O primeiro clássico pernambucano na Arena Pernambuco tem um forte apelo histórico. Irá definir o classificado local à fase internacional da Copa Sul-americana, o que acabou, claro, gerando um certo grau de tensão em relação à segurança do público.
A carga de ingressos é de 27 mil, o que corresponde a 58,42% da capacidade máxima do estádio, com 46.214 lugares. O acesso preocupa justamente porque as autoridades demoraram quatro anos para conceber um plano, levando em conta que o empreendimento foi lançado em 15 de janeiro de 2009.
Nesta primeira disputa local, serão 25 mil ingressos para os alvirrubros e 2 mil para os rubro-negros. Dentro do estádio, uma nova preocupação.
Com a vantagem obtida na primeira partida, na Ilha do Retiro, a expectativa é de que os leoninos esgotem rapidamente a carga à disposição. Até aí, nada demais. Porém, nas redes sociais, vários torcedores já articularam a ideia de comprar ingressos do anel superior, mas no lado timbu.
A compra não é vetada. Em tese, basta ir sem a camisa do Sport. A mesma regra vale na entrada na arena. Em casos isolados na arquibancada, em silêncio, o controle da polícia seria fácil. E se a “invasão” ocorrer em massa?
O consórcio anuncia a colocação de barreiras separando os setores. Talvez não seja suficiente dependendo do número de ingressos adquiridos pelos visitantes.
Voltamos, então, à demora na organização. Nem a polícia militar, nem o governo e muito menos a arena esperavam o clássico neste ano. Curiosamente, a FPF se mexeu o quanto pôde para que o jogo também não ocorresse…