Pelé vs Maradona vs Messi vs Neymar

Comparativo entre Pel[e, Maradona, Messi e Neymar. Crédito: Pluri Consultoria/divulgação

Quatro craques do futebol.

Pelé, Maradona, Messi e Neymar. Os dois primeiros em época bem distintas.

Como compará-los? Certamente, não é uma tarefa fácil…

Um caminho seria escolher um período da carreira. No caso, os 20 anos de idade.

Em seguida, pode-se avaliar o desempenho estatístico de cada um e o respectivo mercado na época, realizando uma complicada correção monetária.

Tal mercado imaginário teria o Rei Pelé como atleta mais valorizado do futebol.

Com 20 anos, o jogador então no Santos e já campeão mundial com a Seleção Brasileira valeria 93 milhões de euros, ou R$ 236 milhões.

A empresa Pluri Consultoria realizou uma pesquisa com a valorização ano a ano dos dois craques brasileiros e dos dois craques argentinos dos 16 aos 20 anos (veja aqui).

Foi utilizado o software chamado SoccerMetric, com mais de 50 critérios de avaliação, como idade, habilidade, histórico de lesões, jogo de equipe, marketing etc.

Abaixo, a carreira do quarteto aos 20 anos de idade.

Tecnicamente, a discussão pode ser eterna. No mercado, talvez não. Como curiosidade, o valor de mercado de Pelé no auge de sua carreira.

Numa hipotética situação em que a economia atual fosse aplicada em 1967, os direitos econômicos do Rei, aos 27 anos, seriam de 175 milhões de euros. Ou R$ 451 milhões…

Comparativo entre Pel[e, Maradona, Messi e Neymar. Crédito: Pluri Consultoria/divulgação

Eurocopa – Dia 4: Muralha britânica e a força de Shevchenko

Eurocopa 2012: Inglaterra 1x1 França. Foto: Uefa/divulgação

Dando sequência aos bons duelos desta primeira rodada da Euro, o clássico entre ingleses e franceses ficou no empate em 1 x 1, na ucraniana Donetsk, nesta segunda.

Sem seu melhor jogador, Wayne Rooney, suspenso após uma expulsão nas eliminatórias, o English Team jogou de forma compacta, articulado pelo meia Steven Gerrard.

Mas sentiu a falta de um centrovante de qualidade. A Inglaterra quase não finalizou. Enquanto a França chutou 15 vezes, a Inglaterra só acertou uma finalização na meta!

Mas no futebol, imprevisível desde sempre, basta uma chance.

Por mais que se diga que a Inglaterra desenvolveu seu jogo, adotando outros estilos, o tradicional chuveirinho continua sendo a sua marca registrada, que abriu o placar desta forma, em uma cabeçada do zagueiro Lescott, aos 30 minutos.

Com um time mais técnico, municiado por Ribéry, os Bleus empataram logo depois, com Nasri. Na etapa final, a pressão continuou, mas com muitos chutes de longa distância.

No fim, aplausos dos dois lados. Satisfação pela aplicação tática e pelo volume ofensivo.

No último jogo desta primeira leva da Eurocopa, a Ucrânia, que divide a organização do torneio, surpreendeu e virou o placar sobre a Suécia, 2 x 1.

Os donos da casa, que não vinham agradando na preparação, contaram com a estrela do veterano atacante Shevchenko, de 35 anos, que marcou dois gols de puro oportunismo. Antes, a estrela sueca, Ibrahimovic, também havia balançado as redes.

Atletas objetivos e eficientes. Referências para quem corre por fora no grupo D.

Eurocopa 2012: Ucrânia 2x1 Suécia. Foto: Uefa/divulgação

A queda da última dinastia de Björn Borg

Bjorn Borg em Roland Garros. Foto: Diadora

Dono de uma concentração impressionante, o sueco Björn Borg foi o primeiro superstar do tênis, popularizando o circuito. Entre 1974 e 1981, ele combinou um domínio incrível, no saibro de Paris e na grama de Londres, com a dinastia “Iceborg”.

Foi hexacampeão na quadra Philippe Chatrier, em Roland Garros, e penta no All England Lawn Tennis and Croquet Club, em Wimbledon. Marcas insuperáveis, disseram muitos.

Com apenas 25 anos o tenista bon vivant havia conquistado a maior série de vitórias nas duas competições mais tradicionais da modalidade na open era.

Se tornou o primeiro a ganhar US$ 1 milhão em prêmios em um mesmo ano, 1979. Mas se existe algo óbvio no esporte é que recordes existem para ser quebrados.

O primeiro caiu na Inglaterra. Com os títulos de 1981, batendo o próprio Borg na decisão, 1983 e 1984, o norte-americano John McEnroe ensaiou a caminhada. Parou por aí. Coube ao seu compatriota Pete Sampras estabelecer um novo reinado.

Campeão sete vezes entre 1993 e 2000, perdendo apenas uma edição, em 1996, Sampras transformou a arte do saque e voleio. Definitivo? O suíço Roger Federer, em plena atividade, já ganhou seis taças depois disso…

Se a coroa britânica já está bem no passado, na terra batida a sua dinastia durou mais tempo. O jogo mais cadenciado visto no saibro é uma especialidade de poucos.

Talvez por ter acompanhado o mito de perto, o sueco Mats Wilander até aprendeu direitinho. Foi tri em 1988. De origem plebeia no tênis, o brasileiro Gustavo Kuerten atravessou o Atlântico, desbravou Paris e também triunfou três vezes na quadra central. Reinados curtos. Até a garra inabalável do espanhol Rafael Nadal.

Nadal é praticamente imbatível em Roland Garros. Em 53 partidas, venceu 52. O único revés ocorreu diante de Robin Söderling, sueco. Discípulo de Borg…

O sétimo título de Nadal, conquistado nesta temporada, evitou o career grand slam de Novak Djokovic e o colocou com o maior tenista da história do saibro. Com 35 títulos, segue atrás do austríaco Thomas Muster (40) e do argentino Guilhermo Villas (45).

Essa estatística, considerando todos os torneios, não o diminui em nada. Como também não fez a menor diferença para Björn Borg, unanimidade no piso vermelho até este 11 de junho de 2012, quando perdeu a sua segunda coroa.

Virou uma lenda eterna, até por ter encerrado a carreira de forma inesperada em janeiro de 1983, com apenas 26 anos, 64 títulos e 608 vitórias em 735 jogos…

Björn Borg em Wimbledon

Como você acompanha a maioria dos jogos do seu time?

Camisas retrô de Santa Cruz, Sport e Náutico

Definir o que é um “torcedor” no futebol é uma discussão grande.

Para muitos, quem não frequenta o estádio é apenas um simpatizante. Na visão do blog, isso não se aplica principalmente por uma questão de estatística.

Os estádios dos três grandes clubes do Recife têm capacidade entre 20 mil e 60 mil lugares. No entanto, as torcidas atingem um número de seguidores acima de um milhão, de acordo com as últimas pesquisas. Ou seja, a conta não bate.

Quem não vai aos Aflitos, Arruda e Ilha do Retiro seria “menos” torcedor? Não.

E quem não é sócio? E quem não compra o pacote de pay per view? Independentemente da forma, torcedor é aquele que gosta de um clube de futebol, ponto.

Mensurar o tamanho da paixão é de uma subjetividade incalculável…

Vamos, então, mudar o foco do debate. Vamos tentar colher os dados para saber como o torcedor acompanha o respectivo time do coração.

Vai sempre aos jogos na capital, não perde um duelo na TV, gosta de acompanhar no rádio, uma verdadeira tradição brasileira, ou via internet e seus novos modelos de transmissão? Ou, quem sabe, assiste a poucas partidas, de forma pontual…

Aos torcedores alvirrubros, rubro-negros e tricolores, a nova enquete.

Como você acompanha a maioria dos jogos do seu time?

  • Sport - No estádio (23%, 379 Votes)
  • Santa Cruz - No estádio (19%, 312 Votes)
  • Sport - Pela televisão (19%, 309 Votes)
  • Sport - Via rádio ou internet (11%, 185 Votes)
  • Náutico - No estádio (11%, 184 Votes)
  • Náutico - Via rádio ou internet (5%, 84 Votes)
  • Náutico - Pela televisão (5%, 84 Votes)
  • Santa Cruz - Via rádio ou internet (4%, 74 Votes)
  • Santa Cruz - Pela televisão (2%, 30 Votes)
  • Náutico - Não presta muita atenção (0%, 6 Votes)
  • Santa Cruz - Não presta muita atenção (0%, 5 Votes)
  • Sport - Não presta muita atenção (0%, 3 Votes)

Total Voters: 1.655

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Modernização nos estádios recifenses na fase pré-arena

Novo telão do estádio dos Aflitos. Foto: Roberto Ramos

De contrato assinado, o Náutico jogará na Arena Pernambuco a partir de 2013.

Nesta temporada, o time vermelho e branco faz, na prática, a sua despedida do estádio dos Aflitos. Uma despedida em grande estilo, na elite nacional.

E não custa nada (para o padrão boleiro) um investimento de última hora, para caprichar na imagem do estádio. Não só do campo, como do próprio clube. Marketing.

No mesmo local onde funcionou durante décadas o placar manual apelidado de “balança mas não cai”, o Timbu instalou um moderno telão de alta definição.

O novo placar eletrônico no estádio Eládio de Barros Carvalho chega na mesma época do modelo montado na Ilha do Retiro, parecidíssimo.

Na casa leonina, o clube também ensaia a sua despedida,  em um acordo cada vez mais próximo para jogar na arena em São Lourenço por alguns anos.

Nos dois casos, a transmissão das partidas em tempor real, uma novidade para as torcidas. Serviços de bastidores, otimizando a interação, entre outras funções.

Tecnologia à parte, os clubes poderiam organizar melhor também a presença dos seus torcedores na arquibancada, sobretudo com mais segurança e conforto.

Neste caso, o jeito será esperar pela Arena Pernambuco mesmo…

Telão da Ilha do Retiro. Foto: Sport/divulgação

A 4ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 2 rodada

Fim da quarta rodada na divisão de elite do Brasileirão.

O Timbu conquistou a sua primeira vitória com muito sofrimento. A entrega dos jogadores em campo foi vital para arrancar 3 pontos do Botafogo nos minutos finais.

O resultado dá tranquilidade para uma semana de trabalho até o próximo domingo, de novo em Rosa e Silva, em duelo histórico contra o Grêmio. Nada de time pilhado!

No Leão, o primeiro revés deixou nítido o que já era evidente com os bons resultados. O time precisa de um meia. O excesso de cautela da diretoria é  incompreensível.

Diante do Cruzeiro, o Sport quase não aproveitou os contragolpes. Limitou-se à defesa.

A 5ª rodada da Série A para os pernambucanos:

17/06 (16h00) – Bahia x Sport
17/06 (18h30) – Náutico x Grêmio

Timbu apaga o Botafogo no caldeirão dos Aflitos

Série A 2012: Náutico 3 x 2 Botafogo. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Vitória alvirrubra com o fator “casa”.

No caldeirão dos Aflitos, o Náutico venceu o Botafogo por 3 x 2, em um resultado quase de praxe, pois não perde do alvinegro carioca no Recife desde 1985.

Em uma atuação enérgica do Náutico, após dez minutos de jogo franco, o time acertou a marcação e tomou conta do primeiro tempo, marcando dois gols.

Os tentos foram genuinamente pernambucanos, através de Araújo, em um golaço aos 16 minutos, e Lúcio, completando um cruzamento de Rhayner, aos 32.

Logo no início da etapa final, Márcio Azevedo descontou. O técnico Alexandre Gallo tentou fechar logo o time, até porque Márcio Rosário foi expulso aos 7 minutos. Não adiantou muito, pois Cesinha, de cabeça, marcou contra aos 13 minutos.

Em pouco tempo, uma vitória segura se desmanchava. Foi preciso manter o foco.

Taticamente, Araújo e Lúcio se destacaram ainda mais a partir deste momento crucial.

Tanto o atacante caruaruense de 34 anos quanto o lateral-esquerdo olindense de 32, experientes, surgiram no futebol local, no Porto e no Unibol, respectivamente, mas só agora foram aproveitados na capital. À margem do Recife até este domingo.

Foi a primeira grande atuação da dupla nos Aflitos. Que aproveitou o fato de o Botafogo também ter ficado com um jogador a menos. Chance para outro atleta tarimbado.

Derley, ídolo da casa das antigas, aproveitou um vacilo incrível de Vitor Júnior, invadiu a área aos 37, driblou o goleiro e garantiu os três pontos para o Náutico. Emocionante!

A vitória em Rosa e Silva, a primeira do time nesta Série A, mostrou que mesmo em formação, o Timbu conta com a experiência de jogadores importantes.

Algo que será vital na próxima rodada, com fôlego na tabela. De novo em Rosa e Silva.

Fogo no caldeirão, só o caseiro…

Série A 2012: Náutico 3 x 2 Botafogo. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Criatividade rubro-negra abduzida de vez em Varginha

Série A 2012: Cruzeiro 1x0 Sport. Foto: Paulo Filgueiras/Estado de Minas

Se havia um tiquinho de criatividade no Sport, ela foi abduzida em Varginha. Na terra dos ETs, o Leão entrou para empatar sem gols. Nada mais do que isso.

Só algo extraterrestre faria a postura do time mudar, devido à limitação técnica.

Defensivamente, o Rubro-negro até jogou bem na noite deste domingo, com muita raça. Mas não dá pra segurar a vida toda. No ataque, a bola batia e voltava a todo instante.

Mesmo sem se lançar muito ao ataque, o time comandado por Vágner Mancini, que vai se virando nos 30, ainda criou duas ótimas chances no início da etapa complementar.

Aos 3, Marquinhos Paraná cruzou rasteiro, a zaga mineira falhou e Marquinhos Gabriel, livre, finalizou mal. A defesa cruzeirense tirou em cima da linha.

Aos 11 minutos, em nova investida articulada pelo volante Paraná, Felipe Azevedo ficou cara a cara com Fábio, que saiu bem e evitou o gol leonino.

Duas chances raríssimas para o time, que não as aproveitou.

Advertido por algum contato imediato do terceiro grau, o Cruzeiro mudou radicalmente a sua postura. Celso Roth, quem diria, jogou o time pra cima, com três atacantes.

O time da casa pressionou, criou chances e, aos 25, Bruno Aguiar cometeu um pênalti infantil. Wellington Paulista cobrou bem. Cruzeiro 1 x 0, simples.

A primeira derrota rubro-negra no Brasileirão traz a certeza de que para ser competitivo é necessário ajustar o time do 1 a 11, e não só na defesa.

Ou seja, essa análise também passa pelo camisa 10… Ele está em Marte?

Série A 2012: Cruzeiro 1x0 Sport. Foto: Paulo Filgueiras/Estado de Minas

Eurocopa – Dia 3: Campeões mundias quites e Croácia em 1º

Eurocopa 2012: Itália 1x1 Espanha. Foto: Uefa/divulgação

Duas escolas completamente distintas no futebol estiveram em ação neste domingo. O eterno ferrolho da Azzurra contra o cadenciado toque de bola da Fúria.

Distintas e vencedoras. Na abertura do grupo C da Euro, os últimos campeões mundiais, Itália (2006) x Espanha (2010). Fizeram um duelo parelho em Gdansk, na Polônia.

Na Itália havia a pressão pelo resultado. O time dirigido por Cesare Prandelli não marcava um gol desde novembro. Vinha de duas derrotas na preparação para o torneio.

No primeiro tempo, algumas chances. Parando no goleiro Casillas, a dupla formada por Cassano e Balotelli acabou substituída. Entraram Di Natale e Giovinco.

O gol azul saiu apenas na etapa final, aos 16, com Di Natale, que acabara de entrar, recebendo passe de Pirlo. Para a pragmática Itália, o gol era merecido. E bastava…

Já Espanha, que começou no esquema 4-6-0, é um time com rotatividade entre ataque  e meio-campo, com destaque para Iniesta. Mas precisa de uma referência.

Apesar disso, buscou o empate três minutos depois, em boa conclusão de Fábregas, cravando o 1 x 1. Com Fernando Torres, mais chances criadas.

Fechando a primeira rodada da chave, na polonesa Poznan, Irlanda e Croácia jogaram de cara todas as fichas para tentar conquistar uma vaga nas quartas de final.

Uma vitória era questão de vida ou morte para encarar na sequência as principais forças. Os croatas, órfãos de Suker, se saíram melhor e venceram por 3 x 1.

De 1 a 10, qual é a chance de classificação da Irlanda a partir de agora?

Eurocopa 2012: Croácia x Irlanda. Foto: Uefa/divulgação

A Fórmula 1 mais sortida da história

Em sua 63ª temporada, a Fórmula 1 acaba de registrar um recorde incrível.

Nada Senna, Prost ou Schumacher dominando o cenário de forma absoluta…

Nas sete primeiras corridas de 2012, sete vencedores diferentes.

Antes deste ano, o recorde pertencia à edição de 1983, com cinco vencedores diferentes nos cinco primeiros circuitos. A marca foi pulverizada. Confira abaixo.

Como curiosidade, o desempenho de Michael Schumacher em 2004, quando o heptacampeão mundial ganhou 13 das 18 corridas, ou 72,2% dos grandes prêmios!

O campeonato de 2012 está realmente competitivo ou nivelado por baixo?

A mudança no regulamento da F1, equilibrando um pouco os orçamentos, está algum resultado, além da limitação tecnológica.

Falando em nível técnico, qual é a sua expectativa para ver novamente a vitoria de um piloto brasileiro na maior categoria do automobilismo?

GP da Austrália: Jenson Button, inglês da McLaren

GP da Malásia: Fernando Alonso, espanhol da Ferrari

GP da China: Nico Rosberg, alemão da Mercedes

GP do Bahrein: Sebastian Vettel, alemão da Red Bull

GP da Espanha: Pastor Maldonado, venezuelano da Williams

GP de Mônaco: Mark Webber, australiano da Red Bull

GP do Canadá: Lewis Hamilton, inglês da McLaren