Após um teste mal executado no Mundial de Clubes, em dezembro de 2016, a Fifa voltou ao tira-teima tecnológico com um novo formato na Copa das Confederações de 2017. No jogo entre Chile e Camarões, com vitória da Roja por 2 x 0 na largada do torneio-teste, o árbitro de vídeo (sigla VAR, para video assistant referee) foi acionado duas vezes em lances bem ajustados.
Impedimento ou não? Em ambos, o chileno Vargas balançou as redes…
Uma característica interessante vista na tevê foi a medição do campo com linhas em 3D, ou “grid”, equalizando os ângulos duvidosos das câmeras. Na cabine instalada na arena do Spartak, três árbitros analisaram os lances.
1) No último lance do primeiro tempo (acima), Vargas recebeu um belo passe de Vidal, entre os zagueiros africanos, e finalizou com categoria. Porém, o VAR apontou o atacante adiantado. Gol anulado.
2) No fim da partida (abaixo), Alexis Sánchez foi lançado ainda no círculo central e desperdiçou a chance na sequência, com Vargas marcando no rebote. O VAR paralisou para conferir o passe para Sánchez. Gol validado.
Sobre o tempo gasto em cada lance, considerei aceitável, sem quebrar o ritmo da partida. No entanto, a partir de agora, em jogos de futebol com a função, o gol passa a ser comemorado à vera somente após a a confirmação da cabine. Nada muito diferente do que já vemos na NFL, NBA, tênis etc.
Melhor do que anular um lance legal ou validar um lance irregular…
Finalmente uma evolução significativa nas regras do futebol! Agora vai! Se isso for adotado no PE e Nordestão, a cachorra de peruca pira.
o futebol tem mt o q aprender com a nfl