Apenas os tricolores aprovam o atual fornecedor de material esportivo do clube. O maior índice de rejeição pertence aos alvirrubros. Curiosamente, os dois rivais são patrocinados pela mesma empresa, a Penalty.
O Sport, com a Lotto, foi o clube com a maior porcentagem “mais ou menos”, mostrando uma certa dúvida dos rubro-negros em relação à fabricante.
A enquete do blog tinha o objetivo de avaliar a qualidade da camisa, design, inovação, oferta de produtos, prazo de entrega…
Os contratos em vigência vão expirar em março de 2013 (Santa Cruz), dezembro de 2013 (Sport) e dezembro de 2014 (Náutico).
Você está satisfeito com a fornecedora de material esportivo do seu clube?
Sport/Lotto – 592 votos
Sim – 40,54%, 240 votos
Mais ou menos – 34,12%, 202 votos
Não – 25,34%, 150 votos
Santa Cruz/Penalty – 320 votos
Sim – 55,94%, 179 votos
Mais ou menos – 23,44%, 75 votos
Não – 20,62%, 66 votos
Náutico/Penalty – 236 votos
Sim – 35,59%, 84 votos
Mais ou menos – 29,24%, 69 votos
Não – 35,17%, 83 votos
Costuma-se dizer que a história é contada pelos vencedores. Sobretudo no esporte. Ainda bem que não é uma regra. Nunca será.
Nem na Ilha do Retiro. Lá, neste sábado, o relógio do árbitro marcava apenas 28 minutos do primeiro tempo e a revolta da torcida rubro-negra já era imensa.
Jogando bem melhor e envolvendo o adversário em seu novo campo, o jovem Porto vencia por 2 x 0, gols de Kiros e Joelson. Nada de acaso, pois era quem atacava.
Era também a dose final de paciência da torcida para um desarrumado Sport.
Tecnicamente falando. Coletivamente falando. Mal treinado?
O Leão é uma equipe que finaliza pouco. Não que cisque demais na entrada da área, mas sim porque mal chega nela. A criatividade no meio-campo é quase nula.
No setor, apenas Marcelinho Paraíba. O camisa 10 está só. O último dos moicanos.
Apesar do seu enorme esforço, é importante ressaltar que o meia tem 36 anos. Precisa de alguém de qualidade para articular jogadas ao seu lado, para fazer o time fluir um pouco mais. Faria uma diferença grande no esquema sem criatividade de Mazola.
Hoje, isso não existe. Os que poderiam vislumbrar o posto, vivem machucados e acabam não tendo sequência na titularidade. Marcelinho acaba tendo todo o trabalho.
Nas laterais, faltam peças. E haja improviso. O técnico alega que os atletas escolhidos, Rivaldo no lado esquerdo, por exemplo, já atuaram assim antes. Sim, uma vez perdida…
Na zaga, a cada estreia a torcida espera um “novo Durval”. Longe disso até agora.
No entanto, apesar das críticas, acredite… o Sport venceu. Fez 4 x 2.
Ainda no primeiro tempo, Ailton reduziu a desvantagem ao marcar um gol contra, depois de ser empurrado por Marcelinho. O juiz não viu…
Na etapa complementar, o hat-trick de Marcelinho, em um golaço de falta e dois em cobrança de pênalti, sendo a primeira após um lance mandrake.
O juiz também errou do lado de lá, ao não assinalar uma penalidade a favor do Leão no 1º tempo. Curioso para saber o nome do árbitro? Nielson Nogueira. Mais do mesmo.
O Rubro-negro venceu, segue no G4 do Estadual, mas não convenceu.
Os três gols de bola parada não escondem os defeitos de um time a poucos meses da estreia na Série A, com um nível técnico infinitamente melhor.
Os mais otimistas dizem que isso não pesa tanto, pois ocorrerão contratações específicas para o Brasileirão. Reforços pontuais, só. Não esperem um novo plantel.
A vitória rubro-negra está lá no placar, estatisticamente falando.
Mas os 13.038 torcedores que foram à Ilha e os outros tantos que viram o jogo pelo pay-per-view devem ter consciência de que a água não virou vinho…
Nome: John, muito popular nos Estados Unidos. Sobrenome: Isner. Gigante. Não pelos seus 2,06 m. O coração é maior. Na sexta, o norte-americano protagonizou uma zebraça no primeiro dia de disputas do Grupo Mundial, a elite da Copa Davis. Vitória sobre Roger Federer, dentro da Suíça. Placar de 3 sets a 1, parciais de 4/6, 6/3, 7/6 (7-4) e 6/2. Vitória com letra maiúscula. A maior da carreira? Literalmente, não. Em 2010, Isner e o francês Nicolas Mahut realizaram o jogo mais longo da história do tênis, com 11 horas e seis minutos de duração e vitória do grandalhão por incríveis 6-4, 3-6, 6-7(7), 7-6(3), 70-68. Isso mesmo: 70/68 no quinto set.
Agora, esqueça o sentido literal da palavra. Esta foi uma vitória maior. Íncrédulo, o mundo do tênis acompanhou a melhor atuação da carreira de Isner. Detalhe para o quarto set, quando tirou três saques magníficos da cartola para sair de um 0/40. Game salvo, moral elevado. Refletido logo em seguida. Abatido, Federer teve o saque quebrado e Isner abriu 4/2, encaminhando ainda mais o “impossível”. Restou atropelar nos últimos dois games. Foi-se o set e o jogo, de maneira espantosa.
Ano passado, em Roland Garros, Nadal precisou de cinco sets para eliminá-lo. De lá pra cá, a confiança só tem aumentado. Atualmente, Isner ocupa o melhor ranking da carreira, 17º. O currículo, modesto, tem apenas quatro títulos de ATPs 250. Em novembro, chegou à semi no Master 1000 de Paris. Mais que resultados, no entanto, impressionam a capacidade de entender o jogo, não se entregar jamais e ir até a última gota do próprio limite. Quase sempre. Por isso é admirado. Isner despreza os limites e encara olho no olho qualquer adversário do outro lado da rede, mesmo no saibro, piso não compatível às suas características. A terra batida foi mais um obstáculo.
Mês passado, o Superesportes publicou uma análise sobre a crise do tênis norte-americano, intitulada “O declínio do império americano”. Mas nesta sexta, Jimmy Connors, Pete Sampras, Andre Agassi e todos os seus compatriotas, gênios da raquete ou não, voltaram a sentir orgulho. John Isner, um exemplo. Ah, ele colocou os EUA em vantagem sobre a Suíça: 2 a 0. Mais cedo, Mardy Fish bateu Stanislas Wawrinka por 3 a 2 em outro jogaço, que virou detalhe diante de um feito gigante. À altura de John.