Com 27% de aproveitamento, Givanildo deixa o Santa após a 6ª derrota seguida

Givanildo Oliveira em sua último jogo pelo tricolor em 2017 (Santa 1 x 2 CRB). Foto: Roberto Ramos/DP

O início foi até promissor, com uma goleada sobre o Brasil de Pelotas, reaproximando o Santa do G4 da Série B. E a missão de Givanildo Oliveira, o treinador com o maior número de acessos na competição, era recolocar a equipe nos trilhos após os trabalhos de Eutrópio e Adriano. Porém, o time não encaixou. O experiente técnico, de 69 anos, até promoveu mudanças, na escalação e na parte tática, mas os resultados não vieram, com o clube caindo na classificação rodada a rodada. Potencializado pelo atraso salarial, uma queixa constante (e justa) de Giva, o Santa acabou no Z4, com seis derrotas seguidas. O remédio da direção acabou sendo a troca de comando, numa tentativa de choque de gestão. Naturalmente, o objetivo é evitar outro descenso. Por isso, quatro horas após o revés diante do CRB, o presidente Alírio Moraes confirmou a demissão, através do twitter oficial do clube.

“A diretoria do Santa Cruz se reuniu, na noite deste sábado, e ficou definido que o técnico Givanildo Oliveira não continua no clube. O Santa Cruz reconhece o empenho do treinador e agradece ao mesmo pelos serviços prestados no comando do elenco”

Em sua sexta passagem no clube, Givanildo somou apenas 27% dos pontos. Assumiu na 11ª rodada, com o Santa em 12º lugar, a cinco pontos do G4 e a dois pontos do Z4. Onze rodadas depois, entregou na 18ª colocação, a 14 pontos da zona de classificação e a dois do primeiro time fora da degola.

Os 11 jogos sob o comando de Givanildo Oliveira*
07/07 – Santa Cruz 3 x 0 Brasil
11/07 – Luverdense 2 x 2 Santa Cruz
15/07 – Náutico 0 x 0 Santa Cruz
18/07 – Santa Cruz 1 x 0 Vila Nova
21/07 – Santa Cruz 1 x 1 Boa
29/0
7 – Paraná 4 x 0 Santa Cruz

01/08 – Santa Cruz 1 x 2 Paysandu
05/08 – Juventude 2 x 1 Santa Cruz
08/08 – Santa Cruz 1 x 2 Criciúma
19/08 – Guarani 2 x 0 Santa Cruz
26/08 – Santa Cruz 1 x 2 CRB

* 27% de aproveitamento (2V-3E-6D)

6 Replies to “Com 27% de aproveitamento, Givanildo deixa o Santa após a 6ª derrota seguida”

  1. Alguém pode resumir o papo do CBarros? Eu só leio textão quando tenho certeza de que não vou perder tempo

  2. Confesso que no começo da carreira torci muito pelo Roberto Pardal Fernandes desde que ele apareceu aqui pelo interior de SP se não me engano em Guaratinguetá chamando à atenção como uma das revelações jovens do futebol brasileiro. Porém ao alçar vôos mais altos Bob Pardal cresceu as asas e começou a inventar achando que seus “conhecimentos táticos” seriam mais importantes que o feijão com arroz do futebol onde o técnico tem que ser apenas o coadjuvante. Hoje, assumidamente um técnico em baixa, abraçado com esquemas rígidos defensivos e que lhe garante o título de “andarilho do futebol”. Andarilho, por nunca permanecer no mesmo lugar por muito tempo. Infelizmente ainda moço Pardal não aprende, prefere ficar de galho em galho procurando a pedra filosofal que não encontra e jamais encontrará. Roberto Pardal, acorde, o Náutico tem que ser guerreiro, tem que jogar para ganhar, não há saída. Já que você não tem por trás um diretor de pulso que o obrigue a esclar o melhor time e não o mais tático, deixe esse medo covarde seu lá na China escale um time ofensivo pois essa é a única chance do time num milagre se classificar.

  3. Givanildo para nós do Náutico só nos trouxe decepções e um incrível prejuízo. Essa história de início de temporada quando o cara HUMILDE ganha várias partidas é um fato que se repete com a maioria dos treinadores quando assumem um time. Na maioria das vezes, assumem posturas táticas mais agressivas e as equipes presentam bons resultados. Com o passar do tempo e ai entra o Givanildo o cara começa a se achar o rei da cocada preta e começa a inventar. A primeira coisa que faz é deixar o feijão com arroz de lado e tentar colocar suas “filosofias” de jogo acima da realidade do time. Givanildo é um dos mestres dos 3 volantes. No Náutico conseguiu a proeza de jogar uma classificação no lixo tendo cinco jogos para fazer 5 pontos e não conseguiu. No último jogo em casa contra o Oeste fez um monte de besteiras e perdeu um jogo relativamente fácil dando um prejuízo de mais de 50 milhões ao clube pela perda do acesso e o que é pior jogando o Náutico numa espiral de queda da qual não se recuperou até hoje.
    Os dirigentes esportivos do Brasil precisam inovar, precisam ficar atentos aos desmandos e as besteiras dos treinadores. Não digo que dirigente nenhum deva ficar escalando e dando palpites no time no dia a dia. Porém, há casos onde ele como dirigente maior poderia chamar o treinador às falas e exigir quando em situações extremas como passam Náutico e Santa Cruz, uma postura tática do time mais agressiva diferente do que eles treinadores com medo de perder o emprego costumam fazer.

  4. Complemento do post

    As passagens de Giva como técnico do Santa

    1989/1990 – Vice-campeão estadual
    1998 – Evitou o rebaixamento à Série C
    2004/2006 – Campeão estadual e acesso à Série A
    2007 – 6º lugar no Estadual
    2010 – Eliminado nas quartas da Série D
    2017 – Zona de rebaixamento após 11 jogos na Série B

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