Sem campanha por Mano, campanha por Galvão

Copa América 2011: Brasil 2x2 Paraguai. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Córdoba – O locutor Galvão Bueno já anunciou que vai deixar de narrar jogos de futebol após a Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

Não se sabe se o técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, chegará até o próximo Mundial, mas um grupo de torcedores brazucas levou uma faixa ao estádio Mario Kempes pedindo que Galvão siga trabalhando com esportes…

A faixa “Galvão, não cala não” é uma resposta à brincadeira do Cala a Boca, Galvão, disseminada no Twitter no ano passado. Após o empate da Canarinha diante do Paraguai, pela Copa América, o narrador ainda acenou para o grupo.

Ao blog, o Galvão Buenos falou sobre a sua relação com o Recife e, consequentemente, com a Seleção. Antes, havia feito o mesmo ao repórter de Salvador.

América 11 – Com pressão, na pressão

Copa América 2011: Brasil 2x2 Paraguai. Foto: CBF/divulgação

Córdoba – Equipes vencedoras costumam se acertar com o decorrer da campanha. Raramente um time sai atropelando desde a estreia.

Para o Brasil, então, esse é o pensamento. Após um empate sem gols pra lá de frustrante diante da Venezuela, a Seleção partiu para um duríssimo confronto contra o Paraguai de Lucas Barrios e Roque Santa Cruz. Segue sem deslanchar…

Neste sábado, a expectativa da evolução dos comandados de Mano estavam nos pés de Jádson, no lugar de Robinho – apesar de que Lucas parecia o mais indicado. A pressão inicial aconteceu, mas foi do time guarani. Santa Cruz chegou a perder um gol cara a cara com Júlio César.

Aí, aos poucos, ainda sem ritmo, o Brasil foi tentando dominar as ações. Ganso, candidato a craque com a camisa 10, não brilhava, mas mesmo assim arrumou espaço aos 39 minutos para tocar para Jádson, duramente criticado. O meia abriu o placar em um chute de fora da área.

A vantagem durou basicamente o intervalo, pois aos 9 do segundo Roque Santa Cruz não perdoou. Depois, aos 21, a virada, merecida, através de Haedo Valdez, em um vacilo da zaga brasileira, o ponto mais forte da Seleção até então. Depois, o time se perdeu. Aos 35 a massa paraguaia começou a gritar olé.

Até cabia um olé, mas o futebol “castiga”. Aos 44, após nova assistência de Ganso, Fred empatou o jogo em 2 x 2, o mais equilibrado da Copa América até o momento.

A vida não está fácil, Mano!

Copa América 2011: Brasil 2x2 Paraguai. Foto: CBF/divulgação

Musa legítima da Copa

Larissa Riquelme no jogo Brasil x Paraguai, pela Copa América 2011. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Córdoba – Para a alegria da geral, ela apareceu…

Musa da Copa do Mundo de 2010, a paraguaia Larissa Riquelme, portadora de celulares, está de volta. Aos 26 anos, depois de ter virado capa da Playboy no Brasil, em três dimensões, diga-se, Larissa agora está atacando na Argentina.

Confira abaixo o vídeo gravado pelo blog com a musa de 1,70m na tribuna do estádio Mário Kempes, durante o jogo Brasil x Paraguai, no sábado, pela Copa América.

Simpática, ela tirou fotos com muitos torcedores, “aproveitando” o intervalo da partida.

Larissa sabe que é preciso se mexer para não perder a coroa neste torneio…

Visitante muy amigo

Copa América 2011: Brasil x Paraguai. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Córdoba – Segundo a imprensa argentina, mais de 16 mil torcedores do Paraguai viajaram de Asunción só para assistir ao confronto contra a Seleção Brasileira, no estádio Mario Kempes. A “platea” principal foi a primeira a encher.

A torcida brasileira é quase inexistente no novo palco do futebol dos hermanos.

Tirando os jogos contra a Argentina, é claro, nunca a Canarinha foi tão “visitante” em solo argentino quanto neste 9 de julho de 2011. Coisas da Copa América…

Clima “quente” para a partida, com a temperatura mais alta da competição de 2011 até aqui, com o termômetro marcando 23 graus. Casacos sumiram.

Foto e vídeo registrados pelo blog do assento 14 da fila 13 na tribuna da imprensa.

Kempes merecia um estádio assim

Estádio Mario Kempes, em Córdoba. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Córdoba – Mário Kempes é o filho mais ilustre de Córdoba no meio esportivo. Basta dizer que ele foi o artilheiro da Copa do Mundo de 1978, com seis gols, dois deles na final contra a Holanda, quando a Argentina ganhou o seu primeiro Mundial.

Nascido na pequena Bell Ville, de 33 mil habitantes e encravada na província de Córdoba, Kempes só jogou um ano como profissional na região, pelo Instituto Córdoba, em 1973. Marcou 11 gols em 13 partidas e partiu rumo ao sucesso.

Quase 40 anos depois da estreia de Kempes, o estádio local mudou de nome. Batizado de Olímpico de Córdoba e conhecido como “Chateau Carreras”, onde fica, o palco, de 57 mil lugares, foi o alvo da homenagem da cidade ao maior ídolo, hoje com 56 anos.

Mesmo sem a credencial oficial para fotógrafos, o blog conseguiu uma autorização para uma rápida passagem no gramado, em perfeitas condições, diga-se.

Em sua antiga versão o estádio recebeu oito jogos do Mundial de 1978 e quatro da Copa América de 1987. Foi remodelado e inagurado há menos de um mês, em 26 de junho.

Brasil e Paraguai voltam a colocar Córdoba no cenário internacional, com um estádio pra lá de moderno. Pela história, esse gramado merece muitos gols…

Estádio Mario Kempes, em Córdoba. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Cesta de três na Copa América

Córdoba – Com 57 mil lugares, o estádio Mario Kempes é o segundo maior da Copa América de 2011. Abaixo apenas do Monumental de Nuñez, palco da final. Aqui, a sala de imprensa foi montada embaixo das arquibancadas (“tribunas”, como dizem).

Mas a curiosidade, na verdade, vai para a origem do espaço…

Uma quadra de basquete. Isso mesmo. Antes de ser modernizado, o local era conhecido como “Olímpico”. Por isso, outras modalidades.

Corredor quase polonês em Córdoba

Polícia militar da Argentina na Copa América. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Córdoba – Impressiona a quantidade de turistas em Córdoba, sobretudo paraguaios. Os brasileiros, todos de amarelo e com bandeiras, não deixam por menos, mas o volume dos gritos de guerra é controlado pela hinchada do Paraguai.

Clima amistoso, como vem sendo até aqui na Copa América.

Porém, isso não impediu uma ação ostensiva da polícia argentina, presente em grande número no estádio Mario Kempes, como nos demais palcos.

Logo na entrada, um verdadeiro corredor polonês… Ou argentino mesmo.

A cidade mais feliz da Argentina

Córdoba – Muito se falou do rebaixamento do River Plate no campeonato argentino, fato que deixou “metade” de Buenos Aires em tristeza profunda, ainda mais com o desempenho frustrante da seleçao nacional até aqui.

Mas chegou a hora de falar do outro lado da moeda, na segunda maior cidade do país…

Glória do Belgrano, de Córdoba, presente no álbum elaborado pelo blog, acima, do centro ao estádio Mario Kempes. Após cinco anos, o clube conseguiu subir para a primeira divisao, e de maneira histórica. Haja felicidade.

Em uma “promoción” contra o River, o time venceu por 2 x 0 em casa e segurou o empate em 1 x 1 no estádio Monumental de Nuñez. O blog entrevistou alguns torcedores do clube em Cabildo Historico e todos falaram com orgulho da festa com 50 mil pessoas no Patio Olmos, após a classificaçao.

Para completar, o maior rival do clube, o Talleres, campeao da Copa Conmebol de 1999, está na 3ª divisao. Abaixo, Luciano Moya, que considerou como um título de 1ª divisao…

Pelo título, brasileiro fez “trabalho” no Monumental

Córdoba – O primeiro brasileiro que encontrei na cidade foi Rosinei Correia, paulista de 45 anos, viajando pelo país para curtir a Copa América. Mais do que o jogo contra o Paraguai, ele estava preocupado já com a final da competição…

A decisão será em 24 de julho, no estádio Monumental de Nuñez. Natural de Bragança Paulista, Rosinei afirmou que visitou a cancha do River Plate e fez um “trabalho” para garantir o tricampeonato continental do Brasil… A conferir!

Paraguaios pelo fim do jejum, “dependendo” do Brasil

Brasil x Paraguai em Córdoba, para a Copa América 2011. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Córdoba – Após uma madrugada inteira em uma viagem de ônibus, o blog chegou ao terminal da segunda maior cidade argentina, com mais de 1,3 milhao de habitantes. Ao desembarcar, com o relógio marcando 7h36, veio a surpresa, com Córdoba às escuras.

Aguardei um pouco e finalmente consegui chegar ao centro de imprensa. Localizado no centro, no bonito Cabildo Historico, o local é um palco natural para o encontro de torcidas. Os paraguaios que também viajaram pela estrada foram logo à praça.

Ao perceberem que eu era brasileiro, os hinchas “rivais” me chamaram para tirar uma foto. Na conversa, mais respeito do que provocação. Eles acreditam muito numa boa campanha do Paraguai, mas ainda observam o Brasil como franco favorito.

Brasil x Paraguai em Córdoba, para a Copa América 2011. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

“Estamos em Córdoba para uma partida difícil contra o Brasil, mas a Copa América nao será decidida aqui. Nesse jogo nós vamos testar o nosso time, para ter a certeza de podemos continuar esse sonho de voltar a ser campeão.”

Declaração de Jose Vivas, um dos muitos paraguaios que embarcaram em Retiro, em Buenos Aires. Em relação ao confronto equilibrado, ele tem um pingo de razão.

Entre os adversário sul-americanos, a sua seleção é a que tem o melhor desempenho contra a Canarinha desde 2000. Sao 4 vitórias para cada lado e um empate.

Já em relação ao tal jejum de taças, o Paraguai, duas vezes campeão da Copa América, não a conquista desde 1979. Dificil saber se o hiato será quebrado em 2011, mas não é bom duvidar da ajustada equipe de Lucas Barrios.

Brasil x Paraguai em Córdoba, para a Copa América 2011. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco