Uma pernambucana entre as 100 tenistas do mundo, na busca por reconhecimento

Teliana Perera, número 100 no ranking da WTA. Crédito: Teliana Pereira/Instagram

A tenista pernambucana Teliana Pereira escreveu o seu nome na história do esporte no país. Natural de Águas Belas, a tenista de 25 anos alcançou o Top 100 do ranking feminino, em um feito raro na modalidade, que tem a campeoníssima Maria Esther Bueno como maior nome do Brasil, mas antes da era profissional.

Na lista divulgada nesta segunda, Teliana aparece com 660 pontos, fechando a lista com a nata do tênis, cuja liderança está nas mãos de Serena Williams, com 11.705 pontos. Em 2004, ainda adolescente, ela terminou a temporada de estreia como profissional em 936º. De lá para cá, muita dedicação. O Brasil não contava com uma representante entre as cem melhores do WTA há 23 anos.

Para se ter uma ideia, apenas outras cinco brasileiras repetiram o feito, de acordo com o ranking organizado pela Women’s Tennis Association desde 1973: Patrícia Medrado (1982), Cláudia Monteiro (1982), Niege Dias (1988), Gisele Miró (1988) e Andréa Vieira (1989). Niege teve a melhor colocação, 31ª.

Saiba mais detalhes sobre o crescimento no ranking de Teliana clicando aqui.

O seu próximo passo é a disputa de um Grand Slam…

E que a WTA reconheça agora a pernambucana em seu site oficial.

Teliana Pereira no site da WTA em 29 de julho de2013

3 Replies to “Uma pernambucana entre as 100 tenistas do mundo, na busca por reconhecimento”

  1. O mundo desportivo pernambucano está de luto.

    Morreu anteontem (21 de julho de 2013), aos 81 anos, José Octávio de Barros Wanderley, mais conhecido por BONGA, que foi atleta campeão de várias modalidades, professor de educação física, técnico de natação e gerente de clube. Principalmente um homem da família e dos amigos.
    Eu não tenho procuração para tecer comentário sobre BONGA. Virtudes e defeitos, quem não tem? Mas, como sempre faço com aqueles que reúnem qualidades, cuja convivência alvissareira rendeu pra mim, frutos indeléveis, assim, me sinto em condições de fazer uma singela despedida.

    – Bonga foi atleta campeão de Remo; assisti sua última regata no trecho do Capibaribe com a chegada no cinema São Luiz, quando foi campeão do Norte e Nordeste defendendo a seleção pernambucana do alter-higher oito remos em 1964.
    – Bonga foi campeão de Hóquei pelo Clube Português e cheguei a vê-lo paramentado num amistoso de entrega de faixas/despedida dele e do veterano companheiro Betinho Gomes em 1964.
    – Bonga assumiu como treinador principal da natação do Clube Português em 1964, e foi exatamente no ano em que alguns nadadores que começaram no Clube

    Internacional no verão de 1962/63, como eu, aportaram no time Luso de campeões, que a estrela de Bonga soube manter por vários anos. Passei dois ou três anos treinado, titular absoluto e mais sete (um ano do vestibular, mais seis do curso de medicina) enrolando para viajar disputando os universitários brasileiros. Nestes dez anos em que convivi quase semanalmente, pra não dizer diariamente no Clube, disputamos e arrebatamos medalhas em campeonatos locais, regionais e até competições internacionais. Sem falar nas festas…

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