Flávio Caça-Rato voltou a marcar em um jogo no interior. Se no Arruda o atacante ainda não convenceu, fora CR7 vai sendo uma peça importante.
Num solzão daqueles neste domingo, no Sertão, o Santa Cruz ficou no empate com o Serra Talhada. O 1 x 1 manteve o técnico Marcelo Martelotte ainda mais pressionado nas repúblicas independentes do Arruda.
Desde a eliminação na Copa Nordeste, em casa, o treinador passou a conviver com a diária pressão do povão, já influenciando na diretoria.
Derrotado na quinta-feira, no Recife, o bicampeão necessitava da vitória para não arriscar uma classificação tida como certa às semifinais do Estadual.
Estatisticamente o empate foi importante na tabela, deixando o time na terceira colocação, apesar de próximo dos clubes do interior. Mas no G4, vale frisar.
Contudo, a equipe, salvo apresentações esporádicas, ainda não deslanchou nesta temporada. Por mais que a torcida enxergue no técnico a gama de deficiências do time, há uma meia verdade nisso.
O grupo do atual do Santa Cruz tem sérias lacunas técnicas, na zaga, nas alas e na criação, com Natan com a solitária inteligência para as jogadas. O prazo de contratações acabou. Restam mais dois jogadores para estrear.
Na campanha pelo sonhado tri, a pegada precisa superar essa deficiência. Com ou sem Martelotte. Mas com Caça-Rato, Tiago Costa, Sorriso e compahia.