Campeão da Libertadores suou no frio para derrubar o Timbu

Série A 2012: Corinthians 2x1 Náutico. Foto: Daniel Teixeira/AE

Mais de 25 mil pessoas no Pacaembu. Onze dias depois da final da Taça Libertadores. E lá estava o Corinthians em mais um compromisso em seu conhecido reduto.

No frio paulistano, o Náutico era a cobaia da vez.

Ou pelo menos era o que se acreditava para a partida.

Com o campeão continental focado e precisando de uma recuperação urgente na Série A, a força máxima foi utilizada diante do Timbu. Mas não houve facilidade alguma.

A vitória foi do Corinthians, 2 x 1, mas o Náutico vendeu caro o resultado.

Fez um primeiro tempo correto, bem postado em campo. Não se expôs. E nem por isso abriu mão do ataque, sem Kieza, que precisou cumprir uma suspensão da Série B.

Nos quatro primeiros minutos, por exemplo, foram cinco escanteios a favor dos comandados de Alexandre Gallo. Tocando a bola e chegando rápido.

O Náutico, que não perdia há duas décadas do Timão, encontrou o seu gol aos 20 minutos. De fora da área, Elicarlos abriu o placar, no cantinho de Cassio.

No entanto, a vantagem, até certo ponto justa pela regulaidade no rendimento alvirrubro, durou apenas sessenta segundos.

O tento de empate saiu em uma terrível falha de posicionamento da defesa pernambucana. Eram quatro jogadores durante o lançamento para Danilo, que já perdera uma chance. Ele se saiu bem da marcação a acertou um belo chute.

Foi um lance para chamar a atenção mais uma vez sobre o setor. O gol decisivo, que impôs ao Náutico a 5ª derrota na competição, saiu no comecinho da etapa final.

Bola cruzada pelo lado esquerdo. Ronaldo Alves cortou mal e acertou a trave. Paulinho pegou o rebote e encheu o pé, explodindo a bola no travessão. Mais um rebote para o Corinthians. Agora nos pés de Danilo, que tem qualidade mesmo. Marcou de novo.

O frio ia aumentando na noite em São Paulo, 14 graus. Congelou a partida.

Apesar do ritmo desacelerado, Gallo ainda promoveu a entrada do atacante argentino Romero no lugar do irregular Kim. O gringo acertou o travessão aos 45 minutos.

A jogada deixou o Corinthians consciente de que a luta foi grande neste sábado…

Série A 2012: Corinthians 2x1 Náutico. Foto: Náutico/divulgação

Um voto de confiança para o trabalho recifense na base

Centros de treinamento de Náutico, Santa Cruz e Sport. Montagem: Cassio Zirpoli

Mesmo sem revelar tantos talentos e com a estrutura geral ainda em formação, as torcidas dos grandes clubes do Recife mantêm o apoio ao trabalho na base.

Somando os votos das três massas, 1.243, eis a opinião geral na enquete que mediu o grau de satisfação sobre o trabalho na base: bom, 43,28%; mediano, 34,27%; ruim, 22,45%. Confira os detalhes da estrutura do Trio de Ferro clicando aqui.

Com uma estrutura quase completa e iniciando um plano para a revelação de talentos no futebol, só o Náutico teve mais da metade dos votos na opção “bom”.

Mesmo sem um centro de treinamento de fato, os corais registraram 47% de aprovação. Talvez por causa da base do time profissional, atual bicampeão do estado.

No caso leonino, apesar dos R$ 6 milhões investidos no CT de Paratibe, a torcida rubro-negra segue reticente. Os votos da opção “mediano” foram maioria. Rescaldo da base encerrada em 2001 e só agora retomada de vez.

O que você acha do trabalho realizado nas categorias de base do seu clube, considerando resultados e estrutura?

Sport – 615 votos
SportBom – 35,28%, 217 votos
Mediano – 36,91%, 227 votos
Ruim – 27,81%, 171 votos

Santa Cruz – 316 votos
Santa CruzBom – 47,47%, 150 votos
Mediano – 29,75%, 94 votos
Ruim – 22,78%, 72 votos

Náutico – 312 votos
NáuticoBom – 54,81%, 171 votos
Mediano – 33,65%, 105 votos
Ruim – 11,54%, 36 votos

82 estrelas douradas nacionais

Campeões nacionais de elite no Brasil de 1959 a 2012. Arte: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Maior campeão nacional, o Palmeiras ainda não havia conquistado nenhum troféu no novo século. O bicampeonato da Copa do Brasil diante do Coritiba, na casa do adversário, consolidou o domínio do time do Palestra Itália no ranking de títulos nacionais de elite, elaborado pelo blog  desde o seu início, em agosto de 2008.

As competições levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), Robertão (1967/1970), a Série A (1971/2011), a Copa do Brasil (1989/2011) e a Copa dos Campeões (2000/2002). O que todos esses campeonatos têm em comum? Todas eles classificaram os vencedores à Taça Libertadores da América. Saiba mais aqui.

Os títulos foram somados sem distinção. O blog entende que as competições têm pesos bem diferentes, claro, mas a diferença nas posições envolvendo clubes com o mesmo número de taças foi estabelecida pelo último troféu, com vantagem para o mais antigo.

Existem 22 campeões nos 82 torneios organizados pela CBF e por sua precursora, a CBD.

11 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998 e 2012; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
8 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990 e 2006; C: 2001)
8 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005 e 2011; CB: 1995, 2002 e 2009)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – Cruzeiro (A: 2003; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
4 – Fluminense (A: 1984 e 2010; R: 1970; CB: 2007)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
1 – Atlético-MG (A: 1971)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

A importante numeração do uniforme no futebol

Copa da Inglaterra 1933, final: Everton 3x0 Manchester City. Crédito: Youtube

Demorou setenta anos a partir da criação do futebol até que alguém tivesse a ideia de numerar os uniformes. Colaborou para isso a polêmica nos jogos com atletas semelhantes, súmulas confusas etc. Em 1933, a federação inglesa, bem à frente no profissionalismo do esporte, inovou logo na decisão da tradicional Copa da Inglaterra.

No dia 29 de abril, num Wembley repleto, o Everton venceu o Manchester City por 3 x 0. Curiosamente, os jogadores do Everton atuaram com as camisas do 1 ao 11, enquanto o City jogou do 12 a 22. Acima, a histórica entrada das equipes naquela final em Londres.

Na temporada seguinte, a entidade britânica liberou a utilização dos mesmos números para os dois times em campo. Viu que não confundia no acompanhamento das partidas…

A Fifa demorou um pouco mais a aceitar a novidade nas suas regras gerais. A primeira Copa do Mundo com identificação numérica foi em 1950, no Brasil. Por sinal, os clubes do país já vinham utilizando o novo recurso visual desde 1947.

Até então não havia qualquer preferência por número. Até um tal de Pelé, aos 17 anos, eternizar a camisa 10 em 1958, transformando o número em sinônimo de craque.

Falando nisso, assim como Pelé inovou como a camisa 10, ainda é possível alguém desenvolver um número específico para um craque? Messi com a camisa 1, por exemplo.

À parte disso, a Fifa passou a exigir em 1994 até os nomes dos atletas no Mundial, além da numeração fixa. Contudo, isso ainda não é regra para os clubes.

No Recife, o Sport irá utilizar a numeração fixa pela terceira vez em sua história. Antes, o Leão adotara em 2000 e 2009. Neste ano, destaque para Henrique (7), Gilberto (9), Marquinhos Gabriel (10), Cicinho (12) e Magno Alves (99). Veja a lista completa aqui.

Caso a ideia fosse estendida aos rivias, quais seriam os números fixos dos principais destaques de Náutico e Santa Cruz no Campeonato Brasileiro?

Guia oficial do Campeonato Brasileiro futebolístico e cultural

Guia da CBF para o Campeonato Brasileiro de 2012. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Com 192 páginas, o guia oficial do Campeonato Brasileiro desta temporada, editado pela própria CBF, traz detalhes das quatro divisões da competição, em português e inglês.

Além dos clubes, com as respectivas histórias e estatísticas, o livro apresenta detalhes culturais de todas as cidades inscritas em todas as divisões do futebol nacional.

A capa em si já é o exemplo, com uma cena da peça de teatro “Fim de partida”, de Samuel Beckett. Do Recife, aparecem o Grupo Totem e o Teatro Escola Brincante.

Confira a íntegra da diagramação dos quatro principais clubes do estado.

Náutico, Sport, Santa Cruz e Salgueiro.

Os clubes das duas primeiras divisões tiveram duas páginas cada um. Na Terceirona, uma página. As equipes da última casta aparecem apenas com dados técnicos.

No futebol, um compêndio com tabelas, rankings e regulamentos da CBF.

A 8ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 8 rodadas. Crédito: Superesportes

Fim da oitava rodada na divisão de elite do Brasileirão.

No sábado, o Alvirrubro foi bem superior ao Atlético-GO e conquistou a sua primeira vitória longe de casa. O gol de Araújo o colocou no topo da artilharia da Série A, com cinco gols, ao lado do vascaíno Alecsandro. O jogador já virou referência no Timbu.

No domingo, o Rubro-negro teve tudo para conquistar os três pontos. Acabou brecado pelo preciosismo nas finalizações diante do time reserva do Corinthians. Por muito pouco não saiu derrotado, empatando o jogo aos 44 minutos. Dos males, o menor.

A 9ª rodada da Série A para os pernambucanos:

14/07 (18h30) – Corinthians x Náutico
15/07 (18h30) – Sport x Portuguesa

Três pontos na escala Richter no Serra, para o Náutico

Série A 2012: Atlético-GO 0x1 Náutico. Foto: Carlos Costa Oliveira/Futura Press/Náutico (divulgação)

Uma apresentação sólida, dominando as ações mesmo atuando na casa do adversário.

Assim foi o Náutico, vitorioso, na noite deste sábado.

O Atlético Goianiense vinha de cinco derrotas consecutivas no campeonato brasileiro, em crise. Dispensando jogadores e com o técnico balançando. Ao Timbu, era a chance de ouro para pontuar fora de casa, algo que até esta rodada não havia acontecido.

O técnico Alexandre Gallo tinha consciência disso. A postura do time, sem fissuras, deixou isso claro, com a marcação já na saída de bola do Dragão.

A ousadia tática no Serra Dourada deu certo, com a posse de bola pendendo para o lado pernambucano. Com o time nos eixos, o Alvirrubro necessitava, então, que desta vez o setor ofensivo fosse eficiente, “só”.

Pois é. A confiança fora depositada no faro de gol de Araújo, desfalque na apresentação passada por uma cláusula contratual junto ao Flu. Dito e feito.

Autor de quatro gols até então na competição, Araújo, 34 anos, abriu o placar aos 24 minutos, em uma forte cabeçada, após um cruzamento na medida de Lúcio.

Gol para deixar o experiente atacante no topo da artilharia. Que custo benefício!

Por sinal, os dois protagonistas da jogada decisiva já haviam sido o diferencial do time nos primeiros resultados positivos nesta Série A.

Em vantagem, o Náutico tentou evitar o comportamento natural de jogar para manter o resultado na etapa final. Até sofreu alguma pressão do Atlético, mas o rival, tecnicamente limitado, não ofereceu perigo de fato na grande maioria do tempo.

O único susto foi em uma cabeçada de Patric, que Alessandro tirou na linha.

Articulando contragolpes, o Náutico buscou o segundo gol. Não conseguiu, mas, ainda mais importante, prendeu a bola no campo adversário. Segurou o 1 x 0.

Três pontos que abalaram de vez a estrutura do Atlético, rachado, lanterna.

Na equipe de Rosa e Silva, o resultado deixou uma base sólida de confiança. E ajudou bastante a evitar o terremoto no abismo chamado Z4.

Série A 2012: Atlético-GO 0x1 Náutico. Foto: Kaiê Oliveira/Atlético-GO (divulgação)

Os nomes secretos dos campeonatos de futebol

Contratos de naming rights da Série A (Petrobras) Copa do Brasil (Kia) e Pernambucano (Coca-Cola) em 2012

Certamente, o torcedor já chamou a divisão de elite do nosso futebol de Campeonato Brasileiro. E de Série A? Quase sempre. Está na boca do povo e na imprensa.

Brasileirão? Também é um apelido popular. Campeonato nacional, mais formal.

Eis então o Brasileirão Petrobras.

Pois é. Quase ninguém fala. Quase ninguém escreve. Quase ninguém lê.

Acredite, esse é o nome oficial da competição, através do contrato de naming rights.

A gigante estatal de economia mista paga R$ 18 milhões por ano a CBF para associar a sua marca ao torneio. No entanto, a empresa de petróleo encontra uma dificuldade comum no mercado, que é a inserção de um novo nome junto ao público.

Nos estádios dos vinte clubes, placas de publicidade mostram o nome. Fica nisso.

Várias competições vêm sendo realizadas com o naming rights, sofrendo o mesmo golpe, como a Copa Kia do Brasil e o Estadual, que fez a sua estreia no ano passado, com a Coca-Cola. No certame local, uma verba anual de R$ 600 mil para o Pernambucano.

Daí, o questionamento com as cinco competições exibidas nesta postagem.

Você já chamou algum desses torneios pelo nome “oficial”?

Será que os patrocinadores estão dispostos a manter esse investimento, mesmo com o retorno de mídia desvirtuado pela não aceitação do nome fantasia?

Complica um pouco a transição de marcas, fato ocorrido com as duas principais copas internacionais do continente, a Libertadores e a Sul-americana (veja aqui).

Nesse amplo segmento, aplicado também em estádios e até mesmo em equipes, há quem tenha se consolidado, como a Fifa, com sete contratos na Copa do Mundo.

Vale destacar que nenhum deles engloba o nome do torneio, mas sim outros tópicos com uma relação direta, como bola oficial, cronômetro e prêmios individuais (veja aqui).

Nos Estados Unidos, meca do naming rights, a prática começou em 1970, na NFL.

Naming rights da Libertadores e da Copa Sul-americana

O caro desembarque de craques estrangeiros na Série A

Seedorf no Botafogo e Forlán no Internacional. Fotos: Botafogo e Internacional/divulgação

Clarence Seedorf, holandês de 36 anos. Diego Forlán, uruguaio de 33 anos.

Craques internacionais, renomados. Ambos estavam na poderosa liga italiana.

Chegam ao país com muita bagagem no mundo da bola e contratos longos pela frente.

O ex-jogador do Milan assinou com o Botafogo até 2014.

O ex-atleta da rival Internazionale ficará no Internacional até 2015.

Futebol à parte, pois os dois meias têm amplas condições de apresentar um bom rendimento no campeonato nacional, vamos às cifras, altíssimas.

Tetracampeão da Liga dos Campeões da Uefa, Seedorf receberá R$ 625 mil mensais. O contrato todo gira em R$ 15 milhões.

Eleito pela Fifa como o craque da Copa do Mundo de 2010, Forlán deverá custar ao cofre colorado a bagatela de R$ 480 mil por mês.

Dois nomes emblemáticos que escancaram de vez o novo patamar financeiro do futebol brasileiro. Mesmo com conhecido déficit, os clubes vêm mostrando vigor.

Aliado à oratória dos empresários, que estão conseguindo aplicar supersalários no país, a Série A vem importando estrelas.

Manter tudo em ordem é o que parece ser um desafio ainda maior. Nos casos citados, os times vão associar os reforços a pesadas campanhas de marketing.

Para aumentar o quadro social e também corporativo, com patrocinadores.

No embalo disso, até o Figueirense ousou e acertou com o uruguaio Loco Abreu, de 35 anos, por R$ 295 mil a cada trinta dias.

Seedorf, Forlán e Abreu somados irão gerar uma despesa de R$ 1,4 milhão.

Mais. Nos últimos três anos, quatro brasileiros, Ronaldo, Neymar, Adriano e Ronaldinho Gaúcho, fecharam contratos no país com salários acima de R$ 1 milhão!

Isso é um indício claro sobre o caminho que os demais clubes deverão tomar para continuar competitivos ou o início de uma bolha econômica?

O produto interno do bruto brasileiro se mostra sólido. Veremos então o nível de gestão.

Até bem pouco tempo, um salário de R$ 100 mil era top no esporte. Hoje em dia, tem quem fique no banco de reservas por esse valor…

Saiba mais sobre o Risco Brasil devido ao novo patamar dos salários aqui.

Seedorf no Milan e Forlán na Internazionale

Habemus tecnologia no futebol

Futebol na linha. Foto: Fifa/divulgação

Uma data histórica para o futebol, com o início de uma nova era, sem exagero.

Após muito tempo relutando, a International Football Association Board (Ifab), arcaico órgão que regula as regras do esporte desde 1882, aceitou realizar alguns testes com equipamentos eletrônicos na linha do gol.

O objetivo era tirar aquela dúvida pertinente em lances polêmicos na linha do gol:

“Bola entrou ou não entrou?”

Até porque outros esportes populares no planeta já contam com o recurso há tempos, como basquete, vôlei e tênis, usando até o 3D para evitar marcações equivocadas. No próprio futebol as emissoras de televisão contam com tira-teimas desde 1986!

Pois neste dia 5 de julho de 2012, exatamente 130 anos depois das primeira regras internacionais, a tecnologia foi finalmente adotada no futebol, na reunião da Ifab.

Eis a norma oficial da regra sobre a tecnologia na linha do gol:

Se a bola cruzar a linha, a tecnologia na linha do gol enviará automaticamente, dentro de um segundo, as informações ao árbitro e seus auxiliares. A mensagem é então exibida no relógio do árbitro e de seus auxiliares.

A série de erros em competições importantes, inclusive na Copa do Mundo, fortaleceu o pleito, que ganhou a adesão do próprio mandatário da Fifa, Joseph Blatter.

A tecnologia tem duas vertentes, o Hawk-Eye (câmeras) e o GoalRef (chip e campo magnético), ambos com o aval da Fifa. Será implantada no Mundial de Clubes deste ano.

A notícia traz a certeza de que a Copa do Mundo de 2014 será integralmente inserida no novo contexto tecnológico nos estádios, com o custo de clubes e federações.

Fica a expectativa para saber quando o campeonato pernambucano contará com o recurso eletrônico. Por aqui, será bem necessário…

Saiba mais sobre o assunto clicando aqui.

Tecnologia no futebol. Foto: Fifa/divulfgação