Enfim, uma tabela completa. Os três jogos adiados, sendo um da segunda rodada e dois da quinta, foram realizados nesta quarta e atualizaram a classificação da Série A. Pior para o Náutico, que acabou perdendo duas colocacões com as vitórias de Santos e Portuguesa.
Nesta paralisação forçada pela disputada da Copa das Confederações no país, quem se deu bem foi o Coritiba, líder pela primeira vez em sua história na era dos pontos corridos. O alviverde paranaense, campeão brasileiro em 1985, é o único invicto na edição desta temporada. Brasileirão agora, só em julho…
A 6ª rodada do representante pernambucano 07/07 – Náutico x Ponte Preta (18h30)
Jogos no Recife pela elite: 1 vitória timbu, 1 empate e nenhuma derrota.
Fim da trigésima primeira rodada da Série A, com uma vitória e uma derrota do estado.
Na quarta-feira, o Náutico voltou a falhar, aumentando ainda mais a diferença no rendimento de acordo com o mando de campo nesta Série A.
Nos Aflitos, 77%. Fora, 10%. Desta vez, revés diante do Coritiba, 2 x 1. Ainda assim, o Timbu mantém uma diferença pra lá de confortável na competição.
Na quinta, “revigorado” com o tropeço do Bahia, o Sport se superou para vencer a Ponte Preta por 3 x 1, em um jogo de muitos erros. Depois, o Leão até se animou…
A 32ª rodada para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
21/10 (16h00) – Náutico x Portuguesa
No Recife (11 jogos): 5 vitórias alvirrubras, 4 empates e 2 derrotas
Na quarta-feira, a derrota do Bahia para o Palmeiras apareceu como mais uma chance.
A oito pontos de distância do 16º colocado, o Sport jogaria no dia seguinte. Em casa, contra a Ponte Preta. Uma oportunidade daquelas para reduzir a enorme diferença.
Se bem que cinco pontos ainda formariam um hiato daqueles. Mas, para zerar essa diferença toda, um passo de cada vez. O primeiro seria na noite desta quinta.
A torcida, descrente, apareceu em número reduzido, com menos de doze mil pessoas.
Desfalcado de Hugo, cérebro da equipe, o time teria a volta do irregular Marquinhos Gabriel. O time paulista também veio bem desfalcado, incluindo o centroavante Roger.
O jogo foi bem apagado na primeira meia hora de bola rolando. Até que apareceu a qualidade de Cicinho, bastante acionado na partida.
Com uma precisão incrível, o lateral-direito cruzou com muito efeito para dois gols no primeiro tempo. Certeiro para Rithely e Tobi, em cabeçadas fulminantes.
Antes do intervalo, uma bobeira da zaga, com o gol campineiro. Como de praxe, nenhum jogo do Leão nesta Série A foi tranquilo. Nenhum! Dito e feito.
A Ponte foi pra cima na segunda etapa, contando com uma leve colaboração da defesa leonina, afobada na saída de bola. Nervosismo compreensível pela má fase do clube.
Aos 35 minutos, o alívio. Vilão na última rodada, Gilsinho deu a volta por cima.
Como se não bastasse ter atraído a marcação da Ponte, “amarelando” quatro adversários, ele ainda marcou um golaço de falta, fechando o placar, 3 x 1.
Esta foi apenas a sétima vitória rubro-negra na competição iniciada em maio. Mais. Foi a primeira por mais de um gol de diferença.
O 16º lugar ainda está longe do Leão. A autoestima, porém, melhorou. Já é algo…
Há três meses sem vencer fora de casa, o Náutico parecia disposto a acabar com o tabu na noite desta quarta-feira. Jogava bem contra a Ponte Preta, em Campinas.
Mesmo desfalcado, o time marcava forte e tinha uma vantagem construída desde os quatro minutos de bola rolando, quando Douglas Santos, recém-convocado para a Seleção Brasileira de juniores, bateu forte, cruzado.
Tentando suprir lá na frente a ausência do artilheiro Kieza, Kim e Rogério até chegaram outras vezes com perigo na meta adversária. Já Araújo esteve apagado.
Contudo, o grupo comandado por Gallo acabou diminuindo o ímpeto na etapa final.
Num momento em que a Macaca já pressionava mais, os alvirrubros não conseguiram sair da armadilha imposta pela marcação na saída de bola dos pernambucanos.
Cada minuto no relógio parecia distanciar ainda mais a equipe dos Aflitos, o seu reduto de resultados na elite. A terceira vitória seguida escapou num intervalo de três minutos.
Aos 29, numa rápida jogada pelo lado direito da zaga alvirrubra, a bola foi alçada na área e Rildo cabeceou firme, sem chance para o goleiro Felipe.
Aos 32, Souza cometeu um penalidade infantil, ao empurrar o adversário na área.
Consciente da responsabilidade, uma vez que o time paulista já se via ameaçado pelo rebaixamento, o atacante Marcinho decretou o 2 x 1 a favor da Ponte.
Ao Náutico, o desperdício de uma grande chance de vencer fora de casa. Ou de pelo menos pontuar. Durante a partida, o clube chegou a oscilar até na 7ª colocação, que seria histórica nesta era dos pontos corridos na Série A. Ficou em 11º lugar.
O rendimento como visitante impediu mais uma vez a consolidação da campanha timbu.
Fim da vigésima oitava rodada da Série A, iniciando o giro em outubro.
Os rivais centenários estão cada vez mais distantes um do outro…
Na quinta, o Sport passou o seu maior vexame no torneio até o momento, ao ser goleado de virada Pela Lusa. O revés de 5 x 1 derrubou o técnico Waldemar Lemos.
No sábado, fazendo uma grande partida, com determinação, o Timbu conquistou a décima vitória dentro dos Aflitos. Bateu o Timão, campeão da Libertadores, por 2 x 1.
A 29ª rodada para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
10/10 (19h30) – Ponte Preta x Náutico
Em São Paulo (2 jogos): 1 vitória alvirrubra, nenhum empate e 1 derrota
11/10 (21h00) – Sport x Grêmio
No Recife (13 jogos): 6 vitórias rubro-negroas, 5 empates e 2 derrotas
Fim da décima segunda rodada na divisão de elite do Brasileirão.
Em uma rodada com “confrontos diretos” envolvendo os times pernambucanos na luta para se distanciar da zona de rebaixamento, apenas um ponto conquistado. O Sport arrancou o empate em 1 x 1 com a Ponte Preta em Campinas.
Destaque para o golaço de Marquinhos Gabriel e as defesas de Magrão. Por outro lado, faltou equilíbrio ao time mais uma vez, cheio de atacantes e sem consistência defensiva.
Nos Aflitos, uma chuva de gols e de erros individuais do Náutico. Ofensivamente, o Timbu cumpriu o seu papel, balançando três vezes as redes do Coritiba. Porém, a zaga não deu conta do recado, resultando num revés por 4 x 3 nos Aflitos.
A 13ª rodada da Série A para os pernambucanos:
29/07 (16h00) – Sport x Atlético-GO
29/07 (18h30) – Portuguesa x Náutico
Pode até parecer um discurso batido, mas o sistema defensivo do Sport precisa de um ajuste urgente para o restante da temporada.
A crítica não se restringe apenas à dupla de zaga, mas a todo o setor.
A falta de confiança para sair jogando, os erros infantis na cobertura, a afaboação etc.
E assim caminha o Sport na Série A, tendo a meta vazada em quase todos os jogos. Em doze apresentações, não sofreu gol em apenas uma partida.
Com apenas cinco minutos nesta quarta, no estádio Moisés Lucarelli, a vantagem já era da Ponte Preta, num gol de André Luís após cruzamento de letra de Rildo.
Lance no lado direito da zaga leonina, uma avenida no primeiro tempo. A Macaca cansou de articular as suas jogadas por ali nesta noite, sempre com perigo.
Cicinho até vinha rendendo ofensivamente. No entanto, o fôlego não é o mesmo. Faltou cobertura. A contenção não esteve numa jornada feliz.
Mesmo sem jogar bem, o Sport empatou ainda no primeiro tempo, num golaço de Marquinhos Gabriel, de fora da área. Foi o seu quarto tento na competição, 1 x 1.
No comecinho da etapa complementar, Mancini promoveu a entrada de Moacir no lugar de Willians. Deu equilíbrio ao time.
Cicinho ficou, enfim, mais solto, flutando nos dois lados do campo. Criando.
Aos 25 minutos, uma mudança difícil de entender, pois a equipe estava estabilizada.
O técnico leonino colocou Magno Alves no lugar de Cicinho. Assim, deixou o Sport com três atacantes. Ou quatro, contando com Marquinhos Gabriel.
Deixou o Leão exposto demais, novamente. Resultou numa chuva de contragolpes.
No fim, com pelo menos três ótimas defesas de Magrão, o pontinho conquistado em Campinas ficou de bom tamanho. Mas há muito o que melhorar.
Não atrapalhar já seria um começo.
Tanto quem está no campo como quem fica na área técnica.
Fim da décima rodada na divisão de elite do Brasileirão.
Na fria capital gaúcha, o Sport foi derrotado pelo Grêmio de virada, por 3 x 1. Para piorar, a agenda pra lá de apertada para a delegação rubro-negra.
Vejamos. O Leão jogou contra a Lusa, na noite de domingo. Na segunda, iniciou uma viagem de 2.979 quilômetros até o Rio Grande do Sul. Jogo na quarta-feia. Nova viagem na quinta, com conexões e jogo no sábado, em casa, contra o líder. Baita calendário.
Quem ficou numa boa na rodada deste meio de semana foi o Náutico, que conquistou a sua primeira goleada no Brasileirão, no embalo da estreia do atacante Kieza. O categórico 3 x 0 sobre a Ponte Preta deu fôlego ao elenco de Rosa e Silva.
Agora, o Timbu vai embarcar no Aeroporo dos Guararapes novamente até São Paulo.
Quer voltar a jogar bem em Sampa, desta vez transformando o rendimento em pontos.
A 11ª rodada da Série A para os pernambucanos:
21/07 (18h30) – Sport x Atlético-MG
22/07 (16h00) – Palmeiras x Náutico
Na última rodada da Série B, o 2 x 2 rendeu o vice-campeonato da competição ao Timbu. Kieza acabou expulso naquela tarde nos Aflitos, em 26 de novembro de 2011.
Na sua volta ao clube, precisou cumprir a suspensão. Quis o destino que a volta fosse diante da mesma Ponte Preta, ainda em boa fase. Semifinalista no Campeonato Paulista e até então figurando na 8ª colocação da Série A após nove rodadas.
Desta vez, o clima festivo que marcou aquele empate no ano passado foi inexistente.
Agora, a disputa contra a Macaca seria na elite, competição na qual o desperdício de pontos em casa é punido de forma severa.
Vencer o clube de Campinas era vital para o Timbu manter uma confortável vantagem sobre a turma do Z4, mirando uma posição intermediária na classificação.
A volta do centroavante, contratado a peso de ouro, era o combustível extra para o apoio da torcida em Rosa e Silva. Confira os detalhes da negociação aqui.
Aos 35 minutos do primeiro tempo, em um jogo amarrado, Kieza mostrou que vale, sim, o investimento. Não houve plasticidade alguma, jogada de efeito ou coisa do tipo.
Houve bom posicionamento na área, faro de gol.
O suficiente para tornar o seu gol “fácil” na visão de muitos. Após o chute de Rhayner, o goleiro Edson Bastos espalmou na pequena área.
Ali, desmarcado e com tranquilidade, Kieza só empurrou a bola para as redes.
Apesar do trabalho complicado com árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique, que desagradou aos dois times, o Timbu voltou pressionando mais na etapa final, para evitar qualquer surpresa do adversário, insistindo no atacante Roger.
Aos 15, a confirmação de uma noite positiva. Em um contragolpe bem armado por Araújo, atuando de forma mais cerebral na partida, a bola caiu nos pés de Souza.
Se contra o Fluminense, também nos Aflitos, o volante perdeu três chances incríveis, desta vez o chute cruzado foi impiedoso, aumentando a vantagem vermelha e branca.
No finzinho da partida nesta quarta, mais um gol alvirrubro, em um chute forte. Difícil imaginar o autor? Kieza. Artilheiro da Série B com 21 gols e com qualidade na Série A.
A goleada por 3 x 0 diante de 12.605 torcedores colocou o Náutico mais uma vez à frente do Sport no duelo particular no Campeonato Brasileiro.
Desde a sexta rodada os rivais centenários se alternam como o time do estado com a melhor colocação. A gangorra pesou com Kieza…
O Náutico repetiu a sua melhor campanha na Segundona, de 1988.
Em 2011, foi ainda melhor, voltando a orgulhar a sua torcida.
Terminou o campeonato invicto nos Aflitos.
Insuperável, na verdade.
Em 19 jogos, 13 vitórias e 6 empates.
Um deles na tarde deste sábado, num 2 x 2 pra lá de festivo com a Ponte Preta, curiosamente, o mesmo adversário na campanha de 23 anos atrás.
No fim, a celebração de uma campanha espetacular como mandante. Sem dúvida alguma, a pressão dos Aflitos fomentou o terceiro acesso à Série A da história timbu.
Kieza, mesmo expulso, alcançou a merecida artilharia da competição, com 21 gols.
Ou seja, as três metas deste sábado foram devidamente alcançadas. O time comandado por Waldemar Lemos pode até ter deixado a vitória escapar nos instantes finais, mas nem por um segundo isso diminuiu a comemoração.
Não mesmo! O gramado foi tomado pelo vermelho e branco, como há muito não ocorria.
Festa completa em Rosa e Silva, com 19.795 torcedores. Em um dia tranquilo, digno de quem já estava classificado, o Alvirrubro se despediu em grande estilo da Série B.