4, Agreste 4, Sertão 3, Mata 1
2008 – Agreste 5, RMR 3, Sertão 3, Mata 1

Os dois finalistas da Série A2 haviam empatado as semifinais em seus domínios, precisando vencer fora de casa. Numa chave que indicaria um participante inédito, Afogados e Timbaúba empataram outra vez em 1 x 1, com o acesso da Coruja arrancado nos pênaltis, 5 x 3. Em mais de um século de bola rolando, a cidade da medalhista olímpica Yane Marques, de 36 mil moradores, finalmente fará parte da 1ª divisão. Já na região metropolitana, a Cabense era a favorita, mas o Fla goleou por 4 x 1. O time, com escudo e uniformes diferentes hoje em dia, volta à elite após 18 anos! Agora, a despedida do futebol local em 2016 será com Afogados x Flamengo, valendo o título, em 18 de dezembro.

A distribuição dos participantes de 2017 por mesorregião:
Grande Recife (4) – 
América, Náutico, Santa Cruz e Sport
Zona da Mata (2) – Atlético (Carpina, a 45 km da capital) e Vitória (50 km)
Agreste (2) – Central (Caruaru, 130 km) e Belo Jardim (187 km)
Sertão (4) – Flamengo (Arcoverde, 256 km), Afogados da Ingazeira (386 km), Serra Talhada (415 km) e Salgueiro (518 km)

Participações (1915-2017):
103 – Santa Cruz (primeira em 1915)
102 – Náutico (1916)
101 – Sport (1916)
83 – América (1915)
54 – Central (1937)
11 – Salgueiro (2006)
6 – Acadêmica Vitória (2009) e Serra Talhada (2012)
5 – Belo Jardim (2007) e Flamengo (1994)
3 – Atlético Pernambucano (2015)
1 – Afogados (2017)

Confira a tabela da primeira fase do Campeonato Pernambucano clicando aqui.

Vinícius Eutrópio chega para a maior reformulação do Santa nos últimos anos

Vinícius Eutrópio. Crédito: Santa Cruz/site oficial

Martelotte, Milton Mendes, Doriva e Adriano. O instável comando técnico do Santa Cruz em 2016 terminou de forma interina. Num turbilhão administrativo, com atrasos salariais, o clube confirmou o novo nome, Vinícius Eutrópio.

Conforme informado pelo Superesportes, as referências foram dadas por Milton Mendes, que conquistou dois títulos no tricolor e acabou saindo por não conseguir fazer o time reagir no Brasileirão. Vinícius chega tendo como agenda inicial, em 2017, justamente os dois torneios, Estadual e Nordestão. Com o time pré-classificado às oitavas de final da Copa do Brasil, o calendário deve ser tranquilo até o fim de abril. Esse cenário com pressão reduzida será importante para a requalificação (técnica e financeira) do elenco, que parte sem peças importantes como Grafite, Keno, João Paulo e até o campeoníssimo goleiro Tiago Cardoso. Fora a urgente reconstrução da defesa, calo maior na Série A.

Aos 50 anos, o mineiro tornou-se treinador em 2009, após um longo período como auxiliar. Soma apenas um título na função, o campeonato catarinense de 2014, pelo Figueirense. No Arruda, com contrato de um ano, mais do que títulos no primeiro semestre, a cobrança será pelo retorno à elite nacional.

Competições oficiais do Santa Cruz em 2017:
Copa do Nordeste (a partir de 26/01)
Campeonato Pernambucano (29/01)
Copa do Brasil (26/04)
Série B (13/05)

Com 30 jogos de clubes em 2016, Arena Pernambuco registra 17% de ocupação

Arena Pernambuco. Crédito: Odebrecht/divulgação

A quarta temporada da Arena Pernambuco marcou a transição da operação, com o fim da parceria público-privada junto à Odebrecht, em rescisão tomada pelo governo. Agora, o empreendimento vem sendo administrado pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco (que organizou 20 dos 32 jogos em 2016), até que uma nova licitação seja realizada. Além disso, o ano também fica marcado pelos piores números do estádio, considerando os jogos oficiais do Trio de Ferro – como o blog apura desde a sua abertura, em 2013.

Baixa tanto em público quanto em bilheteria bruta. Neste caso, parece ter sido determinante a suspensão do programa Todos com a Nota, que subsidiava milhares de ingressos nos jogos com mando de campo de Náutico, Santa Cruz e Sport. Não por acaso, o número de jogos na arena caiu, com 11 partidas a menos – com forte ausência leonina, reduzindo de 10 para 3 apresentações. No total, foram 192 mil torcedores a menos nas cadeiras vermelhas do estádio, resultando numa taxa de ocupação foi de 17,7%, com média de 8 mil pessoas. Até então, nunca havia ficado abaixo de 20% e de 10 mil, respectivamente. Já em termos de arrecadação, o baque foi R$ 6,2 milhões em relação a 2015.

Como contraponto ao quadro desidratado, a primeira partida da Seleção Brasileira em São Lourenço estabeleceu um recorde duplo. O empate em 2 x 2 com o Uruguai foi assistido in loco por 45.010 torcedores (a capacidade máxima é de 46.214), com uma renda de R$ 4.961.890. Trata-e da maior bilheteria da história do futebol local, levando em conta os dados conhecidos – a Fifa não divulgou as bilheterias da Copa do Mundo e da Copa das Confederações.

Mesmo com o jogo das Eliminatórias da Copa 2018, o saldo do ano não deve ser bom no próximo relatório a financeiro, a ser divulgado em 2017. Lembrando que já são três anos seguidos com saldo negativo no balanço oficial: R$ 29,7 milhões em 2013, R$ 24,4 milhões em 2014 e R$ 19,0 milhões em 2015. Ao todo, R$ 73 milhões de déficit operacional do estádio, que ainda segue buscando o seu espaço entre tricolores e rubro-negros, essenciais para o negócio

Confira abaixo os quadros separados por cada clube e período.

Neste ano, a Arena Pernambuco registrou a pior média de público, pior taxa de ocupação, pior arrecadação, pior média de renda e pior tíquete médio. Apenas dois dados escaparam: número de jogos e público absoluto.

Balanço de público e renda do Trio de Ferro mandando seus jogos na Arena Pernambuco, de 2013 a 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Após a baixa em 2015, o Náutico melhorou um pouco os seus dados. Para isso, contou a flexibilização no preço dos ingressos – após a saída da Odebrecht. Com setores promocionais, chegou a registrar três jogos com 25 mil torcedores, no embalo da campanha de recuperação, que quase culminou com acesso.

Balanço de público e renda do Náutico mandando seus jogos na Arena Pernambuco, de 2013 a 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Após mandar dez jogos em 2015, com rendas milionárias, o Sport atuou apenas três vezes em 2016. A primeira delas, contra o Flamengo teve uma renda de R$ 802 mil, a maior do ano entre clubes na arena. Por outro lado, disputou lá o seu primeiro Clássico das Multidões como mandante com apenas 6.570 pessoas.

Balanço de público e renda do Sport mandando seus jogos na Arena Pernambuco, de 2013 a 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O Santa Cruz segue como o grande clube pernambucano mais distante da arena. Foram apenas duas partidas, o mesmo dado de 2015. Mas o público presente foi menor, com 11.490 de diferença. Em seu primeiro Clássico das Multidões como mandante lá, pela Copa Sul-Americana, apenas 5.517 pessoas.

Balanço de público e renda do Santa Cruz mandando seus jogos na Arena Pernambuco, de 2013 a 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP

A quantidade jogos abaixo considera apenas os mandos do Trio de Ferro. Vale destacar que em 2013 houve o clássico carioca entre Botafogo e Fluminense, com 9.669 pessoas e R$ 368 mil de renda. Já em 2015 houve um jogo de portões fechados na Ilha, não computado. Em 2016, o América jogou na Ilha (2x) e no Arruda (1x), partidas também não consideradas no levantamento.

Número de jogos do Trio de Ferro no Recife. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Relembre os balanços anteriores: 20132014 e 2015.

Podcast – Entrevistas com os candidatos a presidente do Sport no biênio 2017-2018

Chapas do Sport para a eleição 2017/2018

Os sócios do Sport vão escolher o presidente do clube para o biênio 2017-2018 no dia 16 de dezembro. A tendência é de até quatro mil eleitores na Ilha, numa marca recorde. Com o pleito rubro-negro formado por duas candidaturas antagônicas em termos de gestão, mas repletas de dirigentes com serviços prestados, o 45 minutos ouviu os dois presidenciáveis. Entrevistas num tom franco, com detalhes sobre a formação do futuro departamento de futebol, gasto, perfil técnico e financeiro de jogadores, novo treinador, prioridades entre torneios, controle de dívidas, requalificação estrutural e arestas políticas dentro das correntes. Haja assunto, num tira-teima para o sócio ainda indeciso acerca dos próximos anos, nos quais o Leão terá uma receita de R$ 200 milhões. Ouça!

Saiba mais sobre as duas candidaturas clicando aqui.

Chapa 1 (Avança Sport, com Arnaldo Barros)

Chapa 2 (Por um Sport campeão, com Wanderson Lacerda)

O regulamento oficial do Pernambucano de 2017, com ingresso mínimo a R$ 40

Finanças do Campeonato Pernambucano de 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP (com imagem da FPF)

A FPF divulgou o regulamento oficial do do Campeonato Pernambucano de 2017, um documento com apenas 14 páginas (íntegra abaixo), apresentando a fórmula, os detalhes financeiros da competição (como a taxa de 8% para FPF em todos as partidas) e as vagas destinadas aos torneios nacionais do ano seguinte. Entre os 28 artigos, chama a atenção o 19º, com a imposição de um valor mínimo para o ingresso: R$ 40 (!), com direito a meia de R$ 20.

O Estadual de 2016 teve uma renda bruta de R$ 4,73 mihões, com 318 mil torcedores. Ou seja, um tíquete médio de R$ 14,88, muito abaixo da nova exigência, bem fora da realidade. E olhe que o torneio teve um público médio de 3.498, o menor em 14 anos. Para completar, além da imposição sobre o preço, que não havia até a última edição, a federação ainda estipulou o mesmo valor aplicado na Série A. Os clubes locais vão tentar driblar a regra, sim ou claro?

Artigo do regulamento de 2017 sobre o preço dos ingressos

Artigo sobre o preço dos ingressos no Estadual de 2017

Artigo do regulamento de 2016 sobre o preço dos ingressos

Artigo sobre o preço dos ingressos no Estadual de 2016

Em relação ao formato, serão nove participantes na primeira fase, de 4 a 25 de janeiro. Os times estão divididos em três grupos de três, com as equipes de uma chuva jogando apenas com os integrantes das outras chaves. Após seis rodadas, os primeiros colocados avançam ao hexagonal do título, o campeonato “de fato”, já com Náutico, Santa e Sport, presentes nas duas primeiras divisões do Brasileiro e/ou no Nordestão – a exigência para a pré-classificação.

A etapa principal – paralela ao hexagonal que definirá os dois rebaixados – será disputada entre 29 de janeiro e 30 de abril, com os quatro primeiros avançando ao mata-mata. Na semi e na final, o critério será pontos ganhos e saldo de gols. Persistindo o empate, pênaltis. Apenas estádios com pelo menos 10 mil lugares poderão receber os jogos do mata-mata, o que limita as partidas a Recife, Vitória, Caruaru e Salgueiro. Outra falha do regulamento, na visão do blog.

1ª fase
Grupo A – Salgueiro, Belo Jardim e Atlético
Grupo B – América, Serra Talhada e o campeão da A2*
Grupo C – Central, Vitória e o vice-campeão da A2*
* A segunda divisão estadual acaba em dezembro

Hexagonal do título
Náutico, Santa Cruz, Sport e os 3 primeiros colocados da 1ª fase 

Confira a tabela da competição: primeira fase.

Grafite encerra história no Santa Cruz com 47 gols espalhados em 16 anos

Grafite balançando as redes no Santa Cruz. Foto: Rafael Martins/DP

Acabou a segunda passagem de Grafite no Santa, antecipando o distrato em um ano. O rebaixamento e o atraso de salário (quatro meses) pesaram na decisão do experiente centroavante, que manteve a sua média de gols mesmo num intervalo de 13 anos vestindo a camisa coral. Tanto no período 2001/2002 quanto em 2015/2016, o Grafa estabeleceu um índice de 0,43 gol por partida, tendo justamente em sua última temporada, aos 37 anos, o maior número de jogos: 56! De fato, o desgaste físico acabou atrapalhando, como relatou o próprio jogador.

Melhores momentos
Vice-campeão da Série B, 2015
Campeão nordestino, 2016 (craque da competição)
Campeão pernambucano, 2016 (craque da competição)

Piores momentos
Rebaixamentos na Série A, em 2001 e 2016

Quando chegou ao Arruda, aos 22 anos, foi alvo de críticas pelos gols perdidos. Buscando seu espaço, mostrou qualidade técnica e acabou vendido ao Grêmio por R$ 1 milhão, na 8ª maior transação do futebol local até então. Retornando na reta final de sua carreira, já com a participação em uma Copa do Mundo e com o status de craque da Bundesliga, Grafite acertou o maior contrato já visto no tricolor, de R$ 166 mil mensais. Investimento pesado e com resultado imediato, tendo na sequência o acesso à elite, o inédito título do Nordestão e o bi estadual. No Brasileiro, viveu uma má fase, chegando a 15 jogos de jejum, mas ainda chegou em dezembro como vice-artilheiro. O Grafa já está marcado no Santa.

Estatística de Grafite no Santa Cruz. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Podcast – Entrevista com Grafite

Gravação do podcast "45 minutos" com Grafite, no Arruda

Foi quase uma hora de gravação. Numa conversa franca, no Arruda, o atacante Grafite conversou com o podcast 45 minutos. Fez um balanço completo da temporada do Santa Cruz, sob sua ótica, claro. Avaliação inclusive sobre a sua queda de rendimento, tanto na questão física quanto técnica. Falou sobre a (má) preparação do clube para a Série A de 2016 – contratações, estrutura e finanças -, a indefinição sobre a prioridade na Sula, entre outros temas. Vale o play…

Nesta gravação, estou com Cabral Neto, Celso Ishigami e Fred Figueiroa.

O silêncio pernambucano pela Chape

Uma semana de silêncio no futebol em respeito à Chapecoense, homenageada em todo o mundo. Em Pernambuco, inúmeros atos lembrando as 71 vítimas do voo que levava o time catarinense à Colômbia, onde decidiria a Sul-Americana.

Após o luto oficial decretado pelo Trio de Ferro, as reapresentações dos times de Sport e Santa Cruz, a uma rodada do fim do Brasileirão, foram marcadas por círculos de orações junto aos jornalistas presentes (que também sofreram com 20 mortos no acidente aéreo). Quando a bola voltou a rolar, no domingo, pela segunda divisão estadual, as três partidas válidas pelas quartas de final tiveram homenagens em conjunto entre os adversários, num legado já deixado pela Chape. Camisas com com o escudo do alviverde, faixas de apoio e muita fé.

Por fim, o enterro do Cléber Santana, cujo velório ocorreu na Ilha do Retiro.

Sport no Centro de Treinamento José de Andrade Médicis, em 30/11

Homenagem do Sport à Chapecoense. Foto: Nando Chiapetta/DP

Santa Cruz no Arruda, em 01/12

Homenagem do Santa Cruz à Chapecoense. Foto: instagram.com/santacruzfc

Cabense 1 x 0 Vera Cruz no Gileno de Carli (Cabo de Santo Agostinho), em 04/12

Homenagem de Cabense e Vera Cruz à Chapecoense. Foto: twitter/futebolderaizes (Augusto Fernandes)

Íbis 0 x 0 Flamengo de Arcoverde no Ademir Cunha (Paulista), em 04/12

Homenagem de Íbis e Flamengo de Arcoverde à Chapecoense. Foto: facebook/ibismania

Centro Limoeirense 0 x 0 Afogados no José Vareda (Limoeiro), em 04/12

Homenagem de Centro Limoeirense e Afogados à Chapecoense. Foto: ), twitter/centroLFPE

Penalty produz a bola do Campeonato Pernambucano pelo 10º ano seguido

A bola oficial do Campeonato Pernambucano de 2017. Crédito: Penalty

A Penalty irá produzir a bola oficial do Campeonato Pernambucano pelo 10º ano consecutivo. Após substituir a Dray, fornecedora em 2007, a fabricante firmou um duradouro acordo com a federação, com o uso da tradicional bola de oito gomos durante nove edições. Em 2017, uma versão com onze. Após a Bola 8 vintage, volta a denominação S11 Campo Pró, mas com gomos em formatos distintos e detalhes nas cores roxa, laranja e preta, além do branco, claro.

Versões da bola oficial do Campeonato Pernambucano, via Penalty
2008 – Bola 8 (15 estaduais)
2009 – Bola 8 (14 estaduais)
2010 – Bola 8 (15 estaduais)
2011 – Bola 8 (15 estaduais)
2012 – S11 Campo Pró (11 estaduais)
2013 – S11 Campo Pró (11 estaduais)
2014 – S11 Campo Pró (11 estaduais)
2015 – S11 Campo Pró (16 estaduais)
2016 – Bola 8 (11 estaduais)
2017 – S11 Campo Pró (10 estaduais)

A nova bola será utilizada em outros nove campeonatos estaduais: São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Santa Catarina, Goiás, Pará, Rio Grande do Norte e Amazonas. Na competição local, o modelo padrão vai a campo em, no mínimo, 93 jogos. Como ocorreu nas últimas quatro edições do Pernambucano, espera-se uma versão exclusiva para a decisão do título.

As bolas anteriores do Pernambucano: 20112012201320142015 e 2016.

As bolas do Campeonato Pernambucano de 2011 a 2016. Imagens: Penalty (montagem de Cassio Zirpoli/DP)

Em caráter experimental, Pernambucano de 2017 será transmitido na internet

Campeonato Pernambucano

O atual contrato de transmissão do Campeonato Pernambucano, negociado junto à Rede Globo, vai de 2015 a 2018. No acordo com a FPF, de R$ 3,84 milhões por temporada, a emissora adquiriu os direitos audiovisuais de cinco plataformas, as televisões aberta e fechada, pay-per-view, sinal internacional e internet. Esta última terá vez a partir de 2017, em caráter experimental.

No lançamento da tabela da primeira fase da competição local, a federação apresentou um documento já com a possível grade de transmissão, com cada jogo de futebol podendo ter três modelos: 1) Globo Nordeste, 2) Premiere e 3) globo.com. Com a novidade nesta terceira coluna (registro abaixo), o blog entrou em contato com a direção de competições da entidade, que confirmou a inovação na fase preliminar, visando o “aumento do interesse e divulgação da primeira fase”. Formada por nove clubes intermediários, disputando três vagas para o hexagonal do título, a etapa vai de 4 a 25 de janeiro

Tabela da 1ª rodada do Pernambucano 2017. Crédito: FPF

Em contato informal com a Globo, o novo formato de transmissão poderia ocorrer só no hexagonal, dando tempo ao suporte técnico – além do maior apelo com a presença dos grandes clubes. Porém, além da estrutura dos estádios (Carneirão, Ademir Cunha, Lacerdão e Cornélio de Barros têm boas chances entre os intermediários), claro, é preciso ter um sinal de internet compatível (rápido e regular) para uma exibição de qualidade. Lembrando, trata-se de um modelo experimental, mas que tende a ganhar força nos próximos anos, através da maior acessibilidade da população, sobretudo em internet móvel, tanto na capital quanto no interior.

Transmissão audiovisual do Campeonato Pernambucano de 2017
1ª fase
Internet – Sinal no globo.com (desejo da FPF)

Hexagonal do título (já com Náutico, Santa e Sport) e mata-mata
Aberta – Pernambuco (Globo Nordeste, TV Asa Branca e TV Grande Rio)

PPV – Pacote de degustação do Premiere para assinantes do Paulistão/Carioca
Exterior – Globo Internacional, para 56 países
Internet – Sinal no globo.com

Evolução da transmissão audiovisual do Campeonato Pernambucano*
1998 – tevê fechada (Sportv)
1999 – tevê aberta (TV Pernambuco, com a Globo assumindo em 2000)
2011 – pay-per-view (Premiere)
2013 – sinal internacional (Globo Internacional)

2017 – internet (globo.com)

* A Globo Nordeste chegou a transmitir jogos do Estadual antes de 1998, mas de forma esporádica, como as finais de 1988 e 1995.