Por mais que houvesse um abismo técnico entre as equipes, os jogadores rubro-negros desejavam publicamente a “revanche” contra o América, após o surpreendente revés no primeiro turno, o que não ocorria desde 1973. Sem forçar, em um jogo até sonolento num Arruda às moscas, o Sport goleou por 4 x 0 e confirmou o óbvio, a presença na semifinal do Estadual. Os gols de Durval, numa cabeçada antes dos dois minutos, Túlio de Melo, Henríquez e Serginho garantiram ao Leão uma das maiores escritas do futebol pernambucano.
Desde 1979 o time se faz presente no G4. Os rivais Náutico e Santa, por exemplo, ficaram de fora em 2015 (6º)e 2008 (7º), só para citar as campanhas mais recentes. E olhe que 1978 é uma exceção na história leonina, pois o clube simplesmente abdicou de participar da competição, por não concordar com a tabela e por divergências políticas com a FPF, tirando uma licença autorizada pelo conselho deliberativo. Desconsiderando aquele ano, o Sport sempre ficou entre os quatro melhores do estado na era profissional, iniciada em 1937. A última campanha abaixo disso foi curiosamente na edição anterior, um 5º lugar.
Agora, ao se juntar a alvirrubros e salgueirenses no mata-mata de 2016, o Sport foca o Nordestão, aí sim com pressão. Na Ilha, precisa vencer o Botafogo para ir às quartas. Também precisará de apoio, em falta no ano, numa letargia impressionante nas arquibancadas – opinião ao trio de ferro. No Mundão, com mando do Mequinha, apenas 1.497 torcedores encararam a noite de sábado. Talvez a falta de interesse esteja relacionada justamente à falta de surpresas…