Pernambuco na Seleção

Mapa do BrasilApenas quatro jogadores que atuam no Brasil fizeram parte da lista com 22 nomes para os dois jogos da Seleção contra Chile e Bolívia, pelas Eliminatórias. E olhe que foi até muito, pois cada vez mais os convocados são atletas de clubes estrangeiros com nomes difíceis de pronunciar.

Mas esse cenário já foi bem diferente. Tanto que os três grandes clubes do Recife já cederam jogadores para a Canarinha. Ao todo, 33 jogadores do futebol local já foram convocados para defender o time principal do Brasil, sendo 13 do Santa Cruz, 12 do Sport e 8 do Náutico. Entre os que entraram em campo, a conta fica em 10 do Santa, 9 do Sport e 7 do Náutico).

Por sinal, completará 50 anos em 2009 a primeira participação efetiva do futebol pernambucano na Seleção Brasileira. Participação de peso, surpreendente até.

Foi quando a Seleção Pernambucana, a “Cacareco” (explicação no final), vestiu a camisa verde e amarela e representou o país no Campeonato Sul-Americano disputado no Equador, em 1959. Por mais estranho que possa parecer, aquela atitude da CBD (atual CBF) não foi inédita. Em 56, os gaúchos venceram o Pan-Americano da mesma forma, enquanto os baianos foram derrotados na Taça Bernardo O’Higgins em 57.

O grupo foi treinado por Gentil Cardoso, que havia acabado de ser campeão estadual dirigindo o Santa. O Tricolor, aliás, cedeu 10 dos 22 jogadores chamados. O Náutico cedeu 7 e o Sport 5. Pernambuco, ops… O Brasil terminou num honroso 3º lugar. O time venceu Paraguai e Equador e perdeu para o Uruguai (campeão) e Argentina (vice). Na despedida, novo triunfo sobre os equatorianos, por 2 x 1, em Guayaquil. O ex-editor de Esportes do Diario, Adonias de Moura, participou da cobertura in loco.

Leomar, volante do Sport convocado em 2001Após a saga da Cacareco, os jogadores que atuavam no estado só voltaram a ser chamados após superar uma concorrência em todo o território nacional. Com isso, tornou-se rara a presença na Seleção de alguém que vestisse a camisa de um time local. Em 1966, o ponta alvirrubro Nado chegou a ser pré-convocado para a Copa do Mundo, mas não viajou para a Inglaterra.

Em 78, o tricolor Nunes só não disputou o Mundial por causa de uma lesão. Já o Sport passou a dominar as convocações a partir dos anos 80. Além dos cinco que atuaram, o Leão ainda cedeu mais dois. No entanto, o meia Chiquinho (contratado recentemente pelo Salgueiro), em 96, e o goleiro Bosco, em 99, não chegaram a entrar.

O último atleta chamado foi o volante Leomar (foto), em 2001. Ele foi convocado por Leão, que havia deixado o Sport para comandar a Seleção. Leomar chegou a usar a braçadeira de capitão na Copa das Confederações, mas por causa dos maus resultados da Canarinha, parte da imprensa do Sudeste chamou aquele time de “Era Leomar”.

Jogadores que já atuaram na Seleção sem deixar o futebol pernambucano:

Pernambuco1959Santa Cruz: Biu (volante, 5 jogos), Clóvis (zagueiro, 4 jogos), Geroldo (volante, 1 jogo), Goiano (ponta-esquerda, 3 jogos), Servílio (volante, 1 jogo), Tião (ponta-direita, 3 jogos), Zé de Mello (atacante, 5 jogos e 3 gols), Dodô (lateral-esquerdo, 1 convocação), Valter Serafim (goleiro, 1 convocação) e Moacir (meia, 1 convocação); Náutico: Elias (atacante, 5 jogos), Geraldo José (atacante, 5 jogos e 2 gols), Givaldo (zagueiro, 5 jogos), Paulo Pisaneschi (atacante, 4 jogos), Waldemar (goleiro, 5 jogos e 11 gols sofridos), Zequinha (zagueiro, 5 jogos) e Fernando Florêncio (, ponta-esquerda, 1 convocação); Sport: Édson (zagueiro, 5 jogos), Elcy (atacante, 1 jogo), Traçaia (atacante, 5 jogos e 1 gol), Zé Maria (meia, 3 jogos) e Bria (zagueiro, 1 convocação)

1966 – Náutico: Nado (atacante, 1 jogo)
1976 – Santa Cruz: Givanildo Oliveira (volante, 7 jogos)
1978 – Santa Cruz: Nunes (atacante, 11 jogos e 7 gols)
1979 – Santa Cruz: Carlos Alberto Barbosa (lateral-direito, 1 jogo)
1981 – Sport: Roberto Coração de Leão (atacante, 2 jogos e 1 gol)
1983 – Sport: Betão (lateral-direito, 2 jogos)
1995 – Sport: Adriano (zagueiro, 2 jogos)
1996 – Sport: Chiquinho (meia, 1 convocação)
1998 – Sport: Jackson (meia, 3 jogos)
1999 – Sport: Bosco (goleiro, 3 convocações)
2001
– Sport: Leomar (volante, 6 jogos)

Técnicos cedidos: Gentil Cardoso (Santa Cruz) – 5 jogos em 1959; Emerson Leão (Sport) – 11 jogos entre 2000 e 2001.

Obs. Dos 22 convocados em 1959, cinco não entraram em nenhuma partida.

Cacareco: esse foi o termo utilizado como deboche pela imprensa paulista para definir o time pernambucano, que contava com jogadores com passagens apenas regulares em clubes de São Paulo.

Foto: Arquivo/DP

A primeira Ilha

Campo da Avenida MalaquiasPegando o gancho do texto de Carlos Celso sobre o antigo Campo da Avenida Malaquias, que pertenceu ao Sport de 1918 até 1937, aqui vai mais detalhes do primeiro estádio rubro-negro, cuja arquibancada de madeira e ferro foi comprada junto ao Fluminense/RJ, há 90 anos.

A estrutura – de 75 metros de comprimento e 40 metros de largura – foi trazida de navio para o Recife. O Flu se desfez de seu antigo estádio após construir as Laranjeiras, que se tornou o maior do Brasil. Já o estádio leonino supriu uma grande carência do futebol pernambucano, que tinha apenas campos murados.

A área onde um dia existiu a velha casa rubro-negra hoje abriga o clube AABB. O Sport jogou pela primeira vez no Campo da Avenida Malaquias em 2 de junho de 1918 (foto acima), contra o Torre, pelo primeiro turno do Estadual. O Leão venceu por 4 x 3, com gols de Batista e Tobias (2 cada um). Na imagem abaixo (de 1925), o destaque é a presença de carros estacionados na beira do campo. Naquela época, o futebol era um dos eventos sociais mais destacados do Recife.

Um dos jogos mais importantes da história do estádio aconteceu em 1919, quando o Santa Cruz ganhou do Botafogo/RJ por 3 x 2, em 30 de janeiro. Aquela vitória foi comemorada na cidade como um título, pois foi a primeira vez que um time nordestino conseguiu bater um clube carioca.

Campo da Avenida Malaquias

Capacidade: 8.000 pessoas (sendo 2 mil sentadas)
Inauguração: América 3 x 1 Flamengo (do Recife), em 15 de maio de 1918
Recorde de público: 8 mil espectadores (década de 30)

Antigo campo do Sport recebendo uma multidãoJogos da Seleção Brasileira (todos em 1934)
Brasil 5 x 4 Sport
Brasil 3 x 1 Santa Cruz
Brasil 8 x 3 Náutico
Brasil 5 x 3 Seleção Pernambucana
Brasil 2 x 3 Santa Cruz

Fotos: Arquivo

Freguês não. Freguezaço!

Ronaldinho Gaúcho treinando na Granja ComaryA Seleção Brasileira jogará hoje à noite no horário que a TV Globo mais gosta: 22h. No entanto, dessa vez a escolha não foi da emissora, mas sim da Conmebol e da federação chilena, mandante da partida deste domingo. Televisão à parte, o Brasil enfrentará um verdadeiro freguês histórico.

O Brasil ganhou nada menos que 44 dos 63 jogos, desde o primeiro confronto, em 1916, no então Campeonato Sul-Americano (atual Copa América) realizado em Buenos Aires, na Argentina. Uma ressalva, porém. A última vitória em Santiago foi em 1991!

Tabu pedindo para cair… Vamos ver se Ronaldinho Gaúcho (foto) ajudará para isso. E que seja mantida a escrita diante do agora perigoso Chile (treinado pelo argentino Bielsa, na foto abaixo).

O time canarinho depende demais de um bom resultado no estádio Nacional para ter tranqüilidade nas eliminatórias sul-americanas. O Brasil busca a sua 19ª participação em Copas.

Retrospecto geral
63 jogos
44 vitórias do Brasil
12 empates
7 vitórias do Chile
145 gols do Brasil
53 gols do Chile

Últimos jogos
Brasil 5 x 0 Chile (Brasília – Eliliminatórias – 04/09/2005)
Brasil 4 x 0 Chile (Gotemburgo, Suécia – amistoso – 24/03/2007)
Brasil 3 x 0 Chile (Cachamay, Venezuela – Copa América – 01/07/2007)
Brasil 6 x 1 Chile (Puerto La Cruz, Venezuela – Copa América – 07/07/2007)

Confrontos no Chile
21 jogos
11 vitórias do Brasil
6 empates
4 vitórias do Chile
28 gols do Brasil
15 gols do Chile

Técnico argentino Marcelo Bielsa comanda treino do ChileÚltima vitória brasileira no Chile

Chile 0 x 2 Brasil (21/07/1991)

Local: estádio Nacional (Santiago, Chile). Árbitro: Juan Oscar Ortube (Bolívia). Gols: Mazinho Oliveira aos 8 do primeiro tempo e Luiz Henrique aos 10 do segundo. Cartão vermelho: Branco. Cartões amarelos: Garrido (C); Renato Gaúcho, Valdir, Márcio Santos e Mazinho (B). Público: 45.000 torcedores.

Chile: Toledo; Mendoza, Garrido, Vilches e Margas; Estay (I. Basay), Ramirez (J. Vera), Pizarro e Contreras ; Zamorano e Rubio. Técnico: Arturo Salah

Brasil: Taffarel; Cafu, Ricardo Rocha, Márcio Santos e Branco; Mauro Silva, Luís Henrique (Neto, Mazinho e Mazinho Oliveira; Renato Gaúcho (Valdir) e João Paulo. Técnico: Falcão

Fotos: sites oficias da CBF e Federação de Futebol do Chile (FFC).

Lula não irá morar na Argentina

Lula na ArgentinaPegou muito mal a resposta do goleiro da Seleção Brasileira, Júlio César, em relação às críticas do presidente Lula sobre o time do Brasil. O presidente da República comentou que os jogadores do Brasil estavam atuando “sem muita vontade”. Uma opinião que boa parte da torcida também tem, diga-se.

Nota 0 para Júlio César, que mandou Lula “ir morar na Argentina”, apenas por causa dos elogios ao meia Messi (que “corre e briga pela bola”, segundo o presidente). Espero que hoje à noite ele tenha uma nota melhor em campo, no difícil duelo contra os chilenos em Santiago.

Para tentar contornar a situação, a assesoria de comunicação da CBF publicou uma nota no site oficial dizendo que aquela opinião de Júlio César não expressava (obviamente) o pensamento dos demais jogadores e integrantes da Seleção.

Nota oficial da CBF abaixo:

Declaração de um jogador não expressa a opinião dos demais integrantes da Seleção Brasileira

CBF NEWS

A CBF esclarece que o episódio das críticas feitas pelo presidente Lula à Seleção Brasileira, e que foi destaque nos jornais neste sábado, foi divulgado de uma maneira que absolutamente não reflete a opinião de todos os jogadores e integrantes da Seleção.

Ao contrário, o técnico Dunga e diversos jogadores que deram declarações sobre o assunto manifestaram claramente ter entendido o direito que o presidente Lula tem de expor o que pensa sobre a Seleção Brasileira, sejam as opiniões favoráveis ou não.

Pelo mesmo motivo, em um país em que há liberdade de imprensa e reconhecimento ao direito de expressão, deve ser entendida a declaração do goleiro Julio Cesar, ainda que todos os jogadores e integrantes da comissão técnica da Seleção Brasileira não concordem com o seu teor.

Rodrigo Paiva

Chefe de Comunicação da CBF

Faltam 5

Ricardo TeixeiraEm 14 de março de 2007, durante uma visita ao governador de Pernambucano, Eduardo Campos, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, confirmou que o Recife receberá um jogo da Seleção Brasileira nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, que será realizada na África do Sul. Com a confirmação do Engenhão (no Rio de Janeiro) para o jogo de 10 de setembro, contra a Bolívia, restam agora mais cinco partidas da Canarinha em solo brasileiro.

Caso o dirigente máximo da CBF mantenha a decisão, o Brasil poderá jogar aqui contra Chile, Paraguai, Peru, Colômbia ou Venezuela. “Eles até já conseguiram tirar da CBF a certeza de que um jogo dessas eliminatórias será aqui em Pernambuco”, revelou um sorridente Ricardo Teixeira naquele dia (foto acima), durante a entrevista coletiva em um dos salões nobres do Palácio do Campo das Princesas. O evento marcou a apresentação da proposta pernambucana para ser subsede do Mundial de 2014.

O aguardado jogo em Pernambuco deverá ser realizado no Arruda, que precisará passar por uma série de reformas. O mandatário da FPF, Carlos Alberto Oliveira, já revelou que prefere que a partida seja contra o Paraguai, em 9 de junho do ano que vem. A última vez que o Brasil jogou no Recife foi há mais de 13 anos, mais precisamente em 29 de junho de 1995, quando venceu a Polônia por 2 x 1, também no José do Rego Maciel (cujo gramado estava completamente alagado naquela noite).

Lista de jogos do Brasil nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010

17/10/2007 – Brasil 5 x 0 Equador – Maracanã (Rio de Janeiro)
21/11/2007 – Brasil 2 x 1 Uruguai – Morumbi (São Paulo)
18/06/2008 – Brasil 0 x 0 Argentina – Mineirão (Belo Horizonte)
10/09/2008 – Brasil x Bolívia – Engenhão (Rio de Janeiro)
14/10/2008 – Brasil x Colômbia (a definir)
31/03/2009 – Brasil x Peru (a definir)
09/06/2009 – Brasil x Paraguai (a definir)
08/09/2009 – Brasil x Chile (a definir)
13/10/2009 – Brasil x Venezuela (a definir)

Ficha técnica do último jogo no Recife (29/06/1995)

Brasil 2 x 1 Polônia

Brasil 2 x 1 Polônia - 1995Local: Arruda. Juiz: Wilson Souza (PE). Assistentes: Waldomiro Matias e Marcelino Tavares. Gols: Túlio aos 2 do 1º e aos 11 do 2º tempo; Juskowiak aos 25 do 2º. Cartões amarelos: Edmundo, Ronaldo, Zinho, Bukalski, Jakulski, Nowak, Marek Swierczewsky. Público: cerca de 20 mil pessoas

Brasil:
Danrlei; Jorginho, Aldair, Ronaldão e Roberto Carlos; César Sampaio, Dunga, Souza (Sávio) e Zinho; Edmundo (Leonardo) e Túlio. Técnico: Zagallo

Polônia:
Szczesny; Jakulski, Zielinski, Bukalski (Marek Swierczewsky) e Lapinsky; Waldoch, Nowak, Wieszczycky (Cereshevik) e P. Swierczewsky; Juskowiak e Kowalczyk (Dembinski). Técnico: Henryk Apostel

Foto acima: Souza (aquele mesmo que estava até pouco tempo atrás no América/RN) numa disputa de bola com Lapinsky.

Créditos: Arquivo DP

Futebol além da China

Perdemos o ouro olímpico. Uma possível medalha de bronze não irá servir de consolação para o futebol brasileiro. Servirá, talvez, apenas para compor o quadro de medalhas do país em Beijing. Tristeza à parte, a Seleção Brasileira precisa retomar o seu foco para as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, até mesmo porque a Canarinha está numa tensa 5ª posição (e hoje dispuraria a repescagem para o Mundial da África do Sul). O próximo compromisso será no dia 7 de setembro, contra o Chile, em Santiago. Será que nós iremos decretar a independência de Dunga neste dia? Veremos nos próximos dias.

Por enquanto, poderemos mesmo é conferir o desempenho das outras seleções, que voltam a campo hoje. Os principais times do Velho Mundo não jogavam há 50 dias, desde o fim da Eurocopa. A campeã continental Espanha enfrentará a Dinamarca, em Copenhague. E é bom mesmo o Brasil acelerar o passo na preparação. Mesmo finalista das Olimpíadas de 2008, a Argentina segue se organizando para o futuro. Tanto que também jogará nesta quarta-feira (contra a Bielo-Rússia), sob o comando de Alfio Basile, que escalou o time com: Carrizo; Zanetti, Burdisso, Coloccini, Heinze e Pablo Ledesma; Cambiasso, Luis Gonzalez, Jonás Gutiérrez, Tevez e Denis.

Enquanto o Brasil naufragou com uma seleção, os hemanos conseguiram montar duas seleções ao mesmo tempo.Principais amistosos desta quarta-feira:

Argentina 3 x 0 BrasilPerdemos o ouro olímpico. Uma possível medalha de bronze não irá servir de consolação para o futebol brasileiro. Servirá, talvez, apenas para compor o quadro de medalhas do país em Beijing. Tristeza à parte, a Seleção Brasileira precisa retomar o seu foco para as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, até mesmo porque a Canarinha está numa tensa 5ª posição (e hoje dispuraria a repescagem para o Mundial da África do Sul). O próximo compromisso será no dia 7 de setembro, contra o Chile, em Santiago. Será que nós iremos decretar a independência de Dunga neste dia? Veremos nos próximos dias.

Por enquanto, poderemos mesmo é conferir o desempenho das outras seleções, que voltam a campo hoje. Os principais times do Velho Mundo não jogavam há 50 dias, desde o fim da Eurocopa. A campeã continental Espanha enfrentará a Dinamarca, em Copenhague. E é bom mesmo o Brasil acelerar o passo na preparação. Mesmo finalista das Olimpíadas de 2008, a Argentina segue se organizando para o futuro. Tanto que também jogará nesta quarta-feira (contra a Bielo-Rússia), sob o comando de Alfio Basile, que escalou o time com: Carrizo; Zanetti, Burdisso, Coloccini, Heinze e Pablo Ledesma; Cambiasso, Luis Gonzalez, Jonás Gutiérrez, Tevez e Denis.

Enquanto o Brasil naufragou com uma seleção, os hemanos conseguiram montar duas seleções ao mesmo tempo.

Principais amistosos desta quarta-feira:

Japão x Uruguai
Arábia Saudita x Paraguai
Ucrânia x Polônia
Bielo-Rússia x Argentina
Rússia x Holanda
Turquia x Chile
Dinamarca x Espanha
Eslováquia x Grécia
Itália x Áustria
Eslovênia x Croácia
Inglaterra x República Checa
Alemanha x Bélgica
Suécia x França
Portugal x Ilhas Faroe

Foto: Site oficial da AFA.

El partido perfecto

Argentina está en el día soñado. Riquelme convirtió de penal y puso el 3-0 ante Brasil por las semis de los Juegos Olímpicos. Antes, Agüero había metido doblete para darle forma a la goleada. Los del Checho Batista eliminan así a su clásico rival, que juega con diez por la expulsión de Lucas, y se meten en la final para defender el oro conseguido en Atenas 2004. Su rival será Nigeria.

http://www.ole.clarin.com/

Obs. Esse texto da versão online do Clarin estava na web ANTES do apito final.

Argentina 3 x 0 Brasil. O sonho do ouro olímpico para o futebol masculino é mais uma vez adiado. Já são 100 anos de disputa do torneio olímpico de futebol, e nada de ver o Brasil no alto do pódio. Já a Argentina lutará pelo bicampeonato contra a Nigéria (que a derrotou na final de 1996).

Superclássico para fazer chinês abrir o olho

Brasil x ArgentinaRivalidade máxima em campo. Brasil e Argentina irão se enfrentar nesta terça-feira, às 10h (Recife), em Pequim, em um jogaço de futebol, valendo vaga na final olímpica do torneio masculino. Um clássico com quase 94 anos de história, pontuados por 92 jogos, golaços, confusão e craques. A Seleção Brasileira vem levando vantagem nos confrontos em mata-matas, e venceu as últimas três finais contra os hermanos (2 Copas América, em 2004 e 2007, e 1 Copa das Confederações, em 2005). Um jogo imprevisível, com Ronaldinho Gaúcho e Messi medindo forças. Um jogo para prender a atenção do Oiapoque à Terra do Fogo.

92 jogos

36 vitórias do Brasil
33 vitórias da Argentina
23 empates

Primeiro jogo
Argentina 3 x 0 Brasil (Amistoso, em 20 de setembro de 1914, em Buenos Aires/ARG)

Último jogo
Brasil 0 x 0 Argentina (Eliminatórias da Copa, em 18 de junho de 2008, em Belo Horizonte)

Finais olímpicas com países sul-americanos

1924 – Uruguai (ouro)
1928 – Uruguai (ouro) e Argentina (prata)
1984 – Brasil (prata)
1988 – Brasil (prata)
1996 – Argentina (prata)
2004 – Argentina (ouro) e Paraguai (prata)

Obs. Na contagem de confrontos feita pela Associação de Futebol da Argentina (AFA) está registrado um jogo a mais. Uma vitória argentina por 2 x 1 (oh, mas que surpesa…). Em 2006, o Diario identificou a partida em questão: ela aconteceu no dia 3 de dezembro de 1956, no Rio de Janeiro, pela Copa Raul Cólombo. Porém, nos registros oficiais, não foi a Seleção que atuou, e sim o time da Liga Metropolitana do Rio de Janeiro – que contava com apenas dois jogadores da Seleção.

Quem manda no futebol é a Hungria

Hungria, tricampeã olímpica. Um ourinho para a gente basta!
Hungria, tricampeã olímpica. Um ourinho para a gente basta!

Pelo menos nas Olímpiadas… Os magiares – como os húngaros eram conhecidos – têm três medalhas de ouro e lideram o quadro, considerando apenas o futebol masculino. A Hungria ainda tem uma prata e um bronze, totalizando cinco medalhas. O Brasil é apenas o 18° na lista, superado pelos outros 16 campeões e pela Dinamarca, que “amarelou” em três finais. E, como sabemos, amarelo não é dourado. Confira abaixo a classificação completa do torneio de futebol olímpico, que começou a ser disputado em 1908, e que só ficou de fora da edição de 1932:

1°) Hungria – 3 ouros / 1 prata / 1 bronze
2°) União Soviética – 2 / 0 / 3
3°) Grã-Bretanha – 2 / 0 / 0
3°) Uruguai – 2 / 0 / 0
5°) Iugoslávia – 1 / 3 / 1
6°) Argentina – 1 / 2 / 0
6°) Polônia – 1 / 2 / 0
6°) Espanha – 1 / 2 / 0
9°) Alemanha Oriental – 1 / 1 / 2
10°) Tchecoslováquia – 1 / 1 / 0
11°) Itália – 1 / 0 / 2
11°) Suécia – 1 / 0 / 2
13°) Bélgica – 1 / 0 / 0
13°) Camarões – 1 / 0 / 0
13°) França – 1 / 0 / 0
13°) Nigéria – 1 / 0 / 0
17°) Dinamarca – 0/ 3 / 1
18°) Brasil – 0 / 2 / 1
19°) Bulgária – 0 / 0 / 1
20°) Áustria – 0 / 1 / 0
20°) Paraguai – 0 / 1 / 0
20°) Suíça – 0 / 1 / 0
23°) Holanda – 0 / 0 / 3
24°) Chile – 0 / 0 / 1
24°) Gana – 0 / 0 / 1
24°) Japão – 0 / 0 / 1
24°) Noruega – 0 / 0 / 1
24°) Alemanha Ocidental – 0 / 0 /1

Muda a cor dessa medalha, Brasil

Será que agora vai, Brasil?
Diego lutando contra a Bélgica. Será que agora vai, Brasil? Crédito: CBFNews

Hernanes, o segundo pernambucano a estrear nas Olimpíadas de 2008, decidiu a sorte do Brasil na abertura do torneio masculino de futebol. O meia do São Paulo marcou o único gol da partida contra a Bélgica, nesta manhã, em Shenyang. Com o empate por 1 x 1 entre Nova Zelândia e China, a Seleção já lidera o Grupo C, e enfrentará os neozelandeses no domingo.

E assim começou mais uma empreitada olímpica da Canarinha, que tentou o ouro pela primeira vez em 1952, na Finlândia. A derrota para a então Alemanha Ocidental por 4 x 2, nas quartas-de-final, foi a primeira das muitas decepções nos Jogos Olímpicos. Até hoje, os melhores resultados foram duas medalhas de prata. Confira abaixo as fichas das finais de 1984 e 1988.

1984 – França 2 x 0 Brasil

Data: 11 de agosto. Local: Los Angeles (EUA). Árbitro Keizer (Holanda). Gols: Brisson aos 10 e Xuereb aos 17 do 2° tempo. Público: 101.000

França:  Rust; Ayache, Bibard, Jeannol e Zanon; Lemoult, Rohr e Lacombe; Bijotat, Xuereb (Cubaynes) e Brisson (Garande)
Brasil: Gilmar; Ronaldo, Pinga, Mauro Galvão e André Luís; Ademir, Dunga e Gilmar; Tonho (Milton Cruz), Kita (Chicõ) e Silvinho

1988 – União Soviética 2 x 1 Brasil

Data: 1° de outubro. Local: Seul (Coréia do Sul). Árbitro: Gerard Bignet (França). Gols: Romário, aos 30 do 1°; Dobrovolski, aos 16 do 2° e Savichev aos 13 do 1° tempo da prorrogação. Público: 75.000

União Soviética: Kharin; Ketashvili, Yarovenko, Gorlukovich e Losev; Kuznetsov, Dobrovolski, Mikhailichenko e Tatarchuk; Liuti (Skliyarov) e Narbekovas (Savichev)
Brasil: Taffarel; Luis Carlos, Aloisio, Andre Cruz e Jorginho; Andrade, Milton e Neto (Edmar); Careca, Bebeto (Joao Paulo) d Romario