Ceará x Bahia, uma final inédita e de invictos no Nordestão de 2015

A final da Copa do Nordeste 2015: Ceará x Bahia. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A final da 12ª edição da Copa do Nordeste será entre Ceará e Bahia.

A finalíssima, inédita, reúne os últimos invictos da Lampions League.

Os times estabeleceram campanhas praticamente iguais, restando apenas o saldo de gols para definir o mando de campo no jogo de volta. No caso, as partidas serão nos dias 22 (Fonte Nova) e 29 de abril (Castelão). Promessa de 100 mil torcedores em campo no confronto.

Teremos uma final de grande porte, com o Vozão na briga pelo segundo ano seguido. A taça dourada segue como o maior sonho do clube alvinegro.

Enquanto isso, o Baêa, sob nova gestão, quer voltar a comemorar uma grande conquista depois de 13 anos, desde o bicampeonato nordestino.

Ao campeão desta temporada, a vaga na Copa Sul-Americana e uma premiação absoluta de R$ 2,74 milhões. O vice ficará com R$ 1,24 milhão.

Ceará (11ª participação, vice em 2014)
5 vitórias, 5 empates, nenhuma derrota, 13 gols marcados, 7 gols sofridos

Bahia (11ª participação, campeão em 2001 e 2002)
5 vitórias, 5 empates, nenhuma derrota, 13 gols marcados, 9 sofridos

Quem será o campeão da Copa do Nordeste de 2015?

  • Bahia (55%, 1.206 Votes)
  • Ceará (45%, 980 Votes)

Total Voters: 2.185

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O gostinho de um título internacional, ainda distante das conquistas oficiais

Taça Ariano Suassuna 2015, Sport 2x1 Nacional. Foto: sportrecife/facebook

Até hoje, nenhum clube do Nordeste conquistou um título internacional oficial.

Quem chegou mais perto foi o CSA, em 1999, finalista da extinta Copa Conmebol. A partir disso, apenas participações sem brilho na Libertadores e na Sul-Americana. No Recife, ao todo, são quatro campanhas do Sport, duas do Náutico e nenhuma do Santa Cruz. Coadjuvantes na essência neste contexto.

Em relação aos torneios amistosos, a lista melhora um pouco, e só. Nesta linha, em competições organizadas pelos próprios clubes contra equipes estrangeiras, o Rubro-negro tem dois troféus. Ambos não oficiais, claro.

O primeiro foi o Torneio Leopoldo Casado, em 1980, num triangular com a seleção da Romênia e o Náutico. Agora, conta também em sua galeria na Ilha do Retiro com a Taça Ariano Suassuna, disputada em 2015 contra o Nacional do Uruguai. Entre os rivais, o Santa também já ganhou um troféu internacional. Em 2003, o Tricolor conquistou Torneio Vinausteel, no Vietnã.

Quem sabe um dia algum clube da região alcance um voo realmente internacional, devidamente chancelado pela Conmebol…

Taça Ariano Suassuna 2015, Sport 2x1 Nacional. Foto: sportrecife/facebook

As bolas oficiais da temporada brasileira

Um calendário de bola cheia em 2015. Não teremos uma Copa do Mundo, infelizmente, mas a disputa entre seleções não passará em branco, uma vez que há a Copa América agendada para o Chile. Além disso, há campeonatos estaduais, regionais, nacionais e continentais. À parte dos regulamentos bem distintos, cada um conta com uma bola diferente, sobretudo visualmente.

Em relação aos modelos das pelotas, dois se destacam a partir do viés local. Um deles será utilizado nos gramados no Pernambucano e no Nordestão. Em ambos torneios, a bola ficou a cargo da marca Penalty, com a S11 Campo Pró. Trata-se de um tipo formado por apenas oito gomos.

O outro modelo, também oficial da Fifa, engloba vários torneios. A Série A e a Copa do Brasil contarão com o mesmo visual. Um colorido diferente da Ordem 2, da Nike, será aplicado na Libertadores (e demais torneios de clubes da Conmebol) e também na supracitada Copa América. Essa bola conta com “12 painés soldados por fusão num sistema de revestimento com três camadas”.

No fim das contas, o que vale é a qualidade técnica… ou não?

Para sair um pouco dos estádios da América, vale conferir ainda a bola que será usada exclusivamente na final da Uefa Champions League 2014/2015, em Berlim. Novamente produzida pela Adidas.

Campeonato Pernambucano (Penalty)

Bola oficial do Campeonato Pernambucano de 2015. Crédito: Penalty/divulgação

Copa do Nordeste (Penalty)

Bola oficial da Copa do Nordeste de 2015. Crédito: Esporte Interativo/youtube

Série A e Copa do Brasil (Nike)

Bola oficial da Série A e da Copa do Brasil de 2015. Crédito: Nike/divulgação

Taça Libertadores e Copa Sul-Americana (Nike)

Bola oficial da Libertadores de 2015. Crédito: Nike/divulgação

Copa América (Nike)

Bola oficial da Copa América de 2015. Crédito: Nike/divulgação

Final da Liga dos Campeões da Uefa (Adidas)

Bola oficial da final da Liga dos Campeões 2014-2015. Crédito: Adidas/divulgação

A sofrência rubro-negra em 2014

As piores derrotas do Leão em 2014. Sport 0x1 Vitória (Sul-Americana), Sport 0x1 Náutico (Nordestão) e Sport 1x4 Corinthians (Série A). Fotos: Paulo Paiva e Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O ano do Sport foi positivo? Ok. Mas nem assim o Leão passou ileso de alguns vezames em 2014. A pior, sem dúvida, foi para o Vitória, na Copa Sul-Americana. Na verdade, foram duas, lá e lô, mas o jogo de ida, em casa, pesou demais. E ainda viu dois longos tabus caírem, diante de Timbu e Timão.

Com dicas da torcida no twitter e a opinião da equipe do Superesportes, as três maiores derrotas foram justamente na Ilha do Retiro. Concorda?

O pior do ano rubro-negro com direito no ritmo de Pablo. Sofrência.

28/08 – Sport 0 x 1 Vitória (Copa Sul-Americana)
Ao garantir a vaga na Sula, a diretoria do Leão tratou o torneio como prioridade no segundo semestre. Porém, sequer passou do primeiro mata-mata, perdendo duas vezes para o time reserva do Vitória, que seria rebaixado no Brasileiro.

25/05 – Sport 1 x 4 Corinthians (Série A)
Ilha cheia na a estreia do novo padrão da Adidas. A bronca é que o Rubro-negro não viu nem a cor da bola, sendo atropelado pelo Timão, que não vencia no Recife desde 1998. E o time viu a expulsão de Durval, numa tarde pífia.

23/01 – Sport 0 x 1 Náutico (Nordestão)
De volta à primeira divisão, o Leão já tinha uma base, enquanto o Timbu ainda estava sendo remontado. Mesmo assim, o Sport viu a invencibilidade de 21 jogos na Ilha cair diante do rival. E ainda viu Lisca vibrando no alambrado.

Antecipando o padrão laranja para mudar a pauta do dia na Ilha

Terceiro padrão do Sport em 2014. Crédito: Adidas

O lançamento do terceiro padrão do Sport estava agendado para o dia 9 de setembro. A pré-venda já havia sido iniciada, por R$ 219,9, mesmo sem mostrar a camisa de fato.

Um teaser, algumas fotos escuras e só. Nada mais sobre o novo padrão, numa cor alternativa.

Porém, as dicas serviam para criar uma expectativa na torcida. O blog até postou uma hipótese (acertada) do modelo (veja aqui).

Dois dias depois do teaser, bem antes do previsto no varejo, a Adidas acabou revelando todo o uniforme, na cor laranja, ou “solar red”, numa definição de cor da empresa.

Tudo bem que algumas imagens mais claras circularam na web durante o dia, o que poderia ter forçado de fato a marca a liberar a imagem.

No entanto, como essa atitude não é de praxe, é curioso que a revelação
(programada) tenha ocorrido no dia seguinte à eliminação da Copa Sul-Americana, onde a camisa seria usada, diga-se. No mínimo, “apaziguou”.

Podcast 45 minutos (56º) – Eliminação precoce dos leoninos na Sul-Americana

A eliminação precoce na Sul-Americana é tema principal da nova edição do 45 minutos, gravado logo após a partida em Salvador. Além do revés do Sport, discussão uma sobre as contas do Náutico – que não foi uma “auditoria” -, a punição ao Grêmio por causa do racismo e os resultados da Copa do Brasil.

O 56º podcast teve 1h27min de gravação. Estou na discussão com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro.

Ouça agora ou quando quiser!

Sem sair do país, o Sport escreve a sua pior campanha internacional

Copa Sul-Americana, 2ª fase: Vitória 2x1 Sport. Foto: EDSON RUIZ/COOFIAV/ESTADÃO CONTEÚDO

A eliminação do Sport na Copa Sul-Americana de 2014 é uma das mais vexatórias da história rubro-negra. Sem dúvida alguma, a pior entre as suas quatro campanhas internacionais.

A queda começou pela empolgação criada pelo clube, nas palavras do presidente e do técnico, que chegou a falar em favoritismo ao título. O investimento em jogadores caros como Diego Souza e Ibson faziam parte do processo. Claro, foram contratações dignas de elogio, mas que mal tiveram tempo no foco principal de suas negociações.

Derrotado duas vezes pelo time reserva do Vitória, o lanterna do Brasileirão, com falhas gritantes na defesa, o Leão sequer saiu do país.

No Barradão, num vazio do tamanho do interesse dos baianos pelo torneio, o Sport até fez uma partida superior àquela tenebrosa apresentação na Ilha. Contudo, mostrou pela enésima vez uma deficiência nas conclusões.

Finalizaram com perigo Ibson, Wendel, Rithely, Felipe Azevedo e Érico Júnior. Rithely ainda teria outra oportunidade, marcando o único gol leonino, mas insuficiente para evitar o revés por 2 x 1, nesta quarta.

Nota-se que quem não finalizou com perigo foi justamente o centroavante do time, Neto Baiano, em outra jornada apagada, chegando atrasado nos lances. No seu único chute, a bola quase foi para a lateral.

A Sula era a prioridade rubro-negra no segundo semestre. Já era. Agora, “resta” conduzir a campanha na Série A, até aqui histórica. Mas é preciso ver o quanto o moral do elenco será abalado pelo sonho paralelo (e distante)…

Copa Sul-Americana, 2ª fase: Vitória 2x1 Sport. Foto: Eduardo Martins/A Tarde/Futura Press

Podcast 45 minutos (54º) – Revés leonino na Sula e prognóstico na Série B

O revés do Leão na estreia da Copa Sul-Americana foi o tema principal da nova edição do 45 minutos. Além da análise sobre o público fraco e o desempenho ainda pior dos rubro-negros em campo, temos um debate sobre os jogos de Santa Cruz e Náutico na Série B, na sexta e no sábado, respectivamente.

O 54º podcast teve 1h22min de gravação. Estou na discussão com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro.

Ouça agora ou quando quiser!

Da Libertadores 1988 à Sul-Americana 2014, os públicos com mando do Sport

Copa Sul-Americana, 2ª fase: Sport x Vitória. Foto: Thais Lima/DP/D.A Press

O clássico entre os rubro-negros nordestinos foi o 10º jogo do Sport como mandante em jogos internacionais oficiais. Considerando as duas participações na Libertadores e as duas na Sul-Americana, o clube pernambucano levou 193.533 torcedores aos seus jogos, com uma média acima de 19 mil pessoas.

O índice caiu justamente na estreia da Sula de 2014, em outro fato negativo, além do placar. Foi o pior público do Leão em seu histórico internacional, com apenas 6.025 pessoas no borderô oficial (falta do TCN? horário?). Até então, a menor assistência na arquibancada havia sido 16 de agosto de 1988, quando o time vinha de uma situação ruim no grupo 3 da Liberta. Foram 15.213 pagantes.

Pelo menos, aquela torcida presente há 26 anos viu a maior goleada do Sport em jogos internacionais: 5 a 0, com dois gols de Robertinho, dois de Nando e um de Edson. Bem diferente da frustrante estreia na Sula de 2014. Ao todo, foram nove apresentações na Ilha do Retiro e um na Arena Pernambuco.

Taça Libertadores da América
02/07/1988 – Sport 0 x 1 Guarani – 27.860
16/08/1988 – Sport 5 x 0 Alianza (PER) – 15.213
23/08/1988 – Sport 0 x 0 Universitario (PER) – 22.628
04/04/2009 – Sport 2 x 0 LDU (EQU) – 20.184
08/04/2009 – Sport 0 x 2 Palmeiras – 19.386
22/04/2009 – Sport 2 x 1 Colo Colo (CHI) – 20.050
12/05/2009 – Sport (1) 1 x 0 (3) Palmeiras – 28.487

Copa Sul-Americana
20/08/2013 – Sport 2 x 0 Náutico – 16.125
23/10/2013 – Sport 1 x 2 Libertad (PAR) – 17.575
28/08/2014 – Sport 0 x 1 Vitória – 6.025

Inoperante ofensivamente, o Sport cai na Ilha e complica sonho internacional

Copa Sul-Americana, 2ª fase: Sport x Vitória. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O Sport perdeu do expressinho do Vitória, lanterna do Brasileiro. Pois é.

Caiu em um jogo tido como prioridade há meses, no qual uma boa pontuação na Série A possibilitaria o foco na Copa Sul-Americana, na sua obsessão internacional.

A noite começou com a Ilha do Retiro bem morna, com um público aquém do esperado. Apenas 6.025 espectadores.

Em campo, a formação titular do leão pernambucano, já tendo Ibson de saída. Contudo, a equipe de Eduardo Batista (que grita por uma variação tática) não jogou futebol.

Quase não finalizou e cansou de dar espaço aos perigosos contragolpes baianos.

Em dez minutos de bola rolando foram logo dois. No segundo, o gol do jogo, com o experiente e técnico atacante Marcinho mandando na gaveta de Magrão.

A partir dali, a atuação de (quase) sempre, com o chutão, a palavra literal da “ligação direta”. Para isso, pesou o mau futebol dos volantes Wendel e Rithely.

Copa Sul-Americana, 2ª fase: Sport x Vitória. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

À frente, um Felipe Azevedo nulo. Saiu ainda no primeiro tempo. Diego Souza, ainda buscando um melhor condicionamento físico, entrou e melhorou o passe, mas foi escalado fora de sua função.

Também no ataque, Neto Baiano mandou uma trave. Até a sua luta em campo foi apática desta vez. Precisa chutar.

Enquanto isso, o visitante veio sem oito titulares, praticamente relegando a Sula. Mas jogou sério, dentro de suas limitações, e construiu uma ótima vantagem para a volta, na próxima quarta, no Barradão.

Derrotado por 1 x 0, o Sport será obrigado a vencer em Salvador. Por 1 x 0 para levar para os pênaltis ou qualquer outro placar para avançar diretamente.

Difícil mesmo parece ser marcar um gol. Contra o Palmeiras, criou 20 chances e marcou 2 vezes. Na sequência, contra o Flu, passou em branco. Agora, outra vez.

A crise ofensiva é crônica. A pontuação no Brasileiro não pode esconder isso.

Ainda mais quando a prioridade internacional acaba prejudicada por tal contexto…

Copa Sul-Americana, 2ª fase: Sport x Vitória. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press