Ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos (17)

Pernambucano 2011: Vitória 2 x 1 Sport. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Confira abaixo os rankings dos pênaltis e dos cartões vermelhos, elaborados pelo blog, após a 17ª rodada do #PE2011. A atualização demorou um pouco mais pois só conferi todos os lances da última rodada ao chegar no Recife.

Na foto, Nando comemora o gol que derrubou o Sport em Vitória, com direito a cavadinha…

Pênaltis a favor (36)
7 pênaltis – Araripina
5 pênaltis – Santa Cruz, Central e Cabense
4 pênaltis – Náutico e Porto
2 pênaltis – Sport e Vitória
1 pênalti – Petrolina e América
Nenhum pênalti – Salgueiro e Ypiranga

Pênaltis cometidos
7 pênaltis – Petrolina
4 pênaltis – Porto, Náutico, América e Central
3 pênaltis – Vitória e Araripina
2 pênaltis – Santa Cruz, Cabense e Ypiranga
1 pênalti – Sport
Nenhum pênalti – Salgueiro

Observações
Santa Cruz desperdiçou 1 pênalti
Porto perdeu 1 penalidade e defendeu 1 cobrança
Araripina perdeu 4 penalidades
Cabense perdeu 2 penalidade
Central perdeu 1 penalidade e defendeu 2 cobranças
América defendeu 1 cobrança
Vitória defendeu 2  cobranças
Ypiranga defendeu 1 cobrança
Petrolina defendeu 2 cobranças
Náutico desperdiçou 1 cobrança e defendeu 1 cobrança

Cartões vermelhos (só para os grandes)

1º) Santa Cruz – 8 adversários expulsos e 4 jogadores expulsos
1º) Náutico – 8 adversários expulsos e 4 jogadores expulsos
3º) Sport – 2 adversários expulsos

Soccer já faz parte do domingo de muitos

Pela MLS 2011, Los Angeles Galaxy 1x1 New England Revolution, com atuação apagada de David Beckham. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Los Angeles – Texto para encerrar uma divertida viagem 100% dedicada aos esportes. Completando o roteiro de jogos nas inúmeras ligas profissionais dos Estados Unidos, agora foi a vez, enfim, do futebol. Para ser mais exato, a vez do soccer.

Fui ao estádio Home Depot Center, no complexo do CT dos EUA, em mais um palco operado pela AEG, parceira da Odebrecht na futura Arena Pernambuco. Assim como na NBA e NHL, a empresa também atua em Los Angeles na Major League Soccer (MLS).

O local fica a 30 quilômetros do centro da cidade, mas o acesso viário estruturado permite uma boa presença da torcida. No Recife, a arena está a 19 km do Marco Zero.

E o investimento da AEG é focado justamente no crescimento deste público consumidor. A média do campeonato dos EUA na temporada passada foi de 12.600 pessoas por jogo, enquanto o valorizado Brasileirão teve um índice de 14.800…

Para esse avanço, estrelas em campo, como o inglês David Beckham, de 35 anos, destaque-mor do Los Angeles Galaxy, bicampeão nacional (2002 e 2005).

Los Angeles GalaxyJá “internacional”, o Galaxy terá 33 de seus 34 jogos transmitidos na TV nesta temporada. A cada partida a cobertura tem de 60 a 100 jornalistas…

Apesar das inúmeras camisas de nº 23 nas cadeiras do estádio, o futebol do ex-capitão do English Team foi opaco no duelo deste domingo contra o New England.

No empate em 1 x 1, Beckham ficou preso, por vontade própria, numa pequena faixa do campo, pela direita. Movimentação limitada e pouca articulação.

Por outro lado, o norte-americano Lando Donovan, craque de sua seleção no Mundial de 2010, mostrou talento, aliando força e velocidade.

O interesse no futebol dos EUA começa a ser tão concreto que, ao contrário do que muita gente pensa no Brasil, os americanos sentiram o baque com a derrota da candidatura para a Copa do Mundo de 2022, marcada para acontecer no Catar.

Veja o site oficial da frustrada candidatura dos Estados Unidos clicando AQUI.

Abaixo, um vídeo com a aguardada cobrança de falta de Beckham, ídolo em LA. A próxima postagem já deverá ser escrita no Brasil. See ya!

Pernambucano em 2 linhas – 17ª/2011

Pernambucano 2011: Central 0 x 4 Porto. Foto: Wagner Morais/Blog Toque de Bola FC

Foram dez gols nos dois clássicos desta 17ª rodada do #PE2011, com seis partidas no domingo. Jogão no Arruda, goleada incrível do Gavião em Caruaru e derrota desanimadora do Leão em Vitória de Santo Antão. Será que o G4 já está definido mesmo? Hoje, as semifinais seriam Santa Cruz x Porto e Náutico x Central.

Na artilharia, o atacante Paulista, do Porto, autor de 4 gols, agora com 9 no total. Na última rodada, cinco atletas dividiam o posto com 6 gols, mas ele atropelou. Paulista não é de São Paulo, mas de Paulista, no Grande Recife.

Santa Cruz 3 x 3 Náutico – Partida muito disputada, com duas viradas no placar e seis gols em 45 minutos. A igualdade no Mundão deixou a “decisão” para o futuro.

Vitória 2 x 1 Sport – Após uma semana inteira dedicada apenas aos treinamentos, o time de Hélio dos Anjos fez um papelão. O G4 vira alvo distante, de novo!

Central 0 x 4 Porto – O mando de campo era da Patativa, com quase 100% da torcida no Lacerdão. Neste cenário, uma goleada histórica do Gavião no Clássico Matutom.

Salgueiro 3 x 0 América – O Mequinha ensaiava com gosto a fuga da zona de rebaixamento, mas esta goleada voltou a complicar bastante o Alviverde.

Ypiranga 0 x 1 Petrolina – O gol da vitória sertaneja foi marcado por Juninho aos 45 minutos do 2º tempo. Resultado encaminha Fera para a Taça do Interior.

Araripina 1 x 1 Cabense – O Bode se engasgou em casa e se complicou de vez na luta contra a degola. Terá como rival nesta briga o Ypiranga, ambos com 16 pontos.

Veja a classificação atualizada do Estadual AQUI.

Destaque da rodada: Paulista. Quatro gols num jogo, ok. Mas num clássico?!

Carcaça da rodada: Está quase fixo nesta seção… O irregular e caro Sport.

Pernambucano 2011, 17a rodada. Fotos: Wagner Morais/Blog Toque de Bola, e Helder Tavares e Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Fatalidade causada pelo atraso

Pela MLS 2011, Los Angeles Galaxy 1x1 New England Revolution, com atuação apagada de David Beckham. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Los Angeles – Tirando a chuva, a foto acima bem que poderia fazer parte da realidade pernambucana, marcada neste domingo por uma notícia muito triste…

O torcedor alvirrubro Antônio Bezerra Costa Júnior, de 32 anos, morreu ao cair no fosso do estádio do Arruda, na comemoração do primeiro gol do 3 x 3 no clássico.

A confirmação da morte por traumatismo craniano aconteceu pouco depois que comecei a ler as notícias do futebol pernambucano, já na madrugada de segunda-feira.

Foi muito estranho receber uma notícia assim, em mais um relato provocado pela falta de segurança nos arcaicos estádios locais, no mesmo dia em que assisti ao jogo do Los Angeles Galaxy no moderno estádio Home Depot Center.

Foi um duro choque de realidade…

Aqui, são 22 mil lugares, todos em assentos marcados e espaçosos. Não há divisória da arquibancada para o gramado, a não ser uma barra de ferro.

Com muitos fãs latinos (principalmente mexicanos), o time do Galaxy também tem uma torcida agitada, como as do Recife. Porém, a organização que cerca a partida, com quase 600 pessoas nesta função, deixa a certeza de que o público está seguro.

A chuva neste domingo – com frio de 12 graus – foi a primeira em uma partida do Galaxy em 9 anos em casa. Mesmo assim, a precaução: os 13 mil torcedores que foram ao jogo do time de Beckham receberam um capa de chuva descartável. No placar eletrônico, a mensagem de agradecimento pela presença da torcida, mesmo com o mau tempo.

O respeito parte da própria agremiação… Por isso, hoje, o futebol está de luto no Recife.

Espero que esse conforto associado ao entretenimento que eu vi nessa arena nos Estados Unidos, cujo investimento é bem possível de ser alcançado em Pernambuco, seja realmente a nossa realidade em breve.

Na Arena Pernambuco, em andamento, será. A empresa, AEG, é a mesma.

O imaginário clássico de seis gols

Pernambucano 2011: Santa Cruz 3x3 Náutico. Foto: Hélder Tavares/Diario de Pernambuco

Los Angeles – A 9.917 quilômetros do Recife, com uma diferença de quatro horas no fuso horário e uma agenda cheia, não teve jeito.

Eu não assisti ao Clássico das Emoções deste domingo, não escutei por uma webrádio e sequer acompanhei pelo lance a lance. Estive realmente fora da realidade local.

Azar o meu… Ou teria sido a Lei de Murphy?

Chego no hotel, por volta das 23h no horário pernambucano, e vejo a notícia: 3 x 3.

Seis gols no confronto merecidamente chamado de Clássico das Emoções. Abertura do placar pelo lado alvirrubro, com o eficiente Ricardo Xavier, em apenas 2 minutos.

Virada coral nos dez minutos seguintes. Mais dois gols do Timbu e nova vantagem. Gol de cabeça do capitão tricolor, Thiago Mathias, no fim do primeiro tempo. Ufa.

Que jogo! Esta afirmação pode ser feita por alguém (o blogueiro, no caso) sem ter visto nem cinco segundos de algum vídeo da partida.

Não por acaso, Santa Cruz e Náutico dividem a ponta do Pernambucano de 2011 com 35 pontos, sete pontos de vantagem sobre o rival de maior investimento.

As duas equipes não perderam o embalo nesta reta final do Estadual e mostram (apesar de eu não ter visto, lembrando novamente) que o título está muito indefinido nesta temporada. Espero não perder as finais, in loco…

Se eu tive azar por não ter prestigiado o clássico, os 33.208 torcedores presentes no Arruda tiveram muita sorte!

Pernambucano 2011: Santa Cruz 3x3 Náutico. Foto: Hélder Tavares/Diario de Pernambuco

À procura da frustração

Pernambucano 2011: Vitória 2 x 1 Sport. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Los Angeles – O que quer esse time do Leão nesta temporada? Entrar para a história? Está quase conseguindo, mas pelo caminho inverso…

Quatro pontos atrás do 4º colocado no Campeonato Pernambucano, o Sport só tem mais cinco rodadas para tentar no G4, a zona de classificação à semifinal.

Caso não consiga, o Rubro-negro ficará abaixo dos quatro primeiros lugares pela primeira vez na era profissional do futebol do estado, iniciada em 1937.

Logo no ano do hexa? A pressão da nova diretoria – principalmente do presidente Gustavo Dubeux – deve está sendo enorme (e merecida), pois um vexame deste tamanho, logo no início de uma gestão tão aguardada, seria inacreditável.

Para isso, uma derrota fora de hora em Vitória de Santo Antão.

Na Batalha das Tabocas, triunfo do Vitória por 2 x 1.

Essa mesma Acadêmica Vitória havia perdido nas últimas quatro rodadas e estava na penúltima colocação. Ainda assim, o time rubro-negro saiu derrotado de campo.

Pergunto de novo: O que quer o Sport?

Clássico do gelo na Califórnia

NHL 2011: Los Angeles Kings 1 x 2 Anaheim Ducks. Foto: NHL/divulgação

Los Angeles – O puck é pequeno e como as jogadas no hóquei sobre o gelo são muitos rápidas, só com bastante atenção para acompanhar o desenvolvimento frenético de uma partida da poderosa liga NHL, com times americanos e canadenses.

Admito que assistir a um jogo nas quadras geladas não estava nos meus planos para os “próximos anos”, mas a oportunidade apareceu e foi divertido demais. Entretenimento no nível da NBA, com uma estrutura audiovisual parecida, diga-se (“make some noise”).

Sábado marcante no Staples Center, com um surreal clássico de hóquei sobre o gelo em plena Califórnia, mas conhecida pelas praias banhadas pelo Oceano Pacífico. O Los Angeles Kings recebeu o Anaheim Ducks, sediado a apenas 56 de quilômetros e que já foi tema de filme infantil (veja AQUI).

Se nos duelos da NBA não existe torcida visitante, na NHL a partida tem um cara de “futebol”, com a torcida adversária marcando presença. Gritaria dos dois lados e com algo bem característico, o scarf oficial dos times. Traduzindo: cachecol.

Após o 1 x 1 no tempo regular (60 minutos), a morte súbita só durou 1min32s. Em um rápido ataque, Corey Perry marcou o gol da vitória dos Ducks por 2 x 1, logo na frente do setor com a torcida dos Super Patos.

Fim de jogo e em 5 minutos o ginásio já estava vazio, tamanha rapidez nas saídas. Mesmo com o clima tenso da partida, as duas torcidas saíram juntas, conversando e bebendo cerveja. E olhe que o hóquei é considerado o esporte mais violento do país. Com tanta civilidade assim é até possível desconfiar disso. Ainda bem.

Saiba mais sobre a história do hockey clicando AQUI.

Abaixo, um vídeo de Cartman, personagem do desenho South Park, tirando uma onda com o mascote do Ducks no telão do ginásio. Nesta noite, o vídeo foi exibido de novo. Só que o pato deu o troco e ficou com a coroa.

A casa de todos em Los Angeles

Transição da quadra do Staples Center, do basquete para o hóquei sobre o gelo. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Los Angeles – Na prática, esta postagem é mais ilustrada do que formada por palavras. As três fotos representam a transição da quadra do espetacular ginásio Staples Center.

A agenda do sábado, 19 de março, marcava dois jogos de grande porte. Com um detalhe: um de basquete e outro de hóquei sobre o gelo.

Primeiro com o Clippers, na NBA, às 12h30. Depois com o Kings, na NHL, às 19h30.

Antes das primeiras explicações dos executivos da AEG Facilities, a operadora do ginásio e futura parceira da Odebrecht na Arena Pernambuco, a minha maior dúvida era mesmo como montar uma quadra de gelo em tão pouco tempo.

O blog e outros três jornalistas acompanharam o passo a passo da transformação. Acredite: não existe montagem. O gelo está eternamente lá, embaixo da quadra de madeira. Devido a um componente químico congelante chamado Glycol, o gelo permanece compactado.

Assim, além de alguns ajustes, é preciso apenas retirar a quadra, dividida em centenas de módulos retangulares. Dos 4.100 assentos removíveis, 700 são tirados para o hóquei, cuja quadra oficial é bem maior. O post não acabou!

Transição da quadra do Staples Center, do basquete para o hóquei sobre o gelo. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

A ação dura pouco menos de três horas e conta com a participação de 65 funcionários, coordenados por Sam Kropp, vice-presidente de operações do Staples Center.

Segundo ele, já foram feitas cinco mudanças deste tipo em 2011. O interessante é que também existe a troca de quadras de basquete para basquete, pois os pisos têm os nomes dos times. No caso, Lakers e Clippers.

O recorde local de transição do ginásio do basquete para o hóquei foi estabelecido em 2004, com 2 horas e 12 minutos.

A marca da mudança inversa, do hóquei para o basquete, costuma ser 30 minutos mais demorada. A explicação, segundo Kropp:

“É muito mais fácil retirar todas as placas da quadra de basquete, apenas com o desencaixe, do que colocá-las,  tendo que ver uma a uma se ficou certo.Todos são bem treinados e sempre tentamos alcançar o recorde. Vamos quebrá-lo.”

Transição da quadra do Staples Center, do basquete para o hóquei sobre o gelo. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Os últimos serão os primeiros

Los Angeles Clippers 100 x 92 Cleveland Cavaliers. Foto: NBA/divulgação

Los Angeles – Caso raríssimo na NBA: uma cidade com duas equipes de basquete. Assim é LA, terra do gigante Lakers e do pequeno Clippers.

Clippers na quadra, Staples Center lotado? Nem tanto. Ao contrário do rival e multicampeão, o Clippers nunca venceu o playoff final. Mas tem a sua torcida, fiel.

Cerca de duas horas antes do jogo na manhã deste sábado já era possível ver do hotel, ao lado do ginásio, a turma das camisas tricolores (azul, branco e vermelho) chegando e bebendo no dia mais frio desde que cheguei nos EUA, com 14 graus e muito vento.

Sobre a torcida do Clippers, também de origem mais humilde, os torcedores do Lakers provocaram aqui: “Eles vão para os jogos para assistir aos adversários”.

Brincadeira relacionado ao histórico fraco desempenho da franquia (veja o site AQUI).

Mas a turma do time criado em 1970 (e que adotou LA em 1984) diz que isso deverá mudar em até “três anos”. Prazo para a maturação do jovem time liderado pelo ala Blake Griffin, de 22 anos e cujo aniversário foi na última quarta.

Griffin (foto) foi o cestinha da vitória por 100 x 92 sobre o Cleveland Cavaliers com 30 pontos, 8 assistências e belas jogadas. Ele foi apontado como o melhor jogador universitário em 2009, durante o draft (seleção de novatos) da NBA.

Então, como ele foi parar no Clippers? Pela regra da liga, para equilibrar a disputa, o pior time do ano anterior tem o direito de escolher primeiro…

Não surpreendeu a lanterninha. Até hoje foram 1.195 vitórias e 2.100 derrotas!

Na atual temporada, m 69 jogos, o Clippers só venceu 26, com 37% de aproveitamento. Imagine o desempenho sem o Griffin…

Ainda assim, a torcida compra, e muito, os produtos do time. Vai entender!

Loja do Los Angeles Clippers no Staples Center. Foto: Cassio Zirpoli

NFL volta à Hollywood

Oakland Raiders e Saint Louis Rams, ex-times de Los Angeles na NFL

Los Angeles – A franquia como algo inerente ao esporte dos Estados Unidos havia sido o tema da postagem publicada na sexta-feira (veja aqui). Eis que no mesmo dia, à tarde, a entrevista com a cúpula da AEG Facilities – que vai desenvolver a estrutura de entretenimento da Arena Pernambuco – ampliou o assunto com novidades. Apesar de ser a segunda maior cidade do país, com quase 4 milhões de habitantes (e uma região metropolitana de 17 milhões de pessoas), Los Angeles não conta com representante algum na NFL, a liga de futebol americano, a mais rica dos EUA.

Nem sempre foi assim… Até 1995, L.A. contava com dois times, o Raiders e o Rams.

O primeiro – tricampeão do Superbowl – é conhecido como uma equipe de torcida mais violenta, além de ser a preferência dos “motoqueiros das estradas”, já no folclore. O Rams, por sua vez, era o time de torcida em todas áreas da cidade. De uma só vez, ambos mudaram de cidade. O Raiders retornou para Oakland (onde jogava até 1982), enquanto o Rams se mandou para Saint Louis, após a venda da franquia. Afinal, são negócios. Um cheque acabou com todo o amor dos antigos fãs.

Foi um golpe duro na torcida, que passou a acompanhar a NFL apenas pela TV. Numa comparação brazuca, é como se o Recife deixasse de ter os seus três grandes clubes de futebol!

Agora, essa espera em Los Angeles tem data para acabar: 2015. A ideia é construir um estádio com 78 mil lugares ao lado do ginásio Staples Center, ao custo de quase US$ 1 bilhão. Será chamado de Farmers Field, num contrato de naming rights com uma empresa de seguros. O time? Ainda não foi revelado…

Ao blog, o vice-presidente da AEG, Ted Tanner, comentou:

“O estádio não existe, o time ainda não foi divulgado, mas já temos um contrato para o nome do local com 30 anos de duração (no valor de US$ 700 milhões). Vamos comprar alguma franquia que já existe, mas não posso dizer para você qual será.”

Como a NFL é fechada com 32 times (sem acesso e descenso), alguém vai ceder. Perguntei se poderia ser a volta do Rams ou Raiders e Ted disse: “Provavelmente, não”. Porém, o executivo não deu 100% de certeza. Portanto, a conferir.

Até o fim do hiato serão 20 anos sem football na cidade, proporcionados por (falta de) interesses econômicos. Que o futebol não copie esta linha de negociações…