Em 23 de março, o vice-governador Raul Henry revelou o contato com a Fundação Getúlio Vargas para avaliar o contrato junto à Odebrecht na parceria público-privada da Arena Pernambuco. Além da revisão da contraprestação operacional, já que a Cidade da Copa não saiu do papel, o estudo incluía soluções para reduzir custos e aumentar receitas. No apagar das luzes em 2015, em 29 de dezembro, o estado divulgou uma nota sobre o parecer da FGV.
“Não obstante já ser possível extrair do estudo que o contrato deva ser revisto ou desfeito (…)”
Ainda que a breve nota aponte uma decisão do governo somente após a análise técnica, está claro que o contrato, assinado até 2043, já está em xeque com apenas três anos em vigor. Só neste ano o repasse ao consórcio foi de R$ 147 milhões. Nem assim o quadro apresenta uma saúde financeira. Os balanços dos dois primeiros anos foram negativos, com déficit de R$ 29,7 milhões em 2013 e R$ 24,4 milhões em 2014. Não deve ser diferente nesta temporada, com a menor média de público desde a abertura do estádio, terminando com uma taxa de ocupação de apenas 23% nos 41 jogos oficiais.
Sobre a nota, o consórcio foi sucinto na resposta:
“O posicionamento é de como os estudos da FGV foram contratados pelo governo e foram entregues ao governo, não há o que comentar.”
Indo além no assunto, uma consequência da possível (provável?) mudança pode ocorrer no acordo entre a sociedade de propósito específico (SPE) Arena Pernambuco e o Náutico, também de 30 anos e com uma complexa engenharia financeira que depende dos repasses do poder público para se manter viável. E olhe que esse processo todo se refere apenas à operação da arena, uma vez que o valor da construção, acrescido num processo de aceleração de oito meses para abrigar a Copa das Confederações de 2013 elevou o custou original de R$ 479 milhões. A Odebrecht alega um investimento adicional na obra de R$ 264 milhões, enquanto o estado enxerga bem menos, R$ 23 mi.
Para completar, a Polícia Federal, via Operação Fair Play, tratou a construção da arena como resultado de uma “organização criminosa”, com uma relação de vantagem ainda na licitação, com o edital elaborado pela própria construtora e aprovado pelo comitê gestor das PPPs, seguido de um superfaturamento de R$ 42 milhões na obra. Neste caso, as investigações continuam.
Haja cifras em discussão em um único empreendimento…
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O Náutico precisa arrumar um jeito de voltar aos Aflitos.
Todos os politicos pernambucanos são honestos .
Nunca roubaram um centavo das verbas publicas.
Os politicos se enganam , depositam nas suas Contas Bancarias, as verbas publicas, achando que pertencem a eles.
Se as coisas tivessem sido feito como planejado aquela atea já estaria habitada e com gente ao redor, se o governo simplesmente cancelar o contrato estará passando o atestado de burrice ou ma fé no contrato, alem do mais não é só dizer wue vai cancelar tem todo um custo para isso.
O fato do estádio ser em São Lourenço, não quer dizer nada, já que é um município da metrópole; o fato é que é fora do perímetro urbano e de difícil acesso e, além do mais, o governo não cumpriu com as obras de transporte e de infraestrutura.
O fato não levar mais de 20.000 pessoas pára campo ocorreu porque os Aflitos não comportava mais, embora que no jogo NÁUTICO X AMÉRICA MINEIRO em anos passados tenha levado 32.000 (campeonato brasileiro da série B).No dia que houver transporte normal (metro, ônibus) como foi prometido, a torcida do Náutico vai encher sim a Arena; mesmo assim em jogos clássicos o publico foi grande.
Todos os piliticcos pernambucanos são onestos .
Nunca roubaram um Centavo das verbas publicas.
Apenas roubaram , varios Milhões de Reais.
E inacreditavel , mas e a verdade.
Escrevi TRÊS vezes o mesmo Comentario e informaram : ” Detectado comentario repetitivo.Parece que você ja disse isso !
PARECE …
EU so escrevi UMA vez e não foi aceito.
Nota do blog
Ito, todos os seus comentários foram aprovados. Só não foram na hora que você escreveu porque eu não estava online – os comentários precisam ser aprovados.
O que esta acontecendo, eu escrevi duas vezes o mesmo Comentario e informaram, que ja eu ja tinha escrito .
Inacreditavel.
TODOS os politicos de Pernambuco são ” onestos”.
NUNCA roubaram um Centavo das verbas publicas.
Apenas, roubaram varios Milhões de Reais.
Pernambuco e mortal.
Os politicos pernambucanos, TODOS são honestos.
Nunca roubaram um centavo das verbas publicas .
Apenas roubaram , alguns Milhões de Reais.
Chega-se a conclusão que o Governo do Estado na época falhou e feio. A torcida do Náutico da qual faço parte, dificilmente colocava mais de 20.000 pessoas nos Aflitos, então, para que um Estádio com capacidade para 46.000 pessoas? Além de ser distante, o Náutico é de Recife e não de São Lourenço da Mata.
Além disso, a tendência é o público que frequenta Estádio diminuir, pelo fato de termos TV por assinatura e quase todos os bares e restaurantes da cidade também terem. Vejam o exemplo do Maracanã que já teve público de 200.000 pessoas e agora dificilmente lota, mesmo com os espaços reduzidos por conta das cadeiras colocadas, sem falar nos outros Estádios ou Arenas. Com esse dinheiro jogado fora, ou menos do que isso, o Governo do Estado fazia um rateio, com o Náutico, Santa Cruz e Sport para melhorarem as condições de seus Estádios. Sem falar também nos altos gastos das paradas de ônibus que eram para ser inauguradas na Copa do Mundo e ainda existem muitas paradas inacabadas e sem previsão de conclusão. O resultado é que o governo está gastando nosso dinheiro em vão, incluindo aí contribuintes que nem gostam de futebol.
Concordo com você. O local é o pior possivel. não exatamente por ser fora do perímetro urbano do Recife. Basta vêr a dificuldade de chegar e sair do estádio. Não houve estudo do fluxo e utilizaram-se de uma via já congestionada, única artéria para o interior central
O Arruda seria realmente a melhor opção e os custos para adequá-lo daria uma propina bem menor para os políticos, considerando que, sem propina não haveria arena. Além do mais, é no Arruda onde se joga o futebol arte.
Pode devolver, torcedor do Sport, prefere a ilha do retiro. Os administradores do Estado, na escolha de um local para a arena erram feio. O local ideal seria o Arrudão, com uma linha de metrô, urbanizar aquela área, com criação de um pólo esportivo, comercial e educacional, e todos os times da capital poderia jogar lá, uma espécie de um maracnã, faria um centro de treinamento para o Santa Cruz em outro lugar. seria benéfico para o bairro do arruda. Eu nãi vou assitir jogo do Sport lá, se fosse no arruda, nos aflitos, na ilha, claro que sim. O elefante branco vai ficar sem torcedor, dinheiro jogado fora.