Estádios de futebol com recordes de público de vôlei, futsal, mma, hóquei…

Campeã olímpica em 2016, a seleção brasileira masculina de vôlei agendou dois amistosos em estádios de futebol. As quadras foram montadas bem no meio dos gramados, com adesão massiva da torcida. As duas apresentações, em Curitiba e Brasília, foram vistas por 75 mil pessoas. Levaram um pouco do conceito multiuso à Arena da Baixada, está já com uma edição do UFC neste ano, e ao Mané Garrincha. Especificamente sobre o vôlei, não foi a primeira vez.

Em 1983, no velho Maracanã, quase cem mil pessoas encararam a chuva para assistir à vitória da seleção, então vice mundial, sobre os soviéticos, campeões mundiais e olímpicos. A curiosidade é que o “Grande Desafio” foi marcado para 17 de julho por ser um período sem chuvas no Rio. Porém, choveu tanto que o jogo foi adiado por nove dias. E teve água do mesmo jeito, com os jogadores enxugando a quadra em alguns momentos. Ainda assim, a melhor assistência da modalidade foi estabelecida. Idem com o futsal no Mané Garrincha.

Abaixo, relembre algumas adaptações em estádios brasileiros, todas em arenas pós-Copa 2014. No fim, o recorde nos Estados Unidos, com o hóquei sobre o gelo num estádio de futebol americano. Apesar do clima, com neve e termômetro na casa de -10ºC, o “Winter Classic” foi um sucesso absoluto.

No cenário local, a Arena Pernambuco ainda não recebeu seleções brasileiras de modalidades distintas. No máximo, abriu espaço ao futebol americano, com 7.056 espectadores em Recife Mariners 12 x 38 João Pessoa Espectros

Qual esporte, à parte do futebol, você gostaria de ver num estádio do Recife?

Vôlei

95.887 (Maracanã 1983, Brasil 3 x 1 União Soviética). Recorde mundial

Jogo da seleção masculina de vôlei no Maracanã, em 1983

40 mil (Mané Garrincha 2016, Brasil 3 x 1 Portugal)

Jogo da seleção masculina de vôlei no Mané Garrincha, em 2016. Foto: CBV/divulgação

35 mil (Arena da Baixada 2016, Brasil 3 x 0 Portugal)

Jogo da seleção masculina de vôlei na Arena da Baixada, em 2016. Foto: Inovafoto/CBV

Futsal

56.483 (Mané Garrincha 2014, Brasil 4 x 1 Argentina). Recorde mundial

Jogo da seleção masculina de futsal no Mané Garrincha, em 2014. Foto: Fifa/divulgação

11.444 (Castelão 2015, Brasil 2 x 1 Portugal)

Jogo da seleção masculina de futsal no Castelão, em 2015. Foto: divulgação

MMA

45.207 (Arena da Baixada 2016, UFC 198)

UFC na Arena da Baixada, em 2016. Foto: Robson de Lazzari/Rede Massa

Hóquei sobre o gelo

105.491 (Michigan, em 2014: Toronto Maple Leafs 3 x 2 Detroit Red Wings)

Jogo de hóquei em estádio de futebol americano, em Michigan, em 2014

As maiores audiências da Olimpíada na TV do Brasil, com recorde na abertura

As 15 regiões metropolitanas brasileiras analisadas pelo Kantar Ibope Media. Crédito: Kantar Ibope/twitter (@K_IBOPEMedia)

Foram inúmeras competições em 42 modalidades olímpicas, durante duas semanas, com exibição completa para o país, via Sportv. Mesmo assim, a maior audiência dos Jogos Olímpicos de 2016 na televisão brasileira foi justamente a cerimônia de abertura. O evento no Maracanã, com quase quatro horas de duração, foi assistido por 28 milhões de pessoas, considerando as quinze maiores regiões metropolitanas do país*, incluindo o Recife, num levantamento do Kantar Ibope Media a partir da audiência de todos os oito canais que exibiram a Olimpíada no país. Tanto na tevê aberta (Globo, Band, Record e Record News) e tevê paga (Sportv, ESPN, Bandsports e Fox Sports).

A abertura foi acompanhada por 41% de todos os telespectadores mapeados, ou seja, um universo de 68 milhões. O percentual de televisões ligadas na festa no Rio atingiu 74% das casas, ou 17,8 milhões de domicílios.

Sobre a audiência recorde:
38% – Classes A/B (10,64 milhões)
48% – Classe C (13,44 milhões)
14% – Classes D/E (3,92 milhões)

57% – Mulheres (15,96 milhões)
43% – Homens (12,04 milhões)

À parte da abertura, realmente muito aguarda e bem executada, a maior audiência esportiva acabou sendo a decisão do torneio de futebol masculino, no mesmo Maracanã. Na reta final da tensa partida entre brasileiros e alemães, o narrador Galvão Bueno chegou a dizer que aquela era a maior audiência da Globo em um jogo da Seleção em anos. Considerando o “plural”, a declaração englobaria até as partidas da Copa do Mundo de 2014, também no país.

Com quase 26 milhões de telespectadores, o jogo foi um dos poucos eventos exibidos simultaneamente pelos oito canais com direitos de transmissão. Ao todo, 17 milhões de casas sintonizaram no jogo – a gritaria na vizinhança após o pênalti convertido por Neymar foi um bom indicativo disso. No ranking de audiência – abaixo, os dados divulgados pela consultoria -, é preciso destacar que o horário noturno é, de forma recorrente, o de maior audiência, com a maioria das pessoas em casa, superando o horário da tarde (trabalho e escola).

* Através do peoplemeter, aparelhos utilizados desde 1996, a Kantar Ibope mensura, hoje, a audiência em tempo real nas seguintes metrópoles: Belém, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Brasília, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória

Os 43 eventos de maior audiência nas 15 maiores regiões metropolitanas**
1º) 05/08 – 28,0 milhões, Cerimônia de Abertura
2º) 20/08 – 25,7 milhões, Brasil (5) 1 x 1 (4) Alemanha (futebol masculino, final)
3º) 21/08 – 24,2 milhões, Cerimônia de Encerramento
4º) 12/08 – 22,5 milhões, Brasil (7) 0 x 0 (6) Austrália (futebol feminino, quartas)
5º) 10/08 – 21,1 milhões, Brasil 4 x 0 Dinamarca (futebol masculino, 1ª fase)
6º) 16/08 – 21,0 milhões, Brasil 2 x 3 China (vôlei feminino, quartas)
7º) 13/08 – 20,4 milhões, Brasil 2 x 0 Colômbia (futebol masculino, quartas)
8º) 10/08 – 19,3 milhões, ginástica (individual geral, masculina)
9º) 08/08 – 19,0 milhões, ginástica (equipes, masculina)
9º) 16/08 – 19,0 milhões, Brasil (3) 0 x 0 (4) Suécia (futebol feminino, semi)
11º) 07/08 – 18,8 milhões, Brasil 0 x 0 Iraque (futebol masculino, 1ª fase)
12º) 04/08 – 18,7 milhões, Brasil 0 x 0 África do Sul (futebol masculino, 1ª fase)
13º) 17/08 – 18,4 milhões, Brasil 3 x 1 Argentina (vôlei masculino, quartas)
14º) 17/08 – 18,0 milhões, Brasil 2 x 0 EUA (vôlei de praia feminino, semi)
14º) 19/08 – 18,0 milhões, Brasil 3 x 0 Rússia (vôlei masculino, semifinal)
14º) 21/08 – 18,0 milhões, Brasil 3 x 0 Itália (vôlei masculino, final)
17º) 11/08 – 17,5 milhões, Brasil 1 x 3 EUA (vôlei masculino, 1ª fase)
18º) 17/08 – 17,0 milhões, Brasil 6 x 0 Honduras (futebol masculino, semi)
19º) 16/08 – 16,5 milhões, Robson Conceição (boxe, final)
20º) 11/08 – 16,2 milhões, ginástica (individual geral, feminina)
21º) 15/08 – 16,0 milhões, Brasil 3 x 1 França (vôlei masculino, 1ª fase)
22º) 19/08 – 15,9 milhões, Brasil 1 x 2 Canadá (futebol feminino, pelo bronze)
23º) 15/08 – 15,7 milhões, Thiago Braz (salto com vara, ouro)
24º) 14/08 – 14,5 milhões, Brasil 3 x 0 Rússia (vôlei feminino, 1ª fase)
25º) 15/08 – 14,0 milhões, Brasil 34 x 32 Polônia (handebol masculino, 1ª fase)
26º) 14/08 – 13,6 milhões, Usain Bolt (100m livres, final)
27º) 16/08 – 13,5 milhões, Brasil 2 x 1 Holanda (vôlei de praia masculino, semi)
28º) 13/08 – 13,4 milhões, Brasil 27 x 27 Egito (handebol masculino, 1ª fase)
29º) 14/08 – 12,8 milhões, Diego Hypólito e Arthur Nory (ginástica, solo)
30º) 15/08 – 12,4 milhões, Arthur Zanetti (ginástica, argolas)
31º) 17/08 – 11,7 milhões, ginástica (evento de gala)
32º) 16/08 – 11,5 milhões, Brasil 0 x 2 Alemanha (vôlei de praia feminino, semi)
33º) 17/08 – 11,0 milhões, Brasil 0 x 2 Alemanha (vôlei de praia feminino, final)
34º) 15/08 – 10,0 milhões, Flávia Saraiva (ginástica, barra de equilíbrio)
35º) 18/08 – 9,5 milhões, Brasi 2 x 0 Itália (vôlei de praia masculino, final)
36º) 12/08 – 9,3 milhões, Robson Conceição (boxe, quartas)
37º) 19/08 – 8,2 milhões, ginástica rítmica
38º) 12/08 – 7,8 milhões, Rafael Silva (judô, decisão do bronze)
39º) 18/08 – 7,0 milhões, Martine Grael e Kahena Kunze (vela, última regata)
40º) 18/08 – 6,6 milhões, saltos ornamentais
41º) 19/08 – 4,5 milhões, canoagem masculina
42º) 18/08 – 4,0 milhões, nado sincronizado
43º) 18/08 – 3,8 milhões, atletismo
** Dados da abertura e dos eventos entre os dias 4 e 21 de agosto

Isaquias Queiroz, o primeiro brasileiro com 3 medalhas em uma Olimpíada

As três medalhas olímpicas de Isaquias Queiroz no Rio, em 2016. Crédito: Rio 2016/twitter (@Rio2016) e Sportv/reprodução

O histórico brasileiro de multimedalhistas olímpicos é escasso. Ainda que tenha começado bem, com os atiradores Guilherme Paraense e Afrânio da Costa ganhando duas medalhas, cada, no idos de 1920, em Antuérpia. Depois, o país esperou 76 anos até que um representante repetisse o feito nos Jogos Olímpicos, com o nadador Gustavo Borges. Cielo, também da natação, fez o mesmo em Beijing. Sempre com duas medalhas. Parecia cabalístico. Até surgir Isaquias Queiroz, em 2016, numa modalidade sem resultados até então.

Na canoagem, o baiano de Ubaiataba foi ao pódio nas três provas que disputou na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro. Começou com a prata no C1 1.000m. Seguiu com um bronze emocionante no C1 200m, quando “empurrou” a canoa a centímetros da linha de chegada. Por fim, em parceria com Erlon de Souza, remou na C2 1.000m e ganhou mais uma prata. Recorde.

Além de se tornar o primeiro atleta brasileiro com três medalhas em uma mesma Olimpíada, logo como estreante, Isaquias já é um dos 15 maiores medalhistas do país somando todas as participações. Até então, apenas nomes da vela, vôlei, natação e hipismo. Tendo iniciado a prática da modalidade em 2005, o canoísta tem apenas 22 anos, com a perspectiva de evolução técnica e física para até dois ciclos olímpicos, em 2020 e 2024. Caminho aberto para ser o maior medalhista do país em todos os tempos? Parece bem plausível…

Eis os maiores multimedalhistas olímpicos do Brasil:

Em uma Olimpíada
3 – Isaquias Queiroz (2016, canoagem), 2 pratas e 1 bronze
2 – Guilherme Paraense (1920, tiro), 1 ouro e 1 bronze
2 – César Cielo (2008, natação), 1 ouro e 1 bronze
2 – Afrânio da Costa (1920, tiro), 1 prata e 1 bronze
2 – Gustavo Borges (1996, natação), 1 prata e 1 bronze

Somando todas Olimpíadas*
5 – Robert Scheidt (vela), 2 ouros, 2 pratas e 1 bronze
5 – Torben Grael (vela), 2 ouros, 1 prata e 2 bronzes
4 – Serginho (vôlei), 2 ouros e 2 pratas
4 – Gustavo Borges (natação), 2 pratas e 2 bronzes

3 – Marcelo Ferreira (vela), 2 ouros e 1 bronze
3 – Dante (vôlei), 1 ouro e 2 pratas
3 – Giba (vôlei), 1 ouro e 2 pratas
3 – Rodrigão (vôlei), 1 ouro e 2 pratas
3 – Bruno (vôlei), 1 ouro e 2 pratas

3 – Ricardo (vôlei de praia), 1 ouro, 1 prata e 1 bronze
3 – Emanuel (vôlei de praia), 1 ouro, 1 prata e 1 bronze

3 – Rodrigo Pessoa (hipismo), 1 ouro e 2 bronzes
3 – Fofão (vôlei feminino), 1 ouro e 2 bronzes
3 – César Cielo (natação), 1 ouro e 2 bronzes
3 – Isaquias Queiroz (canoagem), 2 pratas e 1 bronze
* Atualizado após a edição do Rio

Isaquias Queiroz na Olimpíada de 2016. Foto: Rio 2016/twitter (@Rio2016)

Raio X da delegação recorde do Brasil para os Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

A uma semana dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) divulgou um relatório sobre os 465 atletas do país confirmados no evento, sendo 256 homens e 209 mulheres. Gente espalhada entre os 12.500 competidores oriundos das 206 nações filiadas, além do “time de refugiados”. Da delegação verde e amarela, 68% dos convocados vão disputar a Olimpíada pela primeira vez. O perfil médio do Time Brasil, segundo o raio x, é de 1,76m, 73 quilos e 27 anos. Abaixo, o infográfico completo.

Com 15 representantes (13 mulheres e 2 homens), Pernambuco corresponde a 3,2% da delegação. Do estado, vão à Cidade Maravilhosa os seguintes nomes: Keila Costa (saltos em distância e triplo), Érica Sena (marcha atlética), Cisiane Dutra (marcha atlética), Wagner Domingos (lançamento de martelo), Joanna Maranhão (natação, 200m e 400m medley e 200m borboleta), Etiene Medeiros (natação, 50m e 100m livres, 100m costas e revezamentos), Yane Marques (pentatlo moderno), Felipe Nascimento (pentatlo moderno), Teliana Pereira (tênis), Jaqueline (vôlei), Dani Lins (vôlei), Samira Rocha (handebol), Bárbara (futebol), Amanda Araújo (rúgbi) e Cláudia Jaqueline (rúgbi).

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Olimpíada de 2016 a um ano da abertura

Falta exatamente um ano para o início dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, cujo orçamento em infraestrutura (esportes, mobilidade, meio ambiente, renovação urbana etc) chega a R$ 38 bilhões. Em relação ao campo esportivo, a estrutura principal do evento, o Parque Olímpico, apresenta uma execução de 82% nos trabalhos planejados, de acordo com o comitê organizador.

Confira um passeio nas arenas em construção, tanto no Parque Olímpico da Barra quanto no Complexo Esportivo de Deodoro. Vale lembrar que a abertura (e a final dos torneios de futebol) será no Maracanã, enquanto as provas de atletismo ocorrerão no Engenhão, cuja pista está sendo trocada.

Ao todo são 7,5 milhões de ingressos para as disputas olímpicas nas 37 arenas.

Parque Olímpico da Barra

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, as Arenas Cariocas 1, 2 e 3. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Arena Carioca 1 – 85%
Capacidade: 16 mil
Modalidade: basquete

Arena Carioca 2 – 91%
Capacidade: 10 mil
Modalidades: judô, luta greco-romana e luta livre

Arena Carioca 3 – 93%
Capacidade: 10 mil
Modalidades: esgrima e taekwondo

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, a Arena do Futuro. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Arena do Futuro – 74%
Capacidade: 12 mil
Modalidade: handebol

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Estádio Aquático. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Estádio Aquático – 81%
Capacidade: 18 mil
Modalidades: natação e polo aquático

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro de Tênis. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro de Tênis – 68%
Quadra principal: 10 mil
Quadra 2: 5 mil
Quadra 3: 3 mil
7 quadras de jogo: 250 lugares cada

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Velódromo. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Velódromo – 61%
Capacidade: 5 mil
Modalidade: ciclismo (pista)

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Parque Maria Lenk. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Parque Aquático Maria Lenk – % não divulgado
Capacidade: 5 mil
Modalidades: saltos ornamentais e nado sincronizado

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, Centro Internacional de Transmissão (IBC), Hotel de Mídia e Centro Principal de Imprensa (MPC). Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro Internacional de Transmissão (IBC, 81%) e Hotel de Mídia e Centro Principal de Imprensa (MPC, 77%)

Complexo Esportivo de Deodoro

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o complexo de canoagem. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Canoagem – 79%
Capacidade: 8.424
Modalidade: canoagem slalom

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro BMX. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro BMX – 79%
Capacidade: 7,5 mil
Modalidade: ciclismo BMX

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, a Arena da Juventude. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Arena da Juventude – 62%
Capacidade: 5 mil
Modalidades: esgrima do pentatlo moderno e basquete feminino

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro de Hipismo. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro de Hipismo – % não divulgado
Capacidade: 14,2 mil
Modalidades: hipismo olímpico (saltos, adestramento e concurso completo de equitação)

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro de Hóquei Sobre Grama. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro de Hóquei Sobre Grama – % não divulgado
Quadra principal: 8 mil
Quadra secundária: 5 mil
Modalidades: hóquei sobre grama

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Estadádio de Deodoro. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Estádio de Deodoro – % não divulgado
Capacidade: 15 mil
Modalidades: rúgbi, hipismo do pentatlo moderno e combinado (corrida e tiro) do pentatlo moderno

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro de Tiro. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro de Tiro – % não divulgado
Capacidade: 7.577
Modalidades: tiro esportivo olímpico

Campeões brasileiros de Pernambuco

Bola de vôlei, futsal e basquete

A representatividade do esporte pernambucano no país em modalidades coletivas é escassa. A falta de investimentos e de uma base mais forte para a formação de novos atletas estão entre as causas. Até mesmo a localização geográfica do estado, que limita a participação em ligas nacionais importantes. É uma vida de verdadeiros abnegados nas quadras.

Mesmo assim, a galeria de títulos nacionais de Pernambuco no nível adulto se faz presente, considerando competições oficiais de primeiro nível como Campeonato Brasileiro, Taça Brasil, Copa do Brasil e Liga Nacional.

Nas cinco modalidades coletivas listadas (tanto no masculino quanto no feminino), os clubes locais já conquistaram 31 títulos brasileiros. Na soma geral, três agremiações: Clube Português 19, Sport 9 e Náutico 3.

Obs. Como o histórico de competições nas modalidades olímpicas não é tão bem definido, essa postagem poderá ser atualizada sistematicamente.

Post atualizado em 20 de outubro de 2014

Hóquei sobre partins

Masculino
Português – 1966, 1967, 1980, 1981, 1998 e 2000
Sport – 1993, 1997, 2010, 2013 e 2014

Feminino
Português – 2003, 2005 e 2014
Náutico – 2010 e 2012
Sport – 2004

Handebol

Masculino
Português – 2008, 2009, 2010, 2011 e 2014

Feminino
Português – 2007, 2008, 2009, 2010 e 2014

Futsal

Masculino
Náutico – 1976

Basquete

Feminino
Sport – 2013

Futebol

Masculino
Sport – 1987 e 2008

Obs. Considerando os campeonatos brasileiros de seleções, Pernambuco tem o histórico título no futsal, em 1993, quando venceu o Paraná na decisão.

Os valores dos 7,5 milhões de ingressos da Olimpíada de 2016

O comitê organizador dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, divulgou a tabela oficial de preços de todas as competições agendadas. Ao todo, serão 7,5 milhões de ingressos à venda para 717 sessões em 28 modalidades. Deste total, 3,8 milhões serão vendidos por preços inferiores a R$ 70.

Como ocorreu na Copa do Mundo, a venda será online. Antes, haverá um cadastramento no mês de novembro, através do site www.rio2016.com.

O ingresso mais barato custará R$ 40, para modalidades como tiro esportivo, marcha atlética e maratona. Os mais caros vão sair por até R$ 1.200 para as finais de vôlei e basquete. A final do futebol, que deverá ocorrer no Maracanã, custará R$ 900. Sobre as cerimônias, valores de R$ 200 a R$ 4.600 na abertura e R$ 200 a R$ 3.000 no encerramento.

Confira a tabela com os bilhetes da primeira Olimpíada na América do Sul.

Nordeste a um passo do primeiro título em uma liga nacional à parte do futebol

Bolas oficiais de vôlei, futsal e basquete. Crédito: montagem sobre fotos da Penalty e da Mikasa/divulgação

À parte do futebol, as modalidades esportivas de maior apelo econômico no Brasil são o vôlei, o basquete e o futsal. As duas primeiras com categorias masculina e feminina. Agregados, os cinco torneios movimentam cifras semelhantes a vários estaduais de médio porte no futebol, com faixa salarial de R$ 10 mil e contratos de até R$ 100 mil para atletas renomados. Patrocinadores fortes, ginásios cheios e transmissões nos canais de tevê a cabo.

O vigor econômico que essas ligas demandam acabaram concentrando as conquistas no eixo Rio-São Paulo. Equipes mineiras e gaúchas também já conquistaram títulos, tal qual no futebol. Santa Catarina, Distrito Federal e Paraná fecham o ciclo dessas competições de maior duração, com turnos completos e fases decisivas com playoffs nas casas das duas equipes.

Ao todo, considerando a primeira edição da liga de voleibol, na temporada 1988/1989, até as taças erguidas em 2012, o Brasil já consagrou 101 campeões nas suas cinco maiores ligas. O Nordeste segue fora desta galeria. Mas a região está pertinho de mudar essa história através de Pernambuco.

As meninas do Sport, com um investimento considerável nesta temporada, terão duas chances nos dois próximos sábados, no ginário Jorge Maia. Basta uma vitória sobre a Americana, atual campeã, e o time de Adrianinha, Érica e Palmira conquistará o título inédito (veja aqui).

Trata-se de uma das maiores barreiras esportivas do país. A uma taça do final.

Vôlei masculino (Liga Nacional / Superliga), a partir de 1989
São Paulo 10, Minas Gerais 5, Santa Catarina 5 e Rio Grande do Sul 4

Vôlei feminino (Liga Nacional / Superliga), a partir de 1989
São Paulo 14, Rio de Janeiro 6, Minas Gerais 2, Paraná 2

Futsal (Liga Futsal), a partir de 1996
Rio Grande do Sul 8, Santa Catarina 4, Minas Gerais 2, São Paulo 2 e Rio de Janeiro 1.

Basquete masculino (Brasileiro / Novo Basquete Brasil), a partir de 1990
São Paulo 11, Rio de Janeiro 5, Brasília 4, Minas Gerais 1 e Rio Grande do Sul 1

Basquete feminino (Brasileiro / Liga de Basquete Feminino), a partir de 1998
São Paulo 11, Rio de Janeiro 2 e Paraná 1

Geral – Ao todo, de 1989 a 2012, eis a soma das cinco ligas:
São Paulo 48, Rio de Janeiro 14 , Rio Grande do Sul 13, Minas Gerais 10, Santa Catarina 9, Brasília 4 e Paraná 3

Nota do blog: no formato Taça Brasil, torneios mais curtos e disputados com sede fixa, o Nordeste já foi campeão oito vezes, todas no futsal, sendo seis com o Sumov, uma com o Banfort, ambos do Ceará, e outra com o Náutico, em 1976, em Cuiabá. Nas outras modalidades, a melhor colocação foi o vice-campeonato do CRB de Maceió no vôlei feminino, também em 1976.

Três ouros do Mister Olimpíada, sem medalhas no peito

Seleção feminina de vôlei na Olimpíada 2012. Foto: FIVB/divulgação

Ele jamais recebeu uma medalha de ouro no peito, devido a uma falha protocolar.

Na festa olímpica, observa o seu time a alguns metros de distância, no alto do pódio.

Dali, na beira da quadra, não consegue esconder o sorriso de satisfação com trabalho muito bem feito, vencedor. Interminável.

Fica a lembrança. Das orientações a cada parada técnica em jogos disputadíssimos, a paciência para incutir na equipe o melhor caminho para obter o resultado.

A análise instantânea, com uma visão de jogo muito acima da média. De quem jogou.

Há vinte anos, um ouro inesquecível em Barcelona, o primeiro do país em esportes coletivos. Era a geração de Marcelo Negrão, Tande, Carlão…

Há quatro temporadas, outro triunfo sensacional em Beijing, desmistificando uma equipe tida como inconstante, a seleção feminina.

Homens e mulheres, todos devem às suas instruções com a camisa do Brasil.

No papel de treinador, elevou demais o nível técnico no esporte.

Neste domingo, outra vitória das meninas, com a presença das pernambucanas Dani Lins e Jaqueline. Atropelou o favoritismo dos Estados Unidos por 3 sets a 1, de virada.

Aos 58 anos, esse personagem descrito desde a primeira linha segue como um pilar no vôlei nacional. Outro pódio sem a sua presença. Não importa. Está claro para todos.

Três conquistas olímpicas. Algo inédito para um brasileiro.

Sem dúvida, o maior vencedor do país nos Jogos. Obrigado, José Roberto Guimarães.

Seleção feminina de vôlei na Olimpíada 2012. Foto: FIVB/divulgação

Overdose televisiva e tecnológica nos Jogos, via mosaicos

TV Led nas Olimpíadas

As primeiras imagens ao vivo de uma transmissão olímpica para o Brasil, com uma equipe in loco, foram exibidas em 1972, nos Jogos Olímpicos de Munique.

Na ocasião, a Rede Globo enviou sete jornalistas, com a ajuda de uma emissora espanhola para a produção do conteúdo. Basquete e futebol passaram ao vivo.

À medida em que crescia o interesse do público e a cobertura da mídia brasileira, passando de uma centena de profissionais na cidade-sede, houve o avanço tecnológico.

Do preto e branco para a transmissão em cores no país. Seguida com a inserção do replay nos eventos, slow motion, várias câmeras numa mesma prova etc.

Em 1996, a primeira cobertura de um canal de TV por assinatura nos Jogos, o Sportv.

O advento do 3D, ainda nos cinemas, aos poucos começa a aparecer em sinal aberto nos aparelhos de televisão, além dos primeiros testes com a tecnologia Super Hi-Vision, 16 vezes superior ao HD. No caso, uma apresentação fechada, em Londres e Tóquio.

Mas isso é para o futuro, não muito distante. O presente é o high definition.

Em 2012, enfim, a primeira transmissão com esse recurso no Recife, através da Record.

Paralelamente a isso, a internet entrou de vez na briga. Em vez da notícia lance a lance, fomentada por texto e estatísticas, agora é uma exibição normal, áudio e vídeo.

Com banda larga, em 3G, o streaming vem com mosaicos de até 15 transmissões simultâneas. Na TV, entre sinal aberto e por assinatura, um total de 16 canais, também com os mosaicos de até quatro telas, uma febre para os torcedores mais fanáticos.

A meta nesta é edição é superar as 61.700 horas transmitidas de Beijing para todo o mundo, sem contar a internet. E olhe que as 302 competições geram “só” 2.500 horas.

Se acompanhar a Olimpíada já era bacana, agora virou overdose…

E não entenda isso como uma crítica!