Capítulo 1.987

TroféuTroféuAssunto inesgotável, incansável. Indivisível?

O título brasileiro de 1987 foi conquistado pelo Sport na noite do dia 7 de fevereiro, já no ano seguinte.

Gol de cabeça Marco Antônio, na Ilha do Retiro.

A batalha na Justiça Comum seguiu até 2 de maio de 1994, também com vitória leonina (veja AQUI).

A ação continuou em outras instâncias e acabou definitivamente em 16 de abril 2001.

Agora, acredite, mais um capítulo…

Bomba às 12h30 do dia 21 de fevereiro de 2011.

A Confederação Brasileira de Futebol, após uma reunião de seu presidente, Ricardo Teixeira, com a presidenta do Flamengo, Patrícia Amorim, dividiu a conquista. Uma semana após “negar”, a CBF cedeu.

Veja a notícia no site oficial da CBF clicando AQUI.

Numa conversa à porta fechada, o teor político prevaleceu sobre uma decisão transitada em julgado. Assim como o Leão, o Fla também lutou do seu jeito pela taça.

A decisão vinha sendo costurada desde a unificação dos títulos da Taça Brasil (1959-1968) e Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970) como Série A (veja AQUI).

Nesta segunda-feira, a CBF passou por cima do regulamento da competição de 1987, que apontava os Módulos Amarelo e Verde como integrantes de um mesmo campeonato. A entidade proclamou dois vencedores, ignorando o WO do time carioca…

Módulo Amarelo: Sport campeão e Guarani vice.
Módulo Verde: Flamengo campeão e Internacional vice.

Torneios paralelos. Grupos com o mesmo peso. O mesmo status perante a CBF.

O que você achou dessa decisão da CBF sobre 1987? O Sport vai recorrer?

Veja a cronologia do título brasileiro do Sport, com todos os detalhes jurídicos, AQUI.

Futebol me mata, me dá a vida

Cerveja do Atlético de Madri

O espanhol Agustín de la Fuente Quintana faleceu aos 92 anos, em 25 de agosto de 2005. Luto no Atlético de Madrid, clubel no qual era o sócio número 1.

Pouco antes, o mais fiel dos hinchas do Atlético estrelou uma campanha publicitária histórica do clube, rival do Real. Chamada de “Me mata, me da la vida”, Agustín mostra como foi deixando todos os vícios de sua vida.

Tabaco, bebida, apostas, café… Só não deixou o futebol. Obra prima da publicidade, produzida pela Sra. Rushmore, que ganhou prêmios com a peça.

À sombra de Real Madrid e Barcelona, o Atlético não é campeão espanhol desde a temporada 1995/1996. Veja a lista de campeões da Espanha AQUI.

Lei Seca no futebol pernambucano

Bafômetro descartável

Lei Seca no futebol? Acredite, agora existe… Inovação pernambucana.

Se fala muito que algum craque está circulando nos bares da cidade. As acusações costumam partir justamente das torcidas adversárias, para desestabilizar o rival.

Em 2011, rubro-negros e alvirrubros vêm travando uma guerra fria neste assunto.

No Cabo de Santo Agostinho, porém, isso é coisa séria!

Com a denúncia da própria torcida de que alguns atletas estariam tomando umas cervejinhas na véspera das partidas no Estadual, a diretoria da Cabense agiu. E com rigor! O clube comprou 500 bafômetros descartáveis.

Arsenal suficiente para garantir um time sóbrio até o fim do Pernambucano.

Antes dos treinos e dos jogos, uma inspeção geral no estádio Gileno de Carli.

Será que todos os clubes deveriam tomar uma decisão como essa? Assista a reportagem sobre a curiosa ação da Cabense AQUI.

Abaixo, um clássico do Youtube…

Tão indisciplinado quanto o filósofo?

Nietzsche recebe mais um amarelo no jogo de filósofos...O nome do novo zagueiro do Náutico, Nietsche, é uma homenagem clara ao filósofo alemão Nietzsche.

Faltou um “Z”, mas valeu a intenção.

No histórico jogo de filósofos abaixo, Nietzsche levou o terceiro cartão amarelo em 4 partidas… Nervoso, não?

Duelo entre Alemanha x Grécia. E haja mentes brilhantes em campo!

Só não vale chorar depois, Nietsche.

O vídeo abaixo foi produzido pelo grupo britânico de humor Monty Python, em 1972, no estádio Olímpico de Munique, palco da Olimpíada daquele mesmo ano.

Vale a pena prestar atenção nas explicações surreais para todos os lances do jogo.

Boxe, drogas e Hollywood

Filme "O Vencedor". Foto: divulgação

O boxe é o esporte predileto de Hollywood.

Volta e meia e o esporte se consagra nas telonas. Filmes sobre boxe com indicações ao Oscar: Rocky (1976), O campeão (1979), Touro Indomável (1980), Hurricane (1999), Ali (2001), Menina de Ouro (2004), A luta pela esperança (2005).

Para a premiação de 2011, a bola (luva) da vez é o ótimo O Vencedor, com sete indicações à estatueta, em mais uma tradução ruim no Brasil, pois a película chama-se The Fighter, ou, literalmente, “O lutador”.

Na trama, baseada em fatos reais, o ex-lutador Dicky Ecklund (Christian Bale) tenta lutar contra o vício no crack, a droga mais nociva no século XXI. Porém, a história começa em 1993… Já com uma fisionomia degradada.

Vivendo da fama do passado, quando conseguiu levar uma derrota certa por nocaute até o último round contra a lenda Sugar Ray, em 1978, Dicky treina o irmão mais novo, Micky Ward (Mark Wahlberg).

Com uma família problemática e a insegurança de uma carreira que não decola, Ward chega a desistir do boxe, ainda mais na prisão do irmão, a sua 27ª detenção…

O título mundial de Micky Ward vem de forma sofrida em 2000. Depois, mais três lutas antológicas contra Arturo Gatti, na categoria peso leve (uma vitória e duas derrotas).

O canadense Gatti, citado como um fenômeno do boxe no filme, foi encontrado morto em 11 de julho de 2009, em um flat no litoral sul de Pernambuco.

Outra curiosidade do filme O Vencedor é a presença do documentário da HBO, produzido em 1993 sobre o vício de Ecklund, que concordou com a gravação na cidade de Lowell.

Você pode assistir ao documentário de 1 hora, na íntegra, clicando AQUI.

Abaixo, Ecklund, hoje com 53 anos, simula um soco em Bale, merecidamente indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante.

Filme "O Vencedor". Foto: divulgação

BBB 1987

Big Brother Brasil

Participantes do Big Brother Brasil 11 discutindo sobre futebol numa manhã de sol…

Acredite, mas o tema central da conversa da turma do BBB 11 era sobre o polêmico título brasileiro de 1987. Hexacampeão? Penta.

“Falam tanta mentira que acaba virando verdade”… Por Maurício, vascaíno.

O participante, conhecido como Mau-Mau, não poupou a Rede Globo nacional, que costuma colocar o time carioca como campeão brasileiro em 6 oportunidades.

Também estavam na conversa Maria (São Paulo), Talula (Corinthians), Rodrigão (Corinthians) e Wesley (Palmeiras).

Última chance de Ademir

Estádio Ademir Cunha, em Paulista. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Cinco anos.

Esse foi o tempo que o estádio Ademir Cunha, em Paulista, passou sem abrigar um jogo de grandes proporções de público.

Em 2006, na abertura do Estadual, Estudantes de Timbaúba e Sport jogaram diante de 10 mil pagantes. Superlotação que resultou em 15 feridos na queda de um muro.

Na noite desta quarta-feira, uma limitação de 7.500 pessoas e ansiedade.

O mandante é o América, renovado pela primeira vitória. O visitante é, de novo, o Sport.

Após exigências estruturais, reformas e laudos, essa deve ser a última chance do estádio. Saiba mais sobre a história do quarto maior estádio do Grande Recife AQUI.

Abaixo, o humorista Marcelo Adnet “comenta” sobre o chamado Clássico dos Campeões.

Assista a outro vídeo de Adnet sobre o futebol clicando AQUI.

Recomeço

Ronaldo e Neymar no clássico Corinthians x Santos

A aposentadoria de Ronaldo foi confirmada num já histórico 14 de fevereiro de 2011, dois dias após o título do Brasil no Pré-Olímpico. Passado, presente e futuro.

Ronaldo, autor de 67 gols pela Seleção, deverá ter um merecido jogo de despedida…

Chegou a hora, então, de um novo craque começar a escrever a sua história com a tradicionalíssima camisa verde e amarela.

O novo menino, marcado pelo cabelo moicano em vez do aparelho nos dentes, tem potencial? Sim. Mas, como o Fenômeno provou toda a vida, o caminho é longo…

Neymar. Pilar de uma nova geração na canarinha.

Abaixo, o vídeo apresentado à seleção sub-20 antes da decisão contra o Uruguai.

Instigados, as novas promessas do Brasil cravaram 6 x 0 na Celeste…

Aos 19 anos, Neymar já deu os primeiros passos para deixar o seu nome na memória da torcida, como fez com maestria o amigo Ronaldo.

Uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos e uma Copa do Mundo no Brasil? A conferir.

Uma noite de gênios

Gênios: Albert-Einstein e Elvis-Presley

A única partida do Fenômeno em Pernambuco aconteceu em 23 de março de 1994, em uma noite de quarta-feira, com céu limpo.

Aos 17 anos anos, ele estreou na Seleção Brasileira justamente no Recife, num histórico amistoso contra a Argentina, no Arruda. Ronaldo substituiu Bebeto, autor dos gols da vitória por 2 x 0, aos 35 minutos da etapa final. Pouco fez naquela partida.

Será que pelo menos um dos 90.200 torcedores no Mundão imaginava que ali estava um gênio brasileiro? O blogueiro era um entre tantos na arquibancada naquela partida.

Se havia o claro desconhecimento em relação à presença de um gênio brasileiro em campo, o mesmo não ocorria pelo lado argentino, com Maradona.

Já apontado como um dos maiores nomes da história do futebol, El Diez entrou em campo puxando o time dos hermanos. Descrição daquela cena na reportagem do Diario de Pernambuco da época: “A vaia no Arruda chegou até a Encruzilhada”.

Infelizmente, Dieguito não jogou, pois sentiu uma lesão muscular na véspera. Infelizmente sim, pois mesmo sendo um adversário de peso, o público pernambucano queria muito ter visto o craque em ação antes de sua derradeira Copa do Mundo.

Assim como aconteceria com Ronaldo, aquela também foi a única passagem do astro portenho no Recife. Suficiente para mostrar toda a “marra” de Don Diego.

A delegação da Argentina ficou hospedada no Mar Hotel. El Pibe de Oro ocupou, sozinho, a suíte presidencial, com 160 metros quadrados, três ambientes, escritório, dois banheiros e hidromassagem com TV. Diária de 1.300 dólares.

Às 4h da madrugada do dia partida contra a Canarinha, Maradona, já ciente de que não jogaria, pediu uma garrafa de champanhe, um sanduíche e uma porção de batatas fritas. Tranquilo, tranquilo. Até porque o seu quarto tinha a presença de seguranças 24h.

Em outro hotel, Ronaldo era só um menino de 17 anos deslumbrado com a Seleção…

Gênios: Albert-Einstein e Elvis-Presley