A arrancada alvirrubra no Estadual impressiona pelo desempenho tático, priorizando a marcação, como ocorreu em toda a Série B, mas com um aproveitamento absoluto.
Além da defesa ainda invicta, o ataque marcou sete gols, resultando na liderança isolada da competição, com quatro vitórias.
O cirúrgico 2 x 0 sobre o América, com gols de Marlon e Siloé, nesta quarta-feira, nos Aflitos, credenciou o Timbu ao primeiro grande clássico do campeonato.
Diante do Mequinha, uma superioridade que fica mais gritante ao comparar o número de finalizações da partida, com 32 para os alvirrubros e apenas 4 para os alviverdes.
Ou seja, o Timbu vem marcando e criando bastante. A receita ideal. No adversário, pouca criatividade e excesso de pancadas. Rogério acabou com séria lesão.
No domingo, então, o principal confronto até o momento, na Ilha do Retiro, caso não ocorra outro transtorno com o novo gramado rubro-negro.
Na casa do arquirrival, o Náutico não vence o Sport desde 2004, com 16 partidas no cartel. Se o jejum vai acabar ou não, saberemos por volta das 18h de domingo.
Porém, o Náutico é o time mais aplicado neste início de temporada no futebol do estado e vai de forma mais organizada para o clássico.
Enquanto a maioria vem em formação, Waldemar Lemos já tem o seu time.
Sem alarde, o Náutico chegou à segunda vitória em duas apresentações na competição.
Sim, sem alarde. O que deve ser encarado de forma positiva.
Após uma temporada desgastante em 2011, que resultou no acesso à elite nacional, o Timbu deverá recompor a sua forma com o decorrer do Pernambucano. Sem pressa.
Nada de forçar um ritmo que não condiz com o estado físico do elenco.
Fazendo valer o entrosamento, a base formada e defendida pelo técnico Waldemar Lemos, o Alvirrubro vai somando pontos importantes nesta fase classificatória.
O ritmo será alcançado, caso não ocorra qualquer desvio no planejamento.
Sem pressionar, a torcida mostra uma importante compreensão desta situação.
Foi em bom número aos Aflitos, onde o time não perde no Estadual desde 17 de fevereiro de 2010. Na noite desta quarta-feira, o apoio de 13.452 alvirrubros.
Na primera etapa, um jogo truncado, com uma aguardada retranca do Petrolina. No segundo, jogo definido logo nos primeiros minutos, com Souza e Cascata.
Assim como ocorreu na estreia, quando consolidou a vantagem rapidamente, o Alvirrubro administrou quase meia hora de jogo no segundo tempo.
Novamente, 2 x 0 no placar. Houve desgaste? Claro. O mínimo necessário, mas assim deve ser o ritmo de um grande clube no Estadual. Mesmo em longo jejum.
No papel, trata-se do sonho de qualquer técnico. Quando acontece, o otimismo cresce…
Após o triplo acesso no Campeonato Brasileiro e a uma merecida folga, os elencos dos grandes clubes do Recife já têm as datas das reapresentações para 2012.
A abertura do Campeonato Pernambucano será em 15 de janeiro.
Portanto, o Rubro-negro teve um mês de férias e terá 19 dias até a estreia, mas com pausa de reveillon, enquanto o Alvirrubro terá um dia a mais de paralisação e 18 dias até a primeira rodada, também com o intervalo nas festividades de fim de ano.
O caso do Tricolor, porém, foi operacional. Ao todo, serão 41 dias sem atividade e apenas 12 para treinamentos… Colocaram na “conta” da Infraero, pela falta de voos.
De que forma esse período pode colaborar de fato para a competição?
O regulamento com a longa fase classificatória de 22 rodadas reduz os danos físicos e técnicos de uma pré-temporada mais enxuta?
Você concorda com a data estipulada pelo seu clube?
Enfim, os técnicos do três grandes clubes de Pernambuco renovaram os respectivos contratos. Todos eles pelo período de um ano. Confira as manchetes dos sites oficiais.
O primeiro a chegar a um acordo foi o rubro-negro, Mazola, apenas quatro dias após o fim da Série B, em 30 de novembro. Um dia depois foi a vez do alvirrubro Waldemar Lemos. Após 26 longos dias de negociação, Zé Teodoro acertou em 16 de novembro.
Qual deles tem a maior chance de se manter o cargo até janeiro de 2013?
Vale lembrar que a última vez em que todos os comandantes do Trio de Ferro foram os mesmos no início da temporada seguinte foi em 1961 (veja aqui)
Único a trabalhar durante toda a temporada na capital pernambucana, Zé Teodoro comandou o Santa Cruz em três competições, Estadual, Copa do Brasil e Série D.
Ao todo, incluindo 4 amistosos, foram 49 jogos, com 27 vitórias, 11 empates e 11 derrotas. Aproveitamento de 62,5%. Marcou 72 gols (1,46 por jogo) e sofreu 45 (0,91).
No Tricolor, tornou tradicional a formação compacta na defesa para os contragolpes. Conquistou com todos os méritos o Pernambucano e ainda foi vice da 4ª divisão.
Ele tem o respaldo absoluto do grupo e da diretoria. Para 2012, a dificuldade financeira deve continuar existindo. Porém, é inegável que Zé começará o trabalho com uma base, além da tranquilidade de já estar garantido em uma divisão nacional.
Subir para a Série B é o principal objetivo, já externado pelo técnico.
Assumindo o Náutico após o Estadual, Waldemar Lemos trabalhou em 38 partidas, todas elas pela Série B, com 17 vitórias, 13 empates e 8 derrotas. Aproveitamento de 56,1%. Marcou 51 gols (1,34 por jogo) e sofreu 41 (1,07).
Soube aproveitar bem os Aflitos, impondo sempre uma blitz nesses jogos. Invicto em casa, acabou o ano como vice da Segundona, igualando a campanha de 1988.
A sua permanência foi atrelada à sua exigência por uma melhora na infraestrutura do clube. Como a própria cúpula timbu diz, Waldemar será uma espécie de “gerente” da parte estrutural, com foco absoluto na modernização do CT.
Acabar com o jejum de títulos estaduais, desde 2004, é a prioridade – inclusive do futuro presidente, Paulo Wanderley -, ao lado da permanência na elite do Brasileiro.
Com duas passagens no mesmo ano, o ex-interino Mazola Júnior comandou o Sport em 16 partidas, com 8 vitórias, 3 empates e 5 derrotas. O seu aproveitamento foi de 56,2%. O Leão marcou 34 gols (2,12 por jogo) e sofreu 21 (1,31).
O padrão de jogo na equipe que alcançou o acesso à Série A foi baseado na motivação e confiança extra. Só assim para reverter uma probabilidade de acesso de apenas 9%.
Efetivado, Mazola terá em 2012, pela primeira vez em sua carreira, a missão de montar um elenco profissional. E trata-se de um plantel de R$ 1,5 milhão por mês. Aproveitando o caixa do clube, o técnico conta com o apoio do superintendente Cícero Souza.
Uma boa campanha no Brasileirão, para apagar a péssima imagem deixada pela lanterna em 2009, é vital. Para Mazola, porém, uma grande campanha no Pernambucano torna-se esse essencial para evitar, mais uma vez, a especulação de técnicos mais renomados.
O Náutico repetiu a sua melhor campanha na Segundona, de 1988.
Em 2011, foi ainda melhor, voltando a orgulhar a sua torcida.
Terminou o campeonato invicto nos Aflitos.
Insuperável, na verdade.
Em 19 jogos, 13 vitórias e 6 empates.
Um deles na tarde deste sábado, num 2 x 2 pra lá de festivo com a Ponte Preta, curiosamente, o mesmo adversário na campanha de 23 anos atrás.
No fim, a celebração de uma campanha espetacular como mandante. Sem dúvida alguma, a pressão dos Aflitos fomentou o terceiro acesso à Série A da história timbu.
Kieza, mesmo expulso, alcançou a merecida artilharia da competição, com 21 gols.
Ou seja, as três metas deste sábado foram devidamente alcançadas. O time comandado por Waldemar Lemos pode até ter deixado a vitória escapar nos instantes finais, mas nem por um segundo isso diminuiu a comemoração.
Não mesmo! O gramado foi tomado pelo vermelho e branco, como há muito não ocorria.
Festa completa em Rosa e Silva, com 19.795 torcedores. Em um dia tranquilo, digno de quem já estava classificado, o Alvirrubro se despediu em grande estilo da Série B.
Com um quadro de comunicação renovado, o Náutico vai se modernizando aos poucos.
Depois do site oficial e da equipe de jornalistas – ainda que seja raro o registro de imagens nos jogos fora do Recife -, o Alvirrubro agora irá lançar a sua revista oficial.
Nas décadas passadas, os três clubes já tiveram publicações deste tipo, populares.
No universo quase cíclico da comunicação, hora, então, de retomar a ideia, repaginada. Afinal, é preciso gerar conteúdo nessa geração atual do futebol, sempre.
A nova Revista Náutico será publicada a cada três meses, com reportagens especiais e resumo do clube no período, ao preço de R$ 5 (saiba mais aqui).
O exemplar especial de lançamento já vem com a pauta que todo torcedor queria.
Trata-se do acesso à Série A. Uma leitura com gosto…
Na próxima edição, espera-se um resumo da acirrada disputa presidencial…
Após a confirmação do acesso em Varginha, ajudado pelos tropeços alheios, o elenco do Náutico só queria mesmo festejar com o seu torcedor…
A família alvirrubra também estava ansiosa e se mandou logo para o Aeroporto Internacional dos Guararapes, para o desembarque mais animado de 2011 por aqui.
A delegação chegou na madrugada de domingo, amanhecendo no Recife.
Com direito a carreata, cerveja e vibração.
Nesta segunda-feira, manchetes do Diario de Pernambuco e do caderno Superesportes totalmente dedicadas ao Timbu, de forma justa e merecida.
O Recife acordou alvirrubro.
O Recife acordou na primeira divisão… Enfim.
Confira as capas acima em uma resolução maior, respectivamente, clicando aqui e aqui.
Buzinaço alvirrubro liberado de vez em Rosa e Silva.
Se havia qualquer temor, ainda que em escala celular, esse sentimento sumiu do mapa.
O sábado em Varginha, no interior mineiro, marcou a evolução do “99%” para o insuperável 100%, ratificando o acesso do Náutico à elite do futebol nacional.
A derrota para o Boa por 2 x 1 não será lembrada. A campanha era tão boa que bastava uma combinação simples para sequer pontuar. O destino estava a favor.
A festa no campo foi merecida, de primeira, com o perdão do velho trocadilho.
O grupo muito bem comandado por Waldemar Lemos superou todas as dificuldades neste longo Campeonato Brasileiro e escreveu uma bonita página nos 110 anos alvirrubros.
Classificado por antecipação à Série A, o Timbu pode, enfim, se planejar para 2012. Para os dois próximos anos, aliás, uma vez que haverá eleição no dia 15 de dezembro.
Desde já, o novo mandatário timbu deverá ter uma receita de R$ 40 milhões no próximo ano. Mais que o dobro da maior receita até então, de R$ 18 milhões.
Economicamente renovado e encorpado, o Náutico dá ao seu torcedor a certeza de um feliz natal e um próspero ano novo.
A festa, repito, está liberada no Recife, novamente com futebol de Série A.
No próximo sábado, dia 26 de novembro, não haverá qualquer lembrança do passado. O jogo, diante da Ponte Preta, será apenas para celebrar o futuro…
Apesar do acesso virtual, com 99% de chance, o Náutico ainda precisava somar mais dois pontos para não depender de qualquer resultado até o fim da Série B.
Um pontinho foi somado neste sábado, no ABC Paulista.
No empate em 0 x 0 com o São Caetano, o Timbu se aproximou de vez da classificação à elite do futebol nacional em 2012, faltando, agora, duas jornadas.
A vaga só não veio porque os adversários na briga pelo G4 venceram na rodada.
A boa presença da torcida alvirrubra no estádio Anacleto Campanella mostrava a confiança em selar o acesso à Série A por antecipação.
Diante de um adversário desesperado, cheirando a Terceirona, o time comandado por Waldemar Lemos não teve vida fácil.
Até teve a vida facilitada, ao jogar boa parte do confronto com um a mais em campo. No entanto, esbarrou em um rival esbanjando raça e uma dose de violência.
No segundo tempo, o Náutico parecia satisfeito com o resultado. Não agrediu tanto e também não deu espaços para qualquer tipo de surpresa.
A “vitória” (vaga) fora de casa acabou sendo deixada de lado…
Porém, de forma cirúrgica, o time pernambucano somou o primeiro dos dois pontos derradeiros, para fechar a conta desta campanha consistente na Série B.
Na famosa Terra do Fumo, o Náutico teria a chance de estruturar a sua classificação antecipada à Série A. Um resultado positivo e o time ficaria com um pé e meio na elite.
Confiante no resultado, a torcida alvirrubra foi em peso ao estádio Coaracy Fonseca.
A campanha fora de casa nem era tão animadora, com apenas três vitórias em 16 jogos, mas o time encaixado e a consistência das últimas atuações credenciaram a esperança.
Num campo castigado pela chuva em Arapiraca, a partida contra o ASA foi dura, com muitas faltas, jogadores escorregando bastante e chutes de longa distância.
A equipe comandada por Waldemar Lemos precisou ter paciência para impor o seu jogo, na base dos contragolpes. Até levou um susto, com uma bola na trave de Marielson.
Porém, quando acertou o que já estava premeditado, a vitória começou a ser escrita…
Aos 31 minutos, Eduardo Ramos articulou, Airton tocou e Kieza bateu com categoria. O atacante voltou ao topo da artilharia, ao lado de Lincom, agora com 19 gols.
O jogo seguiu na mesma, com o Timbu bem postado e o ASA tentando pressionar.
Na etapa final, numa faixa curta de tempo, o alvinegro de Alagoas acertou novamente a trave de Gideão. Duas vezes, aliás. Ambas com Gilberto Matuto.
Aos 35 minutos, enfim, a tranquilidade para a campanha vermelha e branca.
Em um contra-ataque, obviamente, Derley certou um chute no cantinho do goleiro e ampliou a vantagem, emocionando os alvirrubros presentes no estádio.
Reinaldo Alagoano ainda diminuiu no finzinho, mas não evitou a 16ª vitória do Náutico neste Brasileiro, 2 x 1. Na Terra do Fumo, o Náutico preferiu voltar com os pontos…
Na terça-feira, nos Aflitos, diante do Barueri, a apoteose de um ano de superação.