Qual é o verdadeiro potencial econômico do futebol brasileiro? Em apenas quatro meses, uma diferença incrível na avaliação sobre a economia do esporte mais popular do país.
Nos dois quadros, dados bilionários, mas bem aquém da capacidade real.
Em junho deste ano, o ministro do esporte, Aldo Rebelo, revelou que o futebol representava 0,2% do produto interno bruto do país. Na avaliação, o futebol teria um potencial para alcançar até 1,2%, com mais empregos, tributos e riquezas para o Brasil.
O montante reúne vários segmentos, como clubes, entidades, marketing, mídia, comércio, vestuário, artigos, equipamentos, eventos e serviços, com impacto extra em setores da economia como transporte, alimentação e hotelaria.
Agora, com a publicação do estudo “O PIB do Esporte no Brasil”, através da Pluri Consultoria, um novo cálculo. O futebol representaria hoje 0,85%, com potencial de chegar a 1% do PIB depois dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
Eis um hiato gigantesco entre os valores do contexto atual do esporte bretão. Do ministro ao estudo recém-divulgado, uma diferença de US$ 16,12 bilhões.
Na ponta do lápis, então, todas as cifras em dólares, considerando o PIB do último ano no Brasil. A economia nacional foi finalizada em US$ 2,48 trilhões.
Versão Aldo Rebelo (Ministro do Esporte)
Atual: 0,2% = 4,96 bilhões
Projeção: 1,2% = 29,76 bilhões
Versão “O PIB do Esporte no Brasil” (Pluri Consultoria)
Atual: 0,85% = 21,08 bilhões
Projeção: 1% = 24,80 bilhões
Por outro lado, os dois dados são semelhantes na projeção mais otimista.
Um dos principais pontos negativos da atualidade é a taxa de ocupação de público nos estádios das principais divisões. Na Série A, o índice chega a 40%.
Mas vislumbra-se uma melhora nos próximos três anos, uma vez que estão sendo erguidas catorze arenas, sendo doze delas para a Copa do Mundo.
Esses cartoze estádios vão gerar cerca de 700 mil assentos com o padrão Fifa.
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