O importante é competir

 

Medalhas oficiais da Copa América 2011. Foto: Conmebol/divulgação

Buenos Aires – A Conmebol realmente gosta de “inovar”, ainda que de forma curiosa, quase sempre para tentar agradar todos os filiados, mesmo sem necessidade.

A entidade apresentou nesta quinta-feira as medalhas oficiais da Copa América de 2011.

Acima, o quadro com quatro modelos autorizados pela Conmebol.

Ao campeão, ouro.

Ao vice, prata.

Ao terceiro lugar, bronze.

Ao quarto lugar, cobre. Cobre?!

Ou seja, Venezuela e Peru poderão jogar tranquilamente no sábado, em La Plata, pois ninguém sairá de mãos vazias no confronto…

Cada seleção classificada à semifinal vai ganhar 30 medalhas, de acordo com a posição, é claro. Os outros oito países vão ganhar diplomas pela participação.

Para o Brasil, então, o importante foi competir…

Depois de tricolores x rubro-negros, uruguaios x paraguaios

Sálvio Spínola, árbitro da final da Copa América de 2011. Foto: AFA/divulgação

Buenos Aires – Em 15 de maio deste ano, no Arruda, o árbitro Sálvio Spínola comandou a finalíssima do Campeonato Pernambucano, entre Santa Cruz e Sport.

A histórica conquista coral foi marcada por um jogo sem polêmicas, apesar do clima adverso do Clássico das Multidões. Agora, dois meses depois, Spínola foi escalado para outra decisão, agora no torneio de seleções mais antigo do mundo.

Depois de conseguir conter os ânimos de tricolores e rubro-negros, será que Spínola vai ter pulso para garantir um mínimo de catimba entre uruguaios e paraguaios…?

Nesta Copa América, Spínola já apitou dois jogos, o empate 0 x 0 entre Argentina e Colômbia e a vitória do Chile sobre o Peru por 1 x 0.

O último brasileiro a apitar uma final da Copa América havia sido Márcio Rezende de Freitas, em 1993, quando a Argentina derrotou o México.

Esse hiato, na verdade, significa que o Brasil vinha chegando na fase decisiva…

Confira um post sobre Sálvio Spínola, também advogado, clicando aqui.

E a Copa Bolívia vai para…

Troféus da Copa América e da Copa Bolívia. Fotos: Conmebol/divulgação

Buenos Aires – Ao campeão no domingo, o tradicional troféu da Copa América, com direito a uma nova placa na base de madeira da peça ornada em prata.

O modelo é o da esquerda na imagem acima.

A taça para a melhor seleção das Américas, comprada por 2.000 francos suíços em uma joalheria de Buenos Aires, foi doada a Conmebol em 1916 pelo Ministério das Relações Exteriores da Argentina, que realizou a primeira edição do torneio, naquele mesmo ano.

De cara, foi conquistada pelo Uruguai.

À direita, a curiosa Copa Bolívia, destinada ao vice-campeão.

Sim. Trata-se de um troféu oficial para o vice…

Pela Copa, na casa alheia

Bola oficial da Copa América 2011. Foto: AFA/divulgação

Buenos Aires – Definida a final da Copa América. Após 24 partidas realizadas, confira com ficou a classificação da primeira fase e das primeiras fases eliminatórias aqui.

Abaixo, as estatísticas da final entre uruguaios e paraguaios, somando todas as fases do torneio: PJ – jogos, PC – passes certos, FC – finalizações certas, I – impedimentos.

Uruguai x Paraguai, domingo, às 16h, em Buenos Aires (Monumental de Nuñez)

Copa América 2011, final: Uruguai x Paraguai

Em sua 43ª edição, a Copa América terá uma final inédita. Inédita, mas justa, sobretudo pelo desempenho no período de um ano. Uruguaios e paraguaios vão decidir o título com o respaldo das boas campanhas na última Copa do Mundo, na África do Sul.

A Celeste de Diego Forlán acabou em 4º lugar, enquanto o time guarani, comandado com pulso pelo técnico Gerardo Martino, alcançou as quartas de final pela primeira vez em sua história – foi eliminado pela Espanha, que seria a grande vencedora.

Nesta Copa América, no entanto, a Celeste mostrou mais. Tecnicamente superior, o time uruguaio se defende bastante, mas não desiste do ataque. O Paraguai, em 510 minutos de futebol (incluindo duas prorrogações), não somou uma vitória sequer. Falta um “enganche” para criar algo.  Previsão de muita marcação…

Com duas grandes colônias na capital argentina, o Monumental terá cara de clássico!

América 24 – Finalista legítimo, quase

Copa América 2011: Paraguai vence a Venezuela nos pênaltis na semifinal após 0x0 em 120 minutos. Foto: AFA/divulgação

Buenos Aires – Tecnicamente, um jogo fraquíssimo. Possivelmente, o pior da Copa América de 2011. O público, certamente, foi o menor, com menos de dez mil pessoas.

O frio de 1 grau congelou ainda mais o insosso duelo entre paraguaios e venezuelanos, que disputaram uma vaga na decisão da competição na noite desta quarta-feira, em Mendoza. Nos primeiros 90 minutos, absolutamente nada em campo…

Os dois times se negavam a atacar. Até queriam, mas o nível técnico não deixou, com muitos passes errados e chutes sem direção.

Foram 90 minutos sem nenhum tipo de ação. O empate  sem gols levou a semifinal a uma prorrogação que se encaminhava com o mesmo ritmo.

Mas até que o tempo extra no estádio Malvinas Argentinas foi um pouco mais animado. Logo no começo, o time da camisa vinho tinto acertou a trave duas vezes e passou a correr, exigindo muito esforço da equipe guarani. Mesmo assim, seguiu 0 x 0.

Nos pênaltis, como ocorreu no mata-mata contra o Brasil, o insípido time do Paraguai eliminou a surpreendente Venezuela por 5 x 3.

Com 5 empates em 5 jogos, o Paraguai faz história. Da forma mais curiosa possível. Mas, até aqui, vai sendo eficiente. Agora, a meta é repetir as glórias de 1953 e 1979…

Copa América 2011: Paraguai vence a Venezuela nos pênaltis na semifinal após 0x0 em 120 minutos. Foto: AFA/divulgação