PE 2009 – Ranking dos pênaltis

Como eu havia dito no post sobre a vitória do Sport na abertura do Estadual, irei contar os pênaltis marcados para os 12 clubes nos 132 jogos no 1° e 2° turnos. Lembrando que isso vale apenas como curiosidade, já que torcidas costumam dizer que sempre um clube é beneficiado pela quantidade de pênaltis na competição. Vou considerar apenas as penalidades convertidas (incluindo os rebotes). Reforçando o pedido: conto com a colaboração dos blogueiros para possíveis correções! 😀

Pernambucano: 1 rodada

2 pênaltis – Petrolina
1 pênalti – Sport e Salgueiro
Nenhum – Santa Cruz, Náutico, Central, Porto, Cabense, Ypiranga, Sete de Setembro, Serrano e Acadêmica Vitória

Pernambucano em 2 linhas – 1ª/2009

1ª rodada do 1º turno do Pernambucano

Sport 4 x 0 Vitória – O tricampeão estadual abriu a competição no sábado, na Ilha. De cara, uma vitória para comprovar a diferença técnica, pois 2009 é ano de Libertadores.

Serrano 0 x 3 Porto – A grande surpresa foi a vitória do Gavião, goleando no Sertão. Prova que a meninada do Porto, mesmo inexperiente, tem qualidade técnica.

Náutico 2 x 2 Cabense – Ultimamente, o Timbun vem se complicando bastante na estreia do Estadual. Antes, no interior. Agora, em casa. A partida, porém, foi animada.

Ypiranga 4 x 2 Petrolina – A expectativa sobre o poder de fogo da Máquina de Costura foi justificado. A defesa, por outro lado, mostrou muitas falhas no Limeirão.

Central 1 x 2 Salgueiro – A torcida alvinegra compareceu em bom  número. Porém, a freguesia para o Carcará continua. Time do Sertão, na Série C, arranca com força…

Sete de Setembro 0 x 1 Santa Cruz – Após duas campanhas para esquecer, o Tricolor, rebaixado à Série D, largou bem na competição. A imagem já foi melhor que 2008.

“Começou o tetra”

Fumagalli e Ciro festejam bom início do Sport no Pernambucano de 2009No duelo dos campeões pernambucanos de 2008 (1ª e 2ª divisões), neste sábado, na Ilha, melhor para o Sport diante da estreante Acadêmica Vitória.

Na abertura do Pernambucano, o Leão sapecou 4 x 0 no time do interior, com 2 gols de Ciro (candidato a artilheiro do Estadual), um de Fumagalli (pênalti) e outro do quase xará Kássio.

O público de 13 mil pessoas foi bom, até porque o jogo foi transmitido ao vivo na TV aberta para o Recife. Estive lá, e vou listar abaixo algumas considerações sobre a partida.

1) O gramado da Ilha do Retiro está bem melhor. Longe do ideal (que jamais será alcançado até uma reforma completa), mas o piso está nivelado e com menos “tipos” de grama. Vale ressaltar que 40% do gramado foi trocado. Visualmente ainda está feio. Mas até nesse ponto houve uma melhora.

2) A morosidade do Sport era esperada. Afinal, o time se reapresentou há exatamente uma semana. O que surpreendeu foi a sonolência do Vitória, que não ameaçou construir um resultado diferente em nenhum momento.

3) O primeiro gol da competição foi marcado por Fumagalli, aos 13 minutos do primeiro tempo. De pênalti, que precisou ser batido 2 vezes por causa de uma invasão adversária. Nos últimos anos, a quantidade de pênaltis vem sendo bastante polêmica no Pernambucano. Portanto, tentarei contabilizar os pênaltis marcados para os clubes na competição. Caso falte algum, conto com a colaboração dos blogueiros! 😀

Tabela de pênaltis:
1) Sport – 1
2) Vitória – 0

Veja a matéria sobre o jogo no diariodepernambuco.com.br clicando AQUI. Curiosidade: no final, a Rádio Ilha mandou o seguinte recado para a torcida:

“Torcedor rubro-negro, começou hoje o tetracampeonato pernambucano”. 😎

Um pouco cedo, não? Mas devemos lembrar que os leoninos não são “chatos” de graça.

Enquete: Você concorda com as ações da PM nos estádios?

Dirigentes do Vitória discutem com os PMs no final do jogoNo sábado, a PM foi acusada de ter dado voz de prisão a um jogador do Vitória e de ter lançado spray de pimenta no vestiário baiano no final do jogo nos Aflitos (foto).

O capitão do Choque, Washington de Souza (presente no local), negou os dois fatos. De qualquer forma, foi mais um episódio envolvendo a PM nos estádios do Recife em jogos da Série A. Assim, esse será o tema da enquete desta semana.

Você concorda com as ações da PM nos estádios pernambucanos? Opine!

Enquete da última semana: Quem é o favorito para a eleição do Sport para o biênio 2009/2010?

  • Milton Bivar (76%, 104 votos)
  • Homero Lacerda (21%, 28 votos)
  • Voto em branco (3%, 4 votos)

Total de votos: 136

Segundo os blogueiros, ficou claro o favoritismo de Milton nas eleições de dezembro. Mas, como se sabe, tudo se decide nas urnas mesmo…

Foto: Juliana Leitão/DP

BChoque de 220 volts

PMPEO Batalhão Mathias de Albuquerque, mais conhecido como Batalhão de Choque, é uma unidade de elite da Polícia Militar de Pernambuco. Segundo a descrição no site oficial da PM, o BPChoque é “treinado para atuar em eventos que envolvam multidões. Por seu trabalho nos estádios de futebol, shows, presídios, reintegrações de posse, operações especiais, e outras ações envolvendo multidões em todo o Estado, o Batalhão de Choque obteve conceito nacional”.

Infelizmente, esse conceito nacional vem se deteriorando há mais de um ano. Três episódios recentes deixaram não só o Choque como o futebol pernambucano marcados por atos antidesportivos (amplamente divulgado pela imprensa do Sudeste).

Jogador adversário detido, técnico adversário detido, presidente adversário detido… Por mais que a Polícia tenha explicações sobre todas as prisões (e tem mesmo), a repercussão tem sido horrivel. O Náutico, que já perdeu 2 mandos de campo por isso, volta a ser ameaçado com a mesma punição nesta reta final do Brasileiro, após mais uma polêmica nos Aflitos. Confira os episódios abaixo.

  • Lori Sandri é detido pelo tenente Rodrigo Maciel. Treinador pagou multa de 30 salários mínimos em 6 parcelas17 de junho de 2007 – Sport 2 x 2 América/RN (Ilha do Retiro)

O tenente Rodrigo Maciel prendeu o técnico do América, Lori Sandri, que havia sido expulso e saído de campo gesticulando para árbitro. Ele discutiu com o PM e acabou sendo levado algemado até a delegacia de plantão na Ilha.

O técnico aceitou a proposta do Ministério Público, em um acordo firmado no Juizado Especial do Torcedor (Jetep), e pagou uma multa de R$ 11,4 mil para não responder processo por desacato, desobediência e resistência à prisão.

  • André Luís é detido após desacato nos Aflitos1º de junho de 2008 – Náutico 3 x 0 Botafogo (Aflitos)

Após receber o vermelho, o zagueiro botafoguense André Luís ficou descontrolado. Ao invés de descer para o vestiário, ele voltou para o banco de reservas, onde chutou uma garrafa plástica para as sociais – atingindo um torcedor -, e ainda fez gestos obscenos para a torcida timbu.

Além disso, ofendeu a aspirante a oficial Lúcia Helena, que deu voz de prisão ao atleta. A sua condução para fora do campo foi tumultada, e o presidente do time carioca, Bebeto de Freitas, também acabou sendo detido pelo mesmo motivo. No dia seguinte, o STJD denunciou os 2, além do Náutico e da FPF.

  • Confusão na entrada do vestiário do Vitória. Spray de pimenta?1º de novembro de 2008 – Náutico 1 x 0 Vitória (Aflitos)

O técnico do Vitória, Vágner Mancini, acusa a PM (7 policiais) de ter entrado no vestiário no intervalo para dar voz de prisão ao goleiro Viáfara, que teria xingado um policial durante a marcação do pênalti. O capitão Washington de Souza diz que dois PMs foram até a porta do vestiário, para pedir moderação ao jogador.

No final da partida, nova denúncia. Agora, a PM teria jogado spray de pimenta no vestiário baiano. Fato negado por Lúcia Helena, que voltou a trabalhar em jogos de futebol. “Não aconteceu nada. Se tivesse sido dada a voz de prisão, o goleiro estaria preso. Ninguém jogou gás também. Eles estão blefando”, disse a aspirante.

Fotos: Arquivo/DP

A velha emoção

Felipe comemora o gol da vitóra timbuHaja coração! Com o Náutico, as coisas parecem que sempre ficam mais difíceis! Basta lembrar de alguns jogos neste Brasileirão. E hoje não poderia ser diferente. Jogo de fundamental importância para o timba escapar da zona de rebaixamento, e que finalmente as coisas deram certo!

Motivos não faltaram para que essa vitória fosse uma das mais festejadas pela torcida no campeonato. Pênalti perdido, 2 jogadores expulsos e o time lutando bastante para que o tão temido gol após os 40 minutos não saísse novamente. Felizmente vencemos! Espero que nesta reta final a sorte esteja do nosso lado.

O texto acima foi escrito pelo alvirrubro Filipe Porto ainda no calor dos 3 pontos conquistados sobre o Vitória, neste sábado. Filipe chegou aos Aflitos às 17h, meia hora antes do jogo. Morador de Olinda, o estudante de medicina de 22 anos foi sozinho ver a partida. Lá, ficou na arquibancada central, acompanhado de mais 14.418 pessoas.

Não viu sequer o gol, pois estava olhando para o céu, pedindo ajuda divina, como qualquer torcedor em situação complicada. Felipe saiu dos Aflitos apenas às 19h45, após toda a confusão envolvendo a PM e os jogadores do Vitória. Atento a tudo, para que o Alvirrubro não seja prejudicado com a perda de mando de campo mais uma vez.

Felipe já marcou 9 gols no Brasileirão de 2008Sobre o jogo (difícil, suado, festejado)…

39 minutos do 1º tempo.

Pênalti para o Náutico.

Felipe bate, e… Viáfara defende! Mas o goleiro colombiano havia se adiantado.

Confusão na área. Jogadores do Vitória revoltados com o árbitro paulista João Henrique de Carvalho, que corretamente mandou repetir a cobrança.

43 minutos do 1º tempo. Situação mais tranqüila. Nova cobrança de Felipe.

Felipe bate, e… Gol do Náutico! O 9º gol do atacante nesta Série A. Falta apenas um para ele repetir o desempenho do Brasileirão de 2007.

No segundo tempo, aquele sufoco, até os minutos finais. E a partir dos 40 minutos já não era mais sufoco, era trauma mesmo. E a história quase se repetiu, em uma cabeçada de Robert aos 45. Mas Eduardo (em ótima fase) fez uma grande defesa.

Defesa que garantiu o 1 x 0 e uma velha emoção para a torcida timbu. Foram 48 dias sem vitória (ou 7 jogos), com apenas 4 pontos em 21 possíveis. Observando de outra forma… Agora já são 4 jogos sem perder. Melhor assim.

Fotos: Juliana Leitão/DP

Combinação surreal

Mascote do OlympiakosMascote do Villa NovaO leão, mascote do Sport, é, obviamente, rubro-negro. Mas existem leões com outras cores em clubes espalhados pelo Brasil e no exterior. Alvinegro (Bragantino), tricolor (Fortaleza, mas com azul ao invés de preto),  azul (Remo) e até rubro-negro mesmo (Vitória).

Mas alvirrubro?!

Olhe que existe sim… Pelo menos dois. Um é paixão nacional na Grécia, o mascote do popular alvirrubro Olympiakos. É essa figura aí, ao lado esquerdo, chamada Viper. A explicação do mascote grego: o animal representa força e poder. Viper acompanha o time em outras modalidades além do futebol, como vôlei e basquete.

O outro completou 100 anos em 2008. É do Villa Nova, de Minas Gerais, primeiro campeão brasileiro da segunda divisão (1971), ao lado direito.

Abaixo, os mascotes de Sport, Portuguesa, Vitória, Fortaleza, Bragantino, Remo e Avaí.

Os leões do Brasil

Post com a colaboração de Adriana Reis (direto da Grécia)

Scout de Enilton

EniltonMuito contestado pela torcida, o atacante Enilton voltou a jogar pelo Sport ontem à noite, contra o Vitória, no Barradão. Após uma breve discussão na redação do Diario de Pernambuco após o anúncio de sua entrada (por causa da sua condição técnica, é claro), eu resolvi fazer um scout sobre a atuação do jogador. Ele entrou aos 22 minutos do 2° tempo, no lugar do não menos contestado Roger. Como o jogo ainda teve três minutos de acréscimo, Enilton ficou 27 minutos em campo.

Apesar de não ter sequer chutado a gol, Enilton entrou bem na partida e dominou seis das sete bolas – um índice bem superior ao que os leoninos estão acostumados a ver aqui no Recife. Apesar do 0 x 0 em Salvador, o Sport atuou de forma bem melhor do que na derrota de domingo, em casa, diante do Botafogo. Scout abaixo:

7 vezes acionado
6 domínios de bola
1 bola perdida

4 toques certos
2 toques errados

1 impedimento

NENHUMA finalização

Obs. Em 2008, o atacante jogou 39 vezes pelo Rubro-negro, e marcou apenas 8 gols (média de 0,20). Na Série A foram 12 jogos, e NENHUM gol.

Foto: Júlio Jacobina/DP. Curiosamente, aquele lance foi num gol marcado por Enilton, em 6 de abril, na vitória por 3 x 0 sobre o Serrano, na Ilha. Que sirva de inspiração para as próximas rodadas.

Wellington, a maior venda da história do Náutico

O homem de R$ 15 milhões
O homem de R$ 15 milhões

A ida do atacante Wellington para o TSG 1899 Hoffenheim – concretizada nesta quarta – foi simplesmente a maior venda da história do Náutico, desde a implantação do Plano Real, em 1994. O Alvirrubro embolsou R$ 1milhão na negociação, que foi mediada pelo Internacional, que por sua vez tinha 32% dos direitos federativos do Tanque, de apenas 20 anos.

O valor total foi de inacreditáveis R$ 15.625.000, e olhe que o TSG estava na Segunda Divisão na temporada 2007/2008 do Campeonato Alemão (quando terminou campeão). O valor do Alvirrubro corresponde a 20% da parte que cabe ao Inter. Boa sorte na Europa, Wellington. E com certeza os alvirrubros estão felizes. Podem ter perdido um bom centroavante, mas o clube ganhou fôlego financeiro.

Maiores vendas do futebol pernambucano
(Valores em Reais, em vigor desde 1994)

3.500.000 – Jackson (meia), do Sport para o Palmeiras, em 1998
2.200.000 – Bosco (goleiro), do Sport para o Cruzeiro, em 1999
1.800.000 – Fumagalli (meia), do Sport para o Al-Rayyan (Catar), em 2007
1.750.000 – Leonardo (atacante), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
1.500.000 – Juninho Pernambucano (meia), do Sport para o Vasco, em 1995
1.500.000 – Juninho Petrolina (meia), do Sport para o Atlético-MG, em 1998
1.500.000 – Cleber Santana (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 2004
1.300.000 – Pantera (atacante), do Santa Cruz para o Compostela (Espanha), em 1996
1.300.000 – Chiquinho (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.200.000 – Carlinhos Bala (atacante), do Santa Cruz para o Cruzeiro, em 2006
1.000.000 – Russo (lateral-direito), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.000.000 – Edson (lateral-esquerdo), do Sport para o Corinthians, em 2000
1.000.000 – Grafite (atacante), do Santa Cruz para o Grêmio, em 2001
1.000.000  – Wellington (atacante), do Náutico para o TSG Hoffenheim, em 2008
800.000 – Ailton (meia), do Náutico para o São Paulo, em 2002

Obs. Nos valores acima estão contabilizadas as partes quitadas em empréstimos de outros jogadores. Juninho Petrolina, por exemplo, chegou a ser reemprestado ao Sport como parte do pagamento de sua própria venda.