O pay-per-view é a receita de maior potencial de crescimento nas cotas de transmissão do Brasileiro. Vem sendo assim há três temporadas, com a evolução em 2013 (R$ 280 mi), 2014 (R$ 300 mi) e 2015 (R$ 450 mi). Como a divisão deste bolo atende diretamente ao quesito audiência, proporcional ao número de assinantes com pacotes de PPV, a mensuração desse público é prioridade, tanto para a tevê (Globo/Premiere) quanto para os clubes. A partir de 2018, segundo o Blog do Ohata, do Uol, deve entrar em vigor o ranking de assinantes com o cadastro do próprio cliente. E o Trio de Ferro do Recife está lá.
Acredite, apesar do serviço digital, a apuração atual é feita em uma pesquisa em conjunto entre Ibope e Datafolha, com dez mil pessoas. Entretanto, existem mais de dois milhões de assinantes do Premiere, o canal responsável pela exibição dos 760 jogos das duas principais divisões. Logo, a queixa de muita gente sobre o método. Agora, o próprio canal vem divulgando o novo formato.
Para cadastrar o seu time no Premiere, acesse: www.premiere.tv.br/seutime.
Ao inserir o login e a senha da sua operadora de tevê por assinatura – com dez opções, incluindo as maiores, Net e Sky – o titular tem 45 opções de clubes. A lista inclui, em ordem alfabética, os quarenta das Séries A e B de 2016, quatro da C (Botafogo-SP, Guarani, Juventude e Remo) e um da D (Caxias). A única ressalva é não contabilização dos assinantes de pacotes básicos, SD.
Com contrato com a Rede Globo (em cinco plataformas, incluindo o PPV) até 2024, o trio recifense está na lista com mais cinco representantes nordestinos: Bahia, Ceará, CRB, Náutico, Sampaio Corrêa, Santa Cruz, Sport e Vitória. Entre os tradicionais, a maior ausência foi o Fortaleza, sobretudo pelo mercado da capital cearense (só pode ser escolhido em “outros”). Na região, o rubro-negro baiano foi o primeiro a lançar campanha nas redes sociais junto ao seu torcedor para massificar a adesão. Os times pernambucanos deveriam seguir a ideia.
Como corais e alvirrubros sequer figuravam na lista elaborada pelos institutos de pesquisa, contemplando apenas os 18 clubes “cotistas” até então, a única lista aberta de torcedores/assinantes foi a produzida pela Sky, que trouxe em 2016: Sport 1,41%, Santa Cruz 0,60% e Náutico 0,57%. Com auditoria, espera-se um quadro definitivo, com a ação do próprio torcedor, sem margem para dúvidas.