Pela sétima vez o mítico estádio de Wembley receberá a decisão da Liga dos Campeões da Uefa.
O jogo desta temporada no maior estádio inglês é uma homenagem aos 150 anos da The Football Association, a federação inglesa. Trata-se da entidade de futebol mais antiga do mundo. A Fifa foi fundada 41 anos depois…
E já começaram as ações de marketing para promover a decisão do torneio de clubes mais rico do planeta, como se já não fosse suficiente a mídia envolvida.
Entre os atos, a bola oficial, produzida pela 13ª vez pela Adidas, a Finale Wembley. Há dois anos a pelota foi batizada de London Finale (veja aqui).
No design, a bola lembra justamente as finais anteriores no estádio londrino, vencidas por Milan (1963), Manchester United (1968), Ajax (1971), Liverpool (1978) e Barcelona (1992 e 2011).
A 7ª final em Wembley será disputada em 25 de maio. Favoritos?
Um estudo produzido pelo Soccer Confidential mostra um raio x das marcas expostas nos 16 clubes presentes nas oitavas de final da Liga dos Campeões da Uefa desta temporada (veja aqui).
Na versão 2012/2013, a Nike é a fabricante mais presente, com dez times, contra quatro da Adidas, sua maior concorrente. Entre os patrocinadores, a companhia aérea Fly Emirates estampa três uniformes tradicionais.
Confira o infográfico completo, que ainda traz curiosidades como a “virada de casaca” entre as principais fabricantes de material esportivo.
Hora de recarregar as energias após os inúmeros shows e ladeiras pra cima e pra baixo, sobretudo tudo para quem curtiu o período momesco aqui no Grande Recife.
Hora também de retomar o futebol do estado. Nesta Quarta-feira de Cinzas, entram em campo alvirrubros, rubro-negros e tricolores.
No embalo esportivo, eis o novo vídeo do grupo de humor Porta dos Fundos, que retrata aquela ala “sem noção” das arquibancadas. Quantos desses estarão em ação nesta rodada?
“Está começando mais um confronto decisivo na sala de reunião do edifício Raul Samarão Brandão Fernandes, o Raulzão! Agora, é colocar o coração na ponta do relatório e, como diria o grande Ademir Barbosa, o canhotinho do RH, ‘a reunião só acaba quando termina’!”
Em um século de história do frevo, o Santa Cruz teve dois dos maiores compositores do envolvente ritmo pernambucano. Nelson Ferreira (1902 – 1976) e Lourenço da Fonseca Barbosa, o Capiba (1904 – 1997).
O primeiro foi um gênio nos frevos-de-rua, extraindo dos metais a animação total do público, arrastando gente pra todo lado nas ladeiras de Olinda e ruelas do Recife Antigo, mas sem perder a linha como compositor. Cresceu com o frevo.
No supercampeonato de 1957, Nelson Ferreira criou um frevo-canção gravado pelo cantor alvirrubro Claudionor Germano. “Vamos cantar com toda emoção / Um, dois, três, quatro, cinco, seis / Saudando a faixa de supercampeão / A que fez jus / O mais querido Santa Cruz / Foram três as vitórias colossais”.
O segundo, com 200 músicas no repertório, foi conselheiro tricolor em 1948, quando compôs a marcha “O Mais Querido”, decorada no Mundão, mas famosa a partir do mesmo título de 1957. “Santa Cruz / Santa Cruz / Junta mais essa vitória / Santa Cruz / Santa Cruz / Ao te passado de glória / És o querido do povo / O terror do Nordeste / No gramado / Tuas vitórias de hoje / Nos lembram vitórias / Do passado / Clube querido da multidão / Tu és o supercampeão”.
Irmão de Capiba, Marambá criou “Cobral Coral” em 1959, na voz de Rubens Cristino. “Quando aparece num gramado / O Santa Cruz dando xaxado / O adversário vai cair / Disso não pode fugir / Deixa a fumaça subir”.
Bem antes disso tudo, Sebastião Rosendo compôs o mais famoso frevo-canção do clube, de 1942, atendendo um pedido de Aristófanes de Andrade, renomado tricolor. Saiu o frevo “Santa Cruz de Corpo e Alma”. Sete décadas de carnaval.
Eu sou Santa Cruz De corpo e alma E serei sempre de coração Pois a cobrinha quando entra no gramado Eu fico todo arrepiado e torço com satisfação (2x) Sai,sai Timbu Deixa de prosa, O seu Leão Periquito cuidado com lotação Que matou pássaro preto Tricolor é tradição
Entre os blocos tricolores, dois deles agregam multidões e mantêm a tradição. O bloco Minha Cobra sai em Olinda, no Largo do Bonsucesso, nas segundas-feiras. No mesmo dia, no Arruda, carnaval também em três cores, com direito a trio elétrico. A Cobra Fumando desfila no bairro desde 1992.
Santa Cruz de Corpo e Alma (1942, Sebastião Rosendo)
Vulcão Tricolor (2007, Maestro Forró). O último dos frevos-de-rua dos clubes.
Num passado não muito distante, o bloco Leão Coroado arrastava uma multidão de rubro-negros no Recife. O bloco pode ter parado para respirar, mas os frevos rubro-negros seguem em alto e bom som nos metais, nos estádios, e, claro, no carnaval, nas ladeiras de Olinda e até no Galo da Madrugada.
Na Ilha do Retiro, a orquestra da Treme-Terra puxa o frevo-de-rua mais famoso do clube, já com 58 anos, numa composição de Nelson Ferreira, um torcedor tricolor, diga-se. A música Cazá Cazá, ainda tocada nas rádios, foi composta a pedido de Eunitônio Edir Pereira em 1955, ano do cinquentenário do Sport.
O mesmo Eunitônio anos depois escreveria o hino oficial. Mas, seguindo o tom carnavalesco, tem um frevo-canção ainda mais antigo, de 1936, também sob a batuta de Nelson Ferreira, em parceria com Sebastião Lopes, o “Pelo Sport Tudo”, o famoso brado do clube. A música ficou conhecida como Moreninha. Um música com vários elementos do carnaval, retrando bem a época.
Moreninha que estas dominando… Desacatando agora pelo entrudo (2x) Chegou a hora de gritares loucamente Hip, Hip, Hip, Hurra Pelo Sport Tudo! Vejo no batom dos teus lábios E no teu cabelo ondulado As cores que dominam altaneira por morena Do meu glorioso estado Moreninha que estas dominando desacatando agora pelo entrudo (2x) Chegou a hora de gritares loucamente Hip, Hip, Hip, Hurra Pelo Sport Tudo! Ter passado o carnaval Pra que não te falte a boa sorte Tira da minha vida e te manter eternamente Tudo, tudo pelo Sport Cazá, cazá, cazá, cazá, cazá A turma é mesmo boa… É mesmo da fuzarca! Sport! Sport! Sport!
Entre outros frevos do Sport, Haroldo Praça, autor do gol da vitória rubro-negra sobre o Santa Cruz por 6 x 5 na inauguração da Ilha do Retiro, em 1937, é citado no Frevo Nº 1 do Recife, de Antônio Maria, gravado em 1951 pelo Trio de Ouro.
Um concurso da revista Placar sobre torcidas, em 1974, terminou com a vitória do Leão no estado. No embalo, Jovino Falcão emendou: “Está comprovado / já foi conferido / que o mais amado / o mais amado é o que é / É ele o maior do nosso estado / é o consagrado campeão do norte / é o nosso Sport”.
Há espaço até para homenagem a um dirigente após uma conquista emblemática. Com Jarbas Guimarães assumindo a presidência, em 1975 o Sport acabou com o jejum de doze anos. Mereceu um frevo-canção de Rogério de Andrade, “Este ano, nosso time / vai ser mesmo campeão / todo mundo vai cantar e dizer / ninguém segura o Sport não”.
Pelo Sport Tudo / Moreninha (1936, Nelson Ferreira e Sebastião Lopes)
O domingo de carnaval é do Timbu Coroado desde 1934, quando os atletas de remo do Alvirrubro saíram pela Rua da Aurora, onde fica até hoje a garagem do remo timbu. Uma tradição que se mantém viva na base do frevo. O desfile anual agora acontece nos Aflitos, naquele que é o bloco de carnaval mais tradicional entre os grandes clubes pernambucanos.
Além do Come e Dorme, frevo-de-rua do compositor Nelson Ferreira, torcedor coral, que mesmo sem letra alguma se confunde com o próprio hino alvirrubro, os metais levantam a timbuzada com outra composição de Nelson Ferreira, no frevo-canção Hino do Timbu Coroado (letra abaixo), de autoria de Edvaldo Pessoa, Turco e Jair Barroso.
Músicas que ficaram ainda mais populares no rádio, na execução a cada gol alvirrubro, sobretudo na era de ouro, na década de 1960.
Naquela época, aliás, a segunda-feira de carnaval reservava espaço para o desfile do maracatu do Timbu Coroado. Tempos depois, o Náutico teve até um boneco gigante, o Bonzão da Timbucana, sempre presente nos Aflitos nos anos 80. Agora, a ampliação carnavalesca, com a Casa Alvirrubra no Recife Antigo.
O nosso bloco é mesmo enfezado É o Timbu, é o Timbu Coroado Desde cedinho já está acordado É o Timbu, é o Timbu Coroado Entre no passo Que o frevo é de amargar Pois a turma é muito boa E no frevo quer entrar Não queira bancar o tatu Conheço seu jeito, você é Timbu Esse negócio de casá, casá, casá É negócio pra maluco Pois ninguém quer se amarrar Timbu sabe isso de cor Casá pode ser bom, não casá é melhor N – Á – U – T – I – C – O Todo mundo vai saber isso de cor
Entre outros vários frevos do Náutico, há o “Papai do Nordeste”, exaltação acompanhada de ironia ao Sport. “A garra do Leão / baixou de cotação / o homem do boné / levou um grande olé”. Letra composta após o 5 x 1 aplicado pelo Timbu na final de 1966, no então inédito tetracampeonato estadual. O “Nordeste” se aplica ao triunfo na Copa Norte, a fase preliminar da Taça Brasil.
E o que dizer da homenageam na base da frevança ao famoso pai de santo Pai Edu, que fazia das suas em Rosa e Silva? Foi no ano seguinte, no penta. “Dei o bi / dei o tri / dei o tetra / e o penta chegou / é gol / é gol”.
Hino do Timbu Coroado (letra de Edvaldo Pessoa, Turco e Jair Barroso e composição de Nelson Ferreira)
Além da relação integral das postagens no facebook, como forma de compartilhamento da informação produzida pelo blog, a página conta com imagens exclusivas, do acervo do Diario de Pernambuco, gerando o tradicional debate esportivo.
Aqui, o agradecimento pela colaboração de todos, não só no site como nas redes sociais, sobretudo no twitter e no facebook.
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Já em clima de carnaval, mas sem deixar a política de lado, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, esteve no lançamento do camarote da TV Clube/Record no Recife Antigo.
Ao blog, a passagem do socialista serviu para questionar sobre o andamento do projeto do Sport para erguer uma arena na Ilha do Retiro.
Recentemente, o blog já havia iniciado o debate sobre a articulação, a favor ou não, para a aprovação do novo o complexo do Leão, que além de uma arena teria duas torres empresariais e um shopping (veja aqui).
O tema esquentou devido ao fato de o projeto ainda não ter sido discutido no Conselho de Desenvolvimento Urbano da capital pernambucana (CDU), mesmo com as demais licenças aprovadas. De fato, já está há algum tempo na mesa.
A primeira apresentação do projeto foi em 16 de agosto de 2011, ao então prefeito petista João da Costa. Na ocasião, foi a versão desenvolvida pela DDB/Aedas.
Em 15 de janeiro de 2013, mais uma comitiva rubro-negra na Prefeitura, agora em um encontro com o secretário de mobilidade e controle urbano da capital, João Braga. Na reunião, o modelo criado em 2012 pela Pontual Arquitetura, já com as primeiras exigências da PCR, o que elevou o orçamento a R$ 750 milhões.
Mesmo no meio da muvuca, o prefeito não viu problema em responder ao tema, apesar do tom escorregadio nas respostas. Vamos lá.
Prefeito, torcedores e até diretores rubro-negros acham que a atual gestão está protelando a aprovação da arena do Sport, por causa da Arena da Copa. Qual é a sua opinião?
“Não tem nada disso. Um projeto com esse impacto precisa ser bem estudado, com calma, é normal. Nós ainda estamos esperando o projeto final do Sport para uma análise.”
Mas o Sport já não teria apresentado o projeto com esses ajustes?
“Temos o Novo Recife (projeto com 12 edifícios no Cais José Estelita) que também passou por isso e são pequenos detalhes. E até hoje está aí (sem sair do papel). O Sport nos mostrou o projeto, mas faltam mais dados específicos para uma posição. Iremos observar tudo”.
O senhor já tem um prazo para essa análise, prefeito?
“Ainda não. Agora também temos outros projetos na mesa. Como eu disse, todos serão analisados, com certeza.”
Acha que pode ser ainda nesse ano…?
“A bola está com o Sport.”
Na pressa, tendo outros compromissos e entrevistas no mesmo ambiente, Geraldo acabou deixando no ar uma dúvida sobre a última resposta, cercada de interpretações.
Os garranchos nas súmulas, dificultando a compreensão das informações, a demora na entrega, a lentidão na digitalização na federação.
Em Pernambuco, nunca foi fácil acompanhar o futebol através dos documentos oficiais das partidas.
O jogo Náutico 2 x 1 Serra Talhada marcou uma mudança importante na organização local. Foi implantado o sistema eletrônico de súmulas, dando um caráter mais profissional à competição.
O duelo nos Aflitos acabou por volta das 22h da quarta-feira. Cerca de uma hora depois o documento já estava disponível no site da FPF.
Com direito às assinaturas digitais do árbitro Emerson Sobral e de seus assistentes. A ideia é implantar o sistema o quanto antes nas demais partidas do campeonato. O investimento em tecnologia chega a R$ 35 mil.