Na tarde desta quarta, o técnico tricolor Zé Teodoro participou do programa Arena Sportv, em São Paulo. Aproveitou para falar do bom momento do Santa Cruzno ano.
O comandante coral teve uma boa participação, mas cometeu duas gafes que geraram grande repercussão nas redes sociais (Twitter), inclusive com torcedores do Santa.
“Se o Santa passar (pelo São Paulo) será algo que o futebol de Pernambuco nunca conseguiu.”
“Meu objetivo é chegar num time grande. Acho que em 2012 dá para chegar num time grande.”
Ato falho ou sinceridade extrema?
No post vale destacar também o marketing da Cobra Coral, aproveitando todas as oportunidades na capital da “publicidade”, inclusive enviando fotos da visita.
Artilheiro do Pernambucano de 2001 com 14 gols, o atacante Rodrigo Gral ficou marcado na torcida leonina pelo futebol valente e pelo bom aproveitamento nas finalizações.
Desde então, sempre foi especulada a sua volta na Ilha do Retiro. Isso nunca aconteceu, mas, dez anos depois, Gral acabou voltando ao estado.
Também para uma torcida de massa, que pressiona, que busca ídolos.
Ao chegar no Santa Cruzdeu entrevistas esbanjando confiança. Experiente, o centroavante de 34 anos sabe que bastaria uma oportunidade para confirmar tudo…
Dito e feito na tarde desta sábado, no Arruda, ainda de ressaca, com 12.712 pessoas.
Diante de uma verdadeira retranca do Salgueiro, o coral marcou um golaço, com domínio no peito e chute certeiro, aos 26 minutos do segundo tempo.
Gral havia entrado na partida há apenas quatro minutos, no lugar de Weslley. E olhe que o clube conta com dois dos artilheiros do Estadual, Gilberto e Thiago Cunha (6 gols)!
O gol desmontou o esquema do Carcará, que logo depois marcou um gol contra, facilitando a vitória tricolor por 2 x 0, com o seguinte som na arquibancada…
“Uh, terror… Gral é matador”.
Um elenco qualificado no ataque será importante para a próxima da competição.
Eram quatro anos sem ganhar do Sport. Ganhou com casa cheia.
Eram sete temporadas sem derrubar o Central em Caruaru, com 5 derrotas seguidas.
Mais um tabu destruído pelo Santa Cruz em 2011!
A missão coral era complicada no Lacerdão neste domingo, diante de uma Patativa encorpada, que iniciara a rodada do Estadual na liderança.
Mais de 8.600 pessoas assistiram ao duelo, equilibrado como se esperava, nervoso como se esperava e tecnicamente pobre, como não se esperava…
Mas a esta altura do Campeonato Pernambucano o que vale mesmo é acumular pontos rumo à semifinal, à decisão. Vale a superação.
Letal, a Cobra Coral injetou apenas uma dose do seu veneno no adversário, ainda no primeiro tempo, num pênalti polêmico, marcado por Gilberto Castro Júnior.
Adendo: haja reclamação nesse campeonato, toda rodada. Árbitros não colaboram.
Gilberto, o do Santa, aproveitou a chance. Com cara de titular, converteu o seu 4º gol. Depois, pressão alvinegra diante de um Santa desfalcado, mas encaixado na defesa.
Vitória tricolor por 1 x 0. Liderança de volta, confiança mais que reestabelecida.
E já tem torcedor esperando o fim do principal jejum do clube: o de títulos.
Fora o triunfo no Clássico das Multidões, o Santa Cruzhavia perdido dos concorrentes diretos: Náutico, Porto e Central.
Em todos os confrontos, uma particularidade: o time levou 3 gols.
Novamente com o contestado Zuba no gol, o time pegou a Cabense, inicialmente uma forte candidata à semifinal, mas que hoje luta contra o rebaixamento.
Lá no Gileno de Carli, na tarde deste domingo, o time coral encontrou muitas dificuldades na partida. Do começo ao fim, não convenceu…
Sem o artilheiro Thiago Cunha (6 gols), os suplentes não corresponderam, diante um adversário bem fechado, num 3-6-1.
Ainda assim, o tricolor marcou dois gols. Mas também sofreu dois, resultando num empate que distanciou o time da liderança.
Com o 2 x 2 no Cabo de Santo agostinho, o Santa Cruz ficou a quatro pontos do primeiro lugar. Talvez, sirva para mostrar que a meta é a vaga na Série D e a classificação à fase final, seja qual for a posição.
Na próxima quarta-feira, o time comandado pro Zé Teodoro precisa voltar a vencer um time intermediário para não ameaçar a boa campanha até aqui.
Na noite desta quarta-feira, o líder do Pernambucano enfrentará o vice-líder. O público, como vem sendo bastante comum neste Estadual, deverá ser enorme.
Após a vitória no clássico, a expectativa é de 30 mil tricolores.
Mesmo com o time do Santa Cruz cada vez mais confiante, o técnico Zé Teodoro mantém a sua postura compenetrada, mas de diálogo fácil com o elenco.
Não só com o grupo, mas com dirigentes e, sobretudo, torcedores (veja AQUI).
Ao treinador, então, um novo local de trabalho.
O banco de reservas do Arruda foi completamente reformado para o duelo contra a Patativa, com a troca de todos os 11 assentos. Saiba mais clicando AQUI.
Não foi um “presente”. Porém, foi, no mínimo, uma feliz coincidência.
Se mantiver o ritmo, Zé Teodoro vai ocupar esse espaço por um bom tempo…
Ainda falta muito para o bloco Cobra Fumando ganhar as ruas, mas o povo já está lá.
Encher o seu estádio, acabar com um jejum de quase quatro anos sem ganhar do maior rival e retomar a liderança do campeonato.
Tudo isso no mesmo dia e em apenas 90 minutos? Pois é…
Domingo, Arruda, 45.621 pessoas. A massa encheu o estádio José do Rêgo Maciel.
No primeiro tempo, as melhores chances para os rubro-negros.
Teve até bola na trave, mas o inoperante ataque do Sport passou em branco.
No segundo tempo, ajustado, o veneno coral…
Aos 8 minutos , com um faro de gol apuradíssimo, o artilheiro Thiago Cunha ganhou na raça para abrir o placar. Vale citar o lançamento perfeito de Weslley “Sneijder”.
Buzinaço na cidade, fogos… Todo mundo acompanhando no rádio o “jogo secreto”.
Depois, mais uma série de boas defesas do goleiro Tiago Cardoso, aposta certeira do Santa Cruz neste Pernambucano de 2011.
Já era hora de um camisa 1 seguro. E de outros atletas experientes que deram certo.
Aos 35, Renatinho, o xodó coral, se aproveitou de uma bobeira da zaga leonina e marcou o segundo gol do Tricolor. Explosão de adrenalina no Arruda.
Paralelamente a isso, a torcida leonina começava a deixar o estádio…
Lá, apenas o povão em três cores, comemorando um domingão daqueles. Santa 2 x 0.
No fim, teve até bolo atrasado de aniversário pelos 97 anos no centro do gramado.
Para completar, a vitória derrubou o treinador adversário. Que triunfo.
O primeiro Clássico das Multidões foi logo em uma final de campeonato.
Em 24 de dezembro de 1916, no extinto campo do British Club, onde hoje funciona o Museu do Estado. O público não chegou a 4 mil pessoas, bem longe da alcunha atual.
Com arbitragem de “Mister Bold”, o Sport venceu o Santa Cruz por 4 x 1.
Mota, duas vezes, Asdrúbal e Vasconcelos para os leoninos. Pitota para os tricolores.
O Rubro-negro conquistava o seu primeiro título pernambucano.
Desde então, mais 377 partidas pelo Estadual entre os rivais das massas.
Ao todo, 162 vitórias para o Sport e 109 para o Santa. Foram registrados 107 empates.
Gols? Já são quase mil. Dos 976 tentos, 536 furaram a metal coral, enquanto 440 balançaram as redes do Leão.
Esses são alguns dos dados colhidos pelo pesquisador Carlos Celso Cordeiro, entre tantos outros números do clássico com duas das maiores torcidas do Nordeste.
Nos registros, públicos de 50 mil, 60 mil, 70 mil torcedores… Neste domingo, o Arruda estará lotado, com tudo para entrar na lista dos grandes públicos.
Novas estatísticas serão computadas após o apito final, às 18h.
Que os dados não sejam alvo de polêmicas por erros da arbitragem, novamente…
Nem mesmo Carlos Celso Cordeiro foi capaz de encontrar registros nos jornais da época com erros de Mister Bold, há quase 95 anos.
Então, que Emerson Sobral, sorteado para o novo choque do povo, faça o mesmo.
Um clássico que fez jus ao nome! A palavra “emoção” esteve por todos os lados.
Embate com 18.112 pessoas, quase 100% da capacidade dos Aflitos, mesmo com transmissão na TV aberta para o Recife.
Impossível até então, o Santa Cruz acabou com todo o clima de pressão no domingo em apenas 4 minutos.
Quem? Thiago Cunha, é claro. Com um ótimo senso de posicionamento, o camisa 11 do Tricolor cabeceou para disparar na artilharia, com 5 gols.
Pouco tempo depois, na consequência de uma grande jogada de Eduardo Ramos, o também oportunista Ricardo Xavier empatou para o Timbu. Também de cabeça.
Depois da euforia inicial, tudo aquilo que acontece em qualquer clássico, que sempre vale alguma coisa, ainda que a tabela diga o contrário… E essa “dizia”, por sinal.
Discussões, bons ataques, defesas elásticas, arbitragem muito contestada, torcidas acesas, pênalti marcado, pênalti não marcado, empurra-empurra, expulsões…
E gols. Mais dois, do mesmo lado, vermelho e branco.
A virada com um golaço de Derley, com dribles e uma finalização no ângulo. Para completar, um gol polêmico, numa cobrança de pênalti de Bruno Meneghel.
Fim da invencibilidade coral. Agora, é manter a sua consistência no restante do Estadual, pois a aplicação do Santa valeu para o povão.
Arbitragem à parte, um pouco, mas o Timbu mostrou a sua força.
O Náutico deixou a polêmica atuação de Nielson Nogueira no colo de um revoltado Santa Cruz e saiu comemorando a vitória por 3 x 1.