Despedida feliz em Paulista

Série B 2011: Salgueiro 2x1 Paraná. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Pela 12ª vez, o Salgueiro jogou como mandante no estádio Ademir Cunha, em Paulista.

Com o apoio dos torcedores pernambucanos da Região Metropolitana do Recife, o Carcará conseguiu, pela primeira vez nesta Série B, vencer dois jogos seguidos.

De virada, o Salgueiro derrotou o Paraná por 2 x 1. Ricardinho e Edmar, no finzinho.

O placar deu um fôlego a mais ao combalido time sertanejo, que irá enfrentar uma longa batalha nas próximas 15 rodadas, para tentar continuar na Segundona.

Mesmo jogando a 500 quilômetros de casa…

Em Paulista, com a vitória na noite desta terça-feira, o time somou 4 vitórias, 2 empates e 6 derrotas. O motivo para o fim por lá foi o péssimo estado do gramado.

O piso foi vetado pela CBF, acredite, e o Salgueiro vai passar a perambular nos estádios dos grandes clubes pernambucanos, no Arruda, na Ilha do Retiro e Aflitos.

Tudo até que a reconstrução do Cornélio de Barros seja concluída.

Que o Salgueiro siga com o apoio da torcida na capital até lá… Pois vai precisar.

Série B 2011: Salgueiro 2x1 Paraná. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Queimando a gordura alvirrubra

Série B 2011: Bragantino 2x1 Náutico. Foto: Fábio Eduardo (Bragantino)/divulgação

Com apenas 45 segundos o esquema alvirrubro foi desmontado.

Numa arrancada incrível, Léo Jaime invadiu a área pelo lado esquerdo e tocou com categoria na saída do goleiro Gideão.

Não marcou três gols numa mesma partida, mas “pediu” a música, Abaixo a depressão.

Foi a 5ª vitória consecutiva do Bragantino, que saiu do 16º lugar para a 6ª posição, sonhando com o G4. Mais um na enorme fila…

Ao Náutico, em 3º lugar, o aprendizado sobre a falta de atenção, pois ter a meta vazada em tão pouco tempo aniquila qualquer preleção.

A verdade é que todo o primeiro tempo timbu foi ruim, com uma arbitragem ainda pior. O segundo gol paulista, por exemplo, resultou numa reclamação daquelas. Impedimento…

Na etapa final, quando tirou um volante e colocou mais um meia de criação, aproveitando o fato de jogar com um a mais, o tempo já era escasso.

Ainda assim, o time pernambucano melhorou em campo e passou a criar. O Alvirrubro lutou pelo empate, mas a derrota por 2 x 1 acabou sendo justa.

O time não esteve numa boa noite. Pior, a rodada não ajudou. Dos oito primeiros colocados, sete venceram nesta 23ª rodada. Só o Timbu ficou parado…

Queimou a gordura na Terra da Linguiça. Faz sentido…

Série B 2011: Bragantino 2x1 Náutico. Foto: Fábio Eduardo (Bragantino)/divulgação

Enquete: Qual será o destino de Náutico e Sport em 2012?

Portal de Stargate

Faltam 16 rodadas. Todos os 20 clubes vão jogar oito vezes em casa e outras oito como visitante. Assim, a Série B desta temporada começa a entrar na reta final.

Com Náutico e Sport numa crescente no Campeonato Brasileiro, o blog vai medir esse grau de confiança na luta pelo acesso à elite nacional, através do portal do “G4”.

Na vice-liderança, o Timbu soma 41 pontos, enquanto o Leão, em 5º lugar, tem 36.

Tendo o 65 como número mágico, os alvirrubros precisam de mais 24 pontos (8 vitórias). Já os rubro-negros vão em busca de mais 29 pontos, ou 9 vitórias e 2 empates.

A matemática ainda insiste em dizer que o Salgueiro pode brigar pelo acesso à Série A, mas, com a desprezível chance de 0,01%, o blog descartou essa possibilidade.

O Carcará está lutando para permanecer na Segundona, e mesmo assim será difícil.

Abaixo, a nova enquete do blog. Clubismo à parte?

Qual será o desempenho de Náutico e Sport na Série B de 2011?

  • Náutico e Sport conseguem o acesso (37%, 358 Votes)
  • Apenas o Sport vai se classificar (31%, 300 Votes)
  • Apenas o Náutico vai se classificar (26%, 251 Votes)
  • Os dois rivais vão continuar na "B" (5%, 47 Votes)

Total Voters: 956

Carregando ... Carregando ...

A canoa mais resistente dos Aflitos

Série B 2011: Náutico 2 x 1 Criciúma. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Historicamente, 65 pontos é o número mágico na Série B para garantir o acesso.

O agora vice-líder Náutico chegou neste sábado aos 41 pontos em 22 rodadas. Após a 11ª vitória na Segundona, com o 2 x 1 sobre o Criciúma, faltam 24 pontos.

Faltam 8 vitórias, em contagem regressiva, uma vez que dos 16 jogos restantes, oito serão nos Aflitos. Lá, o Náutico se mantém como único invicto desta equilibrada Série B.

Portanto, numa conta sem mistério algum, basta vencer todos os jogos em casa e o Alvirrubro estará de volta à elite nacional.

Motivo para gerar confiança, como neste sábado, quando 16.325 torcedores pagaram ingresso para apoiar o Timbu diante do Criciúma, mais preocupado em “marcar” (elogio para a pancadaria) do que jogar futebol.

Com os empates de Portuguesa e Ponte, bastava uma vitória simples para o Náutico não só alcançar a 2ª posição como ficar a apenas dois pontos da liderança.

A ausência de Eduardo Ramos foi sentida na partida, sem um homem de criação de qualidade. Elton, escalado para a missão, logo se machucou, aumentando o problema.

Então, foi na base da superação, na pressão e com uma dose incrível de regularidade. Paralelamente a isso, Kieza recebia uma duríssima marcação individual.

Em 20 minutos de jogo, o Criciúma cometeu nada menos que 13 faltas!

O duelo seguia encardido. Veio a bola parada, vital em qualquer partida na qual a bola para de rolar no gramado. No finzinho do primeiro tempo, Peter cobrou uma falta pelo lado esquerdo e o caçado Kieza desviou de cabeça.

Foi uma festa daquelas nos Aflitos (o início, na verdade). Foi o 13º gol do artilheiro timbu, agora também artilheiro da Série B. Náutico 1×0 Criciúma.

Peter foi recompensando pela assistência com a autoria do segundo tento, aos 25 minutos da etapa final. Desta vez, a assistência foi o ala Airton, substituindo Jeff Silva.

O Criciúma ainda diminuiu nos descontos. Nada que impedisse a torcida alvirrubra de começar a cantar nos Aflitos “se a canoa não virar…”

O time está remando demais. A praia começa a surgir no horizonte.

Série B 2011: Náutico 2 x 1 Criciúma. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Uma letra em Barueri: A?

Série B 2011: Barueri 2 x 3 Sport. Foto: Marcos Bezerra/Futura Press

Em 90 minutos, o Sport teve 47% de posse de bola. No contexto geral, parece até que o time foi dominado pelo Barueri, neste sábado…

No entanto, basta dividir a história em dois tempos, algo concreto de fato, segundo as regras do futebol, que ficará visível o domínio flutuante.

No primeiro tempo, um Leão bem superior ao adversário, em um campo excelente.

Bem postado na defesa e sem esquecer do ataque, com um trio de peso, formado por Willians, Marcelinho Paraíba  Bruno Mineiro, o início foi fulminante.

Com apenas 10 minutos, a “primeira” vantagem.  O volante Rithely – substituindo Naldinho – deu uma arrancada impressionante e deixou Willians livre para marcar.

O atacante bateu colocado. A bola bateu na trave, mas o atento atacante contou com a sorte, pegou o rebote e balançou as redes pela sexta vez na Série B.

Cinco desses gols foram nos últimos seis jogos, estabelecendo uma regularidade ofensiva no Sport. Animador, não fosse uma lesão muscular na mesma partida…

Antes disso, o primeiro aperreio, numa falha grave de posicionamento. Após bola na área, Marcelinho, o do Barueri, apareceu livre para cabecear e empatar.

Apesar do baque natural, o Sport se reestruturou e buscou o gol, agredindo.

Aos 40, Marcelinho Paraíba se aproveitou de uma bobeira do adversário, roubou a bola, avançou em velocidade, mesmo sendo puxado, e tocou no cantinho

Leão 2 x 1. Os rubro-negros já se perdiam nas projeções quando, um minutinho depois, Alex Maranhão empatou. Toque de bola rápido e zaga olhando, deu nisso.

No segundo tempo, outra equipe. A apatia foi recorrente. Depois que Willians saiu, o poder de fogo praticamente sumiu. Magrão passou a ser bastante exigindo.

Bola na área, chute do meio da rua, arrancadas… O Sport já começava a ser sufocado, deixando o empate como o resultado possível. Mas aí veio a qualidade.

De letra, aos 39 minutos, Bruno Mineiro escorou um cruzamento rasteiro e deu a vitória ao Sport: 3 x 2. Já são cinco jogos sem derrota no Brasileiro da Série B.

O G4, a um ponto de distância, é questão de tempo?

Série B 2011: Barueri 2 x 3 Sport. Foto: Marcos Bezerra/Futura Press

Lavagem cerebral e surpresa

ET

Véspera de feriado nacional, mas com uma missão em Santo Amaro.

Algum repórter da editoria Superesportes seria escalado para cobrir da redação do Diario de Pernambuco o sombrio duelo Duque de Caxias x Salgueiro, no Rio de Janeiro.

Os dois times estão quase rebaixados na Série B, mas, obviamente, as reportagens sobre o Carcará pernambucano vão seguir até a última rodada.

Nada que apague algumas verdades. Eram dois times fracos, mal treinados e sem apoio na arquibancada. Ambos preenchendo a cartilha da degola, com um caminhão de contratações no decorrer da competição e outros tantos dispensados…

Enfim, o blogueiro aqui foi o “escolhido”.

Uma verdadeira lavagem cerebral do futebol mandrake estava a caminho.

Chegou a noite de terça-feira e o horário da partida, às 20h30.

Sintonizado no canal 122 da Sky, a expectativa era a de que os clubes pelo menos surpreendessem lá em Volta Redonda, o que nem é incomum no futebol, diga-se.

No entanto, a esperança logo foi dissipada em uma partida ruim. O torcedor já tinha certeza disso, tanto que os 53 presentes estabeleceram o menor público da Segundona.

Pouquíssimos ataques e articulação quase inexistente, com um jogo marcado por ligação direta (“chutão”). Lanterna e vice-lanterna corresponderam ao mau presságio.

O tempo parecia jogar contra, passando devagar. Há quem diga que foram 120 minutos!

De fato, o jogo “começou” a dez minutos do fim. Do nada, um lampejo de emoção. Gilcimar abriu o placar para o Duque. Apesar do baque, não é que o Salgueiro virou para 2 x 1? Mérito de Ricardinho, duas vezes, com direito a gol de letra nos descontos…

O que era ruim até que terminou bem! Bom feriado a todos…

O camisa 17 decidiu na Ilha

Série B 2011: Sport 3 x 1 Guarani. Foto: Hélder Tavares/Diario de Pernambuco

Bastaram 44 segundos para o Sport abrir o marcador contra o Guarani.

Após cobrança de escanteio pelo lado esquerdo, Viçosa desviou e Willians empurrou para as redes. Gol para dar tranquilidade ao time leonino, certo?

Nada disso. A história na Ilha do Retiro, neste sábado, estava longe de acabar…

Aos 40 minutos, Denilson ganhou um lance de muita força e bateu firme, empatando.

O Rubro-negro ainda tentou desempatar, com Willians e Marcelinho Paraíba, mas acabou descendo para o vestiário ainda mais pressionado, com o G4 mais distante.

No intervalo, o técnico PC Gusmão fez duas alterações.

Entraram o atacante Bruno Mineiro e o meia Maylson. No caminho inverso, saíram o atacante Júnior Viçosa e o zagueiro Montoya.

Com essa equação, uma nova formação foi montada, do 3-5-2 para o 4-4-2.

Para não perder o G4 de vista era preciso agredir ainda mais e compactar a defesa, então com dois jogadores pendurados com cartão amarelo (Montoya e César).

Destaque para a entrada de Bruno Mineiro, um das contratações mais caras do clube nesta temporada e que vinha afastado, realizando um trabalho de condicionamento.

E ele teve a sua primeira chance aos 3 minutos. Desperdiçou. Estava aquecendo.

Na segunda oportunidade, cinco minutos depois, o atacante – outrora titular, mas agora com a camisa 17 -, recebeu uma ótima assistência de Marcelinho e teve, enfim, tranquilidade para bater colocado, certeiro.

Novamente em vantagem, o Rubro-negro conseguiu ditar o ritmo do jogo sem correr riscos, o que não havia ocorrido na etapa inicial.

Aos 27 minutos, o leve volante Naldinho deu as suas passadas largas pelo lado direito, avançou e cruzou rasteiro na área.

Esperto, um certo atacante se livrou da marcação e tocou mais uma vez com categoria.

Bruno Mineiro, Sport 3 x 1.

O jogador de 28 anos se escalou como titular. Deixou o time a um ponto do G4.

Série B 2011: Sport 3 x 1 Guarani. Foto: Hélder Tavares/Diario de Pernambuco

Desilusão na torcida em Paulista

Série B: Salgueiro 0 x 1 ABC. Foto: Bernardo Dantas/Diario de Pernambuco

No início, festa. Movimentação na cidade e empolgação no estádio Ademir Cunha.

Mas o próprio humor da torcida de Paulista já deixa claro a dramática situação vivida pelo inquilino sertanejo. O Salgueiro está perdendo até o apoio na Série B.

De 8.399 pessoas na estreia para apenas 1.641 torcedores neste sábado.

E o público diminuto, formado basicamente por torcedores de Náutico, Sport e Santa  Cruz em prol de Pernambuco, viveu mais uma frustração com o Salgueiro.

Aos 40 minutos do segundo tempo, Lins ganhou a jogada no embate contra o rodado Wilson Surubim e cruzou forte na área, por baixo.

No meio da confusão, Ederson apareceu e bateu forte, gol.

Salgueiro 0 x 1 ABC, deixando a arquibancada cada vez mais amarela…

Mais uma derrota em casa. Mais uma derrota para um concorrente direto.

Enfim, mais uma derrota… A 13ª em 21 jogos.

Em 61,9% das vezes em que entrou em campo na Série B, o Carcará saiu derrotado. Já está no terceiro técnico. Neco, Maurício Simões e, agora, Luis Carlos Barbieri.

Infelizmente, o destino do time sertanejo neste Brasileiro está cada vez mais óbvio…

O último que sair, por favor, apague a luz. Do refletor.

Série B 2011: Salgueiro 0 x 1 ABC. Foto: Bernardo Dantas/Diario de Pernambuco

Bônus na cartilha alvirrubra

Série B 2011: Goiás 1 x 2 Náutico. Foto: Goiás/divulgação

Analisando a tabela como um todo, dificilmente o técnico Waldemar Lemos cravaria uma vitória no Serra Dourada, diante do Goiás.

Ir até Goiânia para enfrentar o clube esmeraldino, um dos mais ricos e tradicionais desta Série B, nunca foi bom negócio. Nem mesmo para os grandes clubes na Série A.

Na tabela, este jogo pode ser um daqueles “descartáveis”, tendo o empate como bônus.

Imagine, então, após uma atuação opca no primeiro tempo, tendo o goleiro Gideão como destaque, crescer na etapa final, encaixar a marcação e, sobretudo, os contragolpes, definindo uma vitória daquelas…

Na noite desta sexta-feira, o cirúrgico Náutico venceu o Goiás por 2 x 1 e subiu de vez no Campeonato Brasileiro, com raiz no G4.

Os gols alvirrubros saíram aos 13 e 22 minutos do segundo tempo.

Primeiro com o atacante Kieza, o 12º do artilheiro na competição, mandando para as redes após cruzamento rasteiro de Peter. Bateu forte, consciente. Desmanchou o Goiás.

Depois, com o meia Eduardo Ramos. De forma surpreendente, saindo de sua característica mais cadenciada, o camisa 10 roubou a bola ainda no campo de defesa e avançou mais de 40 metros em velocidade.

Cara a cara com Harlei, tocou com categoria, deslocando o goleirão. Iarley diminuiu de cabeça, nos descontos, mas não impediu a soma de três pontos para Rosa e Silva

Em sua 11ª partida como visitante, esta foi a 3ª vitória do Náutico e, beneficiado pelo tropeço da Ponte Preta, o Timbu ficou a um ponto do adversário, o vice-líder (39 x 38).

Apontada pelos próprios alvirrubros como a sequência mais difícil nesta Segundona, com Ponte Preta (F), Portuguesa (C), Goiás (F) e Criciúma (C), o time pernambucano chegará na última partida com dois empates e uma vitória, em um bom desempenho.

Ainda no gramado, os jogadores ficaram de joelhos e agradeceram. Os comandados de Waldemar Lemos voltam ao Recife com a certeza de um bônus na bagagem…

Série B 2011: Goiás 1 x 2 Náutico. Foto: Goiás/divulgação

Dia Alvirrubro com bullying

Algum rubro-negro mexeu no site do Náutico, na página dedicada aos novos sócios…

Abaixo, o print screen. E olhe que a página ficou até com uma versão pior (veja aqui).

Rivalidade à parte, os clubes locais precisa tomar cada vez mais cuidado com ações deste tipo, que isso vêm se tornando algo comum nos últimos tempos.

Site do Náutico