Jogo duríssimo no Cairo.
Era a primeira apresentação do Brasil na capital do Egito.
E diante do seu maior adversário até então pelo Mundial Sub-20.
A Alemanha, com 3 títulos da Copa do Mundo e campeã de juniores uma vez, em 1981.
Clássico, naturalmente…
A Seleção fazia a sua pior partida. Presa na marcação germânica. Maior posse de bola (chegou a ser de 66%), mas pouca objetividade ofensiva.
E objetividade, como todos estão cansados de saber, é o ponto forte do futebol alemão.
Holtby que o diga, ao abrir o placar aos 27 minutos do 2º tempo, numa cabeçada após contra-ataque letal pelo lado esquerdo. Depois do gol, o esquema tático europeu ficou ainda mais fechado.
E o Brasil foi pra cima, na afobação dos 20 anos e de uma partida decisiva. Resultado disso? Excesso de individualismo, principalmente com Alex Teixeira.
Mas aos 43, Maicon, que havia acabado de entrar, acertou um chute cruzado e empatou no sufoco, levando as quartas de final para a prorrogação.
No tempo extra, um pouco de sorte. E com 40 segundos… Isso mesmo, 40 segundos! Lançamento longo para Maicon. O atacante, que até este sábado não havia marcado gols no Mundial, tocou por cobertura, garantindo a vaga brasileira na semifinal. 😎
Vitória na base da superação, por 2 x 1. Mas vale. E muito…
Foto: Fifa/Getty Images