Este mês de abril proporcionou um cenário inédito no Sport, com a disputa de mata-matas em quatro competições oficiais distintas, nos âmbitos estadual, regional, nacional e internacional. Uma sequência de quarta/domingo com jogos de maior pressão e cobrança. Ao utilizar equipes alternativas em seis jogos no hexagonal, o objetivo do Sport era, justamente, chegar neste momento com o time principal mais encaixado e descansado. Foi assim com Campinense e Danubio, em boas atuações pelo Nordestão e Sula. Embora também tenha vencido o Joinville, a rotação do time foi bem abaixo.
O leão encarou mais um time recuado, jogando por um bola – que existiu, numa saída errada de Magrão. Estudando o adversário além da conta, o Sport trocava passes sem conseguir verticalizar jogadas. Everton Felipe jogou mal e André, isolado, pouco participou. Ney Franco trocou os dois no segundo tempo, no mesmo instante, quando o jogo já estava 1 x 1. Entraram Lenis e Juninho. O colombiano foi arisco, avançando em todas as jogadas de linha de fundo. Como desperdiçou três chances, ouviu reclamações, apesar de ter mostrado futebol. Já o prata da casa mostrou serviço novamente ao substituir o centroavante titular. Segue prendendo a bola, mas também tem qualidade, como no gol da vitória, aos 38. Num belo passe de Rithely (que já havia feito um golaço sob um toró), o atacante dominou rápido e finalizou ainda melhor.
Para um time que não mostrou organização na Ilha, a vitória por 2 x 1 acabou sendo satisfatória. Terá o empate dentro de uma semana, na Arena Joinville, onde deverá encontrar uma atmosfera maior que a ida, com menos de 5 mil torcedores – com chuva e tevê, é verdade. Acabou simulando um peso menor a um confronto (acessível) que vale R$ 1,05 milhão de cota e a vaga nas oitavas da Copa do Brasil, onde o rubro-negro não chega desde 2010.