Uma pesquisa no facebook, no ar durante todo o mês de outubro, mediu as maiores torcidas nordestinas. Promovida pelo o canal detentor dos direitos de transmissão da Copa do Nordeste, o Esporte Interativo, a pesquisa foi encerrada com aproximadamente 100 mil votos. Bastava “curtir” o clube preferido.
Ao todo, 101 clubes dos nove estados da região foram incluídos no ranking virtual, incluindo 12 times pernambucanos.
As quatro primeiras colocações foram ocupadas, sem surpresa, pelos quatro times que costumam liderar as pesquisas de torcida à parte das redes sociais na web. A diferença desta vez foi na ordem da lista.
Com 15% dos votos, o Santa Cruz venceu a disputa, deixando para trás os outros times de massa da região, Bahia (12%), Vitória (11%) e Sport (11%).
Entre as equipes nordestinas mais tradicionais (3 de PE, 2 da BA e 2 do CE), o Náutico foi o único a não aparecer no top ten.
O investimento em infraestrutura de alvirrubros e rubro-negros foi enorme nos respectivos centros de treinamento de futebol. Mais de R$ 6 milhões em cada um. Obras com mais de ano de duração. Tanto no Wilson Campos, na Guabiraba, quanto no José de Andrade Médicis, em Paratibe, os vários campos foram bem tratados, os alojamentos foram erguidos, aparelhados…
Porém, ambos ficaram fora do catálogo da Fifa para os Centros de Treinamento de Seleções, os CTS. Seriam os locais para a preparação das delegações, por pelo menos duas semanas, entre hospedagem e treinos pra Copa 2014.
Entre os problemas nas inscrições recifenses, o acesso (e a distância) foi a queixa recorrente. Assim, Pernambuco ficou de fora de um importante ponto da organização do Mundial, e que era um desejo da organização local.
Apenas sete centros no Nordeste aparecem na lista final, composta por 83 locais espalhados pelo país. As candidaturas nordestinas contempladas associaram hotéis de luxo a estádios/campos próximos. A Paraíba, por exemplo, emplacou dois, ambos com reformas só para o torneio. Os campos ficam a apenas 5 km dos hotéis – 1/3 se comparado aos modelos pernambucanos..
O CTS é uma larga evolução do Campo Oficial de Treinamento, COT, utilizados para os os treinos das equipes na véspera dos jogos. Neste caso, os centros dos rivais centenários foram utilizados na Copa das Confederações. Caberá às 32 seleções classificadas a escolha do CTS, provavelmente em dezembro.
Locais oficializados no Nordeste:
1) Maceió (AL) – Radisson Hotel / Estádio Rei Pelé
2) Porto Seguro (BA) – Resort La Torre / Estádio Antônio Carlos Magalhães
3) Mata de São João (BA) – Tivoli Ecoresort / CT Praia do Forte
4) São Luís (MA) – Hotel Pestana São Luis / Estádio Castelão
5) Aracaju (SE) – Radisson Aracaju / Estádio Batistão
6) João Pessoa 1 (PB) – Hotel Ouro Branco / Vila Olímpica Ronaldo Marinho
7) João Pessoa 1 (PB) – Tropical Tambaú / Vila Olímpica de João Pessoa
Descer um morro numa bike, no limite da segurança nas trilhas acidentadas. Taí, um esporte radical com uma considerável dose de loucura.
Com uma câmera GoPro acoplada no capacete, Kelly McGarry desceu o canyon de 72 pés num ritmo alucinante, registrando todos os detalhes do percurso e mostrando um pouco a habilidade necessária para terminar intacto.
O vídeo é impressionante, mas cuidado com a vertigem…
Em tempo: McGarry terminou com a medalha de prata.
Dois jogos adiados, um da 30ª rodada (Atlético-GO 2 x 1 Avaí) e outro da 32ª (América-MG 0 x 1 Paysandu), foram disputados na noite desta terça. Enfim, a tabela da segunda divisão nacional voltou a apresentar todos os 20 times com o mesmo número de jogos. Os dois resultados ajudaram bastante o Sport, garantido na 3ª colocação e com uma rodada de vantagem.
O Leão tem três pontos sobre o 5º colocado, porém, em caso de igualdade, ficaria à frente pelo número de vitórias. Das quatro vagas para elite nacional de 2014, uma ja está assegurada. O Palmeiras conquistou matematicamente a classificação à elite. O título do Verdão também está próximo.
A 33ª rodada do representante pernambucano
02/11 – Sport x São Caetano (16h20)
Estão definidos os dois confrontos do acesso na segunda divisão estadual. Após três fases disputadas, a Série A2 chega à semifinal em ritmo acelerado. Agora, o time que avançar à decisão estará automaticamente garantido na centésima edição do Pernambucano. Duelo de ida e volta, com o sistema idêntico ao da Copa do Brasil – na decisão, já em tom de festa, o título será em jogo único.
A pressa em realizar logo é competição é porque ainda neste ano será iniciada a fase classificatória da elite local de 2014, em 8 de dezembro. Por isso, o mata-mata decisivo começará apenas dois dias após as quartas de final…
De um lado, embate na Zona da Mata entre Acadêmica Vitória, herdeira da Desportiva Vitória, 3º lugar no campeonato estadual de 1991, e Timbaúba, que ocupa a lacuna futebolística deixada pelo Estudantes no município.
30/10 – Vitória x Timbaúba (Carneirão)
03/11 – Timbaúba x Vitória (Ferreira Lima)
Do outro, um duelo na zona norte do Grande Recife, entre o tradicional e quase centenário América, seis vezes campeão pernambucano, e o caçula Olinda, ainda em busca de sua primeira participação na elite.
31/10 – Olinda x América (Eugênio Araújo)
03/11 – América x Olinda (Ademir Cunha
Quais clubes você gostaria de ver na elite do Pernambucano, em 2014?
Jogar pela atual campeã mundial, onde vive há anos, ou pela maior campeã mundial, sua terra natal e sede da próxima Copa?
A dúvida “cruel” de Diego Costa, a menos de um ano da copa, foi tema de inúmeras mesas redondas, na televisão ou mesmo nos bares país afora.
A história, ao que parece, teve seu capítulo final…
O jogador assinou uma carta para a CBF, registrada em cartório, confirmando o desejo de defender a seleção da Real Federación Española de Fútbol.
O atacante do Atlético de Madri, que já havia atuado pelo Brasil em dois amistosos em 2013, embaralhou de vez o futuro das seleções, pois até então bastava uma atuação – até num selecionado de base – para inviabilizar a troca.
Portanto, a discussão vai além da vontade de Diego, sergipano de Largarto.
A sua vida profissional, desde 2006, se faz presente na península ibérica, trocando de clube a todo momento. Só no Atlético de Madri já é a terceira vez.
A natualização espanhola, embasada pela legislação diplomática, tem fundamento. A troca junto à Fifa, também, pois só não poderia mais optar por outro país caso tivesse disputado algum torneio oficial.
Deixando o caso Diego Costa para as já vigentes mesas redondas, vamos ao segundo ponto desta polêmica, com a nova organização do esporte.
Essa mudança, envolvendo nada menos que as duas principais seleções de futebol da atualidade, poderá desencadear seleções “fabricadas”?
O fenômeno já acontece no futsal, também sob a chancela da Fifa. Rússia e Itália já participaram de Mundiais com inúmeros brasileiros.
Atletas sem qualquer vínculo histórico com as novas nacionalidades.
A oportunidade de disputar uma competição, associada à falta de espaço na seleção de origem, levou atletas a decisões do tipo. Ocorre há décadas, aliás.
Porém, o trabalho nos bastidores, com a “contratação” de jogadores artificiais através de federações nacionais, assusta. Sobretudo pela falta de controle.
O Catar, por exemplo, poderia formar um time internacional visando a sua Copa do Mundo, em 2022? Dinheiro não falta. Brota do chão, para novas arenas e jogadores. E como as brechas na lei são cada vez maiores…
Um possível favoritismo ao Catar desde já, a partir da escolha de Diego Costa.
O baiano Popó foi um fenômeno no boxe. Em duas categorias diferentes, ganhou 39 lutas. Chegou a estabelecer 29 nocautes consecutivos. Foi quatro vezes campeão mundial.
A sua história, como a de outros tantos brasileiros, começou na miséria, tendo o esporte como o maior vetor para a mudança. Sua, de sua família e até de sua própria modalidade.
A história de Acelino Freitas ganha a sua primeira biografia oficial no livro Com as próprias mãos, editado da Panda Books. As 200 páginas contando a vida de Popó foram escritas por um pernambucano, o jornalista Wagner Sarmento, do Jornal do Commercio, há tempos aficionado pela nobre arte.
Curiosamente, o contato começou em um texto escrito e divulgado por Wagner em seu perfil no facebook, após a luta que marcou a despedida nos ringues de Popó. Aquelas palavras chegaram até Acelino. A partir daí, a história só cresceu, com direito a prefácio de Galvão Bueno, que tanto narrou as vitórias de Popó.
Confira a capa do livro em uma resolução maior aqui.
Pela primeira vez, em 100 edições, o Campeonato Pernambucano começará antes da temporada correspondente. Ou seja, a competição de 2014 começará ainda em 2013, mais precisamente no dia 8 de dezembro.
Essa foi a fórmula encontrada pela federação para colocar em atividade os clubes do interior, uma vez que, nos três primeiros meses do próximo ano, Náutico, Santa Cruz e Sport estarão envolvidos na Copa do Nordeste.
Com a decisão de antecipar o torneio, a FPF fez com que os times corressem mais contra o tempo. Não só na formação dos elencos, a primeira fase será classificatória para o hexagonal final, como na melhora dos gramados.
A qualidade dos campos no interior é um velho calo. Neste ano, o cenário foi ainda pior por causa da enorme seca que ainda castiga o Nordeste. O Pesqueira, por exemplo, não jogou uma partida sequer em casa, por falta de condições no Joaquim de Britto. Desta vez, o estádio terá um novo gramado.
Em Caruaru, o Lacerdão, mando de campo dos caruaruenses Central e Porto, também passa por reforma. A cena não é muito diferente de outras praças, com exceção do Cornélio de Barros, em Salgueiro.
Considerando a falta de tempo e a quantidade de jogos em cada um até fevereiro (nove), será preciso bastante empenho para deixar tudo ok para a fase decisiva do centésimo Estadual, sob o olhar de milhares.
O surfista pernambucano Carlos Burle, de 45 anos, teve durante um bom tempo a marca de maior onda surfada no mundo. Perdeu o status em 2011. Para recuperá-lo, ele foi ao mesmo local do recorde atual, estabelecido por Garrett Mcnamara, com uma montanha de água de 30 metros de altura.
Na Praia da Nazaré, na região central de Portugal, Burle encarou uma onda gigante, como pode ser visto nos últimos 25 segundos do vídeo abaixo.
Dia de recorde? Provavelmente, mas a altura da onda só será confirmada em 2014. Além disso, Burle ainda teve um dia de herói, ao resgatar a brasileira Maya Gabeira, que também tentou surfar uma onda gigante…
Assista ao impressionante salvamento clicando aqui.
A unificação do Campeonato Brasileiro da Série A aos torneios precursores, a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, redesenhou a lista de campeões nacionais de futebol. Em vez do início em 1971, a história começou a valer de fato e de direito a partir de 1959.
Em Pernambuco, o Náutico teve como bônus nessa decisão da CBF a oficialização do vice-campeonato brasileiro em 1967, quando perdeu a Taça Brasil para o Palmeiras, numa final no Maracanã. Contudo, o Timbu também teve o ônus da mudança. Incorporou à sua estatística no Brasileirão a última colocação no Robertão de 1968.
Com a lanterna em 2013, a última no cenário local, o Alvirrubro chegou a três lanternas em sua história na elite. Igualou o “feito” do rival do Sport, recordista nacional. Como o Santa Cruz também já acabou o Brasileirão na rabeira em duas oportunidades, o futebol pernambucano soma inacreditáveis oito lanternas. É o estado que acabou mais vezes na última colocação. Dessas oito campanhas constrangedoras, três não resultaram em rebaixamento: 1968, 1999 e 2000.
Taça Brasil – 10 edições
1959 – Alagoas (CSA, 16º)
1960 – Paraíba (Estrela do Mar, 17º)
1961 – Sergipe (Santa Cruz, 17º)
1962 – Rio Grande do Norte (ABC, 18º)
1963 – Rio Grande do Norte (ABC, 20º)
1964 – Rio Grande do Norte (Alecrim, 22º)
1965 – Distrito Federal (Guanabara, 22º)
1966 – Amazonas (Rio Negro, 22º)
1967 – Santa Catarina (Perdigão, 21º)
1968 – Paraíba (Campinense, 21º)
Torneio Roberto Gomes Pedrosa – 4 edições
1967 – Paraná (Ferroviário, 15º)
1968 – Pernambuco (Náutico, 17º)
1969 – Rio de Janeiro (Vasco, 17º)
1970 – Rio de Janeiro (Vasco, 17º)
Série A – 46 edições
1971 – Ceará (Ceará, 20º)
1972 – Sergipe (Sergipe, 26º)
1973 – Sergipe (Sergipe, 40º)
1974 – Alagoas (CSA, 40º)
1975 – Paraíba (Campinense, 42º)
1976 – Espírito Santo (Desportiva, 54º)
1977 – Mato Grosso (Dom Bosco, 62º)
1978 – Amazonas (Nacional, 74º)
1979 – Distrito Federal (Guará, 94º)
1980 – Maranhão (Maranhão, 44º)
1981 – Espírito Santo (Desportiva, 44º)
1982 – Piauí (River, 44º)
1983 – Paraíba (Treze, 44º)
1984 – Distrito Federal (Brasília, 41º)
1985 – Sergipe (Sergipe, 44º)
1986 – Mato Grosso (Operário, 48º)
1987 – Alagoas (CSA, 31º)
1988 – Rio de Janeiro (América-RJ, 24º)
1989 – Paraná (Coritiba, 22º)
1990 – São Paulo (Inter de Limeira, 20º)
1991 – Bahia (Vitória, 20º)
1992 – Pará (Paysandu, 20º)
1993 – Minas Gerais (Atlético-MG, 32º)
1994 – Pernambuco (Náutico, 24º)
1995 – São Paulo (União São João, 24º)
1996 – São Paulo (Bragantino, 24º)
1997 – São Paulo (União São João, 26º)
1998 – Rio Grande do Norte (América-RN, 24º)
1999 – Pernambuco (Sport, 22º)
2000 – Pernambuco (Santa Cruz, 29º)
2001 – Pernambuco (Sport, 28º)
2002 – Rio de Janeiro (Botafogo, 26º)
2003 – Bahia (Bahia, 24º)
2004 – Rio Grande do Sul (Grêmio, 24º)
2005 – Distrito Federal (Brasiliense, 22º)
2006 – Pernambuco (Santa Cruz, 20º)
2007 – Rio Grande do Norte (América-RN, 20º)
2008 – Minas Gerais (Ipatinga, 20º)
2009 – Pernambuco (Sport, 20º)
2010 – São Paulo (Grêmio Prudente, 20º)
2011 – Santa Catarina (Avaí, 20º)
2012 – Santa Catarina (Figueirense, 20º)
2013 – Pernambuco (Náutico, 20º)
2014 – Santa Catarina (Criciúma, 20º)
2015 – Santa Catarina (Joinville, 20º)
2016 – Minas Gerais (América-MG, 20º)
Brasileiro unificado – 60 edições (1959/2016)
Estados
8 – Pernambuco
5 – Rio Grande do Norte, São Paulo e Santa Catarina
4 – Paraíba, Sergipe, Rio de Janeiro e Distrito Federal
3 – Alagoas e Minas Gerais
2 – Amazonas, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso e Bahia
1 – Ceará, Maranhão, Piauí, Pará e Rio Grande do Sul
Clubes
3 – Sergipe, CSA, Sport e Náutico
2 – ABC, Vasco, Campinense, Desportiva, União São João, Santa Cruz e América-RN
1 – Estrela do Mar, Santa Cruz-SE, Perdigão, Rio Negro, Nacional, Guanabara, Alecrim, Ceará, Guará, Maranhão, Ferroviário, Coritiba, River, Treze, Brasília, América-RJ, Dom Bosco, Operário, Inter de Limeira, Bragantino, Vitória, Paysandu, Atlético-MG, Botafogo, Bahia, Grêmio, Brasiliense, Ipatinga, Grêmio Prudente, Avaí, Figueirense, Criciúma, Joinville e América-MG
Brasileiro Série A – 46 edições (1971/2016)
Estados
7 – Pernambuco
5 – São Paulo
4 – Santa Ctarina
3 – Sergipe, Distrito Federal e Minas Gerais
2 – Alagoas, Paraíba, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Bahia
1 – Ceará, Amazonas, Maranhão, Paraná, Piauí, Pará e Rio Grande do Sul
Clubes
3 – Sergipe e Sport
2 – CSA, Desportiva, União São João, Santa Cruz, América-RN e Náutico
1 – Campinense, Nacional, Ceará, Guará, Maranhão, Coritiba, River, Treze, Brasília, América-RJ, Dom Bosco, Operário, Inter de Limeira, Bragantino, Vitória, Paysandu, Atlético-MG, Botafogo, Bahia, Grêmio, Brasiliense, Ipatinga, Grêmio Prudente, Avaí, Figueirense, Criciúma, Joinville e América-MG