Em fase de testes, o árbitro de vídeo surgiu de forma pioneira no país na final do Campeonato Pernambucano de 2017. Tanto no jogo de ida, na Ilha do Retiro, quando o “AV” entrou em ação aos 55 do segundo tempo, numa penalidade, quanto no Cornélio de Barros, após novo acordo entre FPF e CBF.
Nesta versão brasileira, o recurso tecnológico atua em cinco pilares:
– Foi gol / Não foi gol
– Foi pênalti / Não foi pênalti
– Cartão vermelho direto indevido
– Identificação errada do jogador punido
– Em caso de impedimento, a correção será feita se o lance resultar em gol
Subjetividade à parte (faltas, expulsões etc), os lances objetivos são os mais recorrentes em jogos decisivos. Aqui, alguns exemplos discutíveis no Campeonato Pernambucano, nos quais um misero gol (irregular ou mal anulado, em tese) decidiu o campeão – e o levantamento trata apenas deste critério, entre as finais com registros audiovisuais, vários deles inconclusivos.
18/12/1983 – Santa Cruz (6) 1 x 1 (5) Náutico – Gol de Porto de pênalti?
No último Supercampeonato, a taça só foi entregue após uma disputa de pênaltis, a primeira da história do Estadual. Sob os olhares de 76 mil pessoas no Mundão, foram 16 cobranças, com o alvirrubro desperdiçando três, uma a mais que o tricolor. Contudo, ficou a polêmica sobre o chute do atacante Porto. Passou ou não da linha? Na época, houve a filmagem atrás do gol, exibida no Globo Esporte no dia seguinte.
27/051990 – Santa 0 x 1 Sport – Gol anulado do Sport?
Após a derrota por 1 x 0 na Ilha, o Sport devolveu o placar no Arruda, com 58.860 espectadores. Com isso, a decisão se estendeu à prorrogação, com o empate a favor dos corais. Aos 3 minutos do 2º tempo extra, o zagueiro Márcio Alcântara chegou a marcar o gol que daria o título ao leão, mas o bandeirinha Gilson Cordeiro assinalou impedimento. Sobre o lance, vale frisar que na época a “mesma linha” era impedimento – a regra mudaria em 1991.
13/12/1992 – Sport 1 x 0 Náutico – Gol anulado do Náutico?
Em um campeonato equilibrado, o Clássico dos Clássicos terminou com uma vitória por 1 x 0 para cada lado. No segundo jogo, com 40.419 torcedores na Ilha, o alvirrubro precisava vencer na prorrogação, após revés no tempo regulamentar, com gol de Dinda. E chegou a marcar, com Ocimar, num chute cruzado, mas o gol foi anulado, com a arbitragem enxergando impedimento. Assim como em 90, só havia a câmera central.
13/05/2012 – Sport 2 x 3 Santa Cruz – Gol em impedimento do Santa?
Numa final movimentada, os corais abriram o placar logo aos 12 minutos. Branquinho recebeu uma enfiada de bola de Caça-Rato e tocou na saída de Magrão. Entretanto, o atacante tricolor estava adiantado – mostrado num ângulo inexistente até a década de 1990. Logo depois, o leão até empatou (jogava pelo empate), mas não teve boa atuação frente ao rival.
04/05/2016 – Santa Cruz 1 x 0 Sport – Gol em impedimento do Santa?
Em 180 minutos de final, apenas um gol, aos 30 minutos do primeiro jogo, disputado no Arruda. O lance capital começou com Arthur cruzando rasteiro, seguindo com Grafite tocando a bola e Lelê completando. Porém, o Grafa estava em posição de impedimento, com o replay do jogo, transmitido ao vivo, mostrando um tira-teima da Globo.
Atualização: mesmo com árbitro de vídeo, teve polêmica em 2017… Veja aqui.
Engraçado que nenhum alvirrubro lembra que no 1° jogo das finais em,1992, o atacante Jeferson fez o gol do Náutico “ATROPELANDO” o goleiro Gilberto, tem dúvidas? Vejam o lance no YouTube.
Sebastião Rufino e Waldomiro Mathias tiraram juntos pelo menos 4 taças do Náutico… isso foi até motivo de piada num comentário de Ralph na rádio a um tempo atrás… era comum o trio de arbitragem se hospedar no mesmo hotel do elenco do Sport…
Bem lembrado, Rodrigo Dantas. Aquele foi mais um título arrumado na marra pela arbitragem para a cachorra de peruca do mangue fétido.
final do pernanbucano de 2006 sport 0x1 santa cruz o santa cruz foi prejudicado com gol legitimo de marco brito apos cruzamento de rosembrick marco brito sai de trás do zagueiros do sport é completa para gol é o bandeirinha anulou um gol legal com resultado de 2×0 o santa seria campeão não precisaria ir para penalty veja no you tube o melhores momentos da decisão na ilha é veja o lance
Pois é meu caro, lembro perfeitamente, lembro também que o árbitro apita a falta aos 29″01′, o jogador do Santa Cruz arremata a bola aos 29″01′, a bola explode no travessão aos 29″01′ e toca no relvado posterior a marca da cal aos 29″01′, ou seja, tudo no mesmo segundo, a diferença são os milésimos de segundos. Acredito que vós concorda que, se na altura tivéssemos o árbitro de vídeo e uma arbitragem séria dentro do relvado, seria um lance para ser analisado, ou será que não? E se caso fosse ao contrário, com toda certeza a imprensa iria martelar esse lance durante toda a semana, além disso, iriam atrás de algum vestígio do árbitro em relação ao Santa Cruz, assim como fizeram com o árbitro assistente, que não marcou o fora de jogo no golo do Santa Cruz. Na altura, toda imprensa desportiva fora pesquisar a vida do gajo, para saber se o mesmo tinha alguma relação com o Santa Cruz, e encontraram uma foto sua com uma flâmula do clube, registo esse de 2011 durante sua formatura. Sei que vc não irá me responder, ou ficará em cima do muro, eu entendo. Bem, a reportagem tá muito bacana, poderia fazer outra com o tema Copa do Mundo e/ou Campeonato Brasileiro, ambos torneios com vários erros polêmicos (históricos) de arbitragem. Sds.
Vc se equivoca quando fala que na decisão de 2016 só houve apenas um único golo. Na verdade aos 29 minutos o primeiro tempo, o Santa Cruz abre o placar após um cruzamento de pontapé de canto, onde no qual o árbitro de forma equivocada marca falta no guarda-redes Danilo Fernandes, sem ninguém ter tocado no mesmo, ou será que vc já esqueceu deste lance, hein Cássio?
Nota do blog
O lance já estava anulado antes do chute, Claudionor. Tenho certeza que você sabe disso.
O Brasil está numa situação de roubo tão grande, mas tão grande, mas tão grande, que até com o vídeo mostrando o erro o roubo acontece. Eita Brasil.
vi agora que atualizou, desculpe
cade meu comentário?foi apagado?
gostaria que você atualizasse essa matéria,e colocasse o de ontem,pois erros acontecem,normal,mas ontem ter o video ao vivo, passar 5 minutos e anular um gol legitimo? coloca ai nas suas estatísticas.
esse pernambucano tem que acabar
Fico triste em ver meu sport ganhar de um time do interior em conchavo com a federação e arbitros de brasilia ,com um gol mal anulado sinto me envergonhado tanto é que nem comemorei,por isso é que os nossos três times da capital penam no campeonato brasileiro com time sem capacidade de jogar uma serie A e B.
Prezado Cássio. Prezados leitores. Ao ouvir de populares que o pessoal da arbitragem habitou o mesmo hotel que a equipe do sport, tendo em vista que é bastante restrita a atuação do pessoal de vídeo, sendo que cientes disso, as arbitragens podem muito bem, discretamente, “limar” o adversário, onde diríamos ficaria mais fácil “favorecer” esse ou aquele (no caso do jogo de hoje, quantos lances foram deixados de marcar a favor do valente Salgueiro ? ) privilegiado de ter o apito amigo a seu favor. Vi o lance, ouvi o Ralph de Carvalho comentar junto a seus colegas, e tendo conhecimento das imagens, foram categóricos em afirmar que foi gol legal. O bandeirinha deve ser um lunático com uma visão além do alcance, para milimetricamente com a bola no ar (ora, no chão existe a referência das demarcações, mas no ar…), definir com toda convicção que havia saído. Acho que é um daqueles lances impossíveis de serem marcados a olho nu. O ser humano não tem essa capacidade. Seria o bandeira um SUPERMAN disfarçado de auxiliar ? Faço uma pergunta, caso o Salgueiro estivesse ganhando de 1 x 0 e o lance polêmico fosse a favor do sport, será que ele anularia ? Tenho certeza que seria validado. É por essas e outras, que o pernambucano vai de mal a pior. Dessa maneira, com rendas pífias, onera ter um batalhão da arbitragem, onde na hora de tomar uma decisão, erram. Para quê utilizar esse recurso, se não existe a capacidade de tomar a decisão correta. Foi um tremendo bola fora e quem pagou o pato foi o Salgueiro, “injustiçado” (para não dizer outra coisa) em sua própria casa.
Antes de comentar, uma pergunta: o Porto em questão, de 1983, era atacante da Barbie ou do Glorioso?
Agora meu comentário: uma pena que está apenas restrito a impedimentos, se alguém se desse ao trabalho de fazer um levantamento dos últimos 30 anos no PE, com todas os “erros”, especialmente depois da época do Bode Rouco, a cachorra de peruca perderia uns 15 títulos.
Nota do blog
Zeca, Porto era jogador do Náutico. As escalações naquele dia:
Santa Cruz: Luís Neto, Ricardo, Gomes, Edson Furquim e Almeida; Zé do Carmo (Marco Antônio), Henágio e Peu; Gabriel, Ivan (Django) e Ângelo. Técnico: Carlos Alberto Silva
Náutico: Cantarelli, Zé Carlos, Edson Gaúcho (Sávio), Zé Eduardo e Albéris; Ivan, Alex (Heider) e Baiano; Porto, Mirandinha e Ademir Lobo. Técnico: Ernesto Guedes
Esse post está incompleto faltaram alguns “t´tulos’ duvidosos do time queridinho da imprensa como a final de 2010 quando houve penalte clero em Carlinhos bala e o juiz rubro negro fez vista grossa. CONSERTA AI CASSIO.
Nota do blog
Ricardo, naturalmente os casos citados não foram as únicas polêmicas da história do futebol pernambucano. Talvez correspondam até a um percentual mínimo. Contudo, o post cita exemplos de marcações objetivas em jogos com câmeras de vídeo: Impedimento ou não? A bola entrou ou não?
Ricardo Peixoto junior seu time não é de nada ,já faz mais de 60 anos que vc s correm atrás e não consegui não e por nada e por e competência ,aquele brasileiro de 87 vai na internet e olha o absurdo como foi aquele campeonato ,vcs acham que framengo e internacional iria jogar com um time que veio da segunda divisão a disputa de um titulo,não ia mesmo vai disputar um brasileiro de verdade e seja campeão, não campeão de nada kkkkkkkkkkkkkk.
Esss invasão de Bruno Mineiro eh controversa…. Nao existe nenhuma camera q prove, somente uma foto q foi espalhada pelos tricolores, a qual pode ter havido montagem
Ricardo Peixoto, o juiz não foi instruído pera impidir o Hexa. Foram instruídos (o que já ocorria há uns anos) a não marcarem nenhum lance ou aplicassem cartão que comprometesse a partida até os 15 min iniciais.
Por isso, na decisão de 2010, não foi marcado um pênalti claro favorável ao Náutico em cima Bala aos 6 min de jogo, quando o mesmo foi agarrado dentro da área.
Com relação ao lance de Bruno Mineiro e a comparação com as invasões nos pênaltis… Pô, em quase totalidade dos gols de alguém que invade, os lances são anulados.
Detalhe da matéria: Santa favorecido em todos, Náutico prejudicado em todos. Na minha opinião, apenas em 83 e 90, os lances não deveriam ser alterados.
Depois desse post, eu vejo o quanto que a imprensa de pernambuco é um bando de clubista descarado.
Post sensacional para os amantes da história do futebol pernambucano. Grande trabalho para ótimas discussões sobre o uso de equipamento eletrônico no futebol. Pessoal também pode imprimir a matéria e levar a pauta pronta para o bar kkk
Como sempre, excelente trabalho!
Parabéns!
Sobre a invasão de Bruno Mineiro, ela realmente houve, porém, é uma coisa tão banal quanto as invasões em cobranças de pênaltis, por exemplo. Se o jogo fosse TODO apitado ao pé da letra, seria um saco! E digo mais, o juiz não expulsou o Tiago Matias porque foi instruído a impedir o hexa do Sport à todo custo! Isso é óbvio! Pois se o Sport ganha, acaba a “graça ” do campeonato e decretaria o sepultamento da “glória ” alvirrubra.
Incrível como os posts de vcs só mostram imagens de decisões do santa bando de buro negro imprensa de pernambuco é uma vergonha !!! Lixo lixo
Complemento do post
Não foi um gol, mas acabou sendo a principal polêmica na decisão de 2011.
08/05/2011 – Sport 0 x 2 Santa Cruz – Início irregular
Imagem: http://tinyurl.com/y7mpaels
Com apenas 5 segundos, o zagueiro coral Thiago Matias escapou de ser expulso após derrubar Bruno Mineiro, partindo livre, num decisão controversa do árbitro Cláudio Mercante. Porém, o juiz já havia errado no primeiro instante, ao não observar o mesmo atacante rubro-negro no campo coral antes de a bola rolar. Ou seja, o erro antes do erro.