Os 60 campeonatos de clubes mais valiosos do mundo, segundo o novo estudo da Pluri Consultoria. Do Brasil, apenas seis competições.
Série A (17º), Copa do Brasil (25º), Paulista (32º), Carioca (41º), Gaúcho (57º) e Série B (59º). Somando as seis competições, um valor de 7,886 bilhões de reais.
O valor é menor que a Copa do Rei da Espanha, com 8 bilhões, em 6º lugar.
Ainda não foi desta vez que o Campeonato Pernambucano apareceu na lista…
Eis a nova lista com as maiores médias de público das principais ligas do futebol mundial, em levantamento da Pluri Consultoria. O ranking, com dados da temporada 2011/2012, é uma atualização do último estudo realizado (veja aqui).
O (mau) desempenho brasileiro aponta que uma receita direta de aproximadamente R$ 200 milhões deixou de existir na última Série A, só com bilheteria.
Até porque o índice de ocupação, de 44%, foi o pior entre as vinte maiores ligas…
Entre as causas desse índice aquém do potencial estão a qualidade dos jogos, o preço do pay per view, valores do ingresso e de outros serviços (alimentação, estacionamento etc), condição e acesso dos estádios e, claro, violência. Ao todo, são catorze pontos.
Com as doze arenas da Copa do Mundo e os novos estádios de Grêmio e Palmeiras, o país terá uma oferta de 765 mil assentos de primeiro nível até 2014.
Com isso, a empresa prevê um acréscimo de 40% na média de 2011, elevando o índice a 20.500 torcedores por jogo, o que não ocorre há quase três décadas.
Se essa expectativa for correspondida, a taxa nacional de ocupação chegaria a 60%.
Elaborar uma escala sobre as gestões no futebol brasileiro não é uma tarefa fácil. Ainda mais focando algo primordial na administração, a transparência.
Pois a Pluri Consultoria criou uma lista com 32 clubes, considerando cartorze critérios.
Entre eles, a disponibilidade do balanço anual do clube, o histórico, o parecer dos auditores e a periodicidade da publicação dos balanços, além da política de governança.
Por sinal, nenhum clube do país conta com uma política estruturada de governança corporativa, mas apenas ações isoladas. Basta dizer que o único time a publicar o orçamento do ano seguinte foi o Corinthians, o primeiro lugar na pesquisa.
Nota-se que os times pernambucanos não se saíram bem… Surpresa?
Náutico em 20º, Santa em 23º e Sport em 24º. Somados, os três fizeram 45 pontos, menos da metade do líder. O Timbu ainda aparece como o segundo melhor do Nordeste.
Confira o questionário dos clubes recifenses e do líder Corinthians clicando aqui.
A importância da transparência é até simples de explicar: “Quanto mais transparente é a instituição, mais confiança o mercado tem nela, e com isso mais predispostos os agentes estarão a fazer negócios com ela, desde investidores e patrocinadores até os próprios jogadores, que vêem nas instituições mais confiáveis uma maior chance de ter cumpridos os compromissos acertados entre as partes.”
Confira o ranking do jornal Brasil Econômico sobre gestão no futebol aqui.
Um rápido olhar nos estádios pernambucanos, seja qual for o jogo, gera uma certeza. A presença feminina na arquibancada é muito menor que a masculina.
Não que a observação seja pontual. Longe disso. O futebol tem uma raiz masculina, com essa assistência sendo fundamentada de forma cultural, há anos.
Subjetividade à parte, vamos levar essa percepção para as frias estatísticas. Aí, o número torna-se mais impressionante do que se imagina, de forma negativa.
Uma pesquisa em seis capitais no país, todas com clubes na elite, aponta que apenas 6% das mulheres assistiram a um jogo de futebol no estádio nos últimos dois anos.
Abaixo, os motivos principais para um índice tão baixo, ainda mais considerando que estamos no “país do futebol”. Na mesma pesquisa, uma avaliação sobre o lado positivo em aumentar o índice de mulheres nos jogos de futebol.
São cinco pontos. Entre eles, a maior propensão ao consumo, de produtos oficiais e serviços relacionados ao clube, e o favorecimento de novos torcedores, com o aumento natural no número de crianças presentes. Por sinal, se os problemas citados fossem solucionados, o percentual feminino subiria para 41%. Economicamente vital. Pois é.
O estudo foi realizado pela Pluri Consultoria, com 1.122 mulheres em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba e Porto Alegre (veja aqui).
Com as arenas a caminho, há a possibilidade de reverter o quadro atual…
Mesmo com a crise na Europa, o PSG, turbinado pelo dinheiro árabe, comprou os direitos econômicos do meia Lucas, do São Paulo, por 43 milhões de euros, ou R$ 107,8 milhões.
É a maior negociação da história do esporte no país, a 16ª de todo o planeta. Confira no post as 15 maiores vendas do país, segundo o levantamento da Pluri Consultoria.
Qual foi a melhor negociação, na sua opinião? Considerando custo e rendimento.
Confira também as 20 maiores negociações do futebol pernambucano clicando aqui.
Com o fim da janela de transferências para o futebol europeu, o Campeonato Brasileiro apresentou um saldo negativo de 32 milhões de euros (R$ 80 milhões) sobre o valor de mercado dos 23 principais clubes do país, nas Séries A e B.
O valor bruto das equipes agora é de 1.046 bilhão de euros.
De acordo com o estudo da Pluri Consultoria, a desvalorização do futebol nacional – apesar dos reforços de grande porte, como Seedorf e Diego Forlán – continuará caso não ocorra um ajuste na janela unificando os mercados da Europa e do Oriente Médio.
Sobre o levantamento, uma curiosidade. O Sport foi o clube que mais se beneficiou com a janela, levando em conta o valor dos direitos econômicos dos atletas. O Leão teve um acréscimo de 16,8%, turbinado pela chegada dos meias Felipe Menezes e Hugo.
Por sinal, apenas oito times tiveram um saldo positivo na balança. O Náutico ficou em 19º lugar, com uma queda de 9,9% no elenco, devido à saída de Auremir e Derley.
Os 32 maiores clubes brasileiros têm 144,3 milhões de torcedores.
Isso corresponde a 75% da população do país.
Considerando os aficionados, o facebook já conta com a participação de 8,5%, ou 12.326.340 pessoas nas páginas dos times na rede social criada por Mark Zuckerberg.
O twitter, por sua vez, tem 3,4%, ou 4,8 milhões de torcedores, considerando os dados até 11 de julho de 2012, em pesquisa divulgada pela Pluri Consultoria.
No facebook, eis as colocações das agremiações pernambucanas no ranking nacional, considerando os dados absolutos: Sport, 13º; Santa Cruz, 21º; Náutico, 25º. No twitter, a ordem é a seguinte: Sport, 8º; Náutico, 22º, Santa Cruz, 23º.
As redes sociais já aparecem como um vetor para fonte de renda (veja aqui).
O bom trabalho na web ajuda bastante a fidelizar cada vez mais o torcedor…
Entre clubes, franquias e sociedades anônimas, as 100 agremiações esportivas de maior faturamento no mundo atuam em apenas cinco modalidades.
Futebol, futebol americano, baseball, basquete e hóquei sobre o gelo.
Na última temporada, a soma dessas equipes chegou a US$ 24 bilhões…
O domínio do mercado norte-americano impressiona, com uma estrutura baseada em franquias nos esportes coletivos, visando puramente o business.
O futebol americano e suas 32 equipes, por exemplo, registraram a incrível média de 67 mil pessoas na última temporada, com 33 milhões de torcedores em 492 jogos.
Considerando as receitas que cada partida gera, é possível imaginar o lucro.
Antes disso, é verdade, existe a força do futebol tradicional, encarnada nos quatro primeiros lugares, ocupados por Real Madrid (668 mi), Barcelona (628 mi), Manchester United (511 mi) e Bayern de Munique (447 mi).
A partir daí, a força dos EUA, com 35% da receita via NFL (8,3 bi) e mais 27% através do baseball (6,4 bi). Dos 100 times, 74 são dos Estados Unidos, com 70% da receita.
No post, gráficos do estudo divulgado pela Pluri Consultoria, que mensurou os dados de publicações como Forbes e Deloitte Money League (veja aqui).
É possível ganhar muito dinheiro no esporte. Com uma boa gestão, obviamente.
Pela primeira vez na história um clube brasileiro entrou na lista dos trinta times de futebol de maior faturamento em todo o mundo.
Campeão brasileiro e agora da Taça Libertadores, o Corinthians aparece em 25º lugar. Nunca um time de fora da Europa havia furado essa barreira econômica.
O Timão arrecadou 138 milhões de dólares, no que parece ser apenas o começo de um solavanco financeiro do time paulista, onipresente na mídia nacional.
E olhe que se entrar na conta a negociação de atletas, desconsiderada na convenção do mercado internacional, esse dado do alvinegro sobe para US$ 173 milhões.
De acordo com o estudo produzido pela Pluri Consultoria, os integrantes do top 30 arrecadaram US$ 7,5 bilhões em 2011. Real Madrid e Barcelona miram o topo.
Porém, o futebol inglês segue mais homogêneo, com dez agremiações na lista.
É curioso notar que Barça e Manchester United, apesar da grana, têm uma dívida ainda maior. No caso dos Diabos Vermelhos, a dívida corresponde a 140% da receita.
Ainda assim, conseguem girar a receita operacional e controlar o passivo financeiro…
Os 18 jogadores brasileiros convocados por Mano Menezes para a Olimpíada de Londres estão avaliados em 323 milhões de euros. Ou R$ 818 milhões…
Na média, R$ 45,4 milhões por cada atleta, de acordo com o estudo da Pluri Consultoria.
A tabela acima considera os 22 jogadores chamados para a Seleção, incluindo os quatro nomes da lista de espera, cajo ocorra algum imprevisto de última hora.
Sem surpresa, a maior cotação foi para o craque Neymar, do Santos. Nada menos que R$ 139 milhões, valor próximo ao já oferecido pelos gigantes Real Madrid e Barcelona.
Do montante estipulado pela empresa, 56% do valor corresponde aos jogadores em atividade no exterior e 44% para atletas ainda em solo brasileiro.
No quadro abaixo, a divisão do mercado por setor. Quem não queria ser atacante?
Será interessante reavaliar esse quadro após o torneio de futebol dos Jogos de Londres, onde o país tentará pela enésima vez a inédita medalha de ouro.
Quem são os cinco jogadores com maior potencial de mercado desta Seleção? Comente.