Marcelo de Lima e Emerson Sobral, os árbitros das finais do Estadual de 2015

Marcelo de Lima Henrique e Emerson Sobral, os árbitros das finais do Pernambucano de 2015, entre Santa Cruz e Salgueiro. Fotos: Ricardo Fernandes e Paulo Paiva, ambos do DP/D.A Press

Marcelo de Lima Henrique e Emerson Sobral foram os árbitros sorteados para a final do Campeonato Pernambucano de 2015, entre Santa Cruz e Salgueiro. O primeiro nome, ex-integrante do quadro da Fifa, apitará o jogo no Cornélio de Barros, enquanto o segundo será o juiz na finalissíma, no Arruda.

Em relação aos dois nomes, algumas curioridades. Marcelo já foi o juiz do jogo de ida de uma decisão pernambucana. Em 2010, trabalhou no clássico Náutico 3 x 2 Sport, nos Aflitos. Veio como “árbitro de fora’, pois fazia parte do quadro do Rio de Janeiro – ao contrário deste ano, no qual foi contratado pela FPF.

Já Sobral se tornará o recordista de de partidas nos mata-matas desde a implantação do sistema, em 2010. Somando semifinal e final, ele chega a cinco jogos, deixando Rufininho e Nielson, com quatro, em segundo lugar.

Ainda sobre Emerson, vale lembrar que ele já foi duas vezes para geladeira neste período do Estadual, em 2012 e 2013, após análise da Comissão de Arbitragem (Ceaf). Dois anos depois, como prêmio pela “reabilitação”, a decisão.

Com a escala definida para a final, a edição de 2015 se junta a 2012 e 2013, todas com as seis principais partidas apitadas por árbitros locais. A única final na qual os dois jogos tiveram nomes da Fifa aconteceu em 2014.

2010
Semifinal
Central 0 x 3 Sport – Alício Pena Júnior (MG)
Sport 1 x 0 Central – Leandro Vuaden (Fifa-RS)
Santa Cruz 0 x 0 Náutico – Wilton Sampaio (DF)
Náutico 1 x 0 Santa Cruz – Wilson Luís Seneme (Fifa-SP)

Final
Náutico 3 x 2 Sport – Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ)
Sport 1 x 0 Náutico – Alicio Pena Júnior (MG)

2011
Semifinal
Sport 3 x 1 Náutico – Cláudio Mercante (PE)
Náutico 3 x 2 Sport – Sálvio Spínola (Fifa-SP)
Porto 1 x 2 Santa Cruz – Emerson Sobral (PE)
Santa Cruz 3 x 1 Porto – Emerson Sobral (PE)

Final
Sport 0 x 2 Santa Cruz – Cláudio Mercante (PE)
Santa Cruz 0 x 1 Sport – Sálvio Spinola (Fifa-SP)

2012
Semifinal
Náutico 1 x 2 Sport – Ricardo Tavares (PE)
Salgueiro 2 x 1 Santa Cruz – Nielson Nogueira (PE)
Sport 0 x 0 Náutico – Sandro Meira Ricci (Fifa-PE)
Santa Cruz 3 x 1 Salgueiro – Sebastião Rufino Filho (PE)

Final
Santa Cruz 0 x 0 Sport – Neilson Santos (PE)
Sport 2 x 3 Santa Cruz – Sandro Meira Ricci (Fifa-PE)

2013
Semifinal
Santa Cruz 1 x 0 Náutico – Gleyson Leite (PE)
Náutico 2 x 1 Santa Cruz – Gilberto Castro Júnior (PE)
Ypiranga 1 x 5 Sport – Nielson Nogueira (PE)
Sport 4 x 2 Ypiranga – Tiago Nascimento (PE)

Final
Santa Cruz 1 x 0 Sport – Nielson Nogueira (PE)
Sport 0 x 2 Santa Cruz – Gilberto Castro Júnior (PE)

2014
Semifinal
Santa Cruz 3 x 0 Sport – Gilberto Castro Júnior (PE)
Sport (5) 1 x 0 (3) Santa Cruz – Sebastião Rufino Filho (PE)
Salgueiro 2 x 0 Náutico – Sebastião Rufino Filho (PE)
Náutico (5) 1 x 0 (3) Salgueiro – Emerson Sobral (PE)

Final
Sport 2 x 0 Náutico – Wilton Sampaio (Fifa-GO)
Náutico 0 x 1 Sport – Leandro Vuaden (Fifa-RS)

2015
Semifinal
Santa Cruz 4 x 0 Central – Sebastião Rufino Filho (PE)
Salgueiro 2 x 0 Sport – Emerson Sobral (PE)
Sport 1 x 1 Salgueiro – Marcelo de Lima Henrique (PE)
Central 0 x 2 Santa Cruz – Nielson Nogueira (PE)

Final
Salgueiro x Santa Cruz – Marcelo de Lima de Henrique (PE)
Santa Cruz x Salgueiro – Emerson Sobral (PE)

Ranking de jogos no mata-mata

5 partidas
Emerson Sobral (PE)

4 partidas
Sebastião Rufino Filho (PE) e Nielson Nogueira (PE)

3 partidas
Gilberto Castro Júnior (PE) e Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ / PE)

2 partidas
Alício Pena Júnior (MG), Cláudio Mercante (PE), Sálvio Spínola (Fifa-SP), Sandro Meira Ricci (Fifa-PE), Wilton Sampaio (Fifa-GO), Leandro Vuaden (Fifa-RS)

1 partida
Wilson Luís Seneme (Fifa-SP), Ricardo Tavares (PE), Neilson Santos (PE), Gleyson Leite (PE) e Tiago Nascimento (PE)

Compartilhando a classificação de Santa Cruz e Salgueiro à final no facebook

Facebook de Santa Cruz e Salgueiro festejando a classificação à final do Estadual de 2015.  Crédito: reprodução/facebook

Tricolores e salgueirenses comemoram a classificação à final do Campeonato Pernambucano de 2015. Nos perfis oficiais dos dois clubes no facebook, imagens sobre a presença na final foram compartilhadas centenas de vezes pelos torcedores. Cada time a sua maneira, obviamente.

No caso coral, “Agora é na raça e no coração”, para 238 mil curtidores.

No lado sertenajo, o pedido “Respeitem o Carcará”, para 7,4 mil curtidores.

A final inédita, a 12ª decisão diferente em 101 edições de Campeonato Pernambucano, será disputada no Cornélio (quarta) e no Arruda (domingo). Em campo, igualdade de condições nos 180 minutos em busca da taça.

Confira as imagens no facebook: Santa Cruz e Salgueiro.

O compartilhamento da emoção nas redes sociais, um fato cada vez mais atual no futebol. É a imagem multiplicada pela força da própria torcida.

Santa Cruz celebra a volta à Copa do Nordeste e à Copa do Brasil em 2016

Santa Cruz classificado às Copas do Nordeste e do Brasil em 2016. Crédito: Santa Cruz/facebook

A classificação do Santa Cruz à final do campeonato estadual de 2015 garantiu desde já o calendário coral no primeiro semestre de 2016. Independentemente do resultado da final pernambucana, contra o Carcará, a campanha tricolor angariou as vagas ao Nordestão e à Copa do Brasil.

Não por acaso, o perfil oficial do tricolor no facebook comemorou a presença nos torneios com uma postagem. Eis um trecho do texto:

“2016 começa agora, torcida tricolor. A vitória sobre o Central recoloca o Santa Cruz no seu devido lugar, entre os grandes do futebol regional. Que venham a Copa do Nordeste e a Copa do Brasil 2016. Nós estamos dentro!”

A celebração é justa, pois a dupla ausência neste ano causou um prejuízo enorme, técnico e moral. Considerando somente as cotas da primeira fase, o clube deixou de ganhar R$ 565 mil. Em relação ao calendário, o clube chegou a ficar sem jogar durante 15 dias, duas vezes! Fora o fato de que o regional tornou-se para os torcedores uma competição mais atrativa que o Estadual.

Anualmente, a FPF tem direito a três vagas nas duas copas. Além do Santa, o Salgueiro também se classificou, e pela terceira vez, diga-se.

A terceira vaga será disputada por Sport e Central, na disputa pelo 3º lugar…

Santa Cruz x Salgueiro, a 12ª final da história do Campeonato Pernambucano

Final do Campeonato Pernambucano de 2015, Santa Cruz x Salgueiro. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press sobre foto de Hildo Neto/FPF

Uma final inédita no Campeonato Pernambucano. A disputa entre Santa Cruz e Salguero, em 2015, será a 12ª final diferente em 101 edições da principal competição do futebol local, realizada de foma ininterrupta desde 1915.

Quem será o campeão pernambucano de 2015?

  • Santa Cruz (61%, 1.433 Votes)
  • Salgueiro (39%, 902 Votes)

Total Voters: 2.332

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Os dois clubes conquistaram as suas vagas fora de casa, após terminarem o hexagonal em 3º e 4º lugares, respectivamente. Mostraram poder de decisão no mata-mata, alcançando a briga pela taça de forma legítima, merecida.

Um novo duelo não acontecia desde Sport x Porto, em 1998. Levando o Sertão à decisão pela primeira vez, o Carcará enfrentará um Tricolor de espírito renovado, em busca do 4º título estadual nos últimos 5 anos e se estruturando para voltar à elite nacional, o seu principal objetivo (E quem poderia imaginar esse cenário de conquistas em tão pouco tempo?). Tricampeão em cima do Sport, os corais têm a enorme tradição como pilar do favoritismo nesta final.

Agenda da final Capital x Interior
29/04 (22h) – Salgueiro x Santa Cruz (Cornélio de Barros)
03/05 (16h) – Santa Cruz x Salgueiro (Arruda)

Em relação ao contexto histórico, vale uma explicação. É inegável que o feito do Salgueiro, agora, é maior que o do Gavião. Há 17 anos, Porto veio ao Recife encarar uma Ilha do Retiro com 56.875 pessoas mesmo sem ganhar uma fase sequer. O Sport havia vencido os três turnos. Como o regulamento previa uma final independentemente disso, o Porto entrou como segundo maor pontuador. Para ficar com a taça, teria que ganhar quatro vezes seguidas do Leão.

Agora não. Santa Cruz x Salgueiro é uma disputa direta, em ida e volta…

Ordem cronológica das finais do Estadual*
1º) Flamengo x Torre (1915)
2º) Sport x Santa Cruz (1916)
3º) Santa Cruz x América (1921)
4º) Santa Cruz x Íris (1932)
5º) Santa Cruz x Varzeano (1933)
6º) Náutico x Santa Cruz (1934)
7º) Santa Cruz x Tramways (1935)
8º) Náutico x América (1944)
9º) Sport x América (1948)
10º) Sport x Náutico (1951)
11º) Sport x Porto (1998)
12º) Santa x Salgueiro (2015)

* Considerando final em ida e volta, melhor de três, extra e supercampeonato.

Salgueiro elimina o Sport na Arena e coloca o Sertão na final pela primeira vez

Pernambucano 2015, semifinal: Sport 1x1 Salgueiro. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Há dez anos o Salgueiro vem fazendo história no futebol pernambucano. Fundado em 1972, a 518 quilômetros do Recife, o Carcará profissionalizou o seu departamento de futebol somente em 2005, através de Clebel Cordeiro. Começou do zero, na segunda divisão estadual. Mas nunca parou de crescer, alcançando os resultados mais significativos do interior.

Em 2007, conquistou a segunda divisão pernambucana, em Garanhuns.
Em 2011, disputou a Série B, após um acesso memorável em Belém.
Em 2012, ficou em 3º no Estadual, indo ao Nordestão e à Copa do Brasil.
Em 2013, chegou nas oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Inter.
Em 2015, um feito duplo. Avançou às quartas de final do Nordestão e agora o ponto mais alto, com a presença inédita na final do Estadual.

O gol de Valdeir aos 43 do segundo tempo, em uma Arena Pernambuco lotada, levou o clube sertanejo à decisão contra o Santa Cruz, empurrando o Sport para uma até então improvável disputa de terceiro lugar.

Desde 1998 o interior não se fazia presente na final. Porém, em relação àquele Porto, a disputa desta temporada é bem mais decisiva.

Pernambucano 2015, semifinal: Sport 1x1 Salgueiro. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O Gavião do Agreste disputou uma final tendo que vencer o Sport quatro vezes seguidas para ficar com a taça, tamanha era a vantagem leonina na ocasião. Agora, não. Será um legítimo mata-mata, começando no caldeirão do Cornélio de Barros e terminando no Arruda, em 3 de maio.

Serão dois jogos inesquecíveis para um time com uma base formada, já conhecida do torcedor pernambucano, como o goleiro Luciano, com dez temporadas de casa (mesma marca de Magrão, apesar do reconhecimento menor), Marcos Tamandaré, Rodolfo Potiguar, Moreilândia, Pio…

Todos eles sob o comando do técnico Sérgio China, que soube segurar os ânimos de uma equipe ansiosa neste domingo. E o jogo foi tenso, com o Leão abrindo o placar ainda na primeira etapa, numa bela cobrança de falta de Diego Souza. Se já estava na defesa, lotado de volantes, a partir dali o Salgueiro ficou todo atrás da linha do meio-campo. Se defendeu bem, até pela ineficácia do ataque adversário, ainda mais após as mexidas equivocadas do técnico Eduardo Batista. No fim, deu o bote, Carcará que é, 1 x 1.

Em 180 minutos, o Salgueiro pulverizou os 14 pontos a mais que o Sport havia feito no hexagonal. Mostrou copeirismo. E essa história ainda não acabou…

Pernambucano 2015, semifinal: Sport 1x1 Salgueiro. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Troféu do Campeonato Pernambucano de 2015, uma homenagem da FPF à FPF

O troféu de campeão pernambucano de futebol em 2015. Foto: Hildo Neto/FPF

A Federação Pernambucana de Futebol apresentou o troféu de campeão pernambucano deste ano, chamado de “Campeão do Centenário”. É uma autorreferência, com a homenagem ao centenário da FPF em 2015,  agendado para 16 de junho. A explicação é necessária pois o nome oficial da taça entregue na última edição foi semelhante, também em alusão ao número “100”, por causa da centésima edição do Estadual em 2014. O novo campeão do nosso futebol será conhecido no dia 3 de maio.

Gostou do novo modelo? Abaixo, os últimos dez troféus do Estadual.

Vale lembrar que a FPF criou um modelo fixo em 2013 para todos os anos, como ocorre na Taça Libertadores da América e Champions League. O modelo – com metal dourado e base azul – foi entregue ao Tricolor. Contudo, na temporada seguinte, foi confeccionada uma taça especial para o centenário do campeonato estadual e o modelo fixo acabou sendo esquecido.

Recentemente ainda houve um outro fato pitoresco. Em 2012 foram dois troféus! Na prática, apenas um podia ser chamado assim. O modelo original parecia uma placa comemorativa, produzido pela Rede Globo Nordeste (homenageada pelos seus 40 anos), mas não agradou a cúpula da entidade. No dia da final, na Ilha do Retiro, surgiu um segundo troféu, que também trazia o logotipo da emissora estilizado – o Santa Cruz ficou com as duas versões.

2006 – Troféu Diario de Pernambuco (Sport)
2007 – Troféu 100 Anos do Frevo (Sport)
2008 – Troféu Radialista Luiz Cavalcante (Sport)
2009 – Troféu Governador Eduardo Campos (Sport)
2010 – Troféu Tribunal de Justiça de Pernambuco (Sport)
2011 – Troféu 185 anos da Polícia Militar de Pernambuco (Santa Cruz)
2012 – Troféu Rede Globo Nordeste (Santa Cruz)
2013 – Troféu FPF (Santa Cruz)
2014 – Troféu 100 anos do Campeonato Pernambucano (Sport)
2015 – Troféu Centenário da FPF (Central, Salgueiro, Santa Cruz ou Sport?)

Troféus do Campeonato Pernambucano de 2006 a 2015

Encolhido diante do Fla, Salgueiro cai no Cornélio e fica com apenas 40% da renda

Copa do Brasil, 2ª fase: Salgueiro 0x2 Flamengo. Foto: CHICO PEIXOTO/LEIAJÁIMAGENS/ESTA

A missão do Salgueiro contra o Flamengo era sobreviver. Ou seja, levar o confronto ao segundo jogo, ao Maracanã. Sem dúvida, conhecer o palco mais lendário do futebol mundial seria um passo enorme na história do Carcará, mas, em termos de finanças, não cair no jogo ida valeria muita coisa.

No regulamento da Copa do Brasil, em confrontos definidos em apenas uma partida, possíveis nas duas primeiras fases, a arrecadação é dividida, com 60% para o time classificado e 40% para o eliminado.

Com ingressos a R$ 100, a renda no Cornélio de Barros foi de R$ 570.200. Logo, o clube pernambucano ficaria com 40% (R$ 228 mil) ou 100%. Pois é.

Infelizmente, faltou futebol para abocanhar toda a bilheteria. Claro, a diferença técnica era enorme, do tamanho da distância entre as receitas dos clubes.

Contra o Sport, pela semifinal estadual, o Salgueiro ganhou tendo apenas 30% de posse de bola. Não parece a tática ideal ceder a bola durante tanto tempo ao adversário. Diante de um time com mais vontade que o Leão, o Carcará se encolheu em seu reduto, levando o bote do Urubu.

No finzinho do primeiro tempo (Arthur Maia) e no primeiro lance do segundo (Cirino), o Fla fez 2 x 0 e avançou de forma antecipada. Cabia mais.

Aos torcedores sertanejos, valeu conferir um duelo tão aleatório no interior. Mas no fim, ao Salgueiro, nada de Maracanã na rota. E nem de renda.

Copa do Brasil, 2ª fase: Salgueiro 0x2 Flamengo. Foto: ADEMAR FILHO/FUTURA PRESS/FUTURA

O apetite do Carcará, à espera do Urubu

Charge de Samuca no Diario de Pernambuco de 22/04/2015

Salgueiro e Flamengo disputam um jogo histórico no Cornélio de Barros. É a primeira partida oficial do clube mais popular do país no sertão pernambucano.

Festa à parte no aguardado confronto pela Copa do brasil, nesta quarta-feira, o Carcará vem fazendo boa temporada. Haja apetite.

Em termos de resultados, já venceu em seus domínios os três grandes clubes da capital. Deu o bote no Timbu, no Leão e na Cobra Coral.

Nos traços de Samuca, a fome bateu os olhos no Urubu…

Podcast 45 (121º) – Santa e Salgueiro em vantagem e análise sobre Diego Souza

Foram seis gols nos jogos de ida das semifinais do Pernambucano. Os tentos escreveram histórias bem distintas, com quatro a favor do Santa sobre o Central e dois do Salgueiro diante do Sport. No 45 minutos, analisamos as partidas e os caminhos para os jogos de volta, no domingo. Em relação ao Leão, em situação complicada, o foco foi Diego Souza, com estatísticas de suas participações no mata-mata. Por fim, um entrevista exclusiva com a tenista pernambucana Teliana Pereira, campeã do WTA de Bogotá.

Neste 121º podcast, com 1h29min, estou ao lado de Celso Ishigami, João de Andrade, Fred Figueiroa e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Com dois gols de pênalti, Salgueiro vence o Sport e fica pertinho da final inédita

Pernambucano 2015, semifinal: Salgueiro x Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O zagueiro Rogério Paraíba cobrou duas penalidades com perfeição, uma em cada lado de Magrão, e o Salgueiro venceu o Sport por 2 x 0, abrindo uma ótima vantagem para avançar à final estadual. Os sertanejos vêm martelando um lugar na decisão. Em 2014, caíram nos pênaltis na Arena Pernambuco. No mesmo local, em uma semana, poderão até perder por um gol de diferença para ficar com a vaga. Seria histórico. E em caso de dois gols? Ainda haveria chance nos pênaltis. E o jogo de ida mostrou que o time está bem neste fundamento.

O mais incrível na vitória salgueirense, no solzão deste domingo, foi que a equipe quase não teve a posse de bola. No primeiro tempo, apenas 28%. No segundo, 33%. Pois é. Os comandados de Sérgio China deram o campo ao adversário, cuja mobilidade irritou. Excessivamente lento, o Leão pouco agrediu. Mesmo sem arrancar, Diego Souza deixou três companheiros (Felipe Azevedo, Régis e Rithely) livres, mas ninguém finalizou bem. Ao todo, os leoninos só tiveram cinco chances reais. No abafa, ainda acertou o travessão.

Pernambucano 2015, semifinal: Salgueiro x Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Àquela altura, o mandante já vencia após o polêmico pênalti marcado por Emerson Sobral, que viu mão na bola de Durval (na opinião do blog, bola na mão). Nos descontos, aí não cabe qualquer discussão. De uma infantilidade tremenda, Rithely segurou o atacante Kanu, em mais infração na grande área. Se Magrão vem construindo uma boa estatística pessoal nos pênaltis, Rogério não quis fazer parte disso, chutando com força, convicto.

Com apito final no estádio Cornélio de Barros logo na sequência, o Salgueiro – que na quarta-feira ainda terá o aguardado jogo contra o Flamengo, pela Copa do Brasil – comemorou bastante o placar. Até porque a presença na final permitira novas campanhas no Nordestão e na própria Copa do Brasil – com receita extra, mínima, de R$ 565 mil. Enquanto isso, o Sport volta para a capital consciente da pressão da torcida, carente de resultados e futebol.

Pernambucano 2015, semifinal: Salgueiro x Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press