Com ou sem os gigantes em 2014?

Campeões mundiais de futebol: Brasil (5), Itália (4), Alemanha (3), Argentina (2), Uruguai (2), França (1), Inglaterra (1) e Espanha (1)

Eis os distintivos da nata do futebol, com a reunião de todos os triunfos na Copa do Mundo entre 1930 e 2010. São oito dinastias da bola, incluindo a novata Espanha.

Assim, o Mundial de 2014 será o primeiro com a possibilidade de oito campeões na disputa. Por enquanto, apenas o pentacampeão Brasil tem vaga assegurada.

As Eliminatórias sempre reservam surpresas. Tirando a Alemanha, ausente em 1930 e 1950 por problemas políticos, todos os outros ex-campeões já caíram nas preliminares.

Por isso, o blog lança a enquete para saber a opinião do internauta sobre a participação das principais forças na próxima edição da maior competição da Fifa. Participe!

Curiosidade: apenas o Uruguai tem mais estrelas do que títulos mundiais, uma vez que a Celeste considera também as medalhas de ouro nas Olimpíadas de 1924 e 1928.

Você quer ver os oito países campeões mundiais na Copa do Mundo de 2014 ou prefere secar logo nas Eliminatórias os adversários da Seleção?

  • Sim, quero ver todos os países tradicionais (83%, 181 Votes)
  • Não, quero um caminho fácil para o Brasil (17%, 36 Votes)

Total Voters: 217

Carregando ... Carregando ...

Presença da tradição ameaçada em 2014

Sorteio da Fifa. Foto: Fifa/divulgação

Finalmente, o primeiro evento brasileiro com o selo Fifa.

Sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo.

No sorteio, com uma divulgação nota 6,0 do Brasil, o que impressionou mesmo foi a composição do grupo I na Europa, com Espanha e França, campeõs mundiais em 1998 e 2010, respectivamente.

Tirando a América do Sul com os bicampeões argentinos e uruguaios, cujo sistema foi o “todos contra todos”, esse duelo europeu foi o único com ex-campeões, dando peso a uma chave na qual só o primeiro avançará. O segundo brigará pela repescagem.

Portanto, a repercussão imediata nos dois países…

Marca (Espanha)
“Não houve sorte e a França caiu no grupo da Espanha nas Eliminatórias.”

AS (Espanha)
“A seleção espanhola, número 1 do mundo, está no grupo da morte, o único com dois campeões mundiais.”

L’Equipe (França)
“Os Azuis enfrentam a Espanha!”

France Football (França)
“Entre a França e a Espanha!”

Esse confronto levantou uma dúvida no blog…

Você gostaria de contar com os oito campeões mundiais em 2014 ou prefere “secar” desde já futuros adversários do Brasil na próxima Copa do Mundo?

No Marco Zero do fracasso

Copa América 2011: Peru 4x1 Venezuela. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

La Plata – Aos 48 minutos do segundo tempo, a verdadeira despedida do Estádio Único.

Antes de deixar a moderna arena, o blog teve acesso a uma breve passagem no gramado onde o Brasil fez história da pior forma possível.

Já com a cancha vazia após a disputa pelo 3º lugar na Copa América, o blog conferiu in loco o surrado piso argentino por alguns minutos.

Então, nada como ir ao ponto exato onde a Seleção Brasileira perdeu quatro pênaltis nas quartas de final da Copa América de 2011, contra o Paraguai, no pior aproveitamento de uma equipe no futebol mundial numa disputa deste tipo…

O gramado é ruim, irregular, mas não serve como desculpa para chutar três das quatro bolas para fora da meta, então defendida pelo goleiro Justo Villar – que ainda pegou um.

Durante a apuração, alguns brasileiros que tiveram a coragem de encarar o jogo Peru x Venezuela também entraram no embalo e ainda se divertiram com a tragédia da Canarinha em solo argentino. De fato, vale como lembrança do torneio continental…

Os mineiros Victor Rabelo, 27 anos, e Felipe Ribeiro, 25, e a gaúcha Daiane Boff, 25, hospedados em um albergue em San Telmo, sequer haviam conseguido ingresso para o jogo, mas esperaram até o fim do jogo (“Só vimos o apito final”) e acabaram conseguindo entrar no gramado também.

O velho jeitinho brasileiro até na terra dos hermanos!

Na foto, o chute imaginário do blogueiro… Espero que tenha sido na meta.

Vale uma vaga para a Copa no Brasil, em 2013

Copa América 2004: Uruguai 3x1 Paraguai. Foto: Conmebol/divulgação

Buenos Aires – Uruguai e Paraguai não se enfrentavam na Copa América desde 2004, com o registro da foto acima (Celeste 3 x 1).

O hiato será quebrado com o episódio mais importante da história deste confronto, em uma inédita final na 43ª edição do torneio de seleções mais antigo do mundo.

Veja a relação de jogos envolvendo os rivais na Copa América aqui.

Porém, ainda tem mais em jogo neste domingo, no Monumental de Nuñez…

Além do título continental, o time charrúa e a equipe guarani vão disputar a vaga sul-americana na Copa das Confederações de 2013, a ser disputada no Brasil.

A Copa América vai definir a 4ª vaga por índice técnico para o vestibular do Mundial. Ao todo, serão oito países divididos em dois grupos de quatro, com semifinal e final.

1) Brasil – País-sede
2) Espanha – Campeã mundial em 2010
3) Japão – Campeão da Ásia 2011
4) México – Campeão da Concacaf 2011
5) Uruguai ou Paraguai – Copa América 2011

Demais vagas: Eurocopa 2012, Copa da Oceania 2012 e Copa da África 2013.

O importante é competir

 

Medalhas oficiais da Copa América 2011. Foto: Conmebol/divulgação

Buenos Aires – A Conmebol realmente gosta de “inovar”, ainda que de forma curiosa, quase sempre para tentar agradar todos os filiados, mesmo sem necessidade.

A entidade apresentou nesta quinta-feira as medalhas oficiais da Copa América de 2011.

Acima, o quadro com quatro modelos autorizados pela Conmebol.

Ao campeão, ouro.

Ao vice, prata.

Ao terceiro lugar, bronze.

Ao quarto lugar, cobre. Cobre?!

Ou seja, Venezuela e Peru poderão jogar tranquilamente no sábado, em La Plata, pois ninguém sairá de mãos vazias no confronto…

Cada seleção classificada à semifinal vai ganhar 30 medalhas, de acordo com a posição, é claro. Os outros oito países vão ganhar diplomas pela participação.

Para o Brasil, então, o importante foi competir…

Mas não é mesmo, hermano

Maradona e Pelé

Buenos Aires – A empáfia futebolística é grande mesmo. Dos dois lados, é verdade.

Antes da viagem para a Argentina, o meu amigo Lucas Fitipaldi, que também é repórter do Superesportes, disse que eu escutaria bastante nas arquibancadas uma música dos hermanos provocando Pelé.

Passou o primeiro jogo, o segundo, o terceiro… Nada!

Até que a Argentina caiu nas quartas de final de sua própria Copa América.

Eis que, no dia seguinte, no confronto Brasil x Paraguai, em La Plata, os argentinos vestiram a camisa da seleção albiceleste e foram para o setor paraguaio no estádio.

Foram secar e, finalmente – quase fora de hora -, cantaram a tal musiquinha…

“Brasileño, brasileño! Qué amargado se te ve, Maradona es más grande, es más grande que Pelé.”

Pelé, 1.282 gols e 3 títulos da Copa do Mundo.

Maradona, 358 gols e 1 título da Copa do Mundo.

Dia Brasileiro do Futebol

Copa América 2011: Brasil 0x0 Paraguai, com classificação paraguaia nos pênaltis. Foto: AFA/divulgação

Buenos Aires – Exatamente… Terça-feira, 19 de julho de 2011.

Dia Nacional do Futebol Brasileiro.

A data foi escolhida em homenagem ao gaúcho Sport Club Rio Grande, o time de futebol mais antigo do país, fundado neste dia, em 1900, há longos 111 anos.

O dia comemorativo foi criado em 1976 pela então Confederação Brasileira de Desportos.

A entidade foi modificada, atualmente para a CBF.

Hoje começa a semifinal da Copa América. Sem a Seleção…

Na foto, o abraço fraterno após uma eliminação nos pênaltis, de forma vexatória.

Semana Nacional da Ressaca?

Na Argentina, em 2011, o Brasil fez a sua pior campanha na Copa América, acabando em 8º lugar. Confira abaixo todas as 33 posições da Seleção na competição.

Campeão: 1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004 e 2007
Vice: 1921, 1925, 1937, 1945, 1946, 1953, 1957, 1959, 1983, 1991 e 1995
3º: 1916, 1917, 1920, 1942, 1959, 1975 e 1979
4º: 1923, 1956 e 1963
5º: 1987 e 1993
6º: 2001
8º: 2011
Não participou: 1924, 1926, 1927, 1929, 1935, 1939, 1941, 1947, 1955 e 1967

Clima de Copa América com pancadas de incompetência

Chuva em Buenos Aires. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Buenos Aires – Segunda-feira, última semana da Copa América. Como se não bastasse o frio, chuva na capital argentina, a primeira desde que cheguei aqui, há 15 dias.

Clima que condiz com o cenário armado para a disputa do título continental no país.

Um torneio organizado para ser o melhor da história, iniciada em 1916, chega à reta final sem brasileiros e argentinos entre os quatro melhores pela primeira vez. Antes, em 1939 e 2001, também com semifinais distintas, um dos países havia negado o convite.

No entanto, a ausência das duas principais potências futebolísticas – e econômicas – da América do Sul foi provocada pela falta de estrutura coletiva nas seleções.

Encararam adversários duros, mas sem muita qualidade técnica. Criaram chances, mas não convertaram. Foram eliminados, paciência. Faltou competência, só.

Com o baque, grande parte da imprensa brasileira já está remarcando a passagem aérea para voltar para casa. Já os argentinos, em suas inúmeras mesas redondas, já começaram a falar da preparação dos principais clubes locais para o Apertura 2011…

Sem os dois países, com 11 finais de Copa do Mundo agregadas, a taça da Copa América será entregue a uma equipe compacta na defesa, afeita ao contragolpe e que tem como prioridade cavar faltas para desenvolver jogadas através da bola parada.

Descrição válida para qualquer um dos semifinalistas.

Uruguai, Peru, Paraguai e Venezuela.

O primeiro busca a redenção, os dois seguintes querem repetir uma glória distante há mais de três décadas e o último vai curtir cada segundo a mais na Argentina.

Com ou sem chuva, de cara feia ou não, a Copa América se aproxima de seu epílogo. Sem brasileiros, sem argentinos, sem tanta rivalidade, mas com muita garra.

Chuva em Buenos Aires. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

América 21 – Caiu outro elefante

Copa América 2011: Brasil 0x0 Paraguai, com classificação paraguaia nos pênaltis. Foto: AFA/divulgação

La Plata – Infelizmente, o script foi o mesmo dos argentinos. Literalmente. Tão favorito quanto, tão decepcionante quanto.

Na primeira fase, valores individuais que não resultaram em uma “equipe”.

Dois empates nas duas primeiras rodadas e uma vitória animadora no desfecho. Não tão animadora, sendo franco, mas que valeu a classificação. Aliviou a pressão.

Mas teria sido uma mudança de postura de fato e de direito?

Para os hermanos não foi o que aconteceu, ainda nas quartas de final.

Para o Brasil, após um empate em 0 x 0 com o Paraguai, com inúmeras chances perdidas – várias delas claríssimas -, a Seleção foi à decisão agônica dos pênaltis.

E também não seria, e na mesma etapa…

Até aquele momento da partida, em um domingo quente no estádio Único, mesmo com o termômetro dizendo o contrário, o herói da partida era o goleiro e capitão guarani, Justo Villar. E olhe que ele nem precisaria se esforçar muito instantes depois…

Copa América 2011: Brasil 0x0 Paraguai, com classificação paraguaia nos pênaltis. Foto: AFA/divulgação

Começa, então, o fim, separado por 11 metros, da linha do gol à marca penal.

Elano bate por cima. Barreto colabora e chuta para fora, deixando tudo igual. Depois, Thiago Silva bateu fraco e Villar defendeu.

Seguia o empate sem gols, até nos pênaltis, tamanho o equilíbrio neste confronto. Aí, Estigarribia finalmente mandou para as redes e deixou o Paraguai em vantagem.

André Santos, repetindo o feito de Elano, também chutou por cima. Riveros partiu para deixar a diferença quase irreversível. Não falhou, 2 x 0.

Fred, na 4ª cobrança do Brasil, até pisou na marca para ver se ajudava, tamanha quantidade de areia que saia a cada disparo. A distância foi enorme, na meia-lua.

E o centroavante, que entrara no lugar de Neymar, bateu para fora…

O Brasil está eliminado da Copa América.

A Seleção treinada por Mano Menezes foi incapaz de marcar um gol até nas cobranças de pênaltis. Agora,  resta aguardar o sinal de embarque no aeroporto de Ezeiza.

Soy loco por tri, América? No.

Pernambuco em qualquer lugar

Copa América 2011: Brasil x Paraguai. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

La Plata – Nesta Copa América, 11 torcidas tiveram o costume de levar as bandeiras das respectivas seleções para os estádios.

Uma certa 12ª torcida faz um trabalho duplo nas arquibancadas…

Além das bandeiras brasileiras, é impressionante a quantidade de camisas e bandeiras dos clubes. Todos com aquele desejo de levar o time do coração para o  “mundo”.

Tanto para a TV quanto para a própria produção de fotos e vídeos.

No meio de tantas – vi de pelo menos dez estados -, é claro que apareceria uma peça pernambucana neste disputado Brasil x Paraguai, no estádio Único, neste domingo…

Achei duas, na verdade. Uma na arquibancada cinza e outra na geral laranja.

O zoom da câmera chegou quase no limite, mas até que deu para fazer o registro!

Copa América 2011: Brasil x Paraguai. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco